segunda-feira, 31 de maio de 2010

ISRAEL: O terror do Estado


Na foto manifestantes turcos queimam a bandeira do estado terrorista de Israel

Israel atacou nesta segunda-feira um navio da Frota Gaza Livre, que tentava transportar cerca de 10 toneladas de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza. O ataque matou 19 pessoas e feriu outras 30.

O navio atacado foi o HHI, de bandeira da Turquia, assegurou a organização humanitária, foi abordado por membros da Marinha de Israel.Entre os passageiros da embarcação de Gaza Livre se encontram parlamentares europeus e ganhadores do Prêmio Nobel da Paz.
A imprensa turca mostrou imagens tiradas no interior do barco turco Mavi Marmara, nas quais se viam soldados israelenses abrindo fogo.
Os barcos da Frota Gaza Livre, que busca ajudar o povo palestino que vive sob o férreo bloqueio israelense, com o envio de alimentos, móveis, assistência médica e materiais de construção, estruturas como hospitais e escolas foram destruídos ou deixadas em muito mau estado pelos ataque realizado pelas forças israelenses.
A frota é composta por seis navios, três deles turcos, e transporta, entre outras coisas, materiais de construção, equipamentos médicos de necessidades básicas, com o fim de romper o bloqueio que sofre a Faixa de Gaza por parte de Israel.

Brasileira estava em um dos navios

Iara Lee é uma brasileira com ascendência coreana. Ativista e cineasta, ela é fundadora da Caipirinha Foundation, que apoia projetos a favor da paz e da justiça pelo mundo.

Enquanto morava no Líbano em 2006, Iara presenciou o bombardeio de 34 dias ao país pelas tropas israelenses. Isso a instigou a militar pela paz no Oriente Médio.

Em 2008, Iara viveu no Irã. Atualmente, ela trabalha no apoio a civis da Faixa de Gaza

Iara Lee está em boas condições de saúde, segundo a Embaixada de Israel no Brasil, e teria recusado a opção de deixar o país voluntariamente.

Neste momento, ela está detida pelas autoridades israelenses, aguardando ser deportada.

A comunidade internacional espera uma ação enérgica do Conselho de Segurança da ONU contra o governo terrorista de Israel.

Oposição & Oposição


Fazer oposição é fácil. Fazer oposição com responsabilidade é outra história.

Vereadores de oposição abarrotam a Administração Municipal com requerimentos e indicações, às vezes sem o menor sentido, outras por puro oportunismo.

O Prefeito em reunião com produtores rurais acertou a recuperação das estradas rurais e decidiu-se elaborar um cronograma de ações, começando a recuperação pela Palestina até a recuperação de todas as estradas.

Logo em seguida um certo vereador entra com requerimento solicitando a recuperação da estrada do Xororó.

Ora, se já havia um cronograma de obras ajustado entre a Administração e os Produtores e a estrada do Xororó faz parte deste cronograma, qual o sentido do requerimento?

Em uma leitura simplista, somente vemos aí o oportunismo, para amanhã quando as máquinas chegarem ao Xororó, o vereador bater no peito e afirmar:

- Eu que consegui!

Tem vereador pedindo relatório de servidor da Prefeitura, que saber o que ele fez e o que fará no próximo semestre. Pelo que "pouco" entendo de administração o servidor tem que prestar contas ao Prefeito, ou será que mudou a correlação dos Poderes?

Se assim for, o Prefeito poderia pedir ao nobre vereador que lhe prestasse contas de seus atos. Quantos projetos de lei, que não em interesse próprio, apresentou? Quais foram os trabalhos legislativos realizados?

Abro um parêntese para falar do vereador Juninho Coelho, opositor ao Prefeito, porém com responsabilidade, preocupado com o município, buscando recursos, apresentando sugestões, acompanhando o Prefeito em Belo Horizonte, enfim, é oposição mas a executa de maneira responsável, não se vale apenas de requerimentos e indicações para mostrar serviço.

Voltando ao assunto sobre oposição por oposição e para encerrar, relembro o fato de certa vereadora que até Boletim de Ocorrência registrou por ter sido impedida de participar de uma reunião do CODEMA, quando ela mesmo havia votado favorável a uma Lei que da direito ao CODEMA em realizar sessões fechadas.

Seria engraçado, se não fosse sério por se tratar de representante do povo.

Feira de Arte e Cultura


Foto: Antonio Almeida


A Escola Estadual Clóvis Salgado, realizou na última sexta-feira uma Feira de Arte e Cultura, coordenada pela Professora Rosana Pires, onde além do artesanato local, comidas típicas oriundas do milho, músicas, pinturas de artistas cambuquirenses, teve a apresentação da Congada, que levou aos estudantes e público em geral, um pouco da arte popular cambuquirense.

Na foto, da esquerda para a direita, o vice-prefeito Jonas Louzada, o vereador Paulo César, presidente da Câmara Municipal, a professora Rosana Pires, organizadora do evento e o prefeito Kaka.

domingo, 30 de maio de 2010

Junho é tempo de "Quentão"


Quentão é uma palavra de origem caipira, como o folclorista Amadeo Amaral em”O Dialeto Caipira”refere como uma das mais tradicionais bebidas servidas durante as quermesses e festas juninas no Brasil. É relacionada às noites frias das festas, especialmente nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

Consiste originalmente em uma mistura aquecida de aguardente, gengibre,açúcar e especiarias.

Outra bebida popular, tipica também caipira e quase uma variação do quentão é o vinho quente. Este amplamente consumido nas festas do sul do Brasil.

Curiosidades:
Entre 1532 e 1548, os primeiros colonizadores descobriram o vinho da cana-de-açúcar. No séc.XVI, a cachaça já era moeda corrente para compra de escravos na África. Incomodada com a queda do comércio da Bagaceira e do vinho portugueses na colônia e alegando que a bebida brasileira prejudica a retirada do ouro das minas, a Corte proíbe várias vezes a produção, comercialização e até o consumo da Cachaça. Sem resultados, a Metrópole portuguesa resolve taxar o destilado. Em 1756 a Aguardente de Cana de Açúcar foi um dos gêneros que mais contribuíram com impostos voltados para a reconstrução de Lisboa, abatida por um grande terremoto em 1755.
Para a Cachaça são criados vários impostos conhecidos como subsídios, como o “literário”, para manter as faculdades da Côrte. Como símbolo dos Ideais de Liberdade, a Cachaça percorre as bocas dos Inconfidentes e da população que apoia a Conjuração Mineira. A Aguardente da Terra se transforma no símbolo de resistência à dominação portuguesa (daí a nossa cachaça se chamar “10 vidas”, em homenagem à Tiradentes).

Com o passar dos tempos melhoram as técnicas de produção. A Cachaça é apreciada por todos. É consumida em banquetes palacianos e misturada ao gengibre e outros ingredientes, nas festas religiosas portuguesas – o famoso Quentão.

Uma receita de "Quentão"

Ingredientes

• 1 pedaço de gengibre pequeno
• suco de 2 limões
• 1 litro de pinga
• 2 colheres (sopa) de mel
• 4 cravos
• canela em pau a gosto
• 1½ xícara (chá) de açúcar
Preparo

Raspe e pique o gengibre em pedaços pequenos, coloque numa panela grande, junte 2 litros de água, o açúcar, a canela, os cravos, o mel e o suco de limão. Deixe ferver por 15 minutos em fogo alto. Retire e coe a mistura. Volte a calda parara a panela junto com a canela e despeje a pinga. Deixe ferver por mais 5 minutos. Sirva em seguida, mantendo o quentão sempre em local aquecido e em recipiente tampado. Se preferir um quentão mais fraco, reduza a quantidade de pinga.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Balneário já está com a Prefeitura



O Engenheiro Civil José Ney Evangelista dos Santos, representando a Codemig, entregou hoje ao Prefeito Kaka o Termo de Transferência do Balneário do Parque das Águas para a Prefeitura Municipal.
Faltando apenas a chegada dos móveis e a ligação da energia elétrica, além de outros pequenos detalhes para o balneário entrar em funcionamento.
O moderno projeto do balneário, além de sua beleza arquitetônica propiciará ao turista e ao municípe a oportunidade de usufruir de saunas, massagens e outras atividades terapêuticas.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

terça-feira, 25 de maio de 2010

Eleições 2010: Dilma participa de debate na CNI

Festival FORUMDOC


Cambuquira está no circuito de itinerâncias do festival FORUMDOC.MG, promovido pela Associação Filmes de Quintal.

Os filmes serão exibidos nos dias 26 e 27 de junho no Espaço Cultural Sinhá Prado, integrando a programação do Benedita Cineclube.

A programação completa está no blog da MOSCA www.blogdamosca.wordpres.com
Acompanhem o blog do Cineclube para mais detalhes sobre a programação www.beneditacineclube.wordpress.com

Veja matéria sobre o mesmo assunto, neste blog, do dia 13 de maio de 2010:
http://antonioalmeidablog.blogspot.com/2010/05/blog-post.html

Artesanato: Caixa Econômica concederá ajuda.


A Caixa Econômica Federal receberá até 18 de junho de 2010, projetos a serem realizados ao longo de 2011 que visem ao desenvolvimento de comunidades artesãs e à valorização do artesanato tradicional e da cultura brasileira, contemplando várias etapas do processo produtivo. Destinados a cooperativas, associações, organismos não governamentais e comunitários, sem finalidades lucrativas, que contemplem em seu estatuto a realização de atividades culturais e/ou a finalidade social. O programa beneficia unidades produtivas, que são entendidas como grupos formais ou informais de artesãos. Este programa não contempla projetos de produção de alimentos, bebidas, vestimentas ou acessórios (bijuterias, bolsas, sapatos, dentre outros). Poderão candidatar-se projetos em andamento ou em fase de planejamento, desde que respeitada a condição de existência prévia da produção de artesanato de cunho tradicional. Será concedido um valor máximo de R$ 50.000,0 0 (cinqüenta mil reais) por projeto. A inscrição deverá ser feita única e exclusivamente via internet, por meio do site da Caixa Cultural, até 18 de junho de 2010, às 23:59 h do horário de Brasília. Para saber mais acesse o blog BRartesanato: A Caixa receberá, de 26 de abril a 18 de junho de 2010, projetos a serem realizados ao longo de 2011 que visem ao desenvolvimento de comunidades artesãs e à valorização do artesanato tradicional e da cultura brasileira, contemplando várias etapas do processo produtivo. Destinados a cooperativas, associações, organismos não governamentais e comunitários, sem finalidades lucrativas, que contemplem em seu estatuto a realização de atividades culturais e/ou a finalidade social. O programa beneficia unidades produtivas, que são entendidas como grupos formais ou informais de artesãos. Este programa não contempla projetos de produção de alimentos, bebidas, vestimentas ou acessórios (bijuterias, bolsas, sapatos, dentre outros). Poderão candidatar-se projetos em andamento ou em fase de planejamento, desde que respeitada a condição de existência prévia da produção de artesanato de cunho tradicional. Será concedido um valor máximo de R$ 50.000,0 0 (cinqüenta mil reais) por projeto. A inscrição deverá ser feita única e exclusivamente via internet, por meio do site da Caixa Cultural, até 18 de junho de 2010, às 23:59 h do horário de Brasília. Para saber mais acesse o blog BRartesanato.
A Caixa receberá, de 26 de abril a 18 de junho de 2010, projetos a serem realizados ao longo de 2011 que visem ao desenvolvimento de comunidades artesãs e à valorização do artesanato tradicional e da cultura brasileira, contemplando várias etapas do processo produtivo. Destinados a cooperativas, associações, organismos não governamentais e comunitários, sem finalidades lucrativas, que contemplem em seu estatuto a realização de atividades culturais e/ou a finalidade social. O programa beneficia unidades produtivas, que são entendidas como grupos formais ou informais de artesãos. Este programa não contempla projetos de produção de alimentos, bebidas, vestimentas ou acessórios (bijuterias, bolsas, sapatos, dentre outros). Poderão candidatar-se projetos em andamento ou em fase de planejamento, desde que respeitada a condição de existência prévia da produção de artesanato de cunho tradicional. Será concedido um valor máximo de R$ 50.000,0 0 (cinqüenta mil reais) por projeto. A inscrição deverá ser feita única e exclusivamente via internet, por meio do site da Caixa Cultural, até 18 de junho de 2010, às 23:59 h do horário de Brasília. Para saber mais acesse o blog BRartesanato: http://www.brartesanato.com.br/site/index.php?pagina=blog&pag=5

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Atenção músicos cambuquirenses


Tom Zé está em busca de um parceiro artístico pelo Prêmio Musique. Sua letra Pavana para uma Terra Viva, inédita e criada exclusivamente para o projeto do Caderno 2+música do jornal Estado de São Paulo e da Rádio Eldorado, já está disponível para ser musicada.

Para se inscrever na segunda edição do Musique, basta ler o regulamento: http://www.estadao.com.br/musique/leia-o-regulamento.shtml criar sua canção para a letra de Tom Zé e enviá-la em MP3 para o site:http://www.estadao.com.br/musique/envie-sua-musica.shtml .
Não serão aceitas músicas gravadas em CD. As inscrições acontecem até o dia 07 de junho de 2010.

O júri, presidido pelo pianista Amilton Godoy, irá selecionar os cinco (05) melhores resultados e enviá-los para o próprio Tom Zé, que irá escolher o grande vencedor.

Eis a letra para ser musicada:

PAVANA PARA UMA TERRA VIVA
(Letra deTom Zé)

Do sol a terceira cria,
Baila noite, baila dia,
E nem faz caso de trilhos.
Lá vai a Terra, meus filhos,
Levando seus assassinos,
Lá vai a Terra, meninos.

Tirada de sua creche,
De maus tratos envelhece
Sem ter usado espartilhos.
Lá vai a Terra, meus filhos,
Levando seus assassinos,
Lá vai a Terra, meninos.

É nave, navio e trem
Mas tão leve se mantém
Que brinca com os andarilhos:
Requebra quebra a cintura
Faz na serra dobradura
Para o sol pintar os milhos.
E além do mel e do azeite
Completa o café-com-leite
Com pão que faz de polvilhos.

Tendo alaranjada cútis
Sem pelo ainda no púbis
Serve a reis e maltrapilhos,
Lá vai a Terra, meus filhos,
Levando seus assassinos,
Lá vai a Terra, meninos.

domingo, 23 de maio de 2010

ATENÇÃO!

Em virtude de certos blogs estarem passando informações incorretas, talvez por desconhecer a diferença, informo que a Prefeitura Municipal de Cambuquira irá promover PROCESSO SELETIVO e não concurso público como andam informando e confundindo seus leitores.
O Edital pode ser encontrado no endereço: http://www.magnusconcursos.com.br/v2/arquivos/anexos/f54fccfe13ea2077113068587c1f9bfd.pdf

PMDB admite apoiar Pimentel


O presidente do PMDB de Minas Gerais, deputado Antonio Andrade, admitiu que o partido apoiará o petista Fernando Pimentel como candidato a governador, caso o ex-prefeito de Belo Horizonte apareça mais bem colocado nas pesquisas, de dois institutos diferentes, que o PT e o PMDB vão contratar para definir o candidato da aliança ao governo do Estado.

É a primeira vez que Andrade admite o senador Helio Costa (PMDB-MG) fora da disputa.

- Se der Pimentel na frente nós temos que nos render ao resultado, afirmou Andrade. O PT vai contratar a Sensus e o PMDB, o Ibope. Segundo Andrade, os questionários e os critérios serão iguais.

sábado, 22 de maio de 2010

Perigos da Internet



As inovações da era digital, presentes em todas as situações da vida moderna, trouxeram significativas mudanças também na educação das crianças. A internet, os videogames e a TV representam hoje mais uma ferramenta para os pais, que deixam os filhos em casa com suas “babás eletrônicas”. Com a facilidade de acesso à informação rápida, as crianças passam a explorar um universo que apresenta oportunidades e riscos.

A primeira preocupação com o advento da internet é o uso excessivo dessa ferramenta pelas crianças. De acordo com uma pesquisa realizada no ano passado pela organização não governamental (ONG) SaferNet, que entrevistou 2.159 alunos de escolas públicas e particulares, parte desses jovens permanece mais de três horas por dia conectada ao mundo virtual.

O psicólogo e diretor de Prevenção e Atendimento da SaferNet Brasil, Rodrigo Negm, explica que ficar muito tempo conectado na internet, levando em consideração o tempo de estudo e as horas de sono, pode privar a criança de outros hábitos fundamentais para o seu desenvolvimento. “Muitas horas em frente ao computador mostram que provavelmente a criança tem deixado de fazer outras atividades, como, por exemplo, ler um livro, brincar no parque, dormir bem ou simplesmente ter contato com outras crianças.”

Atualmente, muitos pais têm liberado o uso da internet para os filhos para mantê-las mais tempo em casa e, supostamente, protegidos da violência urbana. Os especialistas alertam que o problema dessa postura protecionista está justamente nas redes de contato que as crianças desenvolvem em sites de relacionamento ou salas de bate-papo, e no fato de não haver acompanhamento dos pais ou responsáveis.

Apesar disso, Rodrigo Negm afirma que avaliar a internet apenas como uma ferramenta de risco pode ser uma afirmação equivocada, pois muitas crianças desenvolvem vínculos de amizade mais fortes com os colegas de classe a partir das redes sociais. Ele recomenda o uso de filtros (que bloqueiam o acesso a determinadas páginas) ou, o mais comum e prático, que é acompanhar os acessos e navegar junto com os filhos.

Segundo Negm, a internet, como espaço público, oferece oportunidades e riscos. Por isso, é aconselhável que as crianças tenham acesso mediado, recebendo orientação e respeitando-se a singularidade da infância. “Sentar com o filho e verificar que tipo de conteúdo ele tem acessado torna essa relação mais controlada. A confiança entre pais e filhos ainda é a ferramenta mais importante para combater crimes nesse meio.”

Para conhecer mais detalhadamente essas e outras ações que ajudam os pais a mediar o acesso dos filhos ao mundo virtual, a SaferNet desenvolveu uma cartilha de segurança com orientações para adultos e crianças, que ajuda a explorar a internet com menos riscos. O manual está disponível no site www.safernet.org.br.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Prefeitos da oposição discursam em favor da continuidade do governo Lula


Prefeitos do DEM, do PPS e do PSDB disseram ontem durante o encontro de prefeitos com a pré-candidata do PT à Presidência, em Brasília, ser a favor da continuidade do governo Lula e ressaltaram que nunca foram tratados de forma tão republicana como agora. A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, participou do encontro e elogiou a coragem desses prefeitos.

O prefeito tucano de Itamonte (MG), Marcos Carvalho, disse que participava com muito orgulho do evento, porque havia sido respeitado pela primeira vez pelo governo federal. Ele prometeu trabalhar pela continuidade do governo Lula.

“Eu quero falar em nome de prefeitos de cidades pequenas, que pela primeira vez foram respeitados não como pontinho no mapa, mas como entes federativos, e respeitados pelo governo Lula. Não podemos voltar atrás. Infelizmente, não falo pelo meu partido, mas como cidadão. Quando cheguei aqui a Brasília nunca me perguntaram qual era meu partido. Sempre trouxe meus projetos e, desde que estivessem corretos, levávamos os recursos”, disse, ressaltando ser fã do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O prefeito de Jaguariúna (SP), Gustavo Lopes, do PPS, disse que não se importava com seu futuro partidário, apenas defendia o futuro dos brasileiros. “Eu não sei qual vai ser o meu futuro partidário, mas o meu compromisso é com o futuro do povo brasileiro. Eu seguirei aquela que foi indicada pelo presidente Lula para dar continuidade a esse trabalho que melhorou a vida de milhões de brasileiros.”

O prefeito de Sopé (PB), João Clemente, do DEM, também subiu ao palco para defender o modo republicano de governar de Lula. O ato político dos prefeitos reuniu mais de 1,1 administradores municipais em Brasília.

Dilma disse que esses prefeitos da oposição mostravam coragem ao se posicionar mesmo a contragosto dos seus partidos. “Eu saúdo os prefeitos corajosos [da oposição], que como disse um deles honram a bandeira do Brasil, porque ela é que une todos nós em torno de uma causa”, discursou.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Tem Bobo Pra Tudo



Composição de Alcides Gerardi, que fez sucesso tempos atrás


Tem Bobo Pra Tudo


Quem não tem violão,nem pistom,toca surdo,
Sempre agrada porque nesse mundo tem bobo pra tudo.

Camelô na conversa ele vende algodão por veludo,
Não tem bronca porque nesse mundo tem bobo pra tudo.

A mulher que é bonita consegue o que quer,não me iludo,
E concordo porque nesse mundo tem bobo pra tudo.

Todo mal do sabido é pensar que não é enganado,
Quantas vezes também como bobo já fui apontado.

Tem alguém que é bobo de alguém apesar do estudo,
Tá provado porque nesse mundo tem bobo pra tudo...

Caixa Econômica Federal centraliza cadastros do Aqui Tem Farmácia Popular


O Ministério da Saúde vai ampliar a rede de drogarias conveniadas que vendem remédios mais baratos à população com o apoio de um importante aliado: a Caixa Econômica Federal. A partir desta semana, o banco passa a ser o único canal com donos de estabelecimentos interessados em aderir ao programa Aqui Tem Farmácia Popular, do governo federal. Com isso, a expectativa é atender cinco mil pedidos de novo cadastro até março de 2011. Nesta semana, o número de drogarias conveniadas chegou a 12 mil.

Agora, qualquer agência da Caixa no País está autorizada a receber documentos para credenciar ou renovar as empresas no sistema de co-pagamento – em que uma parte do valor do medicamento é financiada pelo governo e a outra, pelo paciente. Antes, o Ministério da Saúde também era responsável por analisar a documentação das farmácias. O credenciamento levava até quatro meses para ser publicado no Diário Oficial da União. O MS espera reduzir esse tempo para, no máximo, 45 dias.

A Caixa Econômica ficará responsável por cadastrar as farmácias que ainda não fazem parte do programa, avaliar os documentos e renovar as lojas já credenciadas. O Ministério da Saúde vai repassar mais de R$ 2 milhões para a Caixa encabeçar esse processo.

“A facilidade de encontrar agências da Caixa deve ser um incentivo para donos de farmácia do interior buscarem o convênio. Assim, nós vamos ampliar a rede de drogarias que vendem remédios com preço mais em conta, beneficiando milhares de brasileiros”, prevê o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do MS, José Miguel do Nascimento Júnior. O programa alcança atualmente uma população de 118 milhões de pessoas.

PROCEDIMENTOS – Representantes de drogarias que não fazem parte do programa devem acessar o site do Sistema de Farmácia Popular para efetuar o pré-cadastro. A página é: https://sifap.caixa.gov.br/credenciamento.html. Por e-mail, os candidatos receberão a lista de documentos que devem ser encaminhados a uma agência da Caixa Econômica Federal no período de um mês.

As farmácias que vão renovar o convênio também receberão por e-mail quais documentos devem apresentar na Caixa. O prazo para atualizar o cadastro é de 30 dias. Mais informações no site: www.caixa.gov.br/farmaciapopular.

REMÉDIOS – São quatro tipos de medicamentos oferecidos pela rede Aqui Tem Farmácia Popular: anti-hipertensivos, remédios contra diabetes, anticoncepcionais e a sinvastatina – remédio contra o colesterol, incluído neste mês no rol de produtos com preço mais em conta. Os medicamentos são vendidos com desconto de até 90% sobre o preço de balcão. Por mês, são comercializadas 88 milhões de unidades de medicamentos pelo programa em todo o País.

terça-feira, 18 de maio de 2010

segunda-feira, 17 de maio de 2010

CNT/Sensus mostra Dilma com 35,7% e Serra com 33,2%


Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (17) mostra a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, em situação de empate técnico com o pré-candidato do PSDB, José Serra, na disputa eleitoral pelo Palácio do Planalto.

A cinco meses da eleição presidencial de outubro, Dilma aparece com 35,7% contra 33,2% de Serra, no cenário em que o entrevistado é confrontado com uma lista com 11 candidatos. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, o que justifica o empate técnico. No levantamento, a pré-candidata do PV, Marina Silva, tem 7,3%.

A pesquisa foi encomendada ao Institudo Sensus pela Confederação Nacional do Transporte. Foram entrevistadas 2 mil pessoas, em 136 municípios de 24 estados.

A margem de erro leva o resultado a um empate técnico. “Há uma intersecção na margem de erro”, afirmou Ricardo Guedes, do Instituto Sensus.

No cenário em que apenas Serra, Dilma e Marina são apresentados aos entrevistados, o candidato do PSDB tem 37,8% e leva ligeira vantagem sobre Dilma que aparece com 37%. Nessa situação, Marina tem 8%.
Todos os cenários estão relacionados ao primeiro turno da disputa. Já no segundo turno simulado entre Dilma e Serra, a candidata petista soma 41,8% dos votos contra 40,5% do candidato da oposição. No cenário entre Dilma e Marina, a petista soma 51,7% e a candidata do PV, 21,3%. Na simulação Serra contra Marina, o tucano tem 50,3% e Marina 24,3%.

Em 1º de fevereiro, na última rodada divulgada pela CNT/Sensus, Dilma já aparecia empatada com Serra. O candidato tucano tinha 33,2% contra 27,8% da petista. A diferença de 5,4% caracterizou empate porque a margem de erro do levantamento foi de três pontos percentuais.

A ex-ministra-chefe da Casa Civil ficou em igualdade com o ex-governador de São Paulo no cenário simulado com o deputado federal Ciro Gomes (PSB), obrigado a se retirar da disputa por uma decisão do seu partido, que declarou apoio à petista.

Além de Dilma, Serra e Marina, a pesquisa CNT/Sensus incluiu outros oito pré-candiatos. José Maria Eymael (PSDC) teve 1,1% e Américo de Souza (PSL) somou 1%. Mario de Oliveira (PTdoB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Zé Maria (PSTU) aparecem com 0,4% das intenções de voto. Rui Costa Pimenta (PCO) tem 0,2% e Levy Fidelix (PRTB) e Oscar Silva (PHS), 0,1%. Nulos, indecisos ou que não responderam ao levantamento somam 20,6%.

Fonte: http://g1.globo.com

Final de semana com muita música


Show para todos os gostos aconteceram neste final de semana em Cambuquira, dentro dos festejos do 101º aniversário da cidade.
Na sexta-feira os fans de música sertaneja puderam curtir a excelente apresentação de Fernando e Fabiano, no sábado a Banda Master Show balançou o público com variados ritmos e no domingo foi a vez de Raimundo Andrade e banda levarem o melhor da música popular brasileira ao público cambuquirense.
Nas fotos de Vanessa Junqueira a apresentação de Raimundo Andrade.

domingo, 16 de maio de 2010


Não queria mais responder as criticas, mas quando beira ao absurdo não tem como ficar calado.
Abaixo a matéria publicada no blog do ex vereador cassado por improbidade:

"O desfile de 12 de maio foi um sucesso por parte das escolas e bandas, faltando apenas organização pela prefeitura, como:
Deixaram as ruas abertas a veículos, falta de locais para recuo das bandas, faixa de separação das pessoas com o desfile e o mais impressionante a ausência no pavilhão do parque das águas das bandeiras do Brasil, de Minas Gerais e Cambuquira. Mas alguns chefes de confiança do prefeito preferiram descansar no feriados. Ai não dá, sem duvida falta organização! Mas isso fica para a festa de 102 anos!"


As bandas fizeram o recuo sem qualquer problema. E os pavilhões, como manda o cerimonial estavam no palanque oficial, somente não viram aqueles que não quiseram ver ou desconhecessem como são as bandeiras.

Pois é Tolstoi continua moderno: "Há quem passe pelo bosque e só veja lenha para a fogueira"

Hoje no Parque das Águas - 21 horas: Raimundo Andrade







Uma realização da Secretaria Municipal de Cultura de Cambuquira

sábado, 15 de maio de 2010

Dilma passa Serra em pesquisa do Vox Populi


A pré-candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, aparece à frente do pré-candidato do PSDB, José Serra, em pesquisa de intenção de votos feita pelo Instituto Vox Populi, segundo o jornal Correio Braziliense .

De acordo com o jornal, a ex-ministra tem 37% das intenções de voto e o ex-governador de São Paulo, 34%. Os dois candidatos estão tecnicamente empatados. A margem de erro da pesquisa é de 2,2%, para mais ou para menos. Encomendada pela Rádio e Televisão Bandeirantes Ltda , a pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 7 de maio de 2010, sob o número 11.266/2010

Fonte: Correio Braziliense

MEC prepara exame nacional para professores da rede pública


A avaliação de que é baixa a qualidade dos concursos públicos para professores está levando o Ministério da Educação a preparar o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, a ser aplicado anualmente a partir de 2011. A intenção do MEC é de que o exame selecione professores para trabalhar nas redes públicas municipais e estaduais. Na semana que vem, o ministério submeterá a consulta pública, por 45 dias, uma proposta com os conteúdos que deverão ser cobrados dos candidatos.

O projeto prevê que, em vez de realizar concurso público, a prefeitura que aderir ao exame publique edital informando o número de professores que pretende contratar. Profissionais de qualquer parte do país poderiam candidatar-se às vagas, apresentando a nota obtida no exame.

O ministro Fernando Haddad defende que o teste selecione, inicialmente, candidatos a professor de educação infantil e das cinco primeiras séries do ensino fundamental (1º ao 5º ano).

Palestina, Palestina


poema de Georges Bourdoukan - Jornalista e escritor

"Para Hannan Ashrawi

Às profundezas da história,
À impiedade e ao medo,
À realidade invisível,
À ocupação e à exclusão,
Ao Ocidente que buscou aliviar a culpa de seus anti-semitas,
Uma nação torturada resiste!

O coração palestino palpita.
Tentam abafar seu grito de liberdade,
Suas pedras revidam contra a injustiça,
Contra o racismo e a intolerância!

A estrela busca a purificação com sangue
E ao muro dirige suas preces.
Existirá um limite para a brutalidade?
Existirá um limite para a indiferença?"

"Entra ano e sai ano, o povo palestino, junto com as multidões que formam a luta internacional e o progresso humano, estão tecendo o mais alto estado de solidariedade. O mais alto estado de solidariedade onde todos são convidados a construir a Palestina Livre! Todos, inclusive os judeus progressistas que estão contra o governo sanguinário nazi-israelense, para darmos as mãos e trabalharmos na criação de um estado único, democrático e laico. Um estado onde todos serão cidadãos, um voto para cada cidadão, eliminando os atritos que vão surgir com a idéia de dois estados.

Entra ano e sai ano, chega o dia 15 de maio, dia da catástrofe para os palestinos – NAKBA – 15 de maio de 1948, o dia em que foi proclamado o Estado de Israel. Esse dia significa mais, significa 62 anos de resistência e construção da Palestina Livre, luta de que você faz parte! Conquista que você vai viver!

Palestina livre!"

(trecho de artigo de KADER ROTHMAN, publicado no site do Partido Comunista Brasileiro: http://pcb.org.br

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Dilma!



Uma observação: Este blog não é ligado a nenhum Partido. Eu, Antonio Almeida, sim.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Aniversário de Cambuquira





O desfile cívico que reuniu todas as escolas do município, além de projetos esportivos e sociais, foi realizado dia 12 de maio com grande sucesso.

Somando com a população cambuquirense, estiveram presentes bandas e fanfarras de Campanha, Luminárias e Três Corações, além da Banda da ESA.

Nas fotos de Vanessa Junqueira alguns trechos do desfile e do palanque oficial.

Investir em cultura é um bom negócio


A Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais é um instrumento que tem possibilitado a realização de importantes projetos culturais no Estado.

Por meio de seus mecanismos, a lei tem mediado a interlocução entre o empreendedor e o incentivador, aproximando produtores, artistas, investidores e público e contribuído para dinamizar e consolidar o mercado cultural em Minas Gerais.

Os projetos são analisados pela Comissão Técnica de Análise de Projetos (CTAP), que considera desde os critérios técnicos – pré-requisitos quanto ao empreendedor e enquadramento de seu projeto, viabilidade técnica e exeqüibilidade, detalhamento orçamentário, efeito multiplicador e benefício social – até o fato de possuírem caráter estritamente artístico-cultural e interesse público.

Empresas contribuintes do ICMS, que estejam em situação regular, podem patrocinar projetos culturais por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Empresas inscritas em Divida Ativa, até 31 de outubro de 2007, também podem ser patrocinadoras.

É muito fácil Investir em Cultura
O processo é muito simples, a maior parte das providências é tomada pelo responsável pelo projeto, a empresa patrocinadora só fica encarregada de preencher a Declaração de Incentivo-DI, documento que oficializa o patrocínio junto à Secretaria de Estado de Fazenda e que, depois de homologado, possibilita o repasse dos recursos para a conta bancária, específica, do projeto incentivado. Esse repasse pode ser parcelado em até 12 vezes.

Investir é lucro
A empresa patrocinadora pode deduzir 80% do valor total investido no projeto, na forma de desconto do imposto devido de ICMS, mês a mês. Os 20% restantes são repassados, sem dedução, a título de contrapartida.

O investimento é, acima de tudo, um compromisso com a sociedade. Ao incentivar um projeto cultural a empresa está escolhendo uma nova forma de se comunicar, de ampliar e agregar valor à sua marca, de contribuir para o desenvolvimento da comunidade na qual está inserida e, ainda, de reforçar o seu compromisso com a cultura e o bem estar social.

Escolha o projeto
O patrocinador pode escolher um ou mais projetos, a lista dos aprovados para captação de recursos em 2010 pode ser consultada. Para isso é só entrar em contato com a diretora da Lei de Incentivo, Sônia Valadares, por telefone (31)3269-1128 ou e-mail: leiestadual@cultura.mg.gov.br

Governo do PSDB dificulta acesso dos mineiros ao ensino superior


Baixos níveis de investimentos; pouca valorização dos profissionais da educação; escassez de vagas na rede pública e excesso de matrículas na rede privada. Este é o cenário do ensino superior estadual em Minas Gerais que, após sete anos sob o governo do PSDB, apresenta um dos piores índices do país.
Os baixos investimentos do governo na Unimontes, única universidade estadual de Minas Gerais, justificam a baixa performance no ensino superior. Segundo dados do Relatório Financeiro e Desempenho Operacional da universidade, o Governo de Minas repassou à Unimontes R$ 121.777.961,50, em 2009, para o pagamento de pessoal, encargos sociais e despesas correntes, valor insuficiente para arcar com as despesas que, naquele ano, chegaram a R$ 139.393.402,66.
O site da Secretaria estadual de Planejamento mostra que, enquanto o governador Antonio Anastasia (PSDB) pretende investir, em 2010, R$ 500 mil na universidade, o governo federal, através de convênios com os ministérios da Saúde e Educação, disponibilizou R$ 6.806.091,00 para reforçar os investimentos na autarquia.
A falta de recursos faz de Minas um dos estados que menos oferece matrículas no ensino público de nível superior. O último relatório do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), realizado em 2008, mostra que, enquanto na média nacional as universidades estaduais contribuem com 38,7% do total de vagas, em Minas o índice é de apenas 2,8%.
A participação da rede privada no número de vagas oferecidas aos estudantes mineiros é outra marca deixada pela política educacional do PSDB. Em 2008, 81% das matrículas disponíveis em Minas Gerais eram provenientes da rede privada, atrás apenas dos estados de Rondônia (82%), Rio Grande do Sul (84%) e São Paulo (86%).
“Estes índices mostram claramente que a prioridade do governo de Minas não é o ensino público. Durante a gestão tucana, o Estado transferiu para as universidades privadas a responsabilidade pelo ensino superior”, constatou o presidente da Associação dos Docentes da Unimontes, Antônio Maciel.

GREVE DENUNCIA BAIXOS SALÁRIOS E FALTA DE ESTRUTURA NA UNIMONTES
O governo de Minas avisou ontem aos professores da Unimontes que não negociará suas reivindicações enquanto não acabar a greve que já dura 25 dias. Os professores cobram do governador Anastasia melhores salários e a revisão do plano de carreira. Incorporar as gratificações aos salários dos professores é uma das exigências que sustentam a pauta de reivindicações dos docentes.
“Hoje, 70% do meu salário bruto é composto por gratificações que não são incorporadas à aposentadoria. Também não posso tirar licença maternidade ou me afastar por alguma doença que me impeça de trabalhar. Se isso acontecer, perco 70% do meu salário”, disse a doutora em Letras Telma Borges.
O plano de carreira adotado na universidade, segundo os professores, inibe a formação de novos doutores e mestres.
“O Estado só paga o salário de mestre ou doutor ao professor graduado, cinco anos após a conclusão da especialidade. Em outras universidades esta progressão é automática”, denunciou o representante dos professores, Antônio Maciel.
O sindicato da categoria diz que o salário base de R$ 2.735,72 pago aos doutores que trabalham na Unimontes estimula um movimento de migração de profissionais para outras universidades, em busca de melhores condições de trabalho. Antônio Maciel lembra que, em 2009, o departamento do curso de Ciências Sociais perdeu quatro doutores.
“Todos saíram insatisfeitos com os salários pagos pelo Estado.”
Também em greve por melhores salários, os servidores técnico-administrativos e da saúde da Unimontes paralisaram as atividades em 26 de março e, desde então, tentam dialogar com o governador Anastasia que se recusa a atender as reivindicações dos.
“O desrespeito à nossa categoria vai desde os baixos salários às péssimas condições de trabalho. Alguns servidores recebem R$ 330,00 por mês. Isto é, no mínimo, imoral e indigno”, disse um dos coordenadores do movimento, Israel Soares.
Durante assembleia realizada em 16 de abril, os estudantes da Unimontes decidiram aderir à greve em apoio às reivindicações dos servidores e professores. Os alunos cobram do governo de Minas a valorização da educação pública e gratuita, melhores condições básicas de ensino, pesquisa, extensão e assistência estudantil.
O presidente do Diretório Central dos Estudantes, Danniel Coelho, justificou a adesão.
“Não temos restaurante e moradia universitária, transporte ou bolsas de permanência e a estrutura física e didática da universidade está em situação precária: faltam laboratórios, livros, salas de aula, computadores e os projetos e bolsas de iniciação científica e extensão são praticamente inexistentes”.


A Associação Filmes de Quintal é uma entidade sem fins lucrativos e tem suas ações voltadas à promoção cultural através de atividades de divulgação, pesquisa, reflexão, fomento e produção em audiovisual. Com sede em Belo Horizonte, a Filmes de Quintal possui ampla experiência na produção de mostras cinematográficas e na realização de oficinas de audiovisual.

Criada em 1999, a Associação Filmes de Quintal foi fruto da reunião de pesquisadores, professores e estudantes dos cursos de Comunicação Social, Filosofia e Antropologia, entre outras áreas, para oficializar a criação do Festival do Filme Documentário e Etnográfico – forumdoc.bh – que já acontecia desde 1997, graças ao esforço pessoal dos fundadores da Associação.

Este ano, Cambuquira entra no roteiro do forumdoc, dias 26 e 27 de junho, no Espaço Cultural Sinhá Prado.

Final de Semana



terça-feira, 11 de maio de 2010

Disque-Denúncia divulga cartaz para ajudar polícia a localizar procuradora


Ela é considerada foragida da Justiça desde a semana passada.
Pedido de liberdade provisória feito pela defesa foi negado.


O Disque-Denúncia (21-2253-1177) passou a divulgar, nesta terça-feira (11), um cartaz com os contatos para quem quiser dar informações que ajudem a polícia a localizar a procuradora aposentada Vera Lúcia de Sant’Anna Gomes. Acusada de torturar uma menina de 2 anos, que estava sob sua guarda para adoção, ela é considerada foragida desde a semana passada.

E o Dunga convocou a seleção.


Onde ficam Tardeli, Neymar e Ganso?
Responda a enquete ao lado. Queremos saber sua opinião sobre a seleção do Dunga.

Dilma na Istoé: Nós fizemos e sabemos como continuar a fazer


A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, concedeu entrevista à revista Istoé, publicada no último final de semana, onde foi tema de capa da publicação sob o título "Dilma por Dilma".

Nela, a ex-ministra fala sobre a sua escolha para disputar a Presidência da República, os avanços obtidos pelo governo Lula, questões econômicas e também sobre aspectos importantes da sua vida pessoal. Confira a íntegra da entrevista:


ISTOÉ - Por que a sra. acha que o presidente Lula a escolheu para sucedê-lo e quando exatamente se deu isso?
Dilma Rousseff - O presidente Lula me escolheu quatro vezes. A primeira foi na transição do governo de Fernando Henrique para o governo Lula, em 2002. O presidente me chamou para fazer a coordenação da área de infraestrutura porque me conhecia das reuniões do Instituto de Cidadania. Depois ele me escolheu para ser ministra de Minas e Energia. E, em 2005, para ser ministra da Casa Civil. Por último, me escolheu para ser pré-candidata para levar à frente o projeto de governo. Acho que me escolheu porque acompanhei com ele a construção de todos os grandes projetos. O presidente sabe que nós conseguimos, juntos, fazer estes projetos.

ISTOÉ - Ser presidente era uma ambição pessoal da sra.?
Dilma - É um momento alto da minha vida, talvez o maior. Tem gente que passou uma vida inteira querendo ser presidente da República. Eu era mais modesta. Fui para a atividade pública porque queria servir. Pode parecer uma coisa falsa, mas acho que se pode servir à população brasileira no setor público. Sempre acreditei que o Brasil podia mudar, mas isto era uma questão longínqua. Quando o Lula me chamou para a chefia da Casa Civil, ele pretendia que o governo entrasse na trilha do crescimento e da distribuição de renda para que o Brasil desse um salto, e vi nisso uma grande oportunidade.

ISTOÉ - A sra. se considera preparada para o cargo?
Dilma - Tenho clareza, hoje, de que conheço bem o Brasil e os escaninhos do governo federal. Então, sem falsa modéstia, me acho extremamente capacitada para o exercício desse cargo. E acredito que o fato de não ser uma política tradicional pode incutir um pouco de novidade na gestão da coisa pública. Uma novidade bem-vinda. Na minha opinião, critérios técnicos se combinam com políticos. Escolher onde aplicar é sempre um ato político. Por exemplo, eu acho que a grande missão nossa é erradicar a pobreza e que é possível erradicá-la nos próximos anos. Isto é um ato político. Outra pessoa pode escolher outra coisa.

ISTOÉ - No horizonte de um governo, é possível erradicar a pobreza?
Dilma - Tem um estudo do Ipea mostrando que até 2016 é possível erradicar a pobreza extrema, a miséria. Mas o empresário Jorge Gerdau costuma dizer que "meta que se cumpre é meta errada". Metas não são feitas para cumprir, mas para estabelecer um objetivo, criar uma força. Assim, acredito que o prazo de 2016 é viável, mantido o padrão do governo Lula. Nossa meta pode ser ainda mais ousada. Só não vou dizer qual porque, se passar dois dias sem cumpri-la, vão dizer: "Não cumpriu a meta", como fazem com o PAC. Atrasar uma obra de engenharia em seis meses é a catástrofe no Brasil.

ISTOÉ - O presidente Lula também trabalhou com metas quando foi candidato. Ele falava em dez milhões de empregos...
Dilma - Acho que a gente fecha em 14 milhões. Falei com a área econômica de dois bancos e ambos consideram que o crescimento do PIB será de 6,4%, podendo chegar a 7%, o que dá condições para se chegar a estes 14 milhões de empregos. Os dados da produção industrial que fechamos em março apontam um crescimento muito robusto e sustentável porque são os bens de capital que estão puxando esse desempenho.

ISTOÉ - O Banco Central está preocupado com este crescimento...
Dilma - Não, o Banco Central está preocupado com outra coisa. Ele não pode estar preocupado com a expansão dos bens de capital porque isso é virtuoso.

ISTOÉ - Parece que há uma visão dissonante entre o Banco Central e a Fazenda sobre o desempenho da economia. Como a sra. vê essa questão?
Dilma - Os dois trabalham em registros diferentes. O BC faz uma análise necessariamente de curto prazo, porque ele trabalha com questões inflacionárias conjunturais, mais imediatas. Ele olha a pressão na hora que ela acontece. Já a Fazenda tem uma visão de mais médio e longo prazo. É outro registro. A Fazenda tem consciência de que o Brasil está em uma trajetória de estabilidade e de sustentabilidade. Agora, isso não é incompatível com o fato de você ter pressões inflacionárias imediatas. Acho que foi importante o aumento dos juros na última reunião do Copom.

ISTOÉ - Isso não dá munição para os seus adversários?
Dilma - Nós já tivemos duas experiências muito ruins de, durante a eleição, fingir que é uma coisa e, depois, virar outra. Uma na virada do primeiro para o segundo mandato do Fernando Henrique Cardoso e outra no Plano Cruzado. Hoje somos perfeitamente capazes de elevar a taxa de juros e assumirmos as consequências, sem que isso signifique uma perda. Temos integral compromisso com a estabilidade.

ISTOÉ - A sra. concorda com a política de juros do BC?
Dilma - Concordo. Acho que, da ótica do BC, ele fez o que precisava fazer. Nos Estados Unidos, onde há um histórico maior de estabilidade, o Federal Reserve tem dois olhos: um que olha a inflação e outro o emprego.

ISTOÉ - O nosso só olha a inflação.
Dilma - No meu governo acho que, mais para o final, teremos condições de olhar as duas coisas: inflação e emprego.

ISTOÉ - Teremos um BC diferente?
Dilma - Teremos uma política e uma realidade diferentes. Porque, para o BC fazer isto, é preciso uma redução da dívida líquida em relação ao PIB. O Brasil converge para condições monetárias de estabilidade que permitirão a combinação de outras variáveis. Criamos robustez econômica suficiente para fazer isso.

ISTOÉ - A sra. vai enfrentar um candidato que também se apresenta como um pós-Lula. O que a diferencia dele?
Dilma - Só se acredita em propostas para o futuro de quem cumpriu suas propostas no presente. O que nos distingue é que nós fizemos, nós sabemos o que fazer e como fazer. Mais do que isso, os projetos dos quais eu participei - 24 horas por dia nos últimos cinco anos - são prova cabal de que somos diferentes.

ISTOÉ - A sra. não acha importante o fato de o PT ter assumido o governo com um quadro de estabilidade da moeda?
Dilma - Eu não queria fazer isso, mas, se vocês insistem, vamos lá: recordar é viver. Nós assumimos o governo com fragilidades em todas as áreas. Taxas de inflação acima de dois dígitos, déficit fiscal significativo e, sobretudo, uma fragilidade externa monstruosa. Tínhamos um empréstimo com o FMI de US$ 14 bilhões. A margem de manobra nessa situação é zero. Você se coloca de joelhos junto aos credores internacionais. Quem fala com você é o sub do sub do sub. Isso não foi momentâneo. Foi uma década de estagnação, de desemprego e desigualdade. Nós tivemos, claro, coisas boas. Uma delas é a Lei de Responsabilidade Fiscal.

ISTOÉ - Mas já cogitam mudá-la. A sra. é favorável a isto?
Dilma - Depende. Acho que para mexer em coisas que têm dado certo é recomendável caldo de galinha e muita calma. Mas, voltando ao recordar é viver, o Plano Real também teve mérito. Já em outros pontos fomos salvos pelo gongo. O País deve dar graças a Deus por não terem partido a Petrobras em pedaços, não terem privatizado o setor elétrico, Furnas, Eletronorte, Eletrosul. A privatização da telefonia foi correta, mas não acho hoje muito relevante. Hoje a banda larga é mais importante que a telefonia.

ISTOÉ - A sra. acha que Serra seria a continuidade de FHC?
Dilma - Não tenho nenhum comentário a fazer sobre a pessoa José Serra. Tenho respeito por ele. Mas nós representamos projetos políticos distintos. Nós temos uma forma diferente de olhar o Estado.

ISTOÉ - Ele também se apresenta como um economista da linha desenvolvimentista.
Dilma - Acho muito significativa essa tentativa de borrar diferenças. Duvido que estariam borrando diferenças se o governo do presidente Lula tivesse menos que 76% de aprovação. Duvido. Há, neste processo, a tentativa de esconder o fato de que somos dois projetos. Tenho orgulho de ter sido ministra do presidente Lula. Devemos comparar as experiências de cada um. Eles diziam que não sabíamos governar, que só tivemos sorte. A gente gosta muito de ter sorte. Graças a Deus não somos um governo pé-frio. Mas quando chegou essa crise, muito maior que a de 1929, mostramos enorme competência de gestão, capacidade de reação e ousadia.

ISTOÉ - O governo FHC foi incompetente?
Dilma - O governo FHC representa um processo em que não acredito. Não acredito num projeto de privatização de rodovias que aumenta o custo Brasil por causa dos pedágios, que embute taxas de retorno de 26% ao ano. Em estradas federais, a qualidade melhorou muito com pedágios bem menores por uma razão muito simples: nós não cobramos concessão onerosa. Logística é igual a competitividade na veia.

ISTOÉ - O que a sr. faria diferente do atual governo?
Dilma - Nós tivemos que trocar o pneu do carro com ele andando. Algumas coisas concluímos, em outras não conseguimos avançar. Acho imprescindível, para o patamar de crescimento atingido, fazer a reforma tributária. Não é proposta, é uma exigência. Se quisermos aumentar nossa produtividade e, consequentemente, nossa competitividade, precisamos acabar com coisas absurdas como a tributação em cascata.

ISTOÉ - O governo atual também diz que tentou fazer isto.
Dilma - Não deu agora porque reforma tributária significa conflito federativo. Aprendemos que é inviável fazer reforma tributária sem compensações porque ela tem tempos diferentes. Para neutralizar o efeito negativo da perda de arrecadação, vamos criar um fundo de compensação. Este é o único mecanismo negociável.

ISTOÉ - Os acordos políticos resultarão ainda em loteamento de cargos?
Dilma - Não. O apoio político é totalmente legítimo. Em todos os países há uma composição política que governa. O que você tem que exigir é padrões técnicos. Lutei muito para implantar isso no governo.

ISTOÉ - Está satisfeita com o que foi feito?
Dilma - Acho que podemos melhorar.

ISTOÉ - A sra. será avó, em breve. E provavelmente seu neto nascerá num hospital privado e se educará numa escola particular. Em que momento a sra. acha que o Brasil estará pronto para mudar isso?
Dilma - Quero muito que isso aconteça porque me esforcei muito para estudar numa excepcional escola pública, que era o Colégio Estadual de Minas Gerais. A gente fazia um vestibularzinho para passar ali. Era difícil. Este é o grande desafio do Brasil. Para a educação ser de qualidade, não é só prédio, laboratório, banda larga nas escolas. É, sobretudo, professor bem remunerado e com formação adequada.

ISTOÉ - Seu neto vai ter uma superavó, moderna, talvez presidente da República. Essa avó moderna também namora?
Dilma - Olha, eu não namoro atual¬mente, apesar de recomendar para todo mundo. Acho que faz bem para a pele, para a alma, faz todo o bem do mundo.

ISTOÉ - Uma vez eleita, a sra. assumiria um relacionamento? A sra. casaria no meio do mandato?
Dilma - A vida não é assim, tem que se confluírem os astros...Eu não sou uma pessoa carente propriamente dita, tive uma vida afetiva muito boa, muito rica. Mas nos relacionamentos há uma variá¬vel que é estratégica, que é com quem eu vou casar. Essa variável estratégica eu tenho que saber, porque assim, no genérico, isso não existe. Agora, vamos supor que a pessoa seja maravilhosa e eu esteja apaixonadíssima...

ISTOÉ - A sra. está fechada para isso?
Dilma - Não, ninguém pode estar na vida. Mas para mim é uma coisa muito distante. E depende dessa variável: que noivo é esse?

ISTOÉ - Qual a sua posição em relação ao aborto? A sra. passou pela experiência de fazer um aborto?
Dilma - Eu duvido que alguma mulher defenda e ache o aborto uma maravilha. O aborto é uma agressão ao corpo. Além de ser uma agressão, dói. Imagino que a pessoa saia de lá baqueada. Eu não tive que fazer aborto. Depois que minha filha nasceu, tive uma gravidez tubária, eu não podia mais ter filho. E antes disso só engravidei uma vez, quando perdi o filho por razões normais. Tive uma hemorragia, logo no início da gravidez, sem maiores efeitos físicos.

ISTOÉ - Isso foi antes de sua filha nascer?
Dilma - Foi antes. Tanto é que eu fiquei com muito medo de perder minha filha, quando fiquei grávida. Mas todas as minhas amigas que vi passarem por experiências de aborto entraram chorando e saíram chorando. Eu acho que, do ponto de vista de um governo, o aborto não é uma questão de foro íntimo, mas de saúde pública. Você não pode hoje segregar mulheres. Deixar para a população de baixa renda os métodos terríveis, como aquelas agulhas de tricô compridas, o uso de chás absurdos, de métodos absolutamente medievais, enquanto as mulheres de renda mais alta recorrem a clínicas privadas para fazer aborto. Há muita falsidade nisto.

ISTOÉ - A sra. defende uma legislação que descriminalize o aborto?
Dilma - Que obrigue a ter tratamento para as pessoas, para não haver risco de vida. Como nos países desenvolvidos do mundo inteiro. Atendimento público para quem estiver em condições de fazer o aborto ou querendo fazer o aborto.

ISTOÉ - A Igreja Católica se opõe a isto.
Dilma - Entendo perfeitamente. Numa democracia, a Igreja tem absoluto direito de externar sua posição.

ISTOÉ - A sra. é católica?
Dilma - Sou. Quer dizer, sou antes de tudo cristã. Num segundo momento sou católica. Tive minha formação no Colégio Sion.

ISTOÉ - A sra. passou por um tratamento para curar um câncer e precisa submeter-se a revisões periódicas. O que deu sua revisão dos seis meses?
Dilma - Agora faço de seis em seis meses. Fiz há pouco, em abril, e deu tudo perfeito.Existe na sociedade e em cada um de nós uma visão ainda muito pesada sobre a questão do câncer. E isso provoca nas pessoas muita dificuldade em tratar a doença Eu tive a sorte de descobrir cedo. Estava fazendo um exame no estômago e resolveram ver como estavam minhas coronárias. Eu fui para fazer um exame de coronária e descobri um linfoma.

ISTOÉ - Como a sra. reagiu?
Dilma - A notícia é impactante. Na hora eu não acreditei, estava me sentindo tão bem. Há uma contradição entre o que você sente e o que te falam. Para combater o câncer você precisa encontrar forças em você mesma. Tem que se voltar para você, não pode, de jeito nenhum, se entregar. Depois, você combate porque conta com apoio. Eu tive uma sorte danada, recebi apoio popular. Chegavam perto de mim e falavam que estavam rezando. A gente se comove muito. E também tive apoio dos amigos, do presidente, de meus colegas no governo.

ISTOÉ - A sra. rezava?
Dilma - Ah, você reza, sim. E reza principalmente porque não é o câncer que é ruim, é o tratamento.

ISTOÉ - A sra. tem medo que o câncer volte?
Dilma - Hoje não.

ISTOÉ - Como a sra. encara a vida depois disso?
Dilma - A gente dá mais valor a coisas que costumam passar despercebidas. Você olha para o sol e fica pensando se você vai poder continuar vendo esta coisa bonita. Você fica mais alerta. Só combate isso se tiver força interna. Vou contar uma coisa. Eu não conhecia a Ana Maria Braga e um dia ela me ligou e conversou comigo explicando como tinha vencido o câncer dela, que o dela era mais difícil, diferente, e que superou. Vou ter sempre uma dívida com ela, porque, de forma absolutamente solidária e humana, ela me ligou naquele momento.

ISTOÉ - Mudando de assunto, o Lula é um bom chefe?
Dilma - Sim. O Lula é uma pessoa extremamente afetiva. Ele não te olha como se você fosse um instrumento dele. Te olha como uma pessoa, te leva em consideração, te valoriza, brinca. Ele tem uma imensa qualidade: ele ri, ri de si mesmo.

ISTOÉ - A sra. também será assim como chefe? Porque dizem que a senhora é o contrário disto, durona...
Dilma - Você não pense que o Lula não é duro não, hein. É fácil até para você cobrar, em função disto. Basta dizer: amanhã tem reunião com o Lula. Simples...

ISTOÉ - As reuniões são muito longas?
Dilma - A busca de um consenso é um jeito que criamos no governo. Algumas vezes o presidente chamava isto de toyotismo. Não é a linha de montagem da Ford, onde cada um vai olhando só uma parte. É aquele método de ilha da Toyota, porque você faz tudo em conjunto. Outra coisa é que a gente sempre discute com os setores interessados. Sabe como saiu o Minha Casa, Minha Vida? Porque nós sentamos com eles (empresários da construção civil) e conversamos. Eles criticando o que se fazia, os 13 grandes mais a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil. Se você não fizer isso, se não for absolutamente exaustivo no debate do detalhe, o projeto não fica em pé. Na curva ele cai.

ISTOÉ - Hoje todo mundo comenta, inclusive dentro do partido, que, a partir da entrada do presidente na campanha, suas chances de vitória aumentam. A sra. traz essa expectativa também?
Dilma - Do nosso ponto de vista já é dado que o presidente participa. Nós nunca achamos que ele vai chegar um dia e participar depois. O presidente é a maior liderança do PT, a maior liderança da coligação do governo, uma das maiores lideranças do País, uma das maiores lideranças do mundo...

ISTOÉ - O fato de ter duas mulheres pela primeira vez concorrendo dará um tom diferente à campanha?
Dilma - Acho que as mulheres estão preparadas para pleitear as suas respectivas candidaturas e o Brasil está preparado para as mulheres agora. Penso que é muito importante que haja um olhar feminino sobre o Brasil. As mulheres são sensíveis e isso é uma grande qualidade. As mulheres são sensatas e objetivas até porque lidam na vida privada com condições que exigem isto. Ou você não conseguiria botar filho na escola, providenciar comida, mandar tomar banho, ir trabalhar... As mulheres também são corajosas: a gente segura dor, a gente encara.

ISTOÉ - A sra. é a favor ou contra a reeleição?
Dilma - Sou a favor. Acho muito importante.

ISTOÉ - A sra. cederia a possibilidade de uma reeleição para o presidente Lula, no caso de ele querer se candidatar em 2014?
Dilma - Ele já me disse para não responder a essa pergunta.

ISTOÉ - Até quando a sra. vai obedecer cegamente o que ele manda?
Dilma - Lula não exige obediências cegas.

ISTOÉ - A sra. acompanha futebol como o presidente Lula?
Dilma - Quero o Neymar e o Ganso na Seleção. Tenho muita simpatia pelo Ganso, aquele jeito meio desconcertado de falar. Mas gosto dos dois. Eles trouxeram alegria de volta para o futebol. Jogam de forma desconcertante e atrevida.


Fonte: Revista Isto É

segunda-feira, 10 de maio de 2010

ONU concede novo Premio à Lula


A diretora executiva do Programa Mundial de Alimentos, PMA, Josette Sheeran, iniciou nesse domingo, 9 de maio, visita de dois dias ao Brasil para entregar ao presidente Lula o prêmio “Campeão Mundial na Luta contra a Fome”.

Segundo a agência da ONU, no primeiro dia em solo brasileiro Sheeran visitou projetos do programa ‘Fome Zero’ em cidades próximas a Brasília para conferir o impacto da iniciativa na vida das famílias pobres.

Países Africanos

Hoje, dia 10, a diretora executiva do PMA participou do encontro “Diálogo Brasil-Africa sobre Segurança Alimentar”, uma reunião de alto nível promovida pelo governo do Brasil, onde estiveram ministros da agricultura de vários países africanos.

Durante o “Diálogo Brasil-Africa sobre Segurança Alimentar”, Josette Sheeran entregou ao presidente brasileiro o prêmio “Campeão Mundial na Luta contra a Fome”.

O diretor do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil, Unic-Rio, Giancarlo Summa, falou à Rádio ONU sobre a importância do prêmio.

“É um reconhecimento do papel que o Brasil desempenha na luta contra fome, seja internamente e no cenário internacional. O Brasil está empenhado na África em cooperação técnica com dezenas de países”, afirmou.

Erradicação da Fome

Segundo o PMA, o prêmio destaca a importância da parceria com o Brasil em momentos como o terremoto no Haiti, onde militares brasileiros da Minustah tiveram papel fundamental na distribuição de alimentos. O prêmio representa ainda o reconhecimento dos esforços do governo do país no cumprimento das Metas do Milênio.

domingo, 9 de maio de 2010

É hora de acelerar e ir em frente!

Dia das Mães - Humor não faz mal a ninguém

Ficha Limpa


A Campanha Ficha Limpa foi lançada em abril de 2008 com o objetivo de melhorar o perfil dos candidatos e candidatas a cargos eletivos do país. Para isso, foi elaborado um Projeto de Lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos candidatos que pretende tornar mais rígidos os critérios de inelegibilidades, ou seja, de quem não pode se candidatar.

O PL de iniciativa popular precisa ser votado e aprovado no Congresso Nacional para se tornar lei e passar a valer em todas as eleições brasileiras.
No dia 29 de setembro de 2009, o MCCE entregou ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, o Projeto de Lei de iniciativa popular, junto com 1 milhão e 300 mil assinaturas o que corresponde à participação de 1% do eleitorado brasileiro.
O PL protocolado na mesa da Câmara e iniciou seu processo de tramitação na Casa, que será acompanhado de perto pelo MCCE.

A iniciativa do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) em lançar essa Campanha surgiu de uma necessidade expressa na própria Constituição Federal de 1988, que determina a inclusão de novos critérios de inelegibilidades, considerando a vida pregressa dos candidatos. Assim, quando aprovado, o Projeto de Lei de iniciativa popular vai alterar a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, já existente, chamada Lei das Inelegibilidades.

O Projeto de Lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos candidatos pretende:
Aumentar as situações que impeçam o registro de uma candidatura, incluindo:
Pessoas condenadas em primeira ou única instância ou com denúncia recebida por um tribunal – no caso de políticos com foro privilegiado – em virtude de crimes graves como: racismo, homicídio, estupro, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas. Essas pessoas devem ser preventivamente afastadas das eleições ate que resolvam seus problemas com a Justiça Criminal; Parlamentares que renunciaram ao cargo para evitar abertura de processo por quebra de decoro ou por desrespeito à Constituição e fugir de possíveis punições;
Pessoas condenadas em representações por compra de votos ou uso eleitoral da máquina administrativa.

Estender o período que impede a candidatura, que passaria a ser de oito anos.
Tornar mais rápidos os processos judiciais sobre abuso de poder nas eleições, fazendo com que as decisões sejam executadas imediatamente, mesmo que ainda caibam recursos.

A votação final da Ficha Limpa é esta terça, dia 11 de maio, e poderá ser um avanço contra a corrupção histórica.

No entanto, 43 deputados votaram por emendas na lei numa clara tentativa de enfraquecer a Ficha Limpa.

Vejam os deputados de Minas Gerais que não querem que o Projeto avance:

João Magalhães (PMDB)

Marcos Lima (PMDB)


Por que será?

sábado, 8 de maio de 2010

Para o Supremo, a tortura não é um crime de lesa-humanidade


Escultura de Demetrio Albuquerque, intitulada "Tortura Nunca Mais" que se encontra na junção da Avenida Mário Melo com a Rua da Aurora, no bairro da Boa Vista, Recife, Pernambuco.

Torturar, matar, estuprar, sumir com os corpos e tantas outras brutalidades e violações aos direitos humanos cometidas pelos agentes da ditadura civil-militar brasileira estão agora sob o manto de proteção do Supremo Tribunal Federal (STF).

No dia 29 de abril, a Corte Suprema decidiu improcedente a arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) 153 proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que reivindicava que a Lei de Anistia não se aplicasse aos crimes comuns praticados pelos agentes do regime. Ou seja, com essa decisão do STF, a Lei da Anistia deve perdoar crimes cometidos tanto por agentes da ditadura como por opositores punidos pela legislação da época. No entanto, até hoje nenhum agente da ditadura foi punido. Os punidos até hoje foram apenas os que lutaram contra o regime.

A decisão do STF, precedida do “discurso do medo” para se posicionar, é covarde. E, como disse o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, essa Corte “perdeu o bonde da história’’ ao não revisar a legislação para que torturadores fossem punidos. “A decisão do Supremo reproduz o discurso daquela época sombria em que se vivia sob o medo e sem liberdade. Caberá à história julgar a decisão do Supremo”.

Até a Organização da Nações Unidas (ONU) criticou a decisão e pediu o fim da impunidade no Brasil. “Essa decisão é muito ruim. Não queremos impunidade e sempre lutaremos contra leis que proíbem investigações e punições”, disse a sul-africana Navi Pillay, principal autoridade das Nações Unidas para os direitos humanos.

A decisão do STF deixa o Brasil em desacordo com leis internacionais que não permitem exceções para crimes de tortura e execuções extrajudiciais. No entanto, não foi esse o entendimento do relator do caso no STF, ministro Eros Grau. Para ele, não cabia ao STF legislar sobre uma revisão da Lei da Anistia, tarefa que, segundo ele, caberia ao Legislativo. Ora, o STF "não legisla". Pelo menos é isso que diz Eros Grau. E as inúmeras vezes que a Corte suprema substituiu o Legislativo, sob o pretexto de "corrigir lacunas legais"? Ou, ainda, quando da quase supressão das prerrogativas tradicionais do presidente da República, na questão do instituto do asilo? Agora, conferir uma interpretação correta à Lei de Anistia, não beneficiando os torturadores, é "legislar"?

A vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais, Victória Grabois, classificou de “lamentável” o voto do relator pelo arquivamento do processo, que foi seguido pela maioria dos integrantes da Corte. “Tínhamos esperança. Eros Grau foi preso na ditadura”, afirmou.

Assim, o Brasil continuará sem ajustar as contas com o seu passado mais tenebroso, ao contrário de países vizinhos como Argentina, Bolívia, Chile e Uruguai, que levaram à Justiça acusados de crimes contra os direitos humanos durante as ditaduras nessas nações. E, conforme afirmou em nota a Anistia Internacional, essa decisão “é uma afronta à memória dos milhares que foram mortos, torturados e estuprados pelo Estado que deveria protegê-los. Às vítimas e aos seus familiares foi novamente negado o acesso à verdade, à justiça e à reparação”.

Mesmo no Comitê contra a Tortura da ONU – formado por juristas de reconhecimento internacional, vindos de todo o mundo – os peritos independentes não pouparam críticas à decisão do STF. “Isso é incrível e uma afronta. Leis de anistia foram tradicionalmente formuladas por aqueles que cometeram crimes, seja qual for o lado. É um auto-perdão que o século 21 não pode mais aceitar”, afirmou o jurista espanhol do Comitê da ONU, Fernando Mariño Menendez. “O Brasil está ficando isolado. Parece que, como na Espanha, as forças que rejeitam olhar para o passado estão prevalecendo”, disse, insinuando uma crítica também à situação em seu país onde o juiz Baltazar Garzon pode perder seu posto diante da tentativa de abrir os arquivos da Guerra Civil, de 70 anos atrás.

A verdade é que existe um consenso entre os órgãos da ONU de que não se deve apoiar ou mesmo proteger leis de anistia. Segundo o perito contra a tortura das Nações Unidas, o equatoriano Luis Gallegos Chiriboga, “sociedades que decidem manter essas leis de anistia, seja o Brasil ou a Espanha, estão deixando torturadores imunes à Justiça que é tão necessária para superar traumas passados”.

Além disso, a principal autoridade da ONU para direitos humanos, propôs ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a criação de uma comissão de verdade e reconciliação para discutir os crimes cometidos durante a ditadura. Para Navi Pillay, uma decisão como esta dificulta o fim dos crimes de tortura que seguem acontecendo no país.

No entanto, a decisão do STF não deve encerrar as discussões sobre o tema. O Brasil pode ser condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), pelo desaparecimento de presos políticos durante a Guerrilha do Araguaia (1972-1975) e pela impunidade de eventuais responsáveis. O caso tramitou por 12 anos na Comissão Interamericana de Direitos Humanos até ser encaminhado à Corte, que realizará uma audiência nos dias 20 e 21 de maio.

Mas, independente disso, o fato é que o Brasil ainda mantém os resquícios da ditadura civil-militar e o STF é o reflexo do conservadorismo das elites e daqueles que sustentaram os anos de chumbo em nosso país. A Corte apenas reafirma isso ao decidir contra o esclarecimento da verdade e a promoção da justiça. O que é lamentável é a cumplicidade de forças progressistas e democráticas a favor do “esquecimento” das atrocidades da ditadura.

Editorial da edição 375 do jornal Brasil de Fato