quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Refundação: exposição de arte contemporânea marca os 80 anos do Museu da Inconfidência de Ouro Preto

Imagem: Reprodução

Máscara com a frase "I can’t breathe" (não consigo respirar), repetida por George Floyd antes de ser morto pela polícia, nos EUA, integra a mostra "Refundação"


 Impossível o meio termo, a completa indiferença ou simplesmente fingir que não sentiu nada. Assim começa a matéria do Jornal “O Estado de Minas” ao comentar sobre a Mostra “Refundação” em exposição no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto.  

A Mostra é comemorativa dos 80 anos do equipamento cultural e o visitante, com certeza, terá uma opinião bem definida e tocada pelos extremos.

Polêmica por excelência, “Refundação” divide opiniões, causando incômodo a muitos e se revelando salutar a outros tantos, como deve ser realmente qualquer gênero artístico, ou se gosta ou não. Não há meio termo. Nesse cenário da primeira cidade brasileira reconhecida como Patrimônio Mundial, há os que consideram a mostra um ultraje à história das Gerais, enquanto outros enxergam um novo significado para a instituição.

A exposição temporária, com 140 obras de 120 artistas brasileiros, incluindo mineiros, tem mesmo o sentido de provocar. “Provocação positiva do debate, da reflexão”, defende Alex Calheiros, diretor do Inconfidência, que é vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e ao Ministério da Cultura.

Em sua primeira visita ao  Inconfidência, onde foi para tratar de assunto que não era a exposição, o arcebispo de Mariana, dom Airton José dos Santos, não gostou do que viu, considerando “Refundação” “uma ideologia apresentada de modo grotesco”.

Estranho seria se um religioso conservador gostasse da Exposição.

Fontes: O Estado de Minas/DeFato

“Coisas incríveis acontecem na cabeça de Tim”, de Karla Carvalho, desmistifica o TDAH

 


Através da narrativa lúdica e cativante da história de Tim em “Coisas incríveis acontecem na cabeça de Tim”, publicado pela Ases de Literatura, embarcamos em uma jornada que nos aproxima dos sentimentos e pensamentos de uma criança com TDAH. Testemunhamos suas dificuldades com a atenção, hiperatividade e impulsividade, mas também celebramos seus momentos de alegria, criatividade e potencial.

Ao longo da história, somos apresentados às ferramentas e estratégias que podem auxiliar Tim em seu desenvolvimento. Acompanhamos a importância da colaboração entre família, escola e profissionais especializados na criação de um ambiente acolhedor e propício para o aprendizado.

Mas a história de Tim não se limita apenas à informação, ela também nos convida a refletir sobre a importância da inclusão e da aceitação. Através da empatia e da compreensão, aprendemos a ver o TDAH não como uma limitação, mas como parte da criança e que podemos ajudá-la a despertar seu potencial.

Matéria completa AQUI

Fonte: Jornal Nota

A descoberta de uma cidade perdida da civilização Maia

Imagem: Reprodução

Dados arqueológicos colhidos nas selvas mexicanas de Campeche indicam vestígios de um centro urbano complexo da antiga civilização Maia

Um grupo de arqueólogos fez uma descoberta impressionante no México,  as selvas de Campeche, região a sudeste do país, que faz parte da Península de Yucatán.

Essa região, conhecida por paisagens naturais e áreas costeiras de biodiversidade rica, com reservas e parques naturais, é um patrimônio histórico da UNESCO e costumava abrigar construções e centros urbanos da sociedade Maia. Há diversos sítios arqueológicos nas proximidades de Campeche, que são importantes registros da civilização Maia antiga.

Os arqueólogos descobriram ali registros de uma cidade perdida, batizada de Valeriana, que deve abrir caminhos para outras visões acerca da sociedade Maia, seus projetos urbanísticos e seus modos de vida.

A descoberta foi feita através do Lidar (Light Detection and Ranging), uma tecnologia de detecção que utiliza lasers para mapear paisagens arqueológicas. Foram pelo menos 122 quilômetros quadrados de dados colhidos por Lidar, inicialmente descobertos em 2013, durante um projeto de monitoramento florestal.

A cidade antiga descoberta em Campeche pode datar do período clássico da civilização Maia, que se estendeu de 250 a 900 d.C., aproximadamente. Durante esse período, as cidades maias alcançaram seu auge em termos de população, arquitetura e cultura.

Agora, os pesquisadores pensam nos próximos passos da pesquisa, que devem envolver uma "análise quantitativa detalhada" das características arqueológicas avistadas no sítio e a validação dos dados identificados até agora.

É apenas um "ponto de partida" para entender melhor os padrões de organização urbana de uma das civilizações mais antigas do mundo.

Fonte: Revista Fórum

 


Justiça de São Paulo suspende privatização de escolas promovida por Tarcísio

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 O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), em êxtase, bate o martelo durante o leilão que privatizou a gestão de 17                                                                                                  escolas em São Paulo 

A privatização da construção e gestão de 17 escolas estaduais realizada pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi suspensa pela Justiça de São Paulo nesta quarta-feira (30). Ainda cabe recurso do governo estadual.

A decisão liminar é do juiz Luís Manuel Fonseca Pires, da 3ª Vara da Fazenda Pública, em resposta a ação cível pública movida pela Apeoesp, sindicato que representa os professores da rede pública estadual.

A entidade sindical argumenta que o edital desconsidera o princípio da gestão democrática da educação, desrespeitando a integração entre a administração do espaço físico e as funções pedagógicas. Segundo a Apeoesp, trata-se da terceirização de uma atividade essencial ao serviço público de educação.

Ao acolher a ação, o juiz afirmou que a licitação pressupõe, equivocadamente, que é possível separar o espaço físico da atividade pedagógica. "Há, portanto, verossimilhança do direito postulado e grave ameaça ao serviço pública de qualidade ao se pretender entregar à iniciativa privada por 25 anos as escolas da rede pública porque se compromete a efetividade do princípio constitucional da gestão democrática da educação pública", afirmou o magistrado, segundo matéria da revista Carta Capital.
Fonte: BdF

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Justiça por Marielle: começou hoje o julgamento dos assassinos

 



A audiência, que iniciou nesta quarta por volta das 9h da manhã, deve se estender pela madrugada. Logo no início da audiência, as mulheres que compunham o júri foram dispensadas pela defesa dos ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, resultando em um corpo de jurados formado somente por homens. 

De acordo com os "ritos" da justiça, após o sorteio do júri popular, acusação e defesa podem dispensar até três jurados sem necessidade de justificativas e a defesa dos assassinos confessos do caso escolheu dispensar todas as mulheres sorteadas.

Ou seja, um mecanismo arbitrário que rege o funcionamento do júri popular, sobre o qual ninguém pode sequer opinar, mas que serve para a defesa dos milicianos buscar condições mais favoráveis de garantir a impunidade.

Marielle e Andreson foram brutalmente assassinados em 2018, durante a Intervenção Federal do governo Temer no RJ.

O Estado é responsável por esse crime bárbaro, que vem sendo acompanhado de maneira pouco clara pela Polícia e pela Justiça.

Vários delegados foram trocados, diversas tentativas de interferência no processo e uma total falta de lisura na apuração  que a cada dia se mostra incapaz de garantir respostas e reforça a impunidade dos mandantes, ainda sem julgamento.

Ao longo destes anos, a imprensa independente vem  defendendo uma investigação independente, juntamente com o  PSOL, organismos de direitos humanos, representantes dos sindicatos, intelectuais especialistas na crise social do Rio de Janeiro e outros setores que tenham legitimidade popular, com total transparência e acompanhada por familiares.

Para essa investigação independente precisam ser garantidos pelo Estado todos os recursos necessários, assim como o acesso aos arquivos de investigação, a contratação de peritos independentes, a participação nas produções de provas, além de entrevistas com as testemunhas e acesso a todo o tipo de informação que esteja hoje nas mãos das instituições do Estado.

Entendemos que essa é a forma de punir os milicianos e seus mandantes, que têm as mãos sujas de sangue com esse crime, assim como também o próprio Estado que sustenta tudo isso e é responsável por esse absurdo.

Fonte: Rede Internacional/Esquerda Diário


Deputado Glauber Braga tinha razão: segundo o Juiz Federal Eduardo Appio, Sérgio Moro é "ladrão".

Imagem:  Reprodução


O juiz federal Eduardo Appio criticou Sergio Moro, senador pelo União Brasil do Paraná, após o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes anular todos os atos assinados pelo ex-juiz contra José Dirceu (PT) na Lava Jato.

“Se fosse no futebol, juiz ladrão seria expulso do campeonato. Aqui continua em campo”, disse Appio conforme informação da  CartaCapital.

Opinião do blog: O Ministro Gilmar Mendes corrigiu mais uma armadilha de Sérgio Moro contra a esquerda. Pena que demorou demais. Esse blog lamenta que o ex-juiz Moro ainda não tenha sido punido criminalmente por seus atos antidemocráticos.

Leia a matéria completam em Carta Capital



 

Cambuquira recebe o X Encontro de Corais Synval Beltrão Jr.


De 08 à 10 de Novembro, em  Cambuquira, estará sendo realizado  o X Encontro de Corais Synval Beltrão Jr., um evento que já se tornou tradição e sempre emociona e encanta a todos.

Serão três dias de apresentações musicais que celebram a diversidade e a riqueza da cultura coral, reunindo talentos de diferentes regiões.

 

A programação conta com uma variedade de grupos, cada um trazendo sua própria interpretação e emoção à música. É uma chance imperdível para vivenciar momentos de alegria e união por meio da arte.

 


 

"Outubro Rosa" celebração da vida, em Varginha, com desfile hoje 30/10


Neste Outubro Rosa 2024, hoje a partir da 19h será celebrada a vida e a coragem de mulheres inspiradoras que enfrentam o câncer com determinação.

O evento, maravilhoso desfile, ocorrerá no Teatro Capitólio em Varginha.

É importante prestigiar essas guerreiras, que subirão na passarela mostrando sua força e esperança.

A sua presença será um gesto de apoio e carinho a todas essas heroínas para compartilhar esse momento de alegria e conscientização . Convidamos toda a população para prestigiar esse lindo evento.

Ao final terá apresentação do cantor Vanderson Lopes.

Entrada: Doação de produtos higiênicos

 


 

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Livro reúne poemas eróticos escritos por e para freiras nos séculos 17 e 18


Novo lançamento da L&PM, "Que Seja em Segredo" reúne poemas eróticos de autoria de freiras ou inspirados nelas e "escritos na devassidão dos conventos brasileiros e portugueses dos séculos 17 e 18", como descreve a própria editora. Trata-se de um relançamento da obra, que já saiu pela editora Dantes nos anos 1990 e havia esgotado.

Os escritos são de uma época em que a vocação religiosa não era o principal motivo para jovens serem enviadas aos conventos. Naquele tempo, qualquer mulher considerada "difícil" podia acabar enclausurada. Portanto, esse era muitas vezes o destino das moças excessivamente sexuais, rebeldes, homossexuais, bastardas, das amantes indesejadas e das que perdiam a virgindade antes de se casar ou até mesmo por estupro. Às vezes, até garotas que não eram consideradas problemáticas podiam acabar passando o resto da vida em um convento, graças ao status que as famílias conseguiam por ter uma filha freira.

Mas essa clausura não era tão hermética quanto se imagina. Alguns homens iam encontrar as freiras nas missas ou nos próprios conventos, atraídos justamente pela "proibição" representada por elas e pelas fantasias eróticas que isso despertava. Nascia assim a figura do "freirático", ou "aquele que frequenta freiras". Esse sujeito podia ter com as religiosas relações que iam desde platonismo inocente até encontros tórridos que não deviam nada a "Cinquenta Tons de Cinza", como no relato abaixo. 

"As religiosas do convento de Santa Ana de Vila de Viana tinham nas proximidades várias casinhas aonde iam, fora de clausura, com pretexto de estarem ocupadas a cozinhar, e recebiam ali homens que entravam e saíam de noite, denunciou em 1.700 o rei, em Lisboa. Nas celas os catres rangiam, os corpos alvos das freiras suavam sob o calor dos nobres, estudantes, desembargadores, provinciais, infantes. Os gemidos eram abafados com beijos." Ana Miranda, em trecho do texto de introdução de "Que Seja em Segredo"


Fontes: Bol/Uol

 

"Meu Pé de Laranja Lima" na China


 O clássico da literatura brasileira O Meu Pé de Laranja Lima, escrito por José Mauro de Vasconcelos em 1968, tornou-se leitura recomendada no currículo escolar da China.

Traduzido em 2010 pela linguista Wei Ling, o livro não só ultrapassou a marca de 400 mil exemplares vendidos no país como também integrou a lista dos livros mais populares do ano, conquistando o prêmio Bing Xi de Literatura Infantil.

 Em comemoração aos 50 anos de relações diplomáticas sino-brasileiras, uma edição especial foi lançada, consolidando o romance na lista de literatura do ensino primário.

 A tradutora Wei Ling, que também verteu outras obras de Vasconcelos como Vamos Aquecer o Sol? e Doidão, destaca que temas universais, como o amor familiar e a ternura dos pais, são elementos que aproximam as culturas brasileira e chinesa. 

Fonte: Estudantes Ninjas

Marcos Valle homenageia Burt Bacharach em novo álbum

Imagem: Reprodução 


Um dos ícones da bossa-nova, o cantor, compositor e pianista Marcos Valle está comemorando 81 anos de vida e 63 de carreira, em plena atividade artística. O músico carioca acaba de voltar de turnês pela Europa e Estados Unidos. Ele também está envolvido com a divulgação de seu mais recente álbum, “Túnel acústico”.

 O disco, que tem 13 faixas, sendo duas instrumentais, e conta com parcerias de Valle com Tom Veloso, Céu, Laudir de Oliveira, Paulo Sérgio Valle, Joyce Moreno e Leon Ware, está disponível nas plataformas digitais.

 “Tenho maneiras diferentes de escrever música, às vezes, são melodias e harmonia, às vezes, o groove é o foco. Mas toda a música que fiz ao longo da minha carreira é unificada. É tudo natural e sincero. E é isso que queria trazer para o meu novo álbum”, afirma.

 Ele explica que o título do álbum foi escolhido porque imagina sua vida como um túnel. “Estou nessa carreira há mais de 60 anos e sempre com a música me levando e nem quero ver o final do túnel, porque está bom assim. Mas é sempre a música me levando pelo tempo e, enfim, pelos anos de vida.”

Valle explica que no álbum faz uma homenagem ao compositor e pianista norte-americano Burt Bacharach (1928-2023), com a música “Thank you Burt”. “Ele morreu em fevereiro do ano passado, período em que estava gravando o disco”, lembra Valle. “Era um compositor maravilhoso, um dos influenciadores da minha música”. 

Fonte: O Estado de Minas



São João del-Rei (MG) promove intercâmbio de cavaquinho

Imagem: Reprodução


Os olhares de músicos e interessados no cavaquinho voltam-se para São João del-Rei, município de Minas Gerais, entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro. Acontece na cidade o festival “Memória do Cavaquinho Brasileiro”, com oficinas, shows e saraus gratuitos sobre o instrumento.

O evento está em sua quinta edição, sendo três delas realizadas no Rio de Janeiro. Essa, que será a segunda edição em terras são-joanenses, coloca em cena os diferentes “sotaques” do cavaquinho, como comenta Pablo Araújo, cavaquinista e organizador do festival.

O cavaquinho, aqui em Minas, tem uma diversidade e riqueza muito grandes. Além de habitar gêneros clássicos como o choro, o samba e o pagode, onde ele é mais tradicional, ele habita também o forró, o calango mineiro e a Folia de Reis”, explica.

O que faz com que, na avaliação do artista, o cavaquinho seja um instrumento diverso na forma de tocar e na forma como é construído.

Determinado luthier faz de um jeito, outro de outro jeito. Isso traz um universo inteiro para a gente descobrir, pesquisar e registrar”, reforça.

O festival é, para Pablo, um espaço que reivindica o reconhecimento e o lugar do cavaquinho também como tema de estudo, além de criar um ambiente rico para trocas de experiências com alguns dos nomes mais importantes do país.

O motivo parece promissor para São João del-Rei, que tem uma cena musical rica. A cidade possui graduação e pós-graduação em música na Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), um conservatório, duas orquestras centenárias e muitas manifestações populares, como congados e Folias de Reis. 

Fonte e matéria completa: Brasil de Fato 

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Exposição de Diego Mouro "E também as flores" chama a atenção para o impacto de manifestações afro-brasileiras no mundo contemporâneo

 Imagens: Reproduções

Diego Mouro

Em sua produção mais recente, o artista plástico paulista Diego Mouro mergulhou na tradição, tão intrinsecamente mineira, da congada e dos reinados. Ele apresenta na Mitre Galeria, em Belo Horizonte,  a exposição “E também as flores”, com 15 pinturas a óleo que têm uma centralidade, como o título indica, naquelas plantas – alusão objetiva a Nossa Senhora do Rosário –, mas também dizem da cultura e da religiosidade afro-brasileiras.

Em agosto de 2024, o congado foi reconhecido como patrimônio cultural, reforçando a relevância dessas tradições para a identidade do país. Mouro resgata não apenas a memória dessas fraternidades, mas também traça um paralelo entre a tradição e o presente, colocando a flor como símbolo de devoção e resistência. Ele observa que as flores são presença marcante na pintura a óleo, linguagem artística a que se dedica.



“Nesse conjunto, falo um pouco sobre os reinados, a congada. Retrato esse universo enfatizando a fé colocada nas flores ofertadas a Nossa Senhora do Rosário como símbolo de liberdade e crença”, diz.

Mouro nasceu em São Bernardo do Campo (SP), mas sua família é do interior de Minas, o que explica, em parte, seu interesse por essas manifestações. O artista carrega a lembrança afetiva dos tambores e dos cortejos, mas pontua que sua exposição vai além da memória.
Fonte: O Estado de Minas (Matéria completa)


domingo, 27 de outubro de 2024

Mostra conta como Oswald de Andrade revolucionou toda a arte brasileira

 Imagem: Reprodução


"Nunca fomos catequizados. Fizemos foi Carnaval", escreveu Oswald de Andrade em seu célebre "Manifesto Antropófago", texto que inaugura aquilo que o poeta Augusto de Campos descreveu como a única filosofia original brasileira.
Seu projeto estético pode ser visto na mostra "Ocupação Oswald de Andrade", em cartaz no Itaú Cultural, em São Paulo, com imagens, manuscritos e objetos pessoais que mostram como o artista subverteu a ordem de um fazer literário ancorado na rigidez parnasiana em voga no começo do século 20.

Oswald preferia palavras coloquiais a termos rebuscados e versos concisos e cheios de humor em vez da métrica perfeita. "Ele era profundamente carnavalizante, por sempre propor uma visão anárquica, misturando num mesmo caldeirão figuras como Nietzsche, Freud e Marx", diz o escritor e jornalista Lira Neto, que lançará no ano que vem uma biografia sobre o autor, pela Companhia das Letras, e também foi consultor da mostra.

A personalidade irreverente do escritor se faz sentir nas paredes da ocupação, tingidas com cores chamativas, como verde, vermelho e laranja, numa alusão ao seu vestuário, que fugia da neutralidade cromática, segundo Neto.
"As pessoas estavam acostumadas com tons pastel em tudo, inclusive na vida e na literatura", diz. "A mostra precisava ser tão colorida quanto o próprio Oswald. Ele se vestia de forma provocativa. Tudo nele era provocação."

Há quem considere que a maior ousadia do artista aconteceu em 1922, quando ele ajudou a organizar a Semana de Arte Moderna. Realizado no Theatro Municipal de São Paulo, o evento teve a participação de personalidades como Anita Malfatti, Emiliano Di Cavalcanti, Victor Brecheret, Mário de Andrade e Heitor Villa-Lobos.
Ao longo de três noites, o público teve contato com palestras, leituras de textos literários, concertos e uma apresentação de dança. Lira diz que Oswald teve papel central nesse movimento, mas que o autor não pode ser reduzido a ele. "Oswald foi um pensador e um intérprete do Brasil que ousou pensar a sociedade de forma antropofágica."

O jornalista faz referência ao "Manifesto Antropófago", texto que o artista publicou em 1928, dando início a uma corrente artística que almejava deglutir produtos culturais de outros países e traduzi-los para a realidade nacional.

A ideia era incorporar o melhor da influência estrangeira sem, no entanto, ignorar o que é produzido no país. Aliás, é desse manifesto a frase "tupi, or not tupi that is the question", aforisma que está estampado em uma das paredes no Itaú Cultural.

Essa nova proposta estética usava como metáfora e inspiração a prática ameríndia de devorar o guerreiro mais valente entre os inimigos durante rituais sagrados. Sob essa lógica, a pessoa que devora não perde sua identidade, mas se fortalece ao adquirir as qualidades do oponente.

Segundo Neto, essa proposta espelha "a velha discussão entre nacional e universal ou popular e erudito", que ele considera "ultrapassada quando podemos ser ao mesmo tempo universais e nacionais, eruditos e populares".

Esse movimento serviu como referência para as vanguardas artísticas dos anos 1960. A tropicália talvez seja o exemplo mais emblemático disso ao incorporar nas canções os acordes de guitarra, instrumento associado ao rock anglo-saxão.

Um dos expoentes do tropicalismo, Caetano Veloso entrou em contato com os ideais oswaldianos após assistir à primeira montagem de "O Rei da Vela", no Teatro Oficina, em 1967. Na peça, publicada 30 anos antes do espetáculo, o artista satiriza a burguesia brasileira ao narrar a história de Abelardo 1º, um arrivista que tenta fazer fortuna com uma fábrica de velas quando as empresas de energia elétrica fecham.

A montagem representou um ponto de inflexão na arte brasileira não só por inaugurar outra linguagem teatral, mas também por resgatar a produção de Oswald, que morreu no ostracismo. Não à toa, a exposição traz peças ligadas ao espetáculo, como imagens, cartazes e um vídeo que mostra a encenação.

Há ainda uma reportagem sobre a peça que a Folha publicou em 1967. Intitulado "Redescoberto Oswald de Andrade", o texto diz que o autor havia sido lançado no esquecimento pela falta de publicação de suas obras e "por um certo congelamento a ele imposto pela maioria dos intelectuais brasileiros".

Essa falta de boa vontade em relação a Oswald, diz Neto, se deu pelo caráter subversivo de seu trabalho, que desagradava os mais conservadores. Foi isso o que aconteceu quando ele lançou o livro de poemas "Pau-Brasil", em 1925.

A obra desafiou os puristas ao propor uma linguagem poética concisa e próxima da oralidade, com elementos visuais ao lado dos versos, algo que inspirou a poesia concreta dos irmãos Augusto e Haroldo de Campos nos anos 1960.

O autor também escreveu romances experimentais, como "Memórias Sentimentais de João Miramar", de 1924, e "Serafim Ponte Grande", de 1933, cujas primeiras edições compõem a mostra. "Ele mexia nos textos até fazer com que chegassem ao limite do incompreensível, de tão experimentais que eram."
Segundo Neto, Oswald não estava à frente de seu tempo, mas consciente o bastante da época em que vivia para saber que era hora de uma renovação.

"Como o calendário das outras pessoas caminhava mais devagar, foi preciso alguns anos para que ele pudesse ser compreendido e retirado do ostracismo", diz o jornalista, para quem Oswald segue atual. "Ele é um personagem que tem muito a nos dizer sobre o mundo contemporâneo."

Opinião parecida tem Carlos Gomes, curador da exposição no Itaú Cultural. Ele diz que a mostra ajuda a manter viva a contribuição de Oswald para a arte brasileira. "Não podemos deixar cair no esquecimento um artista que buscava ter uma relação tão profunda com a brasilidade."

Fonte: Folhaprees

sábado, 26 de outubro de 2024

Primeira escola afro-brasileira é inaugurada no Rio de Janeiro

 Imagem: Reprodução


A escola afro-brasileira Maria Felipa, primeira instituição educacional infantil deste modelo registrada pelo MEC, abrirá uma nova unidade no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro. A instituição, com capacidade para mais de 300 alunos até os anos iniciais do ensino fundamental, oferecerá ensino trilíngue em português, inglês e libras, e adotará uma metodologia afro-referenciada e decolonial.
Fundada em 2018 no bairro do Garcia, em Salvador (BA), a escola foi idealizada pela escritora e pedagoga Bárbara Carine, em meio ao processo de adoção de sua filha. Hoje, a equipe conta também com a empresária e dançarina Maju Passos, sócia desde 2020, e com a atriz Leandra Leal, que se juntou ao projeto em 2023. Unidas pelo objetivo de uma educação emancipatória, as sócias promovem uma formação que valoriza conhecimentos clássicos e saberes ancestrais.
A escola anunciou um mutirão de matrículas para sábado, 19 de outubro, com mais de 600 pré-inscritos para 2025, reforçando que aceita crianças negras e não negras para fortalecer o entendimento da história brasileira sob múltiplas perspectivas.
Inspirada por Maria Felipa, heroína da independência brasileira na Bahia, a escola homenageia a descendente de africanos do Sudão que liderou um grupo de 200 mulheres negras e indígenas na luta contra os portugueses, queimando 40 embarcações inimigas em 1822.
Fontes: CNN/Estudantes Ninjas



Banda Tan Pinga ra Tan é a próxima atração da 5ª da Boa Música


Na próxima quinta-feira (31/10), o projeto 5ª da Boa Música vai ter a apresentação da banda varginhense Tan Pinga ra TanNo repertório, músicas autorais e  algumas canções do Tuatha de Danann. 

O grupo é formado por Bruno Maia (vocal, bouzouki, banjo, flautas), Nathan Viana (violino), Raphael Wagner (violão), Giovani Gomes (baixo), Edgard Brito (teclados) e Rafael Delfino (bateria).

Bouzoukis, flautas irlandesas, violinos, bodhrans, banjos, vocais femininos e masculinos se unem à instrumentação moderna criando um som único e envolvente. O grupo acaba de lançar seu primeiro álbum ‘Gohrar and other tales of Shadowland’ que conta com 9 faixas e com participações de Leandro Caçoilo (Viper) e Manu Saggioro (Quarteto Caipira Paulista).

O nome da banda se refere a uma terra mágica, onde não há dor, tristeza e morte, só amor, paz e deleite. É um nome ficcional, além de nomear uma música do Tuatha de Danann.

A apresentação acontece a partir das 20h na plataforma de embarque da antiga Estação Ferroviária de Varginha. A entrada é gratuita.



 

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Cássia Kis vira ré por homofobia

Imagem: Reprodução



A atriz Cassia Kis virou ré por homofobia. O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra a ex-atriz da Globo por preconceito contra pessoas transexuais, que foi aceita na semana passada pelo TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região).


A ação civil pública pode fazer com que ela precise pagar multa de até R$ 1 milhão, segundo documentos obtidos judiciais pela coluna. A queixa-crime foi movida pelo coletivo Antra (Articulação Nacional dos Transgêneros) e pelo ator José de Abreu.

 

A ação foi movida após Cássia Kiss dizer que a “ideologia de gênero quer destruir as famílias”. A fala foi feita em uma entrevista concedida a jornalista Leda Nagle.

 

Não existe mais o homem e a mulher, mas a mulher com mulher e homem com homem. Essa ideologia de gênero que já está nas escolas quer destruir a família”, falou Cássia Kiss.

 

A atriz também é alvo de outras ações por homofobia.

Fontes: Metrópoles/Burguesia Fede

 



Prêmio Jabuti: divulgada lista de semifinalistas


A Câmara Brasileira do Livro (CBL) divulgou, nesta quinta-feira (24), os escritores semifinalistas do Prêmio Jabuti 2024
São eles: 

Conto 

  • Causas não naturais, de Ana Elisa Ribeiro
  • Crucial dois um, de Paulo Scott
  • Estranho seria se você soubesse, de Aramyz
  • Goela seca, de Jô Freitas
  • Náufragos, de Fernando Molica
  • Números naturais, de Marcella Faria
  • O ninho, de Bethânia Pires Amaro
  • Oito, de Deborah Christina Antunes
  • Portas e vãos, de David Oscar Vaz
  • Pré-nomes, de Vitor Jardim

    Crônica

    • A biblioteca no fim do túnel: um leitor em seu tempo, de Rodrigo Casarin
    • Birinaites, Catiripapos e Borogodó, de Luis Cosme Pinto
    • Crônicas exusíacas e estilhaços pelintras, de Luiz Antonio Simas
    • De amor e outros ódios, de Camila Anllelini
    • Gelo & gim: crônicas sobre drinques, suas receitas, cinema, música, literatura e outras misturas, de Daniel de Mesquita Benevides
    • Não pise no meu vazio, de Ana Suy
    • O discreto charme da magistocracia: vícios e disfarces do Judiciário brasileiro, de Conrado Hübner Mendes
    • Os rostos que tenho, de Nélida Piñon
    • Pelo buraco da fechadura eu vi um baile de debutantes, de Mario Prata
    • Sempre Paris: crônica de uma cidade, seus escritores e artistas, de Rosa Freire D'Aguiar

      Histórias em Quadrinhos

      • A coleta, de Pedro Vó
      • Black orion, de Bruno Seelig
      • Como pedra, de Luckas Iohanathan
      • Damasco, de Alexandre S. Lourenço, Lielson Zeni
      • Grandes sucessos - Música Popular em Quadrinhos, MPQ, de Sandro Gomes Ferreira (Organizador) 
      • Jeremias: estrela, de Jefferson Costa, Rafael Calça
      • O filho do Norte: Gonçalves Dias, o poeta do Brasil, de André Toral
      • O filme perdido, de Cesar Gananian, Chico França 
      • Ópera negra, de Clara Chotil
      • Os Santos, de Leandro Assis, Triscila Oliveira

        Infantil

        • A menina com os pés no chão, de Mariana Brecht, Lumina Pirilampus
        • Cabo de guerra, de Guilherme Karsten, Ilan Brenman
        • Cadê Cadê, de Ara Poty, Paula Taitelbaum, Xadalu Tupã Jekupé
        • João Pestana, de Gregorio Duvivier
        • Neguinha, sim!, de Renato Gama
        • O menino que andava sobre hipopótamos, de André Luis Oliveira, Ana Laura Alvarenga
        • O voo do ovo, de Raquel Matsushita
        • Olho vivo, olho mágico, de Edimilson de Almeida Pereira, Rodrigo Visca
        • Que bicho eu sou? Que som eu faço?, de Guto Nobre
        • Sinto muito, de Iuri Pereira, Marcelo Cipis

          Juvenil

          • A bicicleta do tempo, de Daniela Pinotti, Marcelo Maluf
          • A viagem de mundo, de Caio Tozzi
          • Apytama: floresta de histórias, de Kaká Werá (Organizador)
          • Cada remada, uma história, de Cristino Wapichana, Daniel Munduruku, Roni Wasiry, Tiago Hakiy
          • Corredor do tempo, de Adriana Vieira Lomar
          • Memórias póstumas de João Pedro, de Del Candeias
          • O jumento que foi à Lua, de João Pedro Fagerlande
          • Ocupação, de Tânia Alexandre Martinelli 
          • Precipício em mim, de Elissa Khoury Daher
          • Vórtex, de Lucia Seixas 

            Poesia

            • A invenção da poesia & outros poemas, de Ruy Espinheira Filho
            • Cabeça de galinha no chão de cimento, de Ricardo Domeneck 
            • Dança no alto da chama, de Mariana Ianelli
            • De uma a outra ilha, de Ana Martins Marques
            • Expedição: nebulosa, de Marília Garcia
            • Limalha, de Rodrigo Lobo Damasceno
            • O cordeiro e os pecados dividindo o pão, de Milena Martins Moura
            • Raio, de Eucanaã Ferraz
            • Redenção de agosto, de Carlos Newton Júnior
            • Regressos, de Leonardo Antunes

              Romance de Entretenimento

              • A febre, de Marcelo Ferroni
              • A noite do cordeiro, de Daniel Gruber
              • Colapso, de Roberto Denser
              • Ébano sobre os canaviais, de Adriana Vieira Lomar
              • Mariposa vermelha, de Fernanda Castro
              • Medeia morta, de Cláudia Lemes
              • O crime do bom nazista, de Samir Machado de Machado
              • O Deus oculto no canto do corner, de Milton Gustavo
              • O homem da Patagônia, de Paulo Stucchi
              • Os canibais da Rua do Arvoredo, de Tailor Diniz

                Romance Literário

                • Chuva de papel, de Martha Batalha
                • Como se fosse um monstro, de Fabiane Guimarães
                • Contra alheias terras, de Carlos Mendes Valença
                • Jogo de armar, de Edgard Telles Ribeiro
                • Mata doce, de Luciany Aparecida
                • Meu irmão, eu mesmo, de João Silvério Trevisan
                • Nunca vou te perdoar por ter me obrigado a te esquecer, de Jacques Fux
                • Oração para desaparecer, de Socorro Acioli
                • Quem falou?, de André Cunha
                • Salvar o fogo, de Itamar Vieira Junior

                  Eixo Não Ficção

                  Artes

                  • A verdade vos libertará, de Gabriela Biló, Medo e Delírio, Pedro Inoue
                  • Antônio Abujamra: rigor e caos, de Marcia Abujamra (Organizadora)
                  • Ardis da Arte: imagem, agência e ritual na Amazônia, de Carlos Fausto
                  • Carolina Maria de Jesus: um Brasil para os brasileiros, de Hélio Menezes, Raquel Barreto (Organizadores)
                  • Coleção Santander Brasil: Artes Visuais: 1982 - 2023, de Ana Helena Curti, Carlos Trevi
                  • Ensaios para o Museu das Origens, de Instituto Tomie Ohtake, Itaú Cultural (Organizadores) 
                  • MAHKU (Movimento dos Artistas Huni Kuin): Mirações, de Adriano Pedrosa, Guilherme Giufrida (Organizadores)
                  • Retratistas do Morro, de Guilherme Cunha
                  • Texto e imagem: a ilustração literária de Poty Lazzarotto, de Fabricio Vaz Nunes
                  • Xingu: contatos, de Guilherme Freitas, Takumã Kuikuro

                  Biografia e Reportagem

                  • A fé e o fuzil, de Bruno Paes Manso
                  • A torre, de Luiza Villaméa
                  • Admirável novo mundo: uma história da ocupação humana nas Américas, de Bernardo Esteves
                  • Baviera tropical, de Betina Anton
                  • Biografia do abismo: como a polarização divide famílias, desafia empresas e compromete o futuro do Brasil, de Felipe Nunes, Thomas Traumann
                  • Di Cavalcanti: Modernista popular, de Marcelo Bortoloti
                  • Milicianos: como agentes formados para combater o crime passaram a matar a serviço dele, de Rafael Soares
                  • O girassol que nos tinge: uma história das Diretas Já, o maior movimento popular do Brasil, de Oscar Pilagallo
                  • San Tiago Dantas, a razão vencida: volume 2: 1946-1964, de Pedro Dutra
                  • Traficantes evangélicos: quem são e a quem servem os novos bandidos de Deus, de Viviane Costa

                  Economia Criativa

                  • Comida é memória: 23 histórias de cozinha para aquecer o coração, de Jane M. G. Lutti 
                  • Criatividade e emancipação nas comunidades-rede: contribuições para uma economia criativa brasileira, de Cláudia Sousa Leitão (Organizadora)
                  • Deixe de ser pobre: os segredos para você sair da pindaíba e conquistar sua independência financeira, de Eduardo Feldberg 
                  • Exôdo urbano: retorno às raízes, de Lincoln Munhoz
                  • Home office: um guia para organizar sua vida profissional e pessoal, de Luciana Garcia
                  • O mutirão das árvores: queremos sombra e água fresca, de Claudio de Moura Castro 
                  • Olhar complexo, de Bruno Itam
                  • Prato Firmeza 5: um diálogo entre campo e cidade, de Camila Rodrigues, Carol Pires da Silva, Jessica Mota
                  • Se a cidade fosse nossa: racismos, falocentrismos e opressões nas cidades, de Joice Berth
                  • Tudo comunica você: a inteligência espiritual como canal de conexão com a sua plenitude, de Anna Macari

                  Educação  

                  • A Arte de Enganar a Si Mesmo, de Luiz Gaziri
                  • As cores do céu de inverno, de Marina Jonsson, Maryah Salgado
                  • Cartilha: o caminho a seguir: como agir frente a uma pessoa com deficiência, de Eliana Aparecida Conquista
                  • Como ser um educador antirracista, de Bárbara Carine
                  • Guia para família parceira da escola no pós-pandemia, de Roberta Bento, Taís Bento
                  • Interpretar - contribuições para a educação antirracista, de Camilo Kuasne Anderson
                  • Povo Mbyá Guarani, uma história de resistências e esperanças, de Ana Claudia Urban, Ataíde Gonçalves Vilharve, Geraldo Becker, Maria Auxiliadora Schmidt, Rosi Terezinha Ferrarini Gevaerd
                  • Segredos da internet que crianças e adolescentes ainda não sabem, de Kelli Angelini
                  • Vida cotidiana e microtransições, de Paulo Fochi (Organizador)
                  • Vidas inteiras: histórias dos 10 anos da Lei de Cotas, de Gabriel Araújo, Márcia Maria Cruz, Vinicius Luiz

                  Negócios

                  • A (r)evolução do branding, de Ana Couto
                  • A arte da política econômica: depoimentos à Casa das Garças, de José Augusto Coelho Fernandes
                  • CIO 5.0: o guia definitivo para liderar a transformação digital, de Fábio Correa Xavier
                  • Consumo verde: a construção de um mercado de massa sustentável, de Ricardo Esturaro
                  • Employer Branding: crie uma marca empregadora forte e com propósito para atrair e engajar as pessoas de que seu negócio precisa, de Ligia Oliveira, Sofia Esteves
                  • Gigante pela própria natureza: liderança além do ESG na maior potência ecológica do mundo, de Miguel Setas
                  • Liderando o futuro: visão, estratégia e habilidades, de Martha Gabriel
                  • Neuromanagement: cérebro e a gestão do futuro de pessoas e organizações, de Flávio Maneira
                  • O livro secreto da carreira: aquilo que não te contaram, mas você deveria saber, de Paula Boarin
                  • Trader ou investidor? Aprenda a investir na Bolsa sem cair nas armadilhas dos vieses comportamentais, de Bruno Giovannetti, Fernando Chague

                  Saúde e Bem-estar

                  • A Intenção Primeira: um ensaio sobre a natureza do real, de Eduardo Moreira
                  • A morte de si, de Marcelo Veras
                  • As flores do bem, de Sidarta Ribeiro
                  • As quatro estações da alma: da angústia à esperança, de Mario Sergio Cortella, Rossandro Klinjey
                  • Depressão e bipolaridade: um guia prático para entender e cuidar, de Pedro do Prado Lima
                  • Desafios da adolescência na contemporaneidade: uma conversa com pais e educadores, de Carolina Delboni
                  • Manifesto antimaternalista, de Vera Iaconelli
                  • O sentido da vida, de Contardo Calligaris 
                  • Procedimentos de conciliação e de mediação, de Thiago Linguanotto Silveira 
                  • Relações de gênero e trabalho: história e teoria, de Bárbara Araújo Machado, Camila Fernandes Pinheiro

                  Eixo Produção Editorial

                  Capa

                  • Antologia de mitos, lendas e contos populares da América | Capista: Daniel Justi 
                  • Ardis da Arte: imagem, agência e ritual na Amazônia | Capista: Carla Fernanda Fontana, Denilson Baniwa
                  • Bíblia  | Capista: Júlia Maximo
                  • Frankenstein  | Capista: Iuri Casaes
                  • Histórias Indígenas | Capista: Adriano Pedrosa, Guilherme Giufrida, Paula Tinoco, Roderico Souza
                  • Kwaidan: histórias de fantasma e outros contos estranhos do Japão antigo  | Capista: Pedro Inoue
                  • MAHKU (Movimento dos Artistas Huni Kuin): Mirações  | Capista: Gabriela Marques de Castro, Gustavo Marchetti, Paulo André Rodilhano Chagas
                  • O Grande Gatsby | Capista: Gabriela Marques de Castro, Gustavo Marchetti, Paulo André Rodilhano Chagas
                  • Retratistas do Morro  | Capista: Rafael Maia 
                  • Van Gogh mutilado e suicidado | Capista: Daniel Justi

                  Ilustração

                  • Box Alice  | Ilustrador(a): Giovanna Cianelli 
                  • Cabo de guerra  | Ilustrador(a): Guilherme Karsten 
                  • Certidão de nascimento poético  | Ilustrador(a): André Neves
                  • Lá longe  | Ilustrador(a): Odilon Moraes
                  • O entardecer de Lin Cheng  | Ilustrador(a): Odilon Moraes
                  • O homem da areia  | Ilustrador(a): Eduardo Berliner 
                  • O homem da cabeça de papelão  | Ilustrador(a): André Monteiro Pato 
                  • O pirata medonho  | Ilustrador(a): Toco-Oco
                  • Pequeno inventário de monstros que habitam em mim  | Ilustrador(a): Anaiáiá 
                  • Todas as cosmicômicas | Ilustrador(a): Marcelo Cipis

                  Projeto Gráfico

                  • Antonio Madureira Armorial: Histórias e partituras 1 | Responsável: Luciana Facchini | 
                  • As artes do livro na biblioteca de Gustavo Piqueira | Responsável: Casa Rex
                  • Bará | Responsável: Felipe Chodin 
                  • Ensaios para o Museu das Origens  | Responsável: Felipe Carnevalli De Brot, Paula Lobato, Vitor Cesar Junior 
                  • Histórias indígenas | Responsável: Paula Tinoco, Roderico Souza
                  • MAHKU (Movimento dos Artistas Huni Kuin): Mirações  | Responsável: Gabriela Marques de Castro, Gustavo Marchetti, Paulo André Rodilhano Chagas  
                  • Reter Tudo ou Quanta maravilha do dia a dia que passou
                  • Retratistas do Morro | Responsável: Guilherme Cunha 
                  • Ser cordilheira ser montanha ser matéria  | Responsável: Adriano Caro Florio, Júlia Meirelles, Mariana Yoshimura, Vivian Leite
                  • Todos os livros de Machado de Assis  | Responsável: Daniel Trench 

                  Tradução   

                  • A mais recôndita memória dos homens | Tradutor(a): Diogo Cardoso
                  • A Retórica | Tradutor(a): Emanuel França de Brito 
                  • Canto para Govinda | Tradutor(a): João Carlos B. Gonçalves 
                  • Maud Martha | Tradutor(a): floresta 
                  • Na quebra  | Tradutor(a): Matheus Araujo dos Santos 
                  • O canto de Circe e A arte da memória | Tradutor(a): Aurora Fornoni Bernardini 
                  • O ciclo de Gargântua e outros escritos: obras completas de Rabelais - 3 | Tradutor(a): Guilherme Gontijo Flores
                  • Odes Olímpicas | Tradutor(a): Robert de Brose
                  • Os profetas | Tradutor(a): Viviane Souza Madeira
                  • Últimos contos (1898-1903) Anton Tchékhov | Tradutor(a): Rubens Figueiredo

                  Eixo Inovação                

                  Escritor  Estreante - Poesia

                  • A jovem Margarida e as proezas do amor, de Arnaldo Júlio Barbosa
                  • As fantasias da carne, de Matheus Rodrigues Gonçalves
                  • Breve ato de descascar laranjas, de Bianca Monteiro Garcia
                  • Está na hora de me tornar um homem sério, de Leo Nunes
                  • Exsicata, de Bruno Ítalo 
                  • Foram talvez os anjos revoltados, de Felipe Julius
                  • Meu amor é político, de Dalgo Silva 
                  • Palavras de pronta cabeça, de Clara Imperatrice
                  • Para quem está se afogando, crocodilo é tronco, de Wladimir Vaz Mourão 
                  • Poemas do universo turvo, de Lucian Rodrigues

                  Escritor Estreante - Romance

                  • A Psicodélica mente de Vênus Syems, de Isabella Grenieri 
                  • A vida breve dos cães, de Elton Frederick
                  • Concórdia, de Alvaro Adolpho Oliveira 
                  • Guaporé, de Eurico Cabral
                  • Mães da terra, filhos do mar, de Tales Sebastião Elias
                  • O romper das conchas, de Emanuela Ribeiro 
                  • Os náufragos, de Patrícia Larini
                  • Os pêndulos, de Ricardo Pieralini
                  • Tudo o que posso te contar, de Cecilia Madonna Young 
                  • Vão, de Walter Maldonado

                  Fomento à Leitura

                  • Corpos Indóceis e Mentes Livres | Responsável(eis): Denise Carrascosa França
                  • Escolas que se Abraçam | Responsável(eis): José Santos Matos
                  • Histórias Além Muros | Responsável(eis): Daniela Chindler
                  • IBEAC Literatura: os caminhos literários das bibliotecas comunitárias de Parelheiros | Responsável(eis): Bel Santos Mayer
                  • Linklado: fomento à literatura em línguas indígenas | Responsável(eis): Noemia Ishikawa
                  • Literatura Acessível | Responsável(eis): Instituto Incluir: Transformar, Democratizar & Humanizar
                  • Literatura Cura | Responsável(eis): Solange Pereira
                  • Mochileiro pela educação | Responsável(eis): Tiago da Silva
                  • Poesia sim, violência não | Responsável(eis): Marcelo Pereira Rocha
                  • Texto Junkies | Responsável(eis): Jonas Maria

                  Livro Brasileiro Publicado no Exterior

                  • A palavra que resta | Editora(s): Companhia das Letras, New Vessel Press
                  • A vida não é útil | Editora(s): Companhia das Letras, Polity
                  • Becos da memória | Editora(s): Pallas, Tamu Edizioni
                  • Diários em mar aberto | Editora(s): Folhas de Relva, Hagebutte Verlag
                  • O amor dos homens avulsos | Editora(s): Companhia das Letras, Peirene
                  • O ar que me falta | Editora(s): Companhia das Letras, Penguin Random House
                  • O avesso da pele | Editora(s): Companhia das Letras, Bokförlaget Tranan
                  • O guardião de nomes | Editora(s): Rua do Sabão, Literal Publishing
                  • O menino e o mar | Editora(s): Mil Caramiolas, Nobel Çocuk
                  • Olhos D´Água | Editora(s): Pallas, Capovolte