sexta-feira, 15 de maio de 2020
Biblioteca Estadual de Minas Gerais celebra o Dia da Língua Nacional com série de vídeos acessíveis a todos os públicos
Para comemorar o Dia da Língua Nacional, lembrado em 21 de maio, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais preparou uma ação especial em suas redes sociais. Na próxima quinta-feira (21/5), será publicada uma série de vídeos com leituras de trechos de obras clássicas da Literatura Mundial. A novidade é que, para essa ação, o material estará disponível com recursos de acessibilidade, com descrição de imagens, narração, animação e interpretação em língua brasileira de sinais (Libras).
Na relação de vídeos – que serão compartilhados ao longo da quinta-feira no perfil do Instagram @bibliotecaestadualmg – estão trechos das histórias narradas, legendadas, audiodescritas e interpretadas em Libras dos livros “Volta ao Mundo em 80 Dias” (1872), de Júlio Verne, “O Pequeno Príncipe” (1943), de Antoine de Saint-Exupérye “O Discurso do Urso” (2009), de Julio Cortázar, além da crônica “A Carroça dos Cachorros”, de Lima Barreto.
De acordo com a diretora do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Alessandra Gino, a atividade, além de comemorar a data, propõe reflexões a respeito da acessibilidade oferecida por instituições, espaços culturais e outras organizações a pessoas com deficiência. “O isolamento social modificou nossa forma de oferecer conteúdo ao público. E essa mudança deve ser pensada de forma ampla, quais conteúdos e para quais públicos precisamos trabalhar”, comenta.
A proposta dessa ação é ampliar a percepção sobre diversidade linguística, apostando em novas formas de se comunicar, como explica Alessandra Gino. Para a diretora, a garantia de acesso à arte, à cultura e, principalmente, à linguagem, é uma das missões da Biblioteca. “Nossas atividades têm sido pensadas para todos os públicos, de acordo com suas demandas e necessidades. A língua está muito além de um código escrito em uma folha de papel. Ela deve e precisa ser acessível”, finaliza.
Os vídeos foram produzidos e editados pela “Mais Diferenças”, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público e que atua desde 2005 com assessoria, pesquisa, estudos, experimentos, produção e compartilhamento de conhecimento, práticas, modos de fazer, materiais e publicações relacionados à educação e cultura inclusivas, tendo como princípios básicos a acessibilidade e a garantia dos direitos das pessoas com deficiência.
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