Seria a tecnologia capaz de se voltar contra os humanos? O clássico caso da “criatura que se volta contra o criador”? Baseado nessa premissa e com a percepção aguçada de quem vê a sufocante exigência de estar conectado o artista plástico Gabriel Grecco lança a ficção futurista “Smartland: o outro lado da tela” pela editora Telha. Grecco, que também já trabalhou como capista do mercado editorial, estreia como escritor com essa instigante obra.
“Smartland” conta a história de Zieg, um adolescente triste e sedentário que, ao escanear um misterioso QR code, é sugado para dentro do seu próprio smartphone junto da sua irmã, Emma. Lá, ficam presos em um mundo infinito dentro de um sistema operacional chamado de Hawking OS, e para sobreviverem neste lugar hostil e encantador, lutam contra os algoritmos de inteligência artificial, conhecidos como Dumbsters.
Dentro dessa ‘dimensão’ encontram outros jovens, fazem amigos, inimigos e ganham novas habilidades só possíveis de serem executadas dentro daquela enorme “matrix” conhecida como Smartland. Durante a jornada, os protagonistas revêem, de um outro ponto de vista, como coduzem suas vidas diante daquele ambiente tecnológico, enquanto lutam para encontrar o caminho de volta para casa. A obra tem ares de ficção distópica.
Smartland é uma crítica ao sedentarismo e ao vício das telas principalmente pelos jovens.
Fonte: Jornal Nota