Evento retoma a origem negra do gênero por meio de shows, simpósio e painéis com elenco formado por artistas pretos
“O Urban Afro Jazz é, antes de tudo, uma retomada e uma afirmação. É uma forma de dizer, com toda a força, que o jazz é preto, que ele nasce da criatividade e da resistência do povo negro e que essa história precisa ser contada e celebrada do jeito certo, com o protagonismo que lhe é de direito”, afirma Glaw Nader idealizadora e realizadora do festival.
Alaíde Costa - Foto Samuca KimCuidadosamente pensado com o objetivo de levar para o público uma experiência de jazz e música instrumental rica, o festival tem programação com elenco formado por artistas pretos, mineiros, de outros estados do Brasil e uma atração estrangeira. “O festival contará com shows de Alaíde Costa, Aláfia, Jonathan Ferr, Josiel Konrad, Glaw Nader, Maíra de Freitas, Leonardo Brasilino e o internacional Delvon Lamarr”, revela a idealizadora do evento. “O festival também contempla outras atividades. Teremos dois painéis de discussão e um simpósio que dará visibilidade às produções científicas de pesquisadores negros de vários estados brasileiros”, completa.
O público-alvo do Urban Afro Jazz é diverso e tem programação para quem ainda está descobrindo o jazz e para quem já curte. “O festival é pensado para todos aqueles que desejam aprofundar sua conexão com o jazz, a música instrumental e as raízes culturais afrodiaspóricas, com o desejo genuíno de alcançar a comunidade negra e o público de todas as idades, valorizando a representatividade e a autenticidade na música.
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Fonte: O Tempo