segunda-feira, 31 de maio de 2010
Oposição & Oposição
Fazer oposição é fácil. Fazer oposição com responsabilidade é outra história.
Vereadores de oposição abarrotam a Administração Municipal com requerimentos e indicações, às vezes sem o menor sentido, outras por puro oportunismo.
O Prefeito em reunião com produtores rurais acertou a recuperação das estradas rurais e decidiu-se elaborar um cronograma de ações, começando a recuperação pela Palestina até a recuperação de todas as estradas.
Logo em seguida um certo vereador entra com requerimento solicitando a recuperação da estrada do Xororó.
Ora, se já havia um cronograma de obras ajustado entre a Administração e os Produtores e a estrada do Xororó faz parte deste cronograma, qual o sentido do requerimento?
Em uma leitura simplista, somente vemos aí o oportunismo, para amanhã quando as máquinas chegarem ao Xororó, o vereador bater no peito e afirmar:
- Eu que consegui!
Tem vereador pedindo relatório de servidor da Prefeitura, que saber o que ele fez e o que fará no próximo semestre. Pelo que "pouco" entendo de administração o servidor tem que prestar contas ao Prefeito, ou será que mudou a correlação dos Poderes?
Se assim for, o Prefeito poderia pedir ao nobre vereador que lhe prestasse contas de seus atos. Quantos projetos de lei, que não em interesse próprio, apresentou? Quais foram os trabalhos legislativos realizados?
Abro um parêntese para falar do vereador Juninho Coelho, opositor ao Prefeito, porém com responsabilidade, preocupado com o município, buscando recursos, apresentando sugestões, acompanhando o Prefeito em Belo Horizonte, enfim, é oposição mas a executa de maneira responsável, não se vale apenas de requerimentos e indicações para mostrar serviço.
Voltando ao assunto sobre oposição por oposição e para encerrar, relembro o fato de certa vereadora que até Boletim de Ocorrência registrou por ter sido impedida de participar de uma reunião do CODEMA, quando ela mesmo havia votado favorável a uma Lei que da direito ao CODEMA em realizar sessões fechadas.
Seria engraçado, se não fosse sério por se tratar de representante do povo.