segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

O que fazia computador da ABIN com Carlos Bolsonaro?

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Durante operação de busca e apreensão em sua residência, em Angra dos Reis, nesta segunda-feira (29), foi encontrado um computador da Abin com ele.

Carluxo foi alvo de operação de busca e apreensão, com mira em possíveis destinatários de informações coletadas ilegalmente pela Abin. A suspeita da PF é que ele teria recebido "materiais" obtidos ilegalmente pela Abin.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos/RJ) nunca teve nenhum cargo no governo de seu pai, o ex-presidente inelegível e muito menos na Agência Brasileira de Inteligência - ABIN.

A coisa, no entanto, não para por aí. Na casa de um dos assessores de Carlos Bolsonaro que é casado com uma funcionária da Abin foi encontrado um segundo computador da agência. Formalmente, a Polícia Federal não confirma e nem comenta a apreensão. As informações são de Daniela Lima, na GloboNews.

A busca em Angra dos Reis ocorreu onde Jair Bolsonaro realizou uma live nas redes sociais no domingo (28). O ex-presidente e os filhos estavam no local durante esta manhã, e deixaram a casa de barco.
Fonte: Revista Fórum


terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Quem mandou matar Marielle?

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Nome com foro delatado por Ronnie no caso Marielle é do mandante do crime
A coluna de Lauro Jardim, em O Globo, confirmou nesta terça-feira (23) junto a interlocutores do ex-PM Ronnie Lessa que a pessoa com foro de prerrogativa de função citada pelo miliciano nas declarações feitas à Polícia Federal é o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.

Por isso, um procedimento preparatório de um acordo de colaboração premiada foi enviado para o STJ (Superior Tribunal de Justiça). O acordo, porém, ainda não está concluído. A fase é de corroboração das declarações de Ronnie, mas o documento do acordo em si não está pronto e ainda precisa ser levado à homologação.

Vereaadora Marielle Franco foi assassinada em março de 2018
O encaminhamento do acordo de Ronnie Lessa com a PF foi noticiado pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, e confirmada pelo portal ICL Notícias. Se concluída, a delação do ex-policial militar dependerá de homologação no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nos casos criminais, a Corte é responsável pelo julgamento de governadores, integrantes dos tribunais de contas e desembargadores.

Fontes: Pato Arrependido e O Globo



segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Deputado Nikolas Ferreira incita rede do ódio

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 Na X, antigo Twitter, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) incitou as redes de ódio bolsonaristas contra o padre Júlio Lancellotti.

Neste fim de semana, a horda fascista voltou a atacar fortemente o religioso após laudo forjado pelo escritório do bolsonarista Reginaldo Tirotti, que repete perícia de 2020, de Onias Tavares de Aguiar, já desmontada pelo professor de engenharia de informação na UFABC e instrutor de computação forense no MBA de segurança de dados da USP, Mário Gazziro.

Arquidiocese de São Paulo afirmou que não recebeu até a última sexta-feira (19) quaisquer denúncias sobre o religioso e que desconhece as acusações de "extrema gravidade".

Para justificar os ataques e defender a instalação da comissão, o presidente da Câmara Municipal de São Paulo disse ter recebido denúncia "de extrema gravidade" contra o pároco e que as encaminharia ao Ministério Público de São Paulo, à CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) e ao Vaticano. 

Na verdade a extrema direita odeia todo aquele que busca dar dignidade ao povo.

domingo, 21 de janeiro de 2024

Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco, fecha delação com a PF

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Ronnie Lessa, ex-policial acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, fechou um acordo de delação com a Polícia Federal (PF). A informação foi divulgada neste domingo (21) pelo colunista Lauro Jardim de O Globo.

Segundo o colunista, a colaboração ainda não foi validada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os investigadores esperam que as informações fornecidas pelo ex-PM possam identificar os mandantes das mortes de Marielle e Anderson, que completam seis anos em 2024.

Em acordo de delação, o ex-PM Élcio Queiroz confessou ter dirigido o carro utilizado no crime e afirmou que os disparos foram feitos por Ronnie Lessa. Ele também disse que o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, que está preso, vigiava a vereadora e pretendia participar da emboscada.

Lessa e Élcio Queiroz estão presos desde 12 de março de 2019. Os dois respondem por duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emboscada e recurso que dificultou a defesa da vítima) e pela tentativa de homicídio contra uma assessora de Marielle, que sobreviveu.

Segundo Élcio afirmou à Polícia Federal (PF), Lessa teria dito que a motivação do crime era pessoal. “Mas aí eu falei o que é a situação? Ele falou que era pessoal; mas tem dinheiro nisso aí, o que é? Aí ele falou não, é pessoal. Aí fomos seguindo, ele foi me orientando”, relatou Queiroz.

Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados a tiros pelo crime organizado em 14 de março de 2018, vítimas de uma emboscada. O caso foi federalizado em fevereiro de 2023. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, já declarou que a investigação será encerrada até março deste ano.

Fonte: Brasil de Fato


 

Carla Zambelli entra no radar de Alexandre de Moraes

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Após determinar a prisão de Daniel Silveira (sem partido) e a busca e apreensão no gabinete do deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), já teria definido um novo alvo no âmbito das investigações que apuram os atos golpistas do 8 de janeiro.

“Será outro símbolo do bolsonarismo raiz na Câmara: Carla Zambelli (PL-SP)”, diz o jornalista Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo. Zambelli. Entre as possibilidades, estaria o afastamento da parlamentar de seu mandato na Câmara dos Deputados.

Fonte: 247 brasil
 

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Abertas as inscrições para a Chamada Pública de Ocupação do Teatro do Vagão 98

          Estão abertas as inscrições para a Chamada Pública de Ocupação do Teatro do Vagão 98.

 São 10 oportunidades de uso gratuito do teatro da entidade, por artistas que queiram oferecer espetáculos gratuitos ao público ou com cobrança de ingressos a preços populares.

 A arrecadação com ingressos é 100% dos artistas.    

Podem se inscrever artistas residentes na microrregião de Lambari-MG, em raio de até 80km de distância da sede do Vagão 98.    

As inscrições vão até 15 de fevereiro e devem ser feitas através do formulário online disponível no site do Vagão 98.    

A Ocupação do Teatro é uma oportunidade para quem quer fazer circulação de espetáculos, estreias, gravação de clipe e afins.    

O Vagão 98 é uma das principais entidades de fomento à arte e à cultura do Sul de Minas. 

O Teatro do Vagão está localizado em Lambari, na Praça Vivaldi Leite Ribeiro, 98.


 

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

17 mil pessoas morreram em consequência do uso da cloroquina.

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Segundo o "Metropóles" um estudo publicado na revista "Biomédicine et Pharmacotherapy" em 2 de janeiro, realizado por pesquisadores de Lyon, na França, estima que aproximadamente 17 mil pessoas morreram, em seis países, em consequência do uso da cloroquina durante a pandemia de Covid-19.

No Brasil, os negacionistas liderados por Bolsonaro incentivaram o uso em grande escala de cloroquina, mesmo sem comprovações científicas.

Justiça precisa ser feita colocando esse genocida e seus colaboradores na cadeia.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

O ovo da serpente continua a ser chocado.

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A DEMOCRACIA BRASILEIRA CONTINUA EM PERIGO

Na tragédia Júlio César, de Shakespeare, ao aderir à conspiração contra o ditador Júlio César, Brutus o compara a “um ovo de serpente, que, uma vez chocado, por sua natureza, se tornará nocivo, razão pela qual deve ser morto quando ainda na casca”. Em 1977, inspirado na fala shakespeariana, o cineasta sueco Ingmar Bergman deu o nome de O Ovo da Serpente a um filme que mostra o início da ascensão do nazismo na Alemanha. Desde então, a expressão tem sido usada para se referir a movimentações de cunho nazifascista, talvez como intuição de que, como dizia Mark Twain, “a história nunca se repete, mas ela rima”.

As manifestações bolsonaristas nas últimas semanas do ano revelaram que a extrema direita ainda está atuante em todo o país, mesmo após os escândalos de corrupção envolvendo Jair Bolsonaro (PL) e a frustrada tentativa de um golpe de Estado no dia 8 de Janeiro do ano passado. Os bolsonaristas se manifestaram contra a indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF) e em relação à morte de Cleriston Pereira da Cunha no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. O suspeito estava preso por participar dos atos golpistas do 8 de Janeiro que culminaram na invasão e quebradeira nas sedes dos Três Poderes.

As manifestações são um indício de que o bolsonarismo "ainda goza de uma fatia importante da opinião pública", segundo André Kaysal, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A análise é que, ao longo do governo do ex-presidente, o bolsonarismo foi capaz de consolidar uma base de apoio muito forte.

Por essas razões é vital que as forças democráticas continuem atentas e isolem cada vez mais a extrema direita fascista mandando para a prisão aqueles praticantes de atos antidemocráticos e, principalmente, o mentor de tais atos.



segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Ministério Público Federal denuncia empresário por financiar ato golpista.

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O empresário Pedro Luis Kurunczi, de Londrina (PR), é o primeiro denunciado sob a acusação de financiar os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) no último dia 14 de dezembro, mas, como o processo corre sob sigilo no STF (Supremo Tribunal Federal), o órgão omitiu o nome do denunciado ao divulgar a notícia.

Ele é acusado de fretar quatro ônibus que transportaram 108 passageiros a Brasília, parte dos quais participantes da intentona bolsonarista, além de organizar alguns dos grupos que atacaram as sedes dos três Poderes.

Segundo a denúncia do MPF, o empresário cometeu cinco crimes: abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado mediante violência ou grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Caso condenado pelos cinco crimes, as penas somadas podem passar de 30 anos de reclusão. A denúncia ainda não foi apreciada pelo STF, até porque foi apresentada poucos dias antes do início do recesso do Judiciário.

A identificação de Pedro Luis Kurunczi foi divulgada pelo jornal "Folha de São Paulo".