O documentário “Vutomi dza ku dzi n’ga heli - É a vida que nunca acaba” é um projeto que nasceu do trabalho e da arte de cinco jovens belo-horizontinos, em 2018. Eles atravessaram o Atlântico rumo a Maputo, no Moçambique, para contar histórias culturais e políticas.
O filme, dirigido pelos mineiros Gabriel Navajo e Carlos Daniel, com produção executiva de Samora N’zinga, estreia em 29 de novembro, com exibição no Cine Santa Tereza, no bairro da capital mineira de mesmo nome.
"É a vida que nunca acaba” convida o público a refletir sobre música, cultura e história, especialmente a da diáspora negra e suas relações com as expressões culturais brasileiras.
A música contemporânea produzida no Sul de Moçambique reflete vivências e trajetórias de um povo, com suas lutas e revoluções, e é nesse universo complexo e multicultural que o longa-metragem escolhe mergulhar. A partir de uma pergunta simples, “O que é música para você?”, o longa-metragem explora caminhos inesperados entre o Brasil e Moçambique, a partir de entrevistas com artistas e pesquisadores da região.
Fonte: O Tempo