terça-feira, 12 de novembro de 2024

Dia 25/11 Projeto Ballet para Todos apresenta espetáculo Rock ‘n Roll em Varginha


No dia 25/11 (segunda-feira), às 19h30, o projeto Ballet para Todos realizará o espetáculo Rock ‘n Roll. O evento acontecerá no Theatro Capitólio, com entrada gratuita. Os ingressos gratuitos poderão ser retirados a partir da próxima quarta-feira (20/11) na secretaria do Clube de Varginha (R. Dep. Ribeiro de Resende, 374 – Centro).

De acordo com Nídia Batista, responsável pelo projeto, “nosso espetáculo traz toda a energia e rebeldia desse gênero musical, combinando coreografias de tirar o fôlego com uma trilha sonora que vai fazer o chão do teatro tremer. O Rock e a dança em uma explosão de arte e emoção. Prepare-se para uma viagem eletrizante no ritmo do rock ‘n’ roll!”.

Fonte: Varginha Cultural

 

Cinemateca Brasileira recebe a programação da 10ª Mostra de Cinema Soviético e Russo

Imagens: Reprodução

Cartaz de Asas, filme de 1966

  Entre os dias 13 e 24 de novembro de 2024, a Cinemateca Brasileira recebe a programação da 10ª Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo, organizada pelo Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (CPC-UMES), em parceria com a Cinemateca Brasileira e a Embaixada da Rússia no Brasil. Neste ano, celebra-se o centenário do Estúdio Mosfilm, maior estúdio da Rússia e um dos maiores do mundo. A CPC-UMES Filmes faz o licenciamento e a distribuição de filmes do estúdio há pouco mais de 10 anos.

A abertura da Mostra ficará por conta de um dos filmes mais aguardados pelos frequentadores das edições anteriores e apreciadores da cinematografia soviética e russa: Asas (1966), da diretora Larisa Shepitko (foto). Restaurado este ano pelo Mosfilm, o longa conta a história de Nadezhda Petrukhina, ex-piloto de caça na Segunda Guerra Mundial, que luta para se adaptar à nova vida em tempos de paz. Agora diretora de uma escola técnica, Petrukhina tem que lidar com as questões comportamentais dos jovens estudantes e a desconexão com sua filha, e a vontade de voltar a voar sempre vem à tona. Asas foi o primeiro filme de Shepitko após sua graduação no Instituto Estatal de Cinema (VGIK), e foi um grande sucesso de crítica e público na época do lançamento. Os espectadores ficaram impressionados com a atuação de Maya Bulgakova, que interpretou a protagonista.

Larissa Shepitko


A programação deste ano traz 20 longas metragens, sendo 8 nunca antes exibidos no evento, e 12 dos mais marcantes exibidos nas 9 edições anteriores. Entre as novidades, além de Asas, estão Os Sinos da Noite (1973), drama de Vassily Shukshin que é o verdadeiro retrato da alma russa; Minin e Pozharsky (1939), de Vsevolod Pudovkin e Mikhail Doller, um dos raros filmes sobre a invasão da Polônia à Rússia em 1911-12; o fundamental A Greve (1924), de Serguey Eisenstein; a aventura Velas Escarlates (1961), do mago dos efeitos especiais Aleksandr Ptushko; a deliciosa comédia Romance de Escritório (1977), de Eldar Ryazanov; Noites Brancas (1959), adaptação de Ivan Pyriev para o romance de Dostoievski, e Não Pode Ser! (1975), do campeão de bilheterias Leonid Gayday.

A programação traz ainda atividades paralelas, como oficinas e uma exposição de cartazes.

A entrada é gratuita e os ingressos podem ser retirados uma hora antes de cada sessão.

Programação completa sobre o evento aqui.

Fonte: Jornal Nota 



 

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Maria Fernanda Cândido leva o prêmio de melhor atriz no Festival de Siena

 Imagem: Reprodução


A 28ª edição do Festival Internacional de Cinema Terra di Siena foi encerrada com uma chuva de estrelas após cinco dias de grande cinema na famosa cidade da Arte, que premiou filmes de autor e estreias mundiais exibidas no Cinema Metropolitan.

O astro americano William Baldwin e o conhecido ator, diretor e roteirista Maurizio Nichetti receberam o "Prêmio Seguso" pelo conjunto da obra.

Vários locais simbólicos de Siena, como o Teatro dei Rozzi, que viu um verdadeiro desfile de estrelas de italianas e internacionais que conquistaram o público contando fatos curiosos e anedotas de suas carreiras, de William Baldwin a Tanna Frederick, a Maria Fernanda Candido, sublime intérprete de "A Paixão Segundo GH" que recebeu o prêmio de melhor atriz, assim como o filme “A Paixão Segundo GH” foi contemplado como melhor filme.

 A noite de gala foi aberta com uma apresentação dos dançarinos do Ateneo della danza de Marco Batti e foi conduzida pelo jornalista da Rai2, Carlo Gentile, ladeada por Elisa Toti e pela criadora e diretora do festival, Maria Pia Corbelli, com Stefania Casini, curadora da Conferência Focus On China realizada em Santa Maria della Scala. Houve muitos destaques da vigésima oitava edição do Festival Internacional de Cinema Terra di Siena, que este ano se concentrou em três temas: Inovação, sustentabilidade e memória.

Havia multidões reais que receberam personagens como Lucy Lawless, a famosa Princesa Xena-Guerreira no Festival como diretora do filme "Never Look Away" apresentado em estreia mundial sobre a história de Margaret Moth, a repórter de guerra da Nova Zelândia, e Jeff Garner famoso estilista americano e talentoso ativista da moda sustentável com seu comovente filme "Let Then be Naked" em estreia mundial e o elenco estelar do filme da diretora americana Jane Spencer " South of Hope Street ". Muitos filmes de autor em competição e fora de competição, eventos especiais com matinês no Instituto Superior Bandini, encontros com os Mestres do Cinema e a grande Conferência que girou em torno do tema da inteligência artificial, homenagens a grandes nomes do passado no ano de comemorações como a do quinquagésimo aniversário da morte de Vittorio De Sica, e o centenário do nascimento do cantor e ator Achille Togliani com exibições em versão restaurada.

Os premiados

Prêmio de Melhor Novo Ator para Angelo Boffa, "South of Hope Street", de Jane Spencer

Prêmio de Melhor Ator para Luka Zunic "The Best Thing" de Federico Ferrone

Prêmio de Melhor Ator Internacional para Angelo Boffa "South of Hope Street" de Jane Spencer

Prêmio de Melhor Atriz para Maria Fernanda Candido "A Paixão Segundo G.H.", de Luiz Fernando Carvalho

Prêmio de Melhor Atriz Internacional para Tanna Frederick, "South of hope", de Jane Spencer Street

Prêmio de Melhor Diretor para Giuseppe Alessio Nuzzo por Il santo di carne

Prêmio de Melhor Filme Internacional para What Remains, de Ran Huang

Prêmio de Melhor Filme para A Paixão Segundo G.H. de Luiz Fernando Carvalho.

Fonte: Rádio TV Siena


Proteção do Jarê como patrimônio de Lençóis (BA) é tema de audiência pública

Imagem: Reprodução/Jornal da Chapada 

A manifestação cultural e religiosa existe na região da Chapada Diamantina

Uma audiência pública será realizada na próxima quinta-feira (14), às 8h, na Câmara Municipal de Lençóis (BA), para definir políticas públicas e discutir medidas necessárias à proteção formal do Jarê, uma manifestação cultural e religiosa que existe de forma única na região da Chapada Diamantina. A audiência promovida pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) também poderá ser acompanhada de forma virtual.

De acordo com o MP-BA, o objetivo é buscar soluções aos principais problemas enfrentados pelos praticantes do Jarê, de forma que possam dar continuidade à prática. O promotor de Justiça Alan Cedraz, responsável pela audiência, explica que o Jarê constitui importante manifestação cultural e religiosa, representativa das tradições e do saber popular da região, sendo elemento fundamental para a identidade cultural das comunidades que o praticam.

A manifestação representa não apenas uma prática religiosa e cultural, mas também um modo de vida e uma forma de resistência cultural das comunidades que o preservam ao longo dos anos. Ele só existe na região da Chapada e é caracterizado pela mistura entre o culto aos orixás e a entidades das comunidades tradicionais, os caboclos. Representa, desta forma, uma expressão cultural e religiosa singular, com significativa relevância para memória coletiva da região e relevante expressão de resistência.

Autoridades públicas, representantes da sociedade civil, comunidades tradicionais e cidadãos podem solicitar, até dois dias antes do evento, inscrição para participar de forma virtual. Serão admitidos até 10 inscrições, que devem ser solicitadas pelo e-mail:  prema.altoparaguacu.adm@mpba.mp.br.

Fonte: BdF


Marina Colasanti é eleita Personalidade Literária de 2024 pelo Prêmio Jabuti

Imagem: Reprodução


  A escritora brasileira Marina Colasanti foi eleita pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) como a Personalidade Literária da 66ª edição do Prêmio Jabuti

A autora já tem mais de 70 obras publicadas, direcionadas tanto ao público infantil quanto adulto, sendo um dos grandes nomes da literatura infanto-juvenil brasileira. Além de escritora, é também jornalista, artista plástica e tradutora.

Marina tem uma longa relação com o Prêmio Jabuti, tendo recebido um total de nove estatuetas do Prêmio.

Ela recebe a homenagem por sua contribuição à literatura, com livros que tratam de temas universais de maneira simples e poética, conquistando leitores de todas as idades.

Além do Prêmio Jabuti, Marina foi agraciada com o Prêmio Machado de Assis, tornou-se hors-concours da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) e, em 2024, foi finalista do Hans Christian Andersen, considerado o Nobel da literatura infantil.

Fonte: Jornal Nota


 

Instituto Histórico e Geográfico "Casa Alfredo Valladão" de Campanha/MG lança o documento histórico "Almanaque da Campanha"

Imagem: Prefeitura Municipal da Campanha

Na foto, o prefeito Roberto Silva usa da palavra no lançamento da obra.
 

Na última sexta-feira (08/11), o Instituto Histórico e Geográfico "Casa Alfredo Valladão", da cidade da Campanha, apresentou o tão esperado Almanaque da Campanha!  Com a impressão da 3i Editora Ltda, o livro foi organizado pela Diretoria e Associados do Instituto, com revisão de José Nani Jr.

A obra usa o próprio acervo do instituto para levar ao leitor a fascinante história de cidade.  Entre os temas, destacam-se,  as histórias da lendária Jardineira do Sr. João Maurício, os icônicos bailes do Clube Concórdia e a marcante Cruzada Nacional da Alfabetização. Um verdadeiro tesouro histórico que vai encantar os amantes da cultura e das tradições locais.

O evento, que teve o apoio da Prefeitura, contou também com uma belíssima Exposição de Fotos do Acervo de Paulino Araújo, organizada pelo fotógrafo Almir Reis Ferreira Lopes, que trouxe registros preciosos da Campanha.

Para completar, o músico José Vinícius Fontes de Carvalho e o multi-instrumentista Eduardo Carvalho realizaram uma apresentação de música e emoção.

Durante o lançamento, todos os presentes receberam um exemplar gratuito do almanaque, distribuído pelo Instituto e os interessados na obra podem entrar em contato com o Instituto e garantir seu exemplar: a edição é limitada. 

O Instituto está sediado no prédio da Prefeitura, na Rua Dr. Brandão, 59, 1º andar.

Fonte: Prefeitura Municipal da Campanha


"Roda a Saia, Gira a vida", tema da 14ª edição da Festa Literária das Periferias celebra cultura de mulheres negras

 Imagem: Divulgação


Festa literária terá 90% de mulheres negras na programação e celebra nomes como Conceição Evaristo e Angela Davis

Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”. A célebre frase da pensadora norte-americana Angela Davis, proferida em 2017, durante visita à Bahia. dará a tônica dos debates da Festa Literária das Periferias (Flup), no Rio de Janeiro.

A festa, que terá uma inédita proporção de 90% de mulheres negras na programação, chega à 14ª edição, com o tema Roda a Saia, Gira a Vida. Entre as participantes estão grandes nomes da literatura mundial, como a nigeriana Oyeronke Oyewumi, e brasileiras relevantes, como Conceição Evaristo.

Programada para o período de 11 a 17 de novembro, no Circo Voador, a festa literária gratuita vai coincidir com o G20 Social, que será entre os dias 14 e 16. O debate sobre literatura se conecta com as discussões globais, defende o diretor-fundador da Flup, Julio Ludemir.

“O Rio de Janeiro receberá as principais lideranças políticas e econômicas mundiais enquanto a Flup conectará periferias brasileiras a um diálogo global, sobre raça e cultura – inerente às discussões econômicas do G20”, ressalta Ludemir.

Veja a matéria completa e toda a programação da festa em BdF. Clique aqui.

Fonte: BdF

domingo, 10 de novembro de 2024

Documentário resgata história de João Carlos Haas, o "Doutor Araguaia", morto pela ditadura

Imagem: Reprodução


O documentário “Doutor Araguaia – A História do Médico João Carlos Haas Sobrinho”, militante do PCdoB que participou da Guerrilha do Araguaia e foi morto pela ditadura militar, tem estreia agenda para o dia 13, em São Leopoldo (RS), sua cidade natal.

O filme é dirigido pelo documentarista Edson Cabral e tem como produtora Sonia Haas, irmã de João Carlos, que luta há décadas por justiça, memória e verdade, juntamente com outros tantos familiares de mortos e desaparecidos políticos que ainda hoje não puderam enterrar seus entes. 

Realizado partir Lei Paulo Gustavo,  o documentário é uma produção independente, tendo o título sendo inspirado na revista em quadrinhos “Doutor Araguaia, a História de João Carlos Haas Sobrinho”, de Diego Moreira e Gabriel Kolbe.

Membro da Guerrilha do Araguaia, movimento que reuniu dezenas de militantes do PCdoB, João Carlos, assim como a maior parte do grupo, foi assassinado na região do Bico do Papagaio, que perpassa os estados do Maranhão, Tocantins e Pará. Até hoje, os restos mortais de João Carlos — assim como da maioria dos guerrilheiros — não foram entregues aos familiares, como, também, não houve punição aos responsáveis.


"Ainda Estou Aqui" filme de Walter Salles, concorrente brasileiro ao Oscar, soma mais de R$ 1 milhão em bilheteria na estreia

Longa-metragem lidera isolado entre filmes mais vistos da semana


Ainda Estou Aqui, filme de Walter Salles com Fernanda Torres e Selton Mello, já soma mais de R$ 1 milhão em bilheteria no Brasil.                                                                           

A produção estreou nos cinemas na última quinta (7). Os dados são do Filme B, que divulga bilheteria dos cinemas brasileiros.

 O filme  já levou mais de 50 mil espectadores às salas de cinema, e ainda de acordo com o Filme B, o longa domina a primeira posição com folga, em relação a outras produções que estão em cartaz.

 Ainda Estou Aqui se mantém em primeiro, seguido por Venom 3: A Última Rodada, Operação Natal, Todo Tempo que Temos e Terrifier 3, contando apenas o Top 5

A primeira posição e o sucesso do longa-metragem de Walter Salles pode ser uma surpresa por se tratar de um drama histórico, gênero que não costuma ser popular nos cinemas brasileiros, como destaca também o Filme B. Por outro lado, Ainda Estou Aqui ganhou destaque por uma  campanha ao Oscar, envolvendo a atriz Fernanda Torres.

 Ainda Estou Aqui está em cartaz em Varginha, no Cinemark em sessões às 18:30h e 21:30h.

 

Exposição celebra a arte e artistas do Planalto Central

Imagens: Reprodução


Retratar a dimensão estética do surgimento de Brasília e celebrar a diversidade artística da capital são premissas da exposição Brasília, a Arte do Planalto, em cartaz no Museu Nacional da República, com entrada gratuita. Com curadoria de Paulo Herkenhoff e cocuradoria de Sara Seilert, a mostra reúne mais de 400 obras de 158 artistas que, de alguma forma, têm ligação com a cidade e a região do Planalto Central.

A exposição, realizada pela FGV Arte em parceria com o Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), teve início no dia 25 de setembro e segue até 24 de novembro. A entrada é franca e livre para todos os públicos.

                                                                               Museu Nacional da República


Segundo a diretora do Museu Nacional da República, Fran Favero, as obras levam o visitante para um passeio que começa na criação da cidade e vai até os movimentos recentes em defesa da democracia e da liberdade, mostrando a importância da capital em diversas esferas, além da política.

“Quando essa exposição veio para Brasília, o curador, Paulo Herkenhoff, teve o cuidado de incluir também a cocuradora Sara Seilert, aqui de Brasília, e de dar uma atenção tanto para acervo do Museu Nacional da República quanto para os artistas daqui do DF. Afinal, é uma exposição sobre Brasília”, explica.

 Fonte: JBr

sábado, 9 de novembro de 2024

Escritora moçambicana Paulina Chiziane inaugura cátedra com seu nome na Polônia

Imagem: Reprodução 


A escritora moçambicana Paulina Chiziane esteve em Varsóvia, Polônia, para a inauguração da “Cátedra de Estudos Paulina Chiziane”, na Universidade de Varsóvia, em homenagem ao seu impacto na literatura Moçambicana e na língua Portuguesa.

A primeira mulher moçambicana a publicar um romance. Paulina Chiziane tem sido uma voz poderosa, contando histórias profundamente enraizadas na cultura, tradição e realidades sociais de Moçambique. Agora será também conhecida como a primeira mulher moçambicana a ter uma cátedra com o seu nome na Polônia. A criação da cátedra em seu nome, em Varsóvia, é um reconhecimento à contribuição para a literatura lusófona.

 Esta distinção oferece um espaço para a pesquisa académica sobre suas obras e a análise da sua influência na Literatura de Língua Portuguesa. Um marco inédito que não só celebra sua notável carreira literária, mas também posiciona a Literatura Africana em novos palcos internacionais.

Paulina Chiziane nasceu em 04 de junho de 1955, em Manjacaze, uma vila moçambicana. Na juventude, atuou na Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), durante a Guerra de Independência, e só publicou seu primeiro romance — Balada de amor ao vento — em 1990.


Seu livro mais famoso é Niketche: uma história de poligamia. Essa narrativa apresenta as principais características literárias das obras da autora, como a prevalência da voz feminina. Além disso, é possível perceber que a escritora usa seus romances para fazer crítica de costumes e destacar a diversidade cultural de seu povo.

Fonte: Jornal Nota





Saberes ancestrais são tema de debate neste sábado (9/11) em BH

Foto que o Facebook considerou de conotação sexual e censurou matéria o Estado de Minas que compartilhei.

Evento no CCBB, com entrada franca, discutirá como mitos e encantarias podem ajudar o ser humano a enfrentar a crise de sustentabilidade que ameaça o planeta

Já se passaram quase 40 anos desde que o pensador, ativista e escritor Ailton Krenak fez um discurso contundente na Assembleia Nacional Constituinte, em 1987. Pintou o rosto de preto com pasta de jenipapo como manifestação cultural “com significado de indignação – e que pode expressar também luto – pelas insistentes agressões que o povo indígena tem indiretamente sofrido”, explicou.

Se naquela época as lutas e as bandeiras dos povos originários passavam ao largo do debate público, o cenário mudou. Os avanços de políticas nessa área foram tímidos, é verdade. Contudo, questões colocadas em pauta em 1987 ganharam evidência nos últimos anos.

Exemplo disso é a palestra “Confluir mitos e encantarias: Arte, memória e direitos humanos”, que será realizada neste sábado (9/11), no CCBB-BH, como parte da exposição “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”.

  Esta postagem é a íntegra da matéria do jornal Estado de Minas que tentei compartilhar no Facebook  e os intelectuais funcionários daquela rede social consideraram a foto do Acadêmico Ailton Krenak obscena.


Rainha do Congo lança programação celebrando a cultura afro-brasileira em Minas

 Imagens: Reprodução:


A rainha Diambi Kabatusuila, da República Democrática do Congo, 
participou do lançamento da  programação especial criada em comemoração ao Mês da Consciência Negra, na quinta-feira (7), no Palácio da Liberdade, no Centro de Belo Horizonte.
Na ocasião, também estiveram presentes representantes do governo do Estado, legislativo, dos blocos afros da capital e das comunidades religiosas de matriz afro-brasileira.
A visita da autoridade congolesa é motivada pelo interesse na troca de conhecimentos sobre a história, culturas, costumes e tradições dos povos africanos e da diáspora. O Congo é um dos países africanos de etnia Bantu, grupo ao qual pertenciam os primeiros africanos que pisaram em solo brasileiro e deixaram uma importante contribuição na formação da identidade cultural do país.
                                         NOTA DO BLOG:
A rainha Diambi Kabatusuila Tshiyoyo Muata é a rainha tradicional da tribo Bakwa Luntu de Kasai Central no histórico Reino de Luba, Seu nome significa "portadora de boas novas".  Ela detém o título de Mukalenga Mukaji wa Nkashama wa Bakwa Luntu wa Baluba wa Kasaï wa Congo, que significa "Mulher Rei da Ordem do Leopardo do Povo Bakwa Luntu que é do grupo Luba de Kasaï na República Democrática do Congo".



Viradão Suburbano começou ontem (8) e segue até o fim de novembro na zona norte do Rio

Imagens: Reprodução


O Viradão Cultural Suburbano chega a sua 5° edição com homenagens ao compositor e flautista Altamiro Carrilho (1924–2012), considerado um dos principais nomes do Choro brasileiro e Leci Brandão, primeira mulher a integrar a ala de compositores e compositoras da Mangueira, que em setembro chegou aos 80 anos. O evento é gratuito e ocorre a partir desta sexta-feira (8) se estendendo pelo mês de novembro em diversos bairros da zona norte do Rio de Janeiro.


A abertura oficial do 5º Viradão aconteceu nesta sexta-feira (8), às 18h, na Escola Quilombista Dandara dos Palmares, no Complexo do Alemão, na zona norte da capital fluminense, localizado na rua Sebastião de Carvalho, 36, em Ramos. O espaço se propõe a ser um local aberto para apresentação e projeção de novos artistas locais. 

Além do Alemão, diversos outros pontos simbólicos para a memória do subúrbio da Leopoldina estão no circuito do 5º Viradão, como o Cacique de Ramos, o Olaria Atlético Clube e o Reginaldo’s Bar, próximo ao Reduto Pixinguinha, na Praça Ramos Figueira, em Olaria, onde, no sábado (9), haverá uma roda de samba, a partir das 13h. Também marcam presença a Feira Orgânica de Olaria, a Casarti (Casa do Arista Independente), em Cordovil, e os bares Barmazem, na Penha Circular, e Manga Rosa, na Vila da Penha.

A programação completa do festival de arte e cultura dos subúrbios está disponível no Instagram do Viradão. Entre as manifestações artísticas estão: música, teatro, dança, artes plásticas, performances, intervenções urbanas e literatura. 

Evento é gratuito 


Fonte: BdF Rio de Janeiro





sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Francisco Proner retrata acampamentos do MST em exposição no Rio de Janeiro

Imagem: Reprodução

Proner espera que sua obra sensibilize o público para o conflito agrário e as desigualdades sociais enfrentadas pelo movimento

Entra em cartaz a partir de amanhã, sábado, (9), a exposição 'Lona Preta - um olhar do fotojornalista Francisco Proner' no Centro Cultural Justiça Federal (CCJF). A mostra apresenta uma série de imagens documentando a vida e a luta de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

“Lona Preta” retrata os desafios e a resistência das famílias acampadas em busca de reforma agrária, destacando as condições e o simbolismo da “lona preta” na trajetória de milhares de brasileiros.

“O Brasil é um dos países com maior concentração fundiária do mundo e onde se encontram os maiores latifundiários. A concentração e a improdutividade têm raízes históricas que estabeleceram as bases da desigualdade social que persiste no país até hoje”, escreveu Proner, em suas redes sociais.

Ele lembra que, de acordo com o último censo agropecuário, apenas 1% dos proprietários de terras controlam cerca 50% da área rural do país.

“O MST, fundado em 1982, tem três objetivos: lutar pela terra, lutar pela reforma agrária e lutar pela mudança social no país. Atualmente existem mais de 400.000 famílias sem-terra acampadas e assentadas, sobrevivendo sob a lona preta”, completa o fotojornalista.

Proner espera que sua obra sensibilize o público para o conflito agrário e as desigualdades sociais enfrentadas pelo movimento. “A ocupação da terra é a forma mais importante de luta no campo. É com base nisso que o Movimento denuncia os territórios ilegais ou improdutivos. A ocupação gera o fato político, que exige uma resposta governamental à concentração de terras no Brasil”, finaliza.


Fontes: BdF/CCJF



quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Ministério da Justiça demarca terra indígena ameaçada pela "Ferrogrão" no Pará

 Imagem: Reprodução


O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski assinou a demarcação da Terra Indígena Sawré Muybu, localizada na bacia do Rio Tapajós, no Pará. A terra habitada pelo povo Muduruku, aguardava a finalização do processo há 17 anos.

Ocupando uma área de 178.173 hectares, a TI Sawré Muybu sofre com a ameaça do avanço da soja e do garimpo ilegal, além da construção de dois projetos de alto impacto do governo federal: a “Ferrogrão”, ferrovia que ligará o Pará ao Mato Grosso, e a hidrelétrica São Luiz do Tapajós. 

Com 933 quilômetros de extensão em traçado paralelo à BR-163, a Ferrogrão cortará pela metade o sul da Floresta Amazônica. Seu principal objetivo é levar as commodities agrícolas e minerais produzidas na região até a via fluvial para abastecer os grandes navios graneleiros que chegariam ao Oceano Atlântico e em seguida atravessariam o Canal do Panamá rumo à China e à costa oeste dos EUA.

Por seu alto impacto ambiental, os povos indígenas se posicionam contra a construção da rodovia, que afetará 6 terras indígenas, 17 unidades de conservação e 3 povos isolados

A homologação da demarcação segue para análise da Casa Civil

Desde 2007, o povo indígena Munduruku aguarda a demarcação da TI Sawré Muybu, localizada no município de Itaituba (PA). Naquele ano, foi solicitado a criação de um grupo técnico para estudar a delimitação da área. Somente em 2016, o documento foi aprovado. Desde então, os indígenas realizaram diversos protestos pela homologação da demarcação. 

Em 2023, um relatório do Grupo de Trabalho dos Povos Indígenas citava a TI Sawré Muybu como um dos territórios aptos para homologação imediata. Já em novembro, o Ministério Público Federal (MPF) alertou o Ministério da Justiça, sob comando de Flávio Dino, para a urgência da demarcação para frear “a invasão, destruição e apropriação indébita das terras federais de usufruto exclusivo dos indígenas, bem como sua destinação a grandes empreendimentos”.

Fonte: Revista Fórum



1ª Semana da Consciência Negra de Varginha


Entre os dias 18 e 21 de novembro, serão realizadas  atividades para comemorar o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

A proposta da 1ª Semana da Consciência Negra é ser um espaço de reflexões voltadas às conquistas e desafios da comunidade negra em Varginha. A programação gratuita será composta por rodas de conversa, palestras e apresentações culturais.

As atividades acontecerão na sede da Biblioteca e do Museu (Praça Governador Valadares, 141 – Centro). Na quarta-feira, as iniciativas serão realizadas na Praça Dom Pedro II e na Rua Silva Bittencourt. Todos os eventos são gratuitos e abertos à comunidade.

A 1ª Semana da Consciência Negra conta com a parceria do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, da Universidade Federal de Varginha – Campus Varginha (projetos Dandara, NEABI e GENI), da Pastoral Afro, da Central Única das Favelas de Varginha. O evento conta com o apoio da Biblioteca Pública e do Museu Municipal de Varginha e é uma realização da Fundação Cultural do Município.