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Apostas endividam crianças e adolescentes.
A prática de apostas, como o Jogo do Tigrinho, está
invadindo escolas e impactando gravemente crianças e adolescentes. É o que diz
um levantamento feito pela jornalista Vanessa Fajardo do Portal Lunetas e
publicado na Agência Pública. Estudantes como Gabriel, 16, têm perdido grandes
quantias, alimentando o vício em busca de recuperar perdas. Ele chegou a gastar
400 reais em uma hora. Proibido no Brasil, o jogo viralizou em redes sociais,
preocupando educadores. Segundo a Unicef, 22% dos adolescentes apostaram pela
primeira vez aos 11 anos ou menos.
O programa federal Pé-de-Meia, criado para auxiliar alunos de baixa renda, está
sendo usado em apostas, como relatam professores que observam o aumento desse
comportamento. O professor João Paulo Oliveira, do IFPB, revela que um aluno já
gastou mais de mil reais no jogo.
A regulamentação do uso de celulares nas escolas tem sido ineficaz, já que
muitos conseguem burlar bloqueios. A ilusão de “dinheiro fácil” preocupa
especialistas, pois desestimula o interesse nos estudos. Educadores, como o
psicólogo Rodrigo Nejm, sugerem maior conscientização digital e diálogo entre
escola, pais e alunos para combater essa epidemia silenciosa.
Fonte: Estudantes Ninja