domingo, 31 de maio de 2020
Cinema na pandemia: mais de 100 filmes de graça no YouTube
O festival de cinema de Cannes foi cancelado e os festivais de Veneza e Toronto, previstos para setembro, são incertos, mas nesta semana os amantes da sétima arte estão recebendo uma amostra da experiência no conforto de suas casas.
Desde sexta (29), no YouTube, o We Are One: A Global Film Festival apresenta títulos novos e clássicos, conversas com diretores, apresentações musicais e de comediantes com curadoria de 21 festivais, incluindo Berlim, Cannes, Veneza, Toronto e Nova York, ao longo de 10 dias.
A pandemia do coronavírus forçou o cancelamento de vários eventos culturais, nos quais produções independentes serão exibidas pela primeira vez.
O We Are One transmitirá mais de 100 filmes de 35 países diferentes, incluindo a estreia mundial do documentário Iron Hammer, sobre a ex-estrela olímpica chinesa de vôlei “Jenny” Lang Ping, uma conversa com os diretores Bong Joon Ho (Parasita) e Guillermo del Toro (A Forma da Água), além de uma reunião comemorativa de 20 anos com o elenco do longa Quase Famosos.
“Você poderá assistir a uma estreia do filme e, durante essa estreia, os cineastas vão aparecer e apresentá-lo. Haverá uma conversa depois”, disse Jane Rosenthal, que organizou o evento global.
Rosenthal afirmou que queria não apenas celebrar a indústria cinematográfica, mas também alcançar pessoas que nunca foram a um festival de cinema.
Ela disse que a ideia surgiu do festival de cinema Tribeca, que lançou juntamente com o ator Robert De Niro em 2002 para revigorar Manhattan após os ataques de 11 de setembro ao World Trade Center.
“Estamos todos globalmente no mesmo lugar, mesmo que isso [a pandemia] atrapalhe essa proximidade fisicamente. Então, comecei a pensar em como reunir o mundo nesses tempos”, explicou.
Embora o festival seja transmitido gratuitamente, os espectadores serão convidados a doar para o Fundo de Resposta Solidária da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O festival pode ser visto na página do We Are One no YouTube.
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Em Belo Horizonte fascista são rechaçados por democratas
O gado bolsonaristas como são conhecidos os apoiadores do ex capitão, protestavam contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e também contra o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que defende as medidas de isolamento social.
A carreata estava prevista para sair às 10h da Praça do Papa, na Região Centro-Sul da capital. Em um vídeo publicado nas redes sociais, um dos apoiadores do presidente conta que na Avenida Afonso Pena eles foram pressionados por anti fascista e tiveram que mudar o trajeto.
Lamentável, Justiça nega pedido do MP para fechar clubes, shopping e academias em Varginha
O Ministério Público de Varginha ingressou com ação civil pública cível pedindo a suspensão de dois decretos editados pela Prefeitura de Varginha. O MP diz que as normas municipais contrariam regras estaduais.
O decreto municipal 9.793 permitiu a reabertura do shopping, clubes e academias, com restrições, no dia 4 de maio. O MP pede a suspensão imediata do decreto, na íntegra.
O MP também solicitou que a prefeitura suspendesse as regras em relação à realização de missas, cultos e demais atividades religiosas (artigo 7º do decreto 9.777). Ao mesmo tempo, pediu para limitar o número de pessoas a 30 em locais de celebração religiosa.
O juiz da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Varginha, Wagner Aristides Machado da Silva Pereira negou o pedido.
“Para alguns ficar em casa, em isolamento, tem sido fácil, pois o salário continua sendo depositado todo mês, mas, para muitos, essa não é a realidade, sendo que existem pais de família em situação de impotência, desespero e miséria. (…) Entendo, ainda, que, pelo menos nesse momento, o direito à vida e à saúde vem sendo resguardado pelo Município de Varginha, que adotou medidas de flexibilização, com responsabilidade, demonstrando estar preparado para a pandemia…”, despachou o juiz não dando a mínima importância ao vertiginoso aumento de casos de contaminação ocorridos após a abertura concedida pelo decreto municipal.
sábado, 30 de maio de 2020
Atos de esquerda prometem barrar bolsonaristas neste domingo (31)
Amanhã, domingo (31) será um momento especial desde a chegada da pandemia. Com os ânimos aflorados dos últimos acontecimentos, as manifestções anti-Bolsonaro começam a surgir.
Ainda que avessos as aglomerações para evitar o contágio da Covid-19, diversos grupos de esquerda entendem que é preciso ao menos barrar os pontos de encontro de negacionistas e direitistas.
Um exemplo disso foram os gaúchos da página Retomada Brasil — Força de Reação, que no último domingo (24), conseguiram expulsar bolsonaristas do centro de Porto Alegre.
Agora, além Porto Alegre, a cidade de São Paulo será palco do travamento da manifestação bolsonarista. Amanhã, domingo (31), haverá manifestação em São Paulo.
Em Varginha estão anunciando uma carreata fascista a partir das 10 horas.
Bolsonaro volta a passear sem máscara
Um dia depois de o Brasil se tornar o quinto país com mais mortes por Covid-19 durante uma pandemia mundial -- são mais de 27 mil vítimas fatais entre os brasileiros --, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a passear neste sábado (30) sem máscara e provocar aglomerações, indo contra as recomendações de distanciamento social dadas por autoridades de saúde em todo o planeta para a contenção do contágio.
Desta vez, o local escolhido foi Abadiânia (GO), a pouco mais de 100 km de Brasília. Imagens divulgadas pela assessoria da Presidência mostram que, durante a visita, Bolsonaro posou para fotos com dezenas de apoiadores, incluindo idosos -- que fazem parte do grupo de risco da Covid-19.
Segundo especialista Bolsonaro “é o principal vetor de transmissão do coronavírus no Brasil. Contrariando a OMS, os profissionais da saúde e a realidade mundial, ao sair às ruas tocando nas pessoas e difundindo a mentira.
Bolsonaro também visitou uma lanchonete e, sem máscara, tirou fotos com uma menina no colo.
O presidente fez o passeio ao lado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e do líder do governo na Câmara dos Deputados, Vitor Hugo (PSL-GO).
Os passeios de Bolsonaro aos fins de semana mesmo durante a pandemia têm sido frequentes e não costumam aparecer na agenda oficial da Presidência da República, como também ocorreu hoje -- a assessoria de imprensa no Palácio do Planalto informou que Bolsonaro "está em agenda pessoal".
Segundo a universidade americana Johns Hopkins, que monitora a pandemia do novo coronavírus em todo o mundo, o Brasil é o segundo país com mais casos de Covid-19: 465.166.
“Impeachment já!”. Essa é a “única forma de forma de impedir o genocídio!” dizem aqueles que ainda tem juízo neste País.
sexta-feira, 29 de maio de 2020
Alexandre de Moraes pretende usar provas das fake news no TSE
Foto: Reuters
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pretende defender no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a reabertura da fase de produção de provas das ações que apuram na corte eleitoral a utilização de uma rede de fake news nas eleições de 2018. Ele assume uma vaga de titular no TSE na próxima terça-feira (2), no lugar da ministra Rosa Weber.
Hoje, quatro ações contra a chapa do presidente Jair Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão tramitam na corte e todas elas já finalizaram o processo de produção de provas. Até o embate do Palácio do Planalto com o STF, a tendência era de que elas fossem arquivadas pelo relator, Og Fernandes.
A operação contra os bolsonaristas nesta semana, porém, reavivou a possibilidade de que elas sejam retomadas. Isso porque Moraes pediu a quebra do sigilo de empresários alinhados ao presidente que, segundo ele, podem ter financiado a produção de fake news na campanha de Bolsonaro.
Fonte CNN - Leia a matéria completa AQUI.
Segundo a ABI, Bolsonaro está acuado e dá sinais de desespero
Foto: Divulgação/Agência Brasil
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) criticou, nesta quinta-feira (28/5), o presidente Jair Bolsonaro diante das investigações promovidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra fake news e afirmou que ele está "acuado". "O presidente dá sinais de desespero", disse, em nota.
"Notório inimigo da democracia, tenta se escudar no sagrado princípio da liberdade de expressão para confundir as coisas e defender aliados. É o caso de se perguntar: estamos diante de uma confusão do presidente, ou de má-fé? Tudo indica que é má-fé mesmo", afirmou a associação.
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A ABI pontuou ainda que a liberdade de expressão é uma bandeira cara aos democratas. "Uso de fake news é uma prática criminosa que tem que ser investigada e punida". A nota é divulgada é assinada por Paulo Jeronimo de Sousa , presidente da associação. ABI quer ampliar debate sobre fake news
Também nesta quarta-feira, a ABI defendeu o combate à "ploriferação de fake news, neste momento grave em que o Brasil enfrenta uma pandemia devastadora".
"O problema é real e exige respostas efetivas que preservem o direito fundamental à liberdade de expressão, que permitam o livre debate de ideias e de perspectivas sobre os acontecimentos", disse.
"Em meio a essa crise, surge uma pressão para que o Congresso Nacional dê resposta legislativa para o combate às fake news. É fundamental que deputados e senadores tomem a iniciativa de realizar um amplo debate público sobre o melhor caminho a ser adotado para enfrentar a pandemia da mentira e desinformação."
Fonte: Correio Braziliense
Cine Ema inscrições somente até 6 de junho
O Cine.Ema é um projeto cultural nacional e multiplataforma de educação ambiental cujo objetivo é gerar consciência através do cinema, com difusão e premiação de obras audiovisuais que reflitam sobre memória, paisagens, realidades e desafios do meio ambiente de forma sensível e criativa. Inspirado na Pedra da Ema, ícone paisagístico e natural de Burarama e no significado universal da Ema, mãe natureza, a Mostra Nacional de Cinema Ambiental do Espírito Santo foi realizada pela primeira vez em 2015. O projeto promove atividades formativas para crianças e adultos de comunidades que margeiam patrimônios naturais brasileiros, além de seminários ambientais reflexivos e temáticos que envolvem os desafios sustentáveis do nosso tempo. O Cine.Ema integra a rede de realizadores de festivais ambientais do Brasil e é o único festival de cinema anual com este recorte temático realizado no Espírito Santo.
Podem participar curtas-metragens de até 26 minutos, com classificação livre e que dialoguem com meio ambiente e sustentabilidade.
Mais informações, inclusive sobre o Cine Eminha (para o público infantil) e o regulamento clique AQUI.
quinta-feira, 28 de maio de 2020
Em nítida corrupção ativa Bolsonaro diz que Aras seria forte candidato a uma terceira vaga no STF
Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (28) que o procurador-geral da República, Augusto Aras, "entraria fortemente" como candidato a uma eventual terceira vaga ao STF (Supremo Tribunal Federal), mas que, no momento, não é cotado para as duas indicações que fará.
Para garantir a subserviência de Augusto Aras Bolsonaro ofereceu uma vaga no STF ao PGR "Se aparecer uma terceira vaga, espero que ninguém ali do STF desapareça, mas o Augusto Aras entra fortemente na terceira vaga", disse Bolsonaro durante entrevista à rádio Jovem Pan.
O absurdo foi rapidamente repudiado por internautas e autoridades, inclusive Natália Bonavides, deputada federal do PT, que afirmou:
“Agora Bolsonaro comete até crime de corrupção ativa ao vivo?! Promete a Aras uma futura vaga no STF! Aras, o Procurador Geral que vai decidir se o presidente vai responder a uma ação penal! Protocolaremos notícia-crime, como nos cabe. Mas… Quem vai decidir sobre ela é o PGR!”
O nazifascismo escancarado e as instituições democráticas como ficam?
Foto: Polícia Civil SP
Diante dos impasses institucionais que limitam o poder de destruição da administração Bolsonaro, apoiadores vem se reunindo em Brasília em algo que chamam de “acampamento os 300 do Brasil”. Agitados virtualmente pela ativista Sara Winter, uma conhecida agitadora da extrema-direita alegando a necessidade de uma “revolução” e postando a todo momento manuais de “como iniciar uma revolução”, a administração dos canais de comunicação difunde conteúdo que facilmente poderia se enquadrar em diversas atividades criminosas, uma vez que até mesmo subversão da ordem é pregada no grupo de informações. Mensagens sugerindo o “extermínio da esquerda” são igualmente propagadas no referido grupo.
Outro ponto que atrai suspeitas sobre o teor dos “treinamentos” oferecidos de forma gratuita é a necessidade absoluta de não haver qualquer registro visual. Embora a publicação fixa do grupo diga que se trata de uma “revolução não violenta”, todo o restante das mensagens nos diz o contrário. Alguns dos tópicos citados como disciplinas do “curso” seriam “desobediência civil, técnicas de estratégia, inteligência e investigação, organização e logística de movimentos contra revolucionários”.
Uma nova situação chama a atenção para o perigo da ascensão nazifascista: um homem de 65 anos foi preso nesta quarta-feira (27) com um arsenal, uma bandeira nazista, fotos de Hitler e materiais que fazem apologia ao nazismo em uma empresa do ramo de equipamentos para construção civil, no bairro Vila Paraíso, em Várzea Paulista (SP).
Se o empresário faz farte de algum grupo nazifascista ligado ao "grupo dos 300" cabe aos órgão policiais investigar.
Fascistas anunciam o golpe e o parlamento finge-se de morto
Minutos após seu filho, Eduardo, falar que uma ruptura institucional, ou seja, um golpe de Estado, não é mais questão de ‘se’, e sim de ‘quando’, o ex-capitão Bolsonaro ateou fogo nas redes sociais com uma mensagem clara e objetiva:
“Estamos trabalhando para que se faça valer o direito à livre expressão em nosso país. Nenhuma violação desse princípio deve ser aceita passivamente”, escreveu em seu Twitter no início da madrugada desta quinta, 28.
A reclamação se sustenta na autorização, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes para o cumprimento de mandados de busca e apreensão e bloqueio das contas nas redes sociais de ativistas bolsonaristas ( os bostas nas palavras do presidente)no inquérito das Fake News que corre no STF.
Não há surpresas em suas atitudes, gestos e falas. Seu comportamento reflete sua parca atuação em 30 anos no Congresso. Um roteiro que de forma tosca repete 1964.
E o Parlamento, em especial a Câmara dos Deputados, com mais de 30 pedidos de impeachment finge-se de morto.
Quem tem hemorroida exposta tem medo: O ex-capitão critica a operação contra fake news
O ex-capitão Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (28) que "ordens absurdas não se cumprem", em referência à operação da Polícia Federal contra fake news, deflagrada na quarta, que cumpriu mandados de buscas e apreensões em endereços de empresários e blogueiros. Os alvos são aliados do ex-capitão presidente.
A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator no Supremo Tribunal Federal (STF) do inquérito que investiga interferência política de Bolsonaro na PF.
"Nunca tive a intenção de controlar a Polícia Federal, pelo menos isso serviu para mostrar ontem [quarta]". Mas obviamente, ordens absurdas não se cumprem. E nós temos que botar um limite nessas questões”, afirmou Bolsonaro a jornalistas na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada. "Não foi justo o que aconteceu no dia de ontem", completou.
o ex-capitão Bolsonaro disse ainda que os alvos da operação da quarta não são bandidos.
“Trabalhamos ontem quase que o dia todo voltando para uma causa. Com dor no coração, ouvindo reclamos daqueles que tiveram sua propriedade privada violada, que não são bandidos, não são marginais, não são traficantes. Muito pelo contrário, são cidadãos, chefes de família, homens, mulheres, que foram surpreendidos com a Polícia Federal, que estava cumprindo ordens, batendo em sua casa", afirmou o ex-capitão Bolsonaro.
Fonte: G1
O general pit bull de repente virou poodle: Heleno diz que sua nota foi "mal interpretada".
Foto: Facebook sem identificação de autoria
O Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional do Presidente, Augusto Heleno, compareceu nesta quinta (28) à saída do Alvorada para falar com a imprensa.
Heleno argumentou que as palavras escritas por ele após a decisão do Ministro do STF, Celso de Mello, que pede a apreensão do celular de Jair Bolsonaro, foi uma ‘nota genérica’ e ‘distorcida’ pela imprensa.
‘Não dirigi a nota a ninguém. Uma nota completamente neutra. Só coloquei o problema, não falei em Forças Armadas (…) Isso é uma coisa absurda. A imprensa tá comentando tanto isso que vai vir uma geração de jovens com isso na cabeça, “que bacana fazer uma intervenção militar”‘, afirmou.
E continuou: ‘Se essa geração vier achando que Intervenção militar resolve alguma coisa, vamos formar uma geração completamente deturpada. Intervenção não resolve nada. Isso só tem na cabeça da imprensa’.
O general reiterou a defesa do ex-capitão Jair Bolsonaro, afirmando que ‘é uma agressão à normalidade institucional’ o pedido.
Fonte: DCM - Diário do Centro do Mundo
quarta-feira, 27 de maio de 2020
Segundo o site "Notibras" Weintraub pode ter aula de moral e cívica na cadeia
Foto: Vermelho/PCdoB
A situação de Abraham Weintraub à frente do Ministério da Educação está cada vez mais insustentável. Na noite de terça, 26, o próprio presidente Jair Bolsonaro ligou o sinal de alerta ao tomar conhecimento da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, de prazo de cinco dias para que o ‘Falastrão da Esplanada’ seja ouvido pela Polícia Federal. Weintraub deve tentar explicar por A mais B, sem usar seu vocabulário chulo, a acusação de que Brasília é celeiro de corruptos e que bandidos devem estar na cadeia, a começar pelos ministros do STF.
Na famigerada reunião palaciana de 22 de abril, quando Bolsonaro reuniu ministros e dirigentes de estatais, além do vice Hamilton Mourão, Weintraub declarou: “Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”. Moraes tomou a decisão após assistir ao vídeo com esse trecho da reunião no Planalto.
Para Alexandre de Moraes, o mais novo membro da mais alta Corte do país, indicado para o cargo pelo ex-presidente Michel Temer, entende que a declaração atingiu a honra dos ministros do STF. “A manifestação do ministro da Educação revela-se gravíssima, pois, não só atinge a honorabilidade e constituiu ameaça ilegal à segurança dos ministros do Supremo Tribunal Federal, como também reveste-se de claro intuito de lesar a independência do Poder Judiciário e a manutenção do Estado de Direito”.
Em seu despacho, Moraes determinou que Weintraub seja ouvido pela Polícia Federal no prazo máximo de cinco dias para prestar esclarecimentos sobre seus comentários. O ministro determinou ainda que sua decisão seja comunicada imediatamente ao Procurador-Geral da República, Augusto Aradas, para que, se entender necessário, acompanhe o depoimento; bem como para que se manifeste em relação as providências cabíveis para o prosseguimento da investigação.
No entendimento do ministro do STF, há indícios da prática dos delitos tipificáveis nos arts. 139 e 140 do Código Penal, bem como nos arts. 18, 22, 23 e 26 da Lei 7.170/1983″. Weintraub já foi notificado oficialmente. E começa a temer uma condenação, que pode mandá-lo para a cadeia por um período de até seis anos.
Leia toda a matéria no site da Notibras, clicando aqui.
Sul de Minas registra temperaturas abaixo de 0º C e geada
O Sul de Minas amanheceu com novos recordes de temperaturas mínimas, com registros abaixo de 0º C, e pontos de geada em várias cidades nesta quarta-feira (27). As menores temperaturas foram em Maria da Fé e no distrito de Monte Verde, em Camanducaia (MG).
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o frio mais intenso foi em Monte Verde, que registrou - 1,7º C. Em vários pontos, foi registrada geada intensa entre a madrugada e o início da manhã.
Em Maria da Fé, os termômetros do Inmet registraram - 0,3º C. Mas outras estações locais, como no Bairro Reserva e Bairro Lage, o frio foi ainda mais intenso, com registros de - 2,1°C e - 0,5º C. A geada também foi forte na cidade.
Também bateram recorde na mínima as cidades de São Sebastião do Paraíso, com 2,9º C e Passa Quatro, com 3,7º C.
Em Poços de Caldas, além da geada, os termômetros da prefeitura por volta das 7h marcaram 4º C. O dia amanheceu com sol e sem neblina. O Inmet não tem informações se houve recorde na cidade.
A geada e as baixas temperaturas também apareceram em mais cidades como Brazópolis, Congonhal, Jacuí, Delfim Moreira, Carvalhos e Gonçalves.
Fonte: G1 Sul de Minas
PF faz buscas contra Luciano Hang e Roberto Jefferson e deputadas da extrema direita Carla Zambelli e Bia Kicis são intimadas a depor sobre fake news.
A Polícia Federal cumpriu nessa manhã de quarta-feira (27) mandados de busca e apreensão no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura produção de notícias falsas e ameaças à Corte. Entre os alvos estão o ex-deputado federal Roberto Jefferson, o empresário Luciano Hang, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) e blogueiro Allan dos Santos. Os quatro são aliados do presidente Jair Bolsonaro.
Alguns dos alvos dos mandados são:
Luciano Hang, empresário (SC)/
Roberto Jefferson, ex-deputado federal (RJ)/
Sara Winter, blogueira (DF)/
Winston Lima, blogueiro (DF)/
Edgard Corona, empresário (SP)/
Edson Pires Salomão (SP)/
Enzo Leonardo Suzi (SP)/
Marcos Belizzia (SP)/
Otavio Fakhouri (SP)/
Rafael Moreno (SP)/
Rodrigo Barbosa Ribeiro (SP)
Deputados que serão ouvidos
O ministro Moraes determinou ainda que deputados deverão ser ouvidos no inquérito nos próximos dias. Eles não foram alvos de mandados nesta quarta. São eles:
Deputados federais:
Bia Kicis/
Carla Zambelli
Daniel Lúcio/
Filipe Barros/
Geraldo Junio/
Luiz Phillipe de Orleans e Bragança/
Deputados estaduais:
Douglas Garcia/
Gildevânio Ilso/
Buscas e apreensões:
As buscas com relação a Jefferson e Hang foram realizadas nas casas deles, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina, respectivamente.
As buscas sobre Allan dos Santos ocorreram na casa dele, em uma área nobre de Brasília.
terça-feira, 26 de maio de 2020
Lei de Emergência Cultural, um projeto para salvar a cultura e seus trabalhadores aprovada por maioria na Câmara dos Deputados
Responsável por 2,64% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e por empregar cerca de 5,2 milhões de pessoas, representando 5,7% da força de trabalho ocupada no país, devido à pandemia causada pela Covid-19, o setor da Cultura foi o primeiro a fechar e provavelmente será o último a reabrir. Com mais de dois meses de isolamento social, a Cultura já amarga perdas e prejuízos, principalmente os trabalhadores e trabalhadoras do ramo.
Pensando em uma saída para isso, a deputada federal Benedita da Silva (PT/RJ) e outros deputados protocolaram o Projeto de Lei (PL) 1075/2020, tendo como relatora a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB/RJ), que entre as ações propõe complementação mensal de renda aos trabalhadores informais e prestadores de serviço do setor cultural. O projeto que tem como meta ações emergenciais destinadas ao setor cultural durante o isolamento social, foi aprovada pela Câmara dos Deputados, e segue agora para o Senado. Ao ser sancionado o PL foi nominado como Projeto Aldir Blanc.
O que foi aprovado:
- R$ 3,6 bilhões da União serão destinados aos estados, Distrito Federal e municípios para ações de apoio emergencial;
- Garantia de renda emergencial de, no mínimo, R$ 600 para trabalhadores informais, com comprovação de necessidade;
- Subsídio de R$ 3 mil a R$ 10 mil para espaços culturais e artísticos que possibilitem uma programação cultural mensal destinada a alunos de escola pública ou em espaços públicos após a pandemia;
- Proibição no corte de água, energia elétrica e serviços de comunicação das pessoas que atuem no setor cultural que estiverem inadimplentes com as respectivas empresas concessionárias;
- Garantia de linhas de crédito aos trabalhadores e às pessoas jurídicas para fomento de atividades e aquisição de equipamentos, com condições especiais para negociação do débito;
- Suspensão de seis meses nos débitos tributários com a União para pequenas empresas do setor, com prazo de pagamento de um ano após o fim do período explicitado;
- Priorização de recursos dos programas federais para atividades online;
- Prorrogação de um ano para aplicação de recursos em projetos já aprovados.
Cloroquina: Ministério da Saúde vai ignorar decisão da OMS
Estudo publicado na revista científica The Lancet aponta riscos de arritmia cardíaca para os pacientes de Covid-19, que utilizarem a cloroquina no tratamento, a Organização Mundial da Saúde anunciou a suspensão dos estudos sobre a cloroquina contra o coronavírus corroborando com os estudos publicados.
O Brasil novamente vai na contramão da ciência com a divulgação que não vai usar esse estudo como parâmetro.
O governo genocida do ex-capitão pelo jeito está decidido a uma matança geral na população brasileira já que os casos de Covid-19 aumentam dia a dia.
segunda-feira, 25 de maio de 2020
Por detectar a não eficácia contra a Covid-19 e possuir risco de arritmia cardíaca , OMS suspendeu testes com cloroquina e hidroxicloroquina contra a Covid-19
Foto: Fabrice Coffrini / AFP
A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou, nesta segunda-feira (25), que suspendeu temporariamente testes com a cloroquina e a hidroxicloroquina para tratar a Covid-19. A decisão foi tomada dentro dos ensaios Solidariedade, iniciativa internacional com 100 países coordenada pela OMS para buscar tratamentos contra a doença.
O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que a suspensão foi determinada depois de um estudo publicado na sexta-feira (22) na revista científica "The Lancet". A pesquisa, feita com 96 mil pessoas, apontou que não houve eficácia das substâncias contra a Covid-19 e detectou risco de arritmia cardíaca nos pacientes que as utilizaram.
"Os autores reportaram que, entre pacientes com Covid-19 usando a droga, sozinha ou com um macrolídeo [classe de antibióticos da qual a azitromicina faz parte], estimaram uma maior taxa de mortalidade", afirmou Tedros.
Mesmo sem evidências científicas que comprovem a eficácia dos medicamentos contra a Covid-19, o Ministério da Saúde emitiu, na semana passada, um documento que recomenda o uso deles, no SUS, para a doença. A recomendação inicial, lançada sem assinatura, teve modificações e foi republicada.
A recomendação das substâncias sem prova de que elas funcionavam contra o novo coronavírus foi motivo de discórdia entre dois ex-ministros da Saúde e o ex-capitão Jair Bolsonaro. Tanto Luiz Henrique Mandetta quanto Nelson Teich, ambos médicos, alertaram para os efeitos colaterais dos remédios, mas, mesmo assim, Bolsonaro defendeu o uso deles para a Covid-19, se achando mais competente que os médicos.
Esperamos que os pacientes contaminados com o Covid-19 se recusem a aceitar a cloroquina pois assim possam obter mais chances de sobrevivência.
"Véio da Havan" é condenado por atacar reitor da Unicamp com fake news
O empresário catarinense Luciano Hang, um dos mais engajados aliados do ex-capitão Jair Bolsonaro, foi condenado pela Justiça de São Paulo a indenizar o reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, em R$ 20,9 mil. No dia 24 de julho de 2019, o proprietário da rede de lojas Havan, famoso pelo seu ridículo terno verde-bandeira, escreveu em seu twitter que o reitor da Universidade de Campinas havia, durante uma formatura, gritado "Viva la Revolução", conforme lhe contara um amigo. Hang terminou o post com um comentário: "E depois dizem que nossas universidades não estão contaminadas? Vá pra Venezuela Reitor FDP".
A história, no entanto, não era verdadeira, segundo constatou o juiz Mauro Iuji Fukumoto, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Campinas. "O reitor não gritou 'Viva la revolução' em uma cerimônia de colação de grau, aliás o reitor nem mesmo participou da formatura. "Não compareci a nenhum evento de formatura no final do ano de 2018, e também não proferi o citado chavão em nenhuma ocasião", afirmou "Trata-se de evidente caso conhecido de fake news."
Bolsonaro usa fake news sobre PM de São Paulo
Charge de Duke
O ex-capitão Jair Bolsonaro exaltou a Polícia Militar de São Paulo após um ato na Paulista que foi visto e disseminado como um aceno da corporação ao gado bolsonarista que caminhava no local.
O gesto, na verdade, foi uma homenagem da PM à um soldado que estava sendo sepultado, naquele momento.
Eis que o ex-capitão admirador de ditadores aproveitou para atacar o governador de São Paulo: ‘À PM de São Paulo, parabéns para vocês. Ordem absurda não se cumpre’.
domingo, 24 de maio de 2020
Trump proíbe a entrada de brasileiros nos EUA
Foto: Rede TV+
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou um alerta que fizera por mais de uma vez e anunciou neste domingo a proibição da entrada de brasileiros e de demais não americanos que estiveram no Brasil por causa do descontrole do coronavírus no país.
A decisão foi divulgada por meio de um decreto assinado pelo próprio presidente americano neste domingo. De acordo com o decreto, cidadãos não americanos que estiveram no Brasil pelos últimos 14 dias estão proibidos de ingressar nos EUA. A decisão é válida a partir da próxima sexta-feira, dia 29 de maio.
No decreto, Trump diz que “considera que a entrada irrestrita nos EUA de pessoas descritas na seção 1 deste decreto é (…) prejudicial aos interesses dos EUA, e que sua entrada portanto deve estar sujeita a certas restrições, limitações e exceções”.
“Hoje, o presidente tomou uma ação decisiva para proteger nosso país suspendendo a entrada de estrangeiros que estiveram no Brasil durante o período de 14 dias antes de buscarem admissão nos EUA. Até o dia 23 de maio de 2020, o Brasil tem 310.087 casos confirmados de Covid-19, o terceiro maior número de casos confirmados no mundo. A ação de hoje vai ajudar a garantir que estrangeiros que estiveram no Brasil não se tornem uma fonte adicional de infecções em nosso país”, diz o comunicado divulgado pela Casa Branca.
O texto afirma que a decisão não se aplica ao fluxo comercial entre os dois países, que será mantido.
Havia, antes da decisão, apenas nove voos semanais em operação entre Brasil e EUA, todos para a Flórida e para Houston, no Texas.
Trump já proibira antes viagens de Europa, Reino Unido e China, lugares atingidos fortemente pelo vírus. O Brasil é o único país da America do Sul a sofrer tais restrições.
As empresas aéreas nesses lugares têm o direito de manter as rotas se o quiserem. Residentes permanentes (detentores de green card) estão isentos das sanções, assim como pessoas casadas com cidadãos americanos ou residentes permanentes.
Há algumas exceções no decreto, que incluem americanos e residentes permanentes nos Estados Unidos.
A medida foi precedida por diversas advertências. Já no final de abril, o presidente americano disse, durante reunião com o governador da Flórida, que estava considerando a ideia de suspender os voos provenientes da América Latina, e citou especificamente o Brasil.
O Brasil se tornou o segundo país do mundo em casos da Covid-19 na sexta-feira, perdendo apenas para os Estados Unidos, e agora tem mais de 347 mil pessoas infectadas pelo vírus e mais de 22 mil mortes, segundo o Ministério da Saúde. A situação brasileira fez que com a Organização Mundial da Saúde afirmasse que América do Sul se tornou o novo epicentro global da pandemia.
Nos EUA, são mais de 1,6 milhão de casos e mais de 97 mil mortes e, embora a pandemia comece a ser contida em estados que impuseram medidas de isolamento social rígidas, como Nova York e Califórnia, a doença continua se alastrando pelo interior.
Na terça-feira, Trump disse que os Estados Unidos ainda consideravam restringir voos e a entrada de brasileiros devido à expansão da Covid-19. O presidente americano então declarou que não queria “pessoas vindo para cá e infectando nosso povo”.
Neste domingo, o conselheiro de Segurança Nacional Robert O’Brien havia adiantado ao programa “Face the Nation”, da rede de TV CBS, que haveria uma decisão sobre suspender a entrada de viajantes que chegam do Brasil.
Esperamos que seja temporário, mas, devido à situação no Brasil, tomaremos todas as medidas necessárias para proteger o povo americano disse O’Brien, acrescentando que os brasileiros estão “passando por um mau momento”.
Para ministro do STF distribuição de remédio sem chancela científica pode gerar punição
Foto: Facebook, sem informação de autoria
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), considera que a decisão da Corte sobre a Medida Provisória nº 966, que trata da punição a agentes públicos que cometerem erros, pode levar à responsabilização de integrantes do governo que eventualmente implementem a distribuição de medicamentos para tratar a covid-19 sem o devido respaldo médico.
Em entrevista ao Correio e à TV Brasília, Barroso foi questionado se o presidente Jair Bolsonaro e integrantes do Ministério da Saúde poderiam ser responsabilizados pelo protocolo em que foi autorizado o uso da cloroquina em pacientes com formas mais leves da covid-19. "Eu considero um erro qualquer prática política pública que fuja aos padrões consensuais firmados pela ciência e pela técnica médica em geral, pelo sanitaristas, pela Organização Mundial de Saúde e pelas entidades e referências médicas do país. Eu acho que a adoção de uma política pública de eventual distribuição de um medicamento que não tenha chancela da comunidade médico-científica nem de pesquisas clínicas pode, sim, gerar responsabilidade", respondeu Barroso.
Instigado então se os responsáveis pelo Ministério da Saúde e do governo federal terão de responder pela autorização do uso mais amplo da cloroquina, Barroso preferiu não ser categórico. "Eu não gostaria de concretizar isso porque você vai ter decisões em situações concretas, mas claramente o Supremo disse que a adoção de alternativas não comprovadas médico e cientificamente, sobretudo se causarem dano a alguém, podem sim gerar responsabilidade."
O ministro, no entanto, ressaltou que a decisão da MP não afetaria, a princípio, médicos que eventualmente receitem a cloroquina para um paciente. "Acho que diferente é a situação de um médico específico que por uma razão A, B ou C considere que para o seu paciente, especificamente, deva prescrever um determinado medicamento ainda quando experimental. Portanto há uma diferença entre a responsabilidade médica individual, essa vai ser perante o CRM, se existir, de quem tem um cargo de definir políticas públicas e o faça em contrariedade à ciência."
Fonte: Correio Braziliense, 24/05/2020
sábado, 23 de maio de 2020
E Bolsonaro confessou o crime...
Foto: Igo Estrela/Metrópoles
Se o vídeo da reunião ministerial realizada em 22 de abril não deixou claro a prova de interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, pelo menos serviu para derrubar o álibi de que ele reclamava do aparato de segurança do Gabinete de Segurança Institucional. Porém a confirmação da acusação de Sergio Moro acabou aparecendo em outro vídeo. À noite, no cercadinho do Alvorada, aplaudido pelos “bostas”, como ele mesmo os definiu, Bolsonaro admitiu com todas as letras que fez o pedido de interferência na Polícia Federal ao então ministro da Justiça.
Tenso, o ex-capitão deixou escapar aos jornalistas que estava preocupado com as investigações contra seus filhos, não com a segurança deles: "O tempo todo vivendo sob tensão, com a possibilidade de busca e apreensão na casa de filho meu onde provas seriam plantadas. Levantei... Graças a Deus tenho amigos policiais civis, policiais militares do Rio de Janeiro... Que estava sendo armado pra cima de mim".
O ex-capitão admite ter usado informações privilegiadas repassadas por policiais civis e militares do Rio de Janeiro, o que por si só é ilegal.
Por fim o ex-capitão Bolsonaro relata o pedido feito ao então ministro da Justiça: "Moro, eu não quero que me blinde, mas você tem a missão de não deixar eu ser chantageado. Nunca tive sucesso pra nada. É obrigação dele me defender. Não é me defender de corrupção, de dinheiro encontrado no exterior, não. É defender o presidente para que possa trabalhar, possa ter paz.
Opinião do blog: Se estava ruim para o ex-capitão fica pior a cada declaração que ele dá.
"Estrume", "bosta", "filho da puta", "foder", "merda", "puta que pariu", "porra", parece briga mas é reunião do governo Bolsonaro!
Foto: Arquivo Veja
O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) partiu para a baixaria e promoveu uma chuva de xingamentos, palavrões e ofensas pessoais em reunião ministerial do dia 22 de abril, que teve vídeo divulgado nesta sexta-feira, exatamente um mês após o evento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Os vídeos divulgados pelo ministro decano do Supremo, Celso de Mello, mostraram uma série de trechos em que Bolsonaro apresenta postura desrespeitosa e imoral, incompatível com o cargo da Presidência da República.
Palavrões e expressões ofensivas como “estrume”, “bosta”, “filho da puta”, “foder”, “merda”, “puta que pariu”, entre outros xingamentos, foram usados pelo chefe do Poder Executivo brasileiro para se referir a inimigos e até em direção a auxiliares da sua equipe ministerial.
A baixaria protagonizada pelo presidente não para por aí. Ele recebe apoio de ministros para os absurdos que foram ditos. Aliados como a ministra da Mulher, da Família e do Direitos Humanos Damares Alves defenderam “prender governadores e prefeitos” que não apoiam medidas de exposição da população ao vírus, defendida por Bolsonaro.
O próprio presidente, por sua vez, orientou o ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública Sérgio Moro a “armar a população” – medida que aumentaria ainda mais a violência urbana, segundo especialistas, e que contribuiria para que milícias agisse em caso de um impeachment contra Bolsonaro no Congresso Nacional.
Bolsonaro ainda exigiu interferências na Polícia Federal para impedir investigações que caminhavam para incriminar seu filho Carlos Bolsonaro, principal líder de uma rede de notícias falsas. “Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final!”, disse o presidente.
“É fácil impor uma ditadura aqui. É facílimo”, também disse Bolsonaro durante a reunião ministerial, mais uma vez colocando em xeque a democracia. Nas últimas semanas, ele já havia feito coro para pedidos de golpe militar.
No mesmo tom autoritário, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou chamou os ministros de STF de “vagabundos” e defendeu “colocar na cadeia” os juízes da Suprema Corte da Justiça brasileira.
Os governadores Wilson Witzel (Rio de Janeiro) e João Dória (São Paulo) foram chamados de “estrume” e “bosta”, nesta ordem. Os xingamentos pessoais foram feitos porque os dois governadores defendem o isolamento social para proteger a população contra a COVID-19, doença provocada pelo novo Coronavírus.
Ministro ainda foram ameaçados de demissão caso elogiassem o trabalho da imprensa, que recentemente foi atacada pelo presidente com ordens para que repórteres “calem a boca”.
Fonte: Jornalistas Livres
sexta-feira, 22 de maio de 2020
Bolsonaro, com medo de Celso de Mello pede para não divulgar a fita toda.
Foto: Sérgio Lima/Poder 360
Durante sua live nesta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro fez um apelo público ao ministro do STF Celso de Mello para que não autorize a divulgação na íntegra do vídeo da reunião ministerial ocorrida no dia 22 de abril. O encontro é apontado como peça fundamental das supostas provas de interferência do presidente no trabalho da Polícia Federal, o que motivou a saída do ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro do Ministério da Justiça.
Em clima de revanchismo com parte da imprensa, Bolsonaro disse ter certeza de que o STF não vai divulgar toda a reunião. “Vocês (referindo-se à imprensa) vão perder amanhã, eu estou adiantando a decisão do ministro Celso de Mello. Não tem nada, não tem nenhum indício de que eu interferi em processo da PF naquelas duas horas de fita”, afirmou.
“Agora, eu só peço, não divulgue a fita toda. Tem questões reservadas, tem particularidades ali de interesse nacional. O resto, tem dois pedacinhos de 15 segundos que são questões de política externa do Brasil e que não pode divulgar. Agora o resto, divulga! E tem muito palavrão também. Se por acaso divulgarem, tirem as crianças da sala”, brincou Bolsonaro.
Fonte: Igor Veiga em O Tempo. via DCM
Celso de Mello solicita a apreensão do celular de Bolsonaro
Foto: Nelson Jr./SCO/STF
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou para a Procuradoria Geral da República (PGR) três notícias-crimes apresentadas por partidos e parlamentares que pedem novos desdobramentos na investigação sobre a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
Entre as medidas solicitadas estão o depoimento do presidente, e a busca e apreensão do celular dele e de seu filho, Carlos Bolsonaro, para perícia.
Em despachos enviados nesta quinta-feira (21) à PGR, o ministro ressaltou ser dever jurídico do Estado promover a apuração da "autoria e da materialidade dos fatos delituosos narrados por ‘qualquer pessoa do povo’”.
Os pedidos chegaram ao STF logo após o ex-ministro da Justiça Sergio Moro deixar o governo afirmando que o presidente tentou interferir na PF e que Bolsonaro buscou informações de investigações em andamento na Corte.
É praxe que ministros do STF enviem esse tipo de ação para manifestação da PGR, que é responsável por propor investigação do presidente perante o STF. Celso de Mello é relator do inquérito proposto pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, que investiga os fatos narrados por Moro.
Aras já defendeu em outros pedidos feitos no mesmo inquérito por deputados que a competência para esse tipo de linha investigação cabe ao MPF.
Celso de Mello enviou os casos para análise da PGR e ressaltou que compete ao PGR analisar os fatos colocados. Não há prazo para Aras decidir sobre os pedidos.
Esperamos que o Procurador Geral, não se torne o Engavetador Geral, e autorize logo a execução do pedido do STF.
Fonte: G1
quinta-feira, 21 de maio de 2020
ONG Nova Cambuquira contesta declaração do Prefeito Fabrício
Foto capturada da transmissão da Prefeitura de Cambuquira
Em pronunciamento hoje através do Facebook, o prefeito Fabrício Simoni (PSL) declarou que a Rua Professora Alice Braga, no Marimbeiro "só não foi calçada até hoje por causa daquele problema com a ONG que não deixou nós colocarmos asfalto lá" Imediatamente a ONG Nova Cambuquira rebateu acusando o prefeito de divulgar inverdade e esclarecendo que a Nova Cambuquira nunca entrou com nenhuma ação que proíba o calçamento do Marimbeiro e sim por o bairro ser localizado em uma área de recarga do Parque das Águas (ou seja, as águas das chuvas que lá caem 'abastecem' as fontes do Marimbeiro), o Executivo Municipal deveria se ater a calçamentos adequados, como bloquetes, por exemplo.
Foi lavrado Boletim de Ocorrência solicitando que o prefeito cambuquirense se retrate das declarações prestadas, que segundo a ONG podem ser consideradas fake news..
O monstro Bolsonaro
Arte: Renato Aroeira
A falta de respeito de Bolsonaro com as vidas perdidas por causa do Coronavírus, justamente no dia em que, basicamente, morreu um brasileiro por minuto em 24 horas, vai além de uma piada tosca que rima palavras com final “ina”.
Se fosse só para desdenhar a gravidade da pandemia, Bolsonaro poderia ter usado outra rima: brilhantina, nitroglicerina, parafina, água de piscina…
A palavra tubaína não foi escolhida por acaso. Foi escolhida a dedo.
Tubaína é, na verdade, “entuba aí, né” expressão bastante usada no período da ditadura militar quando se torturava a pessoa deitada com a barriga para cima, fazendo a vítima engolir litros de água e depois recebia golpes no abdome.
A monstruosidade do presidente da República a cada dia fica mais evidente quando tenta estimular seu gado a rir com ele, como faz em suas visitas matinais ao puxadinho do planalto.
Nessas ocasiões sempre existem alguns apoiadores que riem enlouquecidamente de suas investidas malcriadas. Será que tem gente contratada para rir dessas desgraças na tentativa de transformar as grosserias monstruosas do presidente em piada, e assim aliviar o absurdos expelidos por ele?
Movimentos, entidades e partidos protocolam pedido de impeachment de Bolsonaro
Foto: Montagem
Mais de 400 movimentos sociais e entidades protocolaram, ao lado de PSOL, PT e PCB, o maior e mais representativo pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (21). Um ato público foi realizado às 11h na Câmara dos Deputados para apresentar os principais apoios e argumentos ao pedido de impeachment popular. Os três partidos que apresentam a ação seguem buscando o apoio dos demais partidos de oposição para se somarem à iniciativa mais expressiva até o momento para colocar um ponto final no desastroso governo Bolsonaro.
Entre os movimentos que assinam o pedido estão o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Central de Movimentos Populares (CMP), Movimento Negro Unificado (MNU), Associação Brasileira de Travestis e Transexuais (ANTRA), os Policiais Antifascismo e as Católicas pelo Direito de Decidir (veja a lista com mais movimentos no final da matéria).
A lista de crimes e ilegalidades cometidas por Jair Bolsonaro e que são usadas no pedido de impeachment popular é extensa. Entre os crimes estão a convocação e comparecimento nos atos contra a democracia e pelo fechamento do Congresso e do STF, a interferência nas investigações da Polícia Federal no Rio de Janeiro, a falsificação da assinatura de Sérgio Moro na exoneração de Maurício Valeixo do comando da PF e as declarações durante a reunião ministerial de 22 de abril.
Também estão na argumentação do pedido de impeachment os seus discursos atentando contra o Supremo Tribunal Federal, a convocação de empresários para a “guerra” contra governadores no meio da pandemia, o bloqueio da compra de respiradores e outros equipamentos de saúde por estados e municípios, o apoio à milícia paramilitar conhecido como “Acampamento dos 300”, a incitação de uma sublevação das Forças Armadas contra a democracia brasileira, além de seus pronunciamentos e atos durante a pandemia que configuram crimes contra a saúde pública.
É uma longa lista de crimes contra o livre exercício dos poderes constitucionais, contra o livre exercício dos direitos políticos, individuais e sociais, contra a segurança interna do país e contra a probidade administrativa.
“A construção de um pedido de impeachment que reúne partidos de oposição e movimentos sociais é muito simbólica. Primeiro, pela unidade de vários partidos; segundo, pela adesão de mais de 400 entidades e movimentos sociais. Foi para isso que o PSOL lutou: unir todos pelo impeachment de Bolsonaro”, afirma Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL.
“Este pedido de impeachment não é mais um dos 30 que estão acumulados na Câmara. É o pedido mais amplo de todos que foram feitos até agora. Uma iniciativa de centenas de movimentos sociais, organizações comunitárias, de luta por moradia, movimento negro, feminista”, aponta Guilherme Boulos, coordenador nacional do MTST, que assina o pedido, e ex-candidato a presidente pelo PSOL.
“É o primeiro pedido de impeachment suprapartidário, não de apenas um partido ou parlamentar. Isso aumentará – e muito – o caldo de pressão sobre o Rodrigo Maia para que ele abra o processo de impeachment contra Bolsonaro”, conclui Boulos.
“O fortalecimento do pedido de impeachment de Bolsonaro só mostra que, mesmo nesse momento difícil da nossa história, em que o Brasil passa de 18 mil mortes por coronavírus, essa é uma medida sanitária emergencial para salvar vidas”, aponta Fernanda Melchionna, líder da bancada do PSOL na Câmara.
“Um governo não cai de podre, é preciso derrotá-lo. Tenho defendido a mais ampla unidade de ação para derrotar o negacionismo e o autoritarismo de Bolsonaro, inclusive com articulação internacional, daqueles comprometidos com a luta antifascista”, alerta a deputada.
Fonte: O Cafezinho
Jornalista Maria Christina Fernandes, colunista política do Valor Econômico, aponta que a cassação no TSE seria o caminho mais viável para o Brasil se livrar de Jair Bolsonaro
Foto: Montagem
A jornalista Maria Christina Fernandes, colunista do Valor Econômico e uma das melhores analistas políticas do País, aponta que o melhor caminho para o Brasil se livrar o desastre Jair Bolsonaro é cassação da chapa Bolsonaro-Mourão, o que abriria espaço para novas eleições. "Se cabo, soldado e Centrão deixarem, bastam quatro votos no TSE", diz ela.
"Das saídas constitucionais para o fim do governo Jair Bolsonaro, a da cassação da chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral é aquela que parece mais simples. Não carece de convencer o capitão a renunciar, nem de alargar o funil dos 343 votos necessários à chancela parlamentar para um processo de impeachment. Bastam quatro votos", aponta ela, em sua coluna.
"São seis os processos que correm no TSE. Tem de tudo lá, mas nenhuma das acusações agrega maior apelo hoje do que o disparo de mensagens falsas. Andam com o vagar próprio dos processos da Justiça Eleitoral, mas podem ser pressionados por duas investigações em curso. A primeira é aquela que apura a manipulação da investigação do desvio de verbas no gabinete do senador Flávio Bolsonaro na campanha de 2018. A segunda investigação é aquela conduzida, no Supremo Tribunal Federal, sobre a máquina de notícias falsas", pontua ainda a jornalista.
A lei diz que se a chapa é cassada no primeiro biênio do mandato presidencial, faz-se nova eleição. Se for no segundo, convoca-se eleição indireta, em até 90 dias, lembra a jornalista. "Se a pedreira é tão grande, por que a 'opção TSE' continua sobre a mesa? Porque todas as demais saídas parecem tão ou mais difíceis. A ver, porém, se os percalços permanecerão em pé se o país, no balanço dos milhares de mortos e milhões de desempregados, decidir que não dá para seguir adiante sem afastar o principal culpado", finaliza Maria Christina Fernandes.
Fonte: Brasil 247
quarta-feira, 20 de maio de 2020
Cambuquira proíbe a entrada de veículos com placa de São Paulo durante o feriadão paulistano
Congestionamento próximo a Areado, com maioria de veículos com placa de São Paulo.
O prefeito de Cambuquira em uma decisão acertada baixou decreto proibindo a entrada na cidade de veículos oriundos do município de São Paulo, onde foi decretado um feriadão de hoje até domingo no intuito de evitar aglomerações e assim diminuir o contágio pelo Covid-19. Porém a irresponsabilidade levou uma multidão deixar a cidade e estão se dirigindo ao Sul de Minas.
Esperamos que as barreiras deem resultado e conscientizem as pessoas a ficarem em casa. O feriado foi para ficarem em casa e não para viajar levando o vírus para fora da cidade. Leia o decreto clicando AQUI.
Museu Varginha tem programação comemorativa na 18ª Semana Nacional de Museus
Foto:Acervo do Museu Municipal de Varginha
Em comemoração a 18ª Semana Nacional dos Museus, o Museu Municipal de Varginha traz uma programação especial com o tema “Museus para a Igualdade: diversidade e inclusão”.
A primeira palestra traz como tema “Museus, diversidade e inclusão: análises e perspectivas” e aconteceu nesta quarta-feira (20), 14h. Os palestrantes foram os historiadores Gustavo Uchôas Guimarães e Marlon Gouvêa; o produtor cultural Renato Carneiro; a museóloga Pollyanna Lacerda Machado e o servidor do Museu Municipal Hian Adler Garcia.
Na quinta-feira (21), também as 14h, o assunto é “Acesso digital ao museu: um tour virtual por algumas peças do Museu de Varginha”. Com a presença do historiador Gustavo Uchôas Guimarães; o presidente do Codepac (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural) Cláudio Henrique Martins, e o servidor do Museu Municipal Hian Adler Garcia.
As palestras estão sendo transmitidas online, às 14h, pelo Facebook do Museu e pelo site da Fundação Cultural.
Fonte G1
Regina Duarte a que foi sem nunca ter sido deixa a Secretaria de Cultura
Charge de Aroeira
O ex-capitão Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (20) a saída da atriz Regina Duarte do cargo de secretária especial de Cultura. Regina que foi Secretária, assim como a viúva Porcina sem nunca ter sido. Em 4 meses à frente da Secretaria nada fez ora por incompetência, ora por intromissão de outros setores do (des)governo Bolsonaro deverá assumir a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, como prêmio de consolação e deverá continuar a nada fazer devido a já provada incompetência, uma vez que para cargo público é impossível trabalhar com ponto eletrônico.
terça-feira, 19 de maio de 2020
No dia em que o Brasil supera mil mortes por Covid-19 Bolsonaro faz piada idiota
Foto: O Globo
No dia em que o Brasil registrou 1.179 mortes em 24 horas, causadas pela Covid-19, Jair Bolsonaro debochou novamente da pandemia ao falar sobre o uso da cloroquina contra a doença.
Durante transmissão pelas redes sociais com o jornalista Magno Martins, Bolsonaro disse que o novo protocolo para uso da substância, determinado pelo Ministério da Saúde após a saída do ex-ministro Nelson Teich, é resultado da democracia, porque “você toma se quiser”. “Quem for de direita toma cloroquina. Quem é de esquerda toma Tubaína”, disse ele.
De acordo com o Ministério da Saúde, as novas 1.179 mortes subiram o total de óbitos para 17.971. Essa foi a primeira vez que o país ultrapassou a marca de mil mortes diárias causadas pelo novo coronavírus.
O balanço também mostra que o Brasil agora registra 271.628 casos confirmados da doença, um aumento de 17.408 em relação ao que foi contabilizado na segunda-feira (18). A letalidade da COVID-19 no país é de 6,6%.
Fonte:Brasil 247
Trump: Não quero pessoas (brasileiros) vindo aqui contaminando nosso povo".
Foto: AP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou que continua a avaliar a possibilidade de proibir voos com o Brasil. Durante entrevista a repórteres, ele foi questionado se considerava vetar os voos com o País e com a América Latina. "Nós consideramos isso. Esperamos que não tenhamos um problema", respondeu, lembrando em seguida que o governador da Flórida, um dos estados americanos mais frequentados por brasileiros, tem reforçado os testes para evitar mais contaminações.
"Eles estão tendo problemas", afirmou Trump, referindo-se aos brasileiros. "O Brasil está tendo alguns problemas, sem dúvida", notou. "Não quero pessoas vindo aqui contaminando nosso povo", disse ele. Além disso, informou que os EUA têm ajudado o País, com o envio de respiradores para tratar pacientes da covid-19. Trump já havia mencionado anteriormente a possibilidade de vetar voos com o Brasil, para conter a disseminação na doença dos EUA. Em suas declarações, ele também disse considerar "por um lado positivo" o fato de que os EUA registram muitos casos, pois isso significa que o país tem realizado muitos testes e que estes são "muito bons".
Fonte: Agência Estadão
'Há algo podre no reino do Brasil', diz editorial do jornal Le Monde
Foto:Reprodução
O Brasil apareceu com destaque na capa de um dos jornais mais tradicionais e conhecidos do mundo, o francês Le Monde. Em editorial, "Brasil: a perigosa fuga suicida de Bolsonaro", a publicação diz que, "apesar do preço cada vez mais alto", o presidente da República continua negando a seriedade da pandemia de covid-19 e conduz o país por uma via "extremamente perigosa".
O texto ocupa uma página inteira do jornal e começa com uma afirmação: "Há algo podre no reino do Brasil, onde o presidente Jair Bolsonaro afirma que a covid-19 é uma 'gripezinha', um produto da imaginação histérica dos meios de comunicação", diz a publicação que foi divulgada na segunda-feira (18/5). Editorial é o nome dado ao artigo que representa a opinião do veículo de comunicação que o publica.
O diário critica a participação de Bolsonaro em manifestações antidemocráticas, a tentativa de acabar com o isolamento social no Brasil e o ataque que o presidente faz a prefeitos e governadores que decidiram restringir a circulação de pessoas. "Depois de negar o Holocausto, elogiar a ditadura, negar os incêndios na Amazônia e a gravidade da pandemia de covid-19, Bolsonaro e sua tentação autoritária correm o risco de levar o Brasil a uma perigosa aventura inconsequente", diz o texto.
Em seguida, o jornal diz que o país atravessa uma crise semelhante as horas mais sombrias da ditadura militar. “O Brasil de Bolsonaro habita um mundo paralelo, um teatro do absurdo onde fatos e realidade não existem mais. Nesse universo sob tensão, nutrido por calúnias, incoerências e provocações mortíferas, a opinião é polarizada em uma nuvem espessa de ideias simples, mas falsas”.
A publicação destaca também o número de mortes no Brasil, que na segunda-feira (18/5) ultrapassou o Reino Unido em quantidade de óbitos e chegou a mais de 250 mil casos confirmados de covid-19. O último balanço do Ministério da Saúde, registrou 674 mortes decorrentes do novo coronavírus nas últimas 24 horas. Ao todo, são 16.792 vítimas fatais da doença.
“O negacionismo alimentado pelo poder (…) e a aposta política inacreditável de Bolsonaro, que pensa que os efeitos devastadores da crise na saúde serão atribuídos a seus opositores, mostra que esse obscuro ex-deputado de extrema direita não tinha nada de um homem de Estado”, afirma o jornal.
Fonte: Correio Baziliense
Flávio Bolsonaro repassou R$ 500 mil de fundo partidário para advogado citado por Paulo Marinho
Foto: Reprodução
O PSL nacional contratou, em fevereiro de 2019, a pedido do senador Flávio Bolsonaro (RJ), que deixou o partido e hoje está no Republicanos, o escritório do advogado Victor Granado Alves. O advogado é citado pelo empresário Paulo Marinho como um dos assessores do senador que teriam recebido de um delegado da Polícia Federal a informação da operação Furna da Onça, envolvendo pessoas do gabinete de Flávio.
As notas fiscais da prestação de contas do PSL nacional relativas a 2019 mostram que o escritório Granado Advogados Associados, da qual Victor é sócio, custou aos cofres públicos ao menos R$ 500 mil para 13 meses e meio de contrato. O escritório foi contratado com dinheiro do fundo partidário para prestar serviços jurídicos ao diretório do Rio, comandado por Flávio, a partir de fevereiro do ano passado.
O valor pago foi de R$ 40 mil ao mês. O PSL informou que houve notificação de rescisão do contrato em 15 de janeiro deste ano, mas que uma cláusula determinava que eventual rompimento só se efetivaria 60 dias após essa comunicação.
Uma das sócias do escritório, Mariana Teixeira Frassetto Granado, de acordo com informações da Folha, figura como assessora parlamentar do gabinete de Flávio no Senado, com salário bruto de R$ 22.943,73. De acordo com o site da Transparência do Senado, ela foi contratada em março de 2019, o mês seguinte à contratação, pelo PSL, do Granado Advogados Associados.
O contrato do escritório de Victor com o PSL foi firmado no mesmo mês em que Flávio assumiu uma cadeira no Senado (fevereiro de 2019) e estabelecia, em linhas gerais, prestação de serviços de regularização dos diretórios do PSL no Rio.
Relatório das atividades de março de 2019, porém, indica que o trabalho ia além de regularização dos diretórios, ao citar também, de forma genérica, “consultoria jurídica prestada às bancadas parlamentares em geral” e “atendimentos diversos”.
Fonte: Revista Fórum
Menina de 7 anos lê poesias para idosos por telefone durante a quarentena
Sophia Aguiar, de 7 anos, é apaixonada, desde os 4, por poesia. Então, logo que começou a quarentena, ela passou a contar histórias, ler poemas e conversar, via telefone, com idosos que busquem uma companhia mesmo à distância para dialogar.
Ela faz parte de um projeto da Secretaria de Cultura do Rio, como voluntária. O trabalho visa dar amparo emocional às pessoas idosas que se encontrem emocionalmente desamparados ou ao menos que assim se julguem.
Conforme publicação da Revista Marie Claire, dentre os escritores que mais ama, estão, por exemplo: “Vinicius de Morais, Conceição Evaristo, Claudia Gomes, Pedro Bandeira, Roseana Murray, Pepita Sampaio Sekito, Júlio Emílio Braz e Ruth Rocha”, mostrando que tem gosto bastante eclético para o tema.
Sobre o projeto, Sophia afirma que: “É muito bom conversar com os vovôs, levar um pouco de carinho e atenção para eles”, diz a menina que, quando crescer quer “ser escritora e poetisa”.
Segundo noticia a revista, durante esta quarentena, Sophia criou também o Histórias de Cama. Todos os dias, dá dicas de livros e poesias, em suas redes sociais. “Ela quer incentivar toda a família a se embalar pelas histórias dos livros infantis antes de pegarem no sono”, conta Lúcia. “Gosto de incentivar os pais a lerem para os seus filhos também”, diz a menina, que ainda tem o projeto itinerante de leitura Balde de Livros.
Fonte: Revista Pazes
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PF abre inquérito para apurar acusação de suplente de Flávio Bolsonaro sobre atraso em operação
Foto: Reprodução
(Reuters) - O Ministério Público Federal (MPF) informou nesta segunda-feira que vai investigar suposto vazamento de informações por agente da Polícia Federal sobre a operação Furna da Onça, que apontou para irregularidades financeiras no gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) do então deputado estadual e atual senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.
Um procedimento investigatório criminal foi aberto para apurar o suposto vazamento da ação deflagrada em 2018, e o MPF ainda solicitou à Justiça Federal o desarquivamento de um inquérito policial que já tinha apurado a possibilidade de vazamento, disse a Procuradoria em nota, após denúncia feita no fim de semana pelo empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio no Senado, mas que se tornou desafato do parlamentar.
Uma primeira investigação sobre suspeita de vazamento da operação foi arquivada após a Polícia Federal relatar que não houve evidências de crime, mas o procurador Eduardo Benones disse, em nota, que “há notícias de novas provas que demandam atividade investigatória”.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada no domingo, o empresário Paulo Marinho afirmou que Flávio Bolsonaro disse a ele que teve conhecimento prévio da operação Furna da Onça, que apontou para movimentação financeira atípica nas contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do parlamentar.
Marinho disse ter ouvido de Flávio que um delegado da PF antecipou-lhe que Queiroz, que tinha relacionamento próximo com o próprio Bolsonaro, seria alvo de uma operação da PF.
Conforme o relato de Marinho à Folha, o delegado que teria vazado a informação —que estaria lotado na Superintendência da PF no Rio de Janeiro— tinha avisado a Flávio sobre a operação envolvendo Queiroz entre o primeiro e segundo turnos da eleição presidencial de 2018.
A PF teria também segurado a operação para que não fosse realizada antes do 2º turno, o que poderia atrapalhar a candidatura do pai do senador, então candidato a presidente, segundo o relato de Marinho à Folha, citando o que teria ouvido de Flávio.
O MPF disse que vai ouvir o empresário Paulo Marinho. No domingo, a Polícia Federal informou a abertura de um inquérito para também apurar as acusações feitas por ele.
“As investigações do controle externo visam descobrir se policiais federais vazaram informações sigilosas para privilegiar quem quer que seja. Caso fique comprovado qualquer vazamento, mesmo uma simples informações, os policiais responsáveis podem ser presos e até perder o cargo por improbidade”, declarou em nota o procurador Benones.
Fonte: MSN Notícias
Artistas desistem de Regina Duarte e buscam apoio do Congresso para salvar a Cultura nacional
Charge de Aroeira
A falta de propostas e projetos da secretaria especial da Cultura fez artistas desistirem de tentar contato com Regina Duarte. Em vez disso, estão agora conversando diretamente com congressistas para aprovar projetos, que possam ajudar a classe durante a crise sanitária do novo coronavírus.
Com a participação de artistas e secretários estaduais e municipais de Cultura de todo o país, a Frente da Cultura na Câmara juntou quatro projetos que estavam no Congresso para formar a base de uma espécie de Lei Emergencial da Cultura. Entre as propostas estão auxílios para artistas, repasses para centros culturais e modificações nos prazos de prestação de contas, pagamento de tributos, além da concessão de crédito a juro zero e com prazo de até três anos para pagamento.
Há ainda um plano para a descentralização dos recursos, ou seja, de repasse direto para as secretarias de Cultura de estados e municípios, de fundos que estão concentrados e perdidos na esfera federal, onde a incompetência planejada do governo Bolsonaro vem causando graves estragos – além de vetar incentivos, o presidente protela indicações e mantém congeladas verbas arrecadadas e separadas há mais de 500 dias para o setor.
Segundo a relatora do projeto, a deputada federal Jandira Feghali (do PC do B carioca), a ideia é garantir que as regiões, que têm maior conhecimento sobre a realidade local, possam fazer melhor gestão desse dinheiro. Ela afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que a medida se fez necessária diante da ausência absoluta de propostas do poder Executivo.
“Se a gente esperar do governo federal não virá nada, o Congresso precisava tomar a iniciativa de socorrer o setor cultural”, disse a deputada.
Artistas como os cantores Ivan Lins e Zélia Duncan, além da produtora Paula Lavigne e do ator Fábio Assunção, estão entre os que tratam do projeto com representantes do Congresso.
A classe desistiu de Regina Duarte, após ela dizer que artistas tinha sido beneficiados pelo auxílio emergencial de R$ 600 do governo. Mas, na verdade, Bolsonaro vetou trecho da MP (medida provisória) em que os artistas haviam sido acrescentados como beneficiários.
Para Jandira, há uma dificuldade do governo em particular e da classe política em geral em ver a arte como trabalho e seu impacto na economia.
“A arte, desde que a gente nasce, faz parte da nossas vidas, faz parte de todas as dimensões da nossa vida, cognitivo, das relações humanas, do nosso desenvolvimento. Mas muitas vezes não olham a arte como ofício, como trabalho, como forma de viver”, lembrou Feghali. “Esse setor faz viver uma cadeia imensa e em torno dela uma série de cadeias como hotéis, bares e restaurantes”, completou.
Segundo apurou Jandira Feghali, o Fundo Nacional de Cultura tinha um montante de cerca de R$ 2,9 bilhões aguardando direcionamento em 31 de dezembro de 2019. Vale lembrar que o Fundo Setorial do Audiovisual também contava com mais de R$ 700 milhões, de taxas cobradas do mercado em 2018 para distribuir para novos projetos – cujos editais ainda não foram lançados – , e esse valor deve ter mais que duplicado desde então.
Cansados de esperar 500 dias por alguma satisfação do governo, um grupo de artistas fez um vídeo cobrando explicações da secretária especial da Cultura pela demora na liberação das verbas do ano passado, agravada pela ausência de medidas para conter a crise no setor cultural gerada pela pandemia do novo coronavírus. “Cadê Regina”, queriam saber.
O Estúdio Sotaque do Mundo, do Rio de Janeiro, até musicou a cobrança. “Cadê o fundo?”, diz os primeiros versos da canção. “Procurei, tô querendo saber, procurei pelo seu parecer, mas você some”, segue a letra, que depois entoa “cadê Regina”.
Como Regina Duarte apareceu para defender a ditadura, torturas e minimizar a pandemia de coronavírus, numa entrevista para a rede CNN Brasil que acabou com sua credibilidade diante do setor, ficou claro que os artistas precisavam esquecer da secretaria da Cultura e buscar aliados no poder legislativo.
Os encontros com congressistas e secretários regionais de Cultura rendeu tudo o que o governo federal não deu ao setor, transformando os apelos em projeto de lei, de número 1.075, cuja tramitação teve regime de urgência aprovado na semana passada, podendo ser votado ainda nesta semana.
Também falando à Folha, Úrsula Vidal, secretária de Cultura do Pará e presidente do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, lembrou que cerca de 900 projetos culturais se encontram parados devido à burocracia federal – propositalmente inoperante no governo Bolsonaro. Por conta disso, o Fórum fechou entendimento de que é absolutamente necessária a descentralização do dinheiro.
“Conhecemos as realidades locais, podemos ver melhor os programas, existe legislações específicas também”, afirmou à Folha de S. Paulo.
Fonte: MSN Notícias
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