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A presença de mulheres na política não é apenas uma questão de representatividade. Estudos mostram que a liderança feminina traz resultados práticos e mensuráveis:
Prefeitas têm se destacado pela capacidade de investir em áreas que impactam diretamente a vida das pessoas. Um estudo da UFMG revelou que, nas cidades lideradas por mulheres, os serviços de saúde são mais abrangentes e eficientes do que em administrações masculinas. Isso se reflete em mais creches, escolas e postos de saúde. Segundo o Instituto Alziras, municípios liderados por prefeitas têm maior número de políticas sociais que atendem crianças e famílias, mostrando que a gestão feminina está alinhada com a necessidade de cuidar das bases sociais.
Prefeitas também têm demonstrado uma habilidade fiscal diferenciada. Estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas, Indiana University e Texas Tech University mostrou que cidades lideradas por mulheres têm uma capacidade fiscal 12% superior em comparação com administrações masculinas. Isso significa que essas cidades arrecadam e gerenciam seus recursos de maneira mais eficaz, entregando mais serviços com menos desperdício. Essa eficiência é reflexo de uma gestão que prioriza planejamento e execução bem-sucedida.
Em tempos de crise, prefeitas se destacam. A pandemia de covid-19 foi um exemplo disso. Pesquisas apontam que cidades lideradas por mulheres conseguiram responder melhor à crise sanitária, promovendo respostas mais rápidas e assertivas. Além disso, prefeitas têm uma postura mais colaborativa, promovendo parcerias e integrando a sociedade civil de forma mais eficaz – segundo o estudo “Liderança feminina em tempos de crise”, da Harvard University.
Votar em uma mulher, portanto, não é apenas sobre equidade, é sobre competência comprovada em áreas cruciais para a administração pública.