quinta-feira, 28 de maio de 2020
O nazifascismo escancarado e as instituições democráticas como ficam?
Foto: Polícia Civil SP
Diante dos impasses institucionais que limitam o poder de destruição da administração Bolsonaro, apoiadores vem se reunindo em Brasília em algo que chamam de “acampamento os 300 do Brasil”. Agitados virtualmente pela ativista Sara Winter, uma conhecida agitadora da extrema-direita alegando a necessidade de uma “revolução” e postando a todo momento manuais de “como iniciar uma revolução”, a administração dos canais de comunicação difunde conteúdo que facilmente poderia se enquadrar em diversas atividades criminosas, uma vez que até mesmo subversão da ordem é pregada no grupo de informações. Mensagens sugerindo o “extermínio da esquerda” são igualmente propagadas no referido grupo.
Outro ponto que atrai suspeitas sobre o teor dos “treinamentos” oferecidos de forma gratuita é a necessidade absoluta de não haver qualquer registro visual. Embora a publicação fixa do grupo diga que se trata de uma “revolução não violenta”, todo o restante das mensagens nos diz o contrário. Alguns dos tópicos citados como disciplinas do “curso” seriam “desobediência civil, técnicas de estratégia, inteligência e investigação, organização e logística de movimentos contra revolucionários”.
Uma nova situação chama a atenção para o perigo da ascensão nazifascista: um homem de 65 anos foi preso nesta quarta-feira (27) com um arsenal, uma bandeira nazista, fotos de Hitler e materiais que fazem apologia ao nazismo em uma empresa do ramo de equipamentos para construção civil, no bairro Vila Paraíso, em Várzea Paulista (SP).
Se o empresário faz farte de algum grupo nazifascista ligado ao "grupo dos 300" cabe aos órgão policiais investigar.