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Em frente à
embaixada dos EUA em Havana, presidente cubano liderou a mobilização
tradicionalmente convocada por Fidel
Sob os lemas “não somos terroristas, tirem-nos da lista” e “acabem com o
bloqueio”, milhares de cubanos marcharam em repúdio ao bloqueio mantido pelos
Estados Unidos contra Cuba.
Com a presença de Raúl Castro e do presidente da República de Cuba, Miguel Díaz-Canel
Bermúdez, a principal manifestação da "Marcha do Povo Combatente"
ocorreu na capital Havana, na última sexta-feira (20), em frente à embaixada
estadunidense. Paralelamente, foram realizados diversos eventos culturais e
manifestações nas principais cidades do país.
Em breve discurso antes do início da mobilização, o presidente Díaz-Canel afirmou que a manifestação constituía uma demonstração da luta do povo cubano pela soberania, apesar dos obstáculos impostos pelo bloqueio.
Ele também destacou que, apesar da promessa de campanha do presidente
Biden, de retirar Cuba da unilateral “lista de países que patrocinam o
terrorismo”, a menos de um mês do fim de seu mandato, ele não tinha adotado
nenhuma medida para reverter a política de "pressão máxima"
que o governo de Donald Trump impôs contra a ilha.
Plaza de la
Revolucion, em Havana
A manifestação deste sábado se estendeu até a noite. Durante várias horas, milhares de pessoas marcharam pelo tradicional Malecon de Havana, acompanhadas de batucadas musicais e intervenções artísticas exibidas em frente ao mar.
Há mais de 60 anos, Cuba está sob um bloqueio dos Estados Unidos, a
principal potência econômica e militar do mundo. Trata-se de uma medida de
guerra não convencional, cujo objetivo explícito é sufocar a economia da ilha
e, assim, enfraquecer seu sistema econômico e social. Atualmente, mais de 80%
da população cubana tem vivido toda a sua vida sob o embargo.
Uma pergunta: Quem é mesmo o país terrorista?
Fonte: BdF