sábado, 30 de dezembro de 2023


 

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Estética nazista adotada pelo Batalhão Azov reforça discurso de Putin de desnazificar a Ucrânia

Desde o início da guerra contra a Rússia, o governo ucraniano e aliados da Organização do Atlântico Norte (Otan) enfrentam críticas por imagens de soldados ucranianos com símbolos associados ao nazismo.

Em março de 2022, uma foto de um soldado do Batalhão Azov viralizou nas redes sociais por usar o Sol Negro, um dos símbolos associados ao nazismo que fazem parte da insígnia do grupo e cujo maior inimigo são os russos.

Apesar dessa associação do Azov com o nazismo vir sendo apontada pelo Kremlin desde o início do conflito contra a Ucrânia, apenas em junho deste ano a imprensa ocidental deu o braço a torcer.

O jornal The New York Times, um dos mais renomados dos Estados Unidos, reconheceu a presença de emblemas nazistas nas forças armadas ucranianas. A reportagem destaca que a presença desses símbolos nos uniformes ucranianos pode reforçar a propaganda russa.

O jornal relembra que a "desnazificação da Ucrânia" foi uma das justificativas apontadas por Putin para a invasão, acusando grupos neonazistas ucranianos de perseguir a população de etnia russa no Donbas.

A matéria identificou símbolos como o Totenkopf, uma caveira com ossos cruzados, e o Sol Negro, ou Sonnenrad, ambos associados ao regime de Adolf Hitler e ainda populares entre grupos neonazistas e supremacistas brancos.

Outro símbolo nazista usado pelo Azov é o Wolfsangel, usado pela 2ª Divisão Panzer SS Das Reich.

Em junho deste ano, três fotos postadas e depois apagadas das redes sociais oficiais do governo de Kiev mostram soldados e trabalhadores de emergência com emblemas como a caveira e ossos cruzados e o Sol Negro.

Esses símbolos, usados por unidades nazistas, agora aparecem em uniformes militares ucranianos, levantando questões sobre sua interpretação.

Apesar do governo ucraniano jurar que tenta combater a influência de grupos de extrema direita, tudo leva ao contrário. Não adianta emitir notas através do Ministério da Defesa do país,  condenando o nazismo, enquanto os grupos nazistas aparecem sempre como protagonista na guerra contra a Rússia.

A conclusão é óbvia, Zelensky até pode não ser nazista, mas está se valendo desse movimento para tentar manter uma guerra perdida.


 

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Fundação Cultural prorroga prazo de inscrição da Lei Paulo Gustavo em Varginha

A Fundação Cultural de Varginha prorrogou o prazo de inscrições dos projetos a serem contemplados pela Lei Paulo Gustavo. O prazo vai até próxima segunda-feira (04/12/2023), às 16h.

As propostas podem ser enviadas exclusivamente pela Plataforma Prosas. Os links dos editais e dos formulários estão disponíveis em www.varginhacultural.com.br.

 

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Aroldo Pereira, fundador do Psiu Poético, lança livro em BH.

Nesta sexta-feira, 1/12, acontecerá o lançamento do livro de Aroldo Pereira, poeta e agitador cultural. Aroldo Pereira fundou e coordena o Psiu Poético, o mais longevo evento de Poesia do Brasil. 
O evento acontecerá das 19 às 22h. na Casa da Floresta, Rua Silva Ortiz, 78 - Floresta - Belo Horizonte.

 

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Sábado de artes plásticas e música em Lambari

 

No sábado (2/12), 19h, o Centro Cultural Vagão 98, de Lambari, abre as portas para uma exposição de artes plásticas inédita. 

Com a Exposição Transcendência, Carlos Augusto de Lorenzo reúne obras que demonstram o apuro técnico e o lirismo de um criador experiente e inquieto. 

Transcendência mescla painéis feitos com técnica mista e acrílica e desenhos em aquarela e aerografia sobre papel, para oferecer ao público uma experiência estética comovente e inspiradora.

A noite contará ainda com dois pocket shows imperdíveis: Sara e Jordan apresentarão clássicos da música erudita e o saxofonista Neptun executará leituras solo da banda britânica Radiohead.

A entrada é franca.

O Centro Cultural Vagão fica na Praça Vivaldi Leite Ribeiro, 98 – Centro – Lambari - MG


O inelegível se desespera com indicação de Dino ao STF

 Imagem: Reprodução

Nesta segunda-feira (27), o presidente Lula (PT) indicou o ministro da Justiça, Flávio Dino, para ocupar a cadeira vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), anteriormente ocupada pela ministra Rosa Weber.

Enquanto alguns celebram a indicação de Dino ao STF, outros, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), demonstram desespero. Durante sua gestão federal, Bolsonaro teve vários atritos com Dino, então governador do Maranhão.

Além do ex-presidente, a horda bolsonarista como um todo entrou em pânico com a indicação de Dino. Na manhã desta terça-feira (28), bolsonaristas subiram a hashtag "DinoNoSTFNão", repleta de delírios extremistas.

O pânico entre os bolsonaristas deve-se à postura contundente de Dino à frente do Ministério da Justiça, especialmente no que diz respeito à responsabilização de todos os envolvidos na tentativa de golpe de Estado perpetrada em 8 de janeiro.

Totalmente descontrolado, o ex-presidente Jair Bolsonaro recorreu às redes sociais para mostrar o quão apreensivo está com a nomeação de Dino para o STF, chegando ao ponto de insultar o ainda ministro da Justiça de "imbecil".

Fonte: Revista Fórum



terça-feira, 21 de novembro de 2023

Concerto de piano em Lambari

 

Na sexta-feira (24/11), 19h30, o teatro do Vagão 98 receberá jovens talentos do piano sul mineiro para um concerto emocionante. A entrada é franca!  

 Isabela Reis, Sophia Rosa e José Luis T. Bueno  tocarão um repertório de grandes clássicos do piano, com mediação e apresentação do professor Francis Vilela.

Os três jovens pianistas foram vencedores do 11º Concurso de Piano Central Joias e Relógios de Varginha.     O referido Concurso de Piano  mobiliza todos os anos cerca de 50 pianistas da região, egressos dos conservatórios públicos e das escolas de música particulares, dos quais seis são premiados, nas categorias iniciante e intermediário-avançado.

 O Sul de Minas é berço de nomes do piano mundial como Nelson Freire (1944-2021), nascido em Boa Esperança, e de seu primeiro professor, o maestro Cecílio Fernandes; e é também uma região com tradição de grandes concursos de piano. 

O concerto integra a programação do 6º aniversário de instituição da Fundação Cultural Vagão 98, que começou no último domingo, com os eventos do Dia da Consciência Negra.

O teatro do Vagão 98, está localizado na Praça Vivaldi Leite Ribeiro, 98 em Lambari.


    

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Liniker é eleita imortal pela Academia de Cultura Brasileira

 Imagem: Reprodução



Liniker será a primeira artista trans a ocupar um lugar na Academia

Liniker ganhará um assento como imortal na Academia Brasileira de Cultura (ABC). Ao lado de grandes nomes como Margareth Menezes, Conceição Evaristo, Alcione e Luana Xavier, a cantora, compositora e atriz será a primeira artista trans a ocupar um lugar na Academia.

A artista é um dos maiores talentos da nova geração da música, tendo recebido no ano passado o Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira . Com o feito, ela se tornou a primeira pessoa trans a vencer a premiação.

Liniker, conhecida por suas composições e interpretações nos gêneros soul, samba e black music, alcançou destaque no cenário musical a partir de 2015 devido à sua potência vocal e letras românticas, evidenciadas no EP “Cru”.

Além de sua carreira musical, Liniker também deixou sua marca na teledramaturgia, participando de séries como “3%” na Netflix, “ Manhãs de Setembro ” na Amazon Prime e da novela “Cara e Coragem” da Rede Globo.

Fonte: IGqueer

Fundação Cultural lança editais da Lei Paulo Gustavo em Varginha



 A Prefeitura de Varginha, por meio da Fundação Cultural, lançou nesta quinta-feira (16/11) os editais para a participação de trabalhadores da cultura do município na Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022, regulamentada pelo Decreto nº 11.525, de 11 de maio de 2023).


As inscrições de propostas culturais acontecerão entre 16/11/2023 e 30/11/2023 (até 16h), diretamente na Plataforma Prosas. O link está disponível na página inicial do site www.varginhacultural.com.br, na aba voltada à Lei Paulo Gustavo.

No edital proposto para a seleção de projetos culturais de audiovisual será destinado o valor de R$ 769.381,65, dividido nas seguintes categorias: Apoio a produções audiovisuais, Apoio a cinemas de rua e itinerantes, Apoio a capacitação, Formação e qualificação em audiovisual; Cineclubes; Realização de festivais e de mostras de produções audiovisuais; Memória, preservação e digitalização de obras ou de acervos audiovisuais.

No edital designado às demais áreas da cultura serão destinados R$ 331.856,60. Poderão se inscrever projetos culturais relacionados a apoio às Artes plásticas e visuais, Artesanato, Cultura Popular e Manifestações Tradicionais, Dança, Leitura, escrita e oralidade, Música, Patrimônio cultural, Teatro e Projetos livres / Artes integradas.

Pode se inscrever qualquer agente cultural residente ou sediado no município de Varginha há pelo menos 01 (um) ano, com comprovada atuação artístico cultural. Em regra, o agente cultural pode ser:
I - Pessoa física maior de 18 (dezoito) anos ou Microempreendedor Individual (MEI);
II - Pessoa jurídica com fins lucrativos;
III - Pessoa jurídica sem fins lucrativos;
IV - Coletivo/Grupo sem CNPJ representado por pessoa física.

Ficam garantidas cotas étnico-raciais, sendo no mínimo 20% das vagas para pessoas negras (pretas e pardas) e no mínimo 10% das vagas para pessoas indígenas.

O diretor-superintendente da Fundação Cultural, Marquinho Benfica, destaca que “os editais buscaram estar em sintonia com os anseios da classe artística e cultural de Varginha. Foi um trabalho desenvolvido entre a Comissão de Acompanhamento da Lei Paulo Gustavo, o corpo técnico da Fundação Cultural e consultoria técnica terceirizada, com o intuito de atender da melhor forma possível as demandas e fomentar a cultura em Varginha”.

As informações detalhadas estão disponíveis nos editais que podem ser acessados no site da Fundação Cultural em 
www.varginhacultural.com.br ou diretamente nos links dos editais, por meio da Plataformas Prosas.

Mais informações poderão ser obtidas pelo e-mail lpg@fundacaoculturaldevarginha.com.br ou pelo WhatsApp (35) 9 1014-4149 (apenas mensagens. Esse número não receberá ligações).

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Em 2024 a Feira Literária das Águas Virtuosas estará homenageando Lélia Gonzales

Os eventos acontecerão entre 3 e 11 de maio de 2024, em Lambari, Campanha, São Lourenço, Cambuquira, Três Corações e Varginha.

Cada uma dessas cidades sul mineiras sediará um conjunto de atividades que valoriza a memória e a identidade, a produção literária e a musical local.

Autora homenageada do ano: a filósofa e antropóloga mineira Lélia Gonzales. 

Falecida em 1994, aos 59 anos de idade, Lélia Gonzalez foi professora, filósofa e antropóloga brasileira. Mineira de Belo Horizonte,  referência nos estudos e debates de gênero, raça e classe no Brasil e América Latina é reconhecida no mundo todo como uma das principais autoras do feminismo negro.

Autora homenageada do ano: a filósofa e antropóloga mineira Lélia Gonzales

Gonzales será a terceira autora negra e mineira homenageada pela FLAVIR nos últimos quatro anos. A exceção foi a homenagem ao autor negro e carioca Elissandro Aquino, em 2023, por seu trabalho a respeito de Carolina Maria de Jesus, a homenageada de 2022. Em 2021, a autora comemorada foi Conceição Evaristo. 

A FLAVIR 2024 conta com a parceria da APESUL, Varginha; Fonte das Letras, São Lourenço; ONG Nova Cambuquira; Instituto Federal de Três Corações; FLIC, Campanha; CEFET. Varginha; Vírus Poético, Três Corações; Livraria Estação Mercado do Livro, Lambari; e FATRI, Cambuquira. A promoção é da Rádio Transmineral e a realização, do Vagão 98. 


 

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

8ª Mostra de Cinema Chinês online

O tema desta edição é “Em busca da Luz”. Na interseção entre luz e sombra, em meio ao brilho dos fogos de artifício, os filmes chineses vão delineando um retrato singular, autêntico e vibrante da humanidade, evidenciando a grandiosidade da natureza humana e a busca por ideais e convicções. Nenhum anseio interno pela luz pode ser contido, assim como nenhuma expectativa pelo que está distante pode ser restringida.

A curadoria especial tem nomes importantes do audiovisual chinês, como o crítico de cinema Shi Wenxue e Lilith Li, fundadora da LiLiMB Culture.

Os filmes poderão serem vistos gratuitamente na plataforma do Spcine Play e para isso basta se cadastrar clicando AQUI.

 

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Ser vascaíno não é apenas torcer para o time vencer, é ter orgulho sua história.

 

O lugar que o Vasco da Gama ocupa na elite do futebol brasileiro tem a marca gloriosa do time conhecido como os camisas negras que, em 1923, com uma campanha arrasadora (11 vitórias, dois empates e apenas uma derrota), conquistou o primeiro titulo de campeão carioca de sua História. Com o uniforme preto – ainda sem a faixa diagonal – de gola branca e com uma cruz vermelha, semelhante à da Ordem de Cristo, no lado esquerdo do peito, Nélson, Leitão e Mingote; Nicolino, Claudionor e Artur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Cecy e Negrito foram os 11 vascaínos abusados, alguns deles negros e mulatos, que quebraram definitivamente a hegemonia de América, Fluminense, Botafogo e Flamengo, clubes nos quais atuavam somente jogadores brancos. Esses pioneiros deixaram claro, com a conquista do Carioca daquele ano, que o Vasco chegava não apenas para se transformar em um dos gigantes do esporte nacional, mas, sobretudo, para romper preconceitos e ajudar o futebol a ganhar dimensão nacional. Até a ascensão do Vasco havia, no Rio, uma linha divisória que separava os grandes clubes da Zona Sul – Fluminense, Botafogo e Flamengo – das pequenas agremiações que se espalhavam pelos subúrbios da cidade. O máximo que os grandes permitiam à Zona Norte, até aquele momento, era ter o América em seu convívio, como o representante da elite tijucana. As grandes partidas se realizavam no ambiente refinado, de maneirismos ingleses, estádio do Fluminense Football Club, em Laranjeiras, diante de plateias que exibiam chapéus, bengalas e vestidos longos.

Mas, no outro lado da cidade, nos campos suburbanos, o Vasco iniciava sua arrancada. Em apenas seis anos os vascaínos deixaram os degraus inferiores e chegaram à Primeira Divisão da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT), prontos para disputar e ganhar o campeonato de 1923. A explicação desse rápido sucesso estava nos negros, mulatos e brancos, pobres e bons de bola, que o Vasco havia recrutado nos campos de subúrbio, numa época em que o futebol era oficialmente amador. Para mantê-los no time, comerciantes portugueses os registraram como empregados em seus estabelecimentos. Era a maneira de burlar a exigência do amadorismo, que estava com os dias contados. Registros comprovam que o pagamento a jogadores já era prática corrente em 1915. Junto com as vitórias sobre os pequenos e os representantes da elite (Fluminense, Flamengo, Botafogo e América, vencidos em série) surgiu o apelido de camisas negras, dado pela imprensa àquele time da Zona Norte, que ia adquirindo fama de imbatível. A equipe tinha como técnico o uruguaio Ramón Platero, que chegara ao Rio com a novidade da preparação física. Na campanha irresistível dos camisas negras, o 8 de julho de 1923 viria a se tornar uma data histórica. Nesse dia, o Vasco entrou no campo de Laranjeiras para enfrentar o Flamengo, na terceira rodada do returno. Derrotados anteriormente pelos vascaínos, Fluminense, Botafogo e América uniram suas torcidas à flamenguista. Todos contra um, era a hora da revanche. A partida foi disputadíssima. O Flamengo vencia por 3 a 2, quando nos minutos finais o ponta-direita Paschoal marcou o que seria o gol de empate. Mas o juiz Carlito Rocha, que mais tarde seria presidente do Botafogo, anulou o gol, que para muitos foi legítimo. A derrota não impediu que o Vasco levasse a taça de campeão, com vitória de 3 a 2 sobre o São Cristóvão, depois de estar perdendo por dois gols. Como era de hábito no time comandado por Ramón Platero, a virada aconteceu no segundo tempo. O medo de que os camisas negras repetissem a façanha no ano seguinte levou os grandes clubes a abandonar a Liga Metropolitana, em 1924. Fluminense, Botafogo e Flamengo, com apoio do Bangu e do São Cristóvão, criaram a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA). Os estatutos da entidade continham cláusulas absurdas, nas quais ficava evidente a falsa nobreza do alegado espírito amador. O impedimento à inscrição de jogadores sem profissão definida e analfabetos tinha como alvo a vitoriosa equipe do Vasco, que reunia negros e pobres. Assim como o veto ao ingresso na AMEA de clubes que não tivessem estádios.

Depois de atropelar os adversários no ano anterior, em 1924 o Vasco já era o inimigo número 1 das demais torcidas cariocas. Um rival a ser batido, de qualquer maneira. E já que era difícil batê-lo em campo, os dirigentes dos clubes rivais resolveram investigar as atividades profissionais e sociais dos camisas negras, uma vez que o futebol ainda era amador e os jogadores não podiam receber salário por praticarem o esporte. Um verdadeiro golpe para tirar o Vasco das disputas.

Na verdade, o que não agradava os adversários era a origem daqueles jogadores: um time formado por negros, mulatos e operários, arrebanhados nas áreas pobres da cidade do Rio de Janeiro.

Depois de esgotadas todas as possibilidades de retirar o Vasco da disputa, por intermédio do regulamento da Liga Metropolitana, os adversários apelaram para a criação de uma nova entidade, a Associação Metropolitana de Esportes Athléticos (AMEA) e recusaram a inscrição dos vascaínos. Segundo os dirigentes adversários, o time cruzmaltino era formado por atletas de profissão duvidosa e o clube não contava com um estádio em boas condições.

Nesse contexto, a AMEA solicitou ao Vasco que excluísse doze de seus jogadores da competição que, não por coincidência, eram todos negros e operários. O Club de Regatas Vasco da Gama recusou a proposta prontamente. E através de uma carta histórica (imagem) de José Augusto Prestes, então presidente cruzmaltino, o Gigante da Colina mostrou sua total indignação à discriminação racial: “Estamos certos de que Vossa Excelência será o primeiro a reconhecer que seria um ato pouco digno de nossa parte sacrificar, ao desejo de filiar-se à Amea, alguns dos que lutaram para que tivéssemos, entre outras vitórias, a do Campeonato de Futebol da Cidade do Rio de Janeiro de 1923 (…) Nestes termos, sentimos ter de comunicar a Vossa Excelência que desistimos de fazer parte da AMEA”. Vítima do racismo de seus adversários, restou ao Vasco disputar, com outros times de menor expressão, o campeonato da abandonada Liga Metropolitana de Desportos Terrestres.

Nesse dia histórico, o futebol brasileiro começou a ser do povo. Começou a forjar a tolerância, traço fundamental da cultura brasileira, que possibilitou a diversidade e a riqueza racial e cultural que vivenciamos hoje. No ano de 1923 começou a ser possível conhecermos Pelé, Garrincha, Didi, Barbosa, Romário e tantos e tantos outros talentos inigualáveis do nosso esporte. E o Vasco deu o seu mais importante passo para ser o gigante no qual ele se tornou.

Uma agremiação que lutou sempre contra qualquer tipo de discriminação. 


terça-feira, 31 de outubro de 2023

MST doa alimentos para vítimas da crise humanitária na Faixa de Gaza

 Imagem: Reprodução/@yurigringo

As primeiras doações foram enviadas nesta segunda-feira (30), pelo avião da Força Aérea Brasileira (FAB), com cerca de 2 toneladas de arroz, farinha de milho e leite


O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) doou cerca de duas toneladas de alimentos para as vítimas da crise humanitária na Faixa de Gaza. O carregamento com arroz, farinha de milho e leite em pó será levado por avião da Força Aérea Brasileira (FAB), em voo marcado para esta segunda-feira (30).


A ação visa atender parcela das cerca de 2,2 milhões de pessoas que vivem na Faixa de Gaza, que sofrem uma grave crise humanitária causada pelos bombardeiros de Israel e pelo cerco imposto ao enclave palestino, em meio à escassez de água, gás de cozinha e alimentos.

Após a primeira remessa de alimentos produzidos pelas famílias do Movimento Sem Terra em todo o Brasil, o Movimento pretende enviar 100 toneladas de alimentos para a Palestina, em ação viabilizada pelo apoio do Ministério das Relações Exteriores, a partir do governo federal, em novas contribuições para os esforços internacionais de assistência humanitária.


“As pessoas que não estão morrendo dos bombardeios, estão sob profundo risco de morrer de fome, de falta de água potável, de falta de alimentação,”  disse a dirigente do MST, Cassia Bechara, ressaltando a importância da solidariedade ao povo palestino.


Fonte: MST Nacional




segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Curiosidade de ateu: Idade de Maria quando engravidou de Jesus.

A idade exata de Maria quando ela teve Jesus não é mencionada na Bíblia, mas estudiosos e teólogos fizeram suposições baseadas em pistas da Bíblia e do contexto histórico.


De acordo com o Evangelho de Lucas, Maria era uma jovem virgem que vivia em Nazaré quando o anjo Gabriel apareceu a ela e disse que ela daria à luz o filho de Deus ( Lucas 1:26-28 ). Isso teria acontecido na época em que Maria estava noiva de José, um carpinteiro ( Mateus 1:18-19 ). Na cultura judaica, as meninas geralmente ficavam noivas aos doze ou treze anos, então é provável que Maria tivesse mais ou menos essa idade quando engravidou de Jesus.

O Evangelho de Mateus também dá algumas pistas sobre a idade de Maria. Menciona que José era um “homem justo” que não queria desonrar Maria publicamente, então planejou divorciar-se dela discretamente ( Mateus 1:19 ). Isso sugere que Maria ainda não era casada e ainda vivia com sua família. E ela provavelmente tinha entre 12 e 14 anos quando deu à luz Jesus.

Em conclusão, embora a idade exata de Maria quando ela teve Jesus não seja mencionada na Bíblia, pistas da Bíblia e do contexto histórico sugerem que ela provavelmente era uma jovem adolescente com cerca de treze ou quatorze anos. 


 

Prêmio e Salão Garimpo das Artes 2024

 Imagem: Pamella Anderson - Prêmio Garimpo das Artes 2023

Para se inscrever envie seus dados, currículo, portfólio e até quatro obras de sua autoria.

O prêmio é destinado a artistas brasileiros em fase de consolidação de carreira, que nunca tenham tido uma individual em uma instituição de arte.

Serão selecionados 15 finalistas que participarão de votação aberta ao público no site da Revista das Artes e nas mídias sociais durante 45 dias.

 Uma equipe de curadores selecionará um artista que ganhará matéria na edição da revista em fevereiro de 2024 e o mais votado pelo público ganhará matéria na edição de março de 2024.

Acesse a ficha de inscrição AQUI.



domingo, 29 de outubro de 2023

Música inédita dos Beatles será lançada no próximo dia 2 de novembro

Faixa foi composta por John Lennon em 1970 – e encontrada por Yoko Ono em 1994. Agora, com uma ajudinha da inteligência artificial, os fãs poderão ouvi-la.

“The End”, lançada em setembro de 1969, integra o álbum Abbey Road e era, até onde se sabia, a última gravação que John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison gravaram juntos como os Beatles.

Pouco antes da separação oficial da banda (anunciada em 1974), Lennon gravou uma versão demo de “Now and Then” com somente vocais e piano. Em 1994, essa fita foi descoberta por sua esposa, Yoko Ono e agora será lançada com a tecnologia da inteligência artificial.

Saiba mais clicando AQUI.

Fonte:  Super  Interessante 


 

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Embratur divulga Edital para projetos de curtas-metragens, o "Curtas Brasil com S"

O conteúdo dos curtas-metragens deve ter potencial para promover destinos, roteiros e experiências turísticas, através das pessoas, histórias, locações, paisagens, singularidades, gastronomia, música, artesanato, patrimônios e tradições culturais, sustentabilidade, turismo com diversidade (afroturismo, LGBTQ+, acessibilidade, equidade de gênero etc.), turismo de natureza, aventura, ecoturismo, turismo náutico, entre outros segmentos.

Poderão ser contemplados projetos de ficção, animação e documentário

Os 5 (cinco) projetos selecionados por meio do Edital de Curtas-Metragens Brasil com S da Embratur receberão apoio financeiro para a produção das obras, visando: 

a)  Divulgar para o público internacional os destinos turísticos brasileiros e seus atrativos, diferenciais, pessoas e saberes através de obras cinematográficas;

b)  Promover a imagem do Brasil como destino com uma ampla oferta de experiências, segmentos e atividades turísticas;

c) Revelar para o público internacional as singularidades, a diversidade cultural e natural existentes em destinos turísticos nas diferentes regiões do Brasil;

d) Incentivar a pesquisa, a reflexão e a produção de memória acerca de questões que permeiam a oferta dos destinos e roteiros turísticos;

e) Possibilitar a aproximação do marketing turístico internacional com o setor do audiovisual para desenvolver o turismo audiovisual no país, transformando o Brasil em um destino film friendly.

 

Serão selecionados 5 (cinco) projetos.

Valor por projeto R$ 60.000,00 (sessenta mil reais)

Valor total do Edital: R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).

 Maiores informações AQUI


 

Convite para ler Africas.



O Podcast “Convite para ler Áfricas” é composto por 10 episódios que apresentam a trajetória intelectual de escritores africanos e africanas, e discutem seus projetos literários. Em diálogo com os podcasts, acompanham indicações de artigos, filmes, palestras e outros materiais que estimulem um aprofundamento sobre a produção literária no vasto continente africano.

Buscando um breve panorama literário do continente, os (as) autores selecionados (as) para esta primeira temporada são: João Paulo Borges Coelho (Moçambique), Chimamanda Adichie (Nigéria), Pepetela (Angola), Tsitsi Dangarembga (Zimbábue) Ungulani Ba Ka Khosa (Moçambique), Tayeb Salih (Sudão), Scholastique Mukasonga (Ruanda), J. M. Coetzee (África do Sul), Fatou Diome (Senegal), Kamel Daoud (Argélia).

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e da Fundação Pedro Calmon (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Acessem AQUI


































 

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Rebeca Andrade, nossa menina de ouro!

 Imagem: Reprodução

A brasileira fez uma apresentação memorável, não apenas para o Pan, mas de toda a história da ginástica artística mundial

Em um salto histórico, a ginasta brasileira Rebeca Andrade conquistou, nesta terça-feira (24), a quarta medalha de ouro do Brasil na história da ginástica artística feminina nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile) 2023. A brasileira fez uma apresentação memorável, não apenas para o Pan, mas de toda a história da ginástica artística mundial.

A última a saltar, ela poderia ter feito um salto ainda mais simples. A brasileira, no entanto, deu o seu máximo e fez um Cheng de altíssimo nível, com nota de execução 9,733, a maior da carreira dela, e uma das maiores da história da ginástica. Depois, fez um Yurchenko também quase perfeito, de nota de execução 9,633. Total de 14,983.

Fonte: Revista Fórum



Tem a quem puxar: mãe de Carla Zambelli tem histórico de ataques ao ministro Alexandre de Moraes

Imagem: Reprodução/Facebook 

Rita Zambelli foi usada como álibi pela filha, Carla Zambelli, para justificar áudio em que ela pede o endereço de Alexandre de Moraes a Walter Delgatti. Nas redes, mãe da deputada destila ódio contra ministro e adula clã Bolsonaro.

Álibi da filha, Carla Zambelli (PL-SP), para tentar explicar uma conversa com Walter Delgatti Neto em que pede ao hacker de Araraquara para descobrir o endereço de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Rita Zambelli tem histórico de ataques sórdidos contra o ministro nas redes sociais.

Ao justificar o pedido ao hacker, a deputada bolsonarista afirmou que foi lembrada pela mãe do episódio. Segundo Carla Zambelli, Rita pretendia enviar uma carta a Moraes para "sensibilizar" o ministro a respeito das decisões judiciais em relação à filha, como o bloqueio das redes sociais dela.

"Minha mãe tinha escrito uma carta para o Alexandre de Moraes e queria entregar essa carta. Eu disse para não mandarmos para o STF para evitar pegar mal, e ela disse que o certo era enviar para a casa dele", justificou a deputada ao blog de Andreia Sadi, no G1.

No entanto, uma rápida análise das redes sociais mostra que Rita Zambelli tem um longo histórico de ataques baixos ao ministro, chamado por ela de "merda", "cabeça de pica", "vendido idiota", "cabeça de ovo, "Kojac 1313".

"Ooop seu merda! Coagir?  Simmmm se for de esquerda não trabalha comigo.  Com certeza tem algo errado com a pessoa.  Assim como você seu merda.. cabeça de pica .. Um banana nas mãos da esquerda. Seu vendido idiota", escreveu Rita em publicação no Facebook no dia 13 de outubro de 2022, em maio às eleições presidenciais.

No entanto, há publicações de anos atrás, como uma de 4 de setembro de 2021 - dias antes de Bolsonaro chamar o ministro de "canalha" em ato do 7 de Setembro na avenida Paulista.

"Alexandre Moraes, não, hoje não vou te chamar de xandao, cabeça de ovo, kojac 1313.. vou chamá-lo Ale, como chamo carinhosamente meu sobrinho Alexandre. Ale, o que você teme que o povo saiba? Muito fácil se esconder dentro da toga e atrás da pf! Íntima um, prende 10 e cadê você ? Seja um togado autêntico Ale. Vem pra rua. Se mistura com a gente, fale com o povo, conta pra gente o que te apavora. O que te deve o Pacheco? O que você deve pro Lula ou Zé Dirceu? Vem pra Paulista Ale! Você não se acha um deus? Não se engane Ale, não vamos dobrar os joelhos pra você. Você sim deve dobrar os joelhos para nos, povo brasileiro patriota. Não vamos guilhotinar", escreveu.

A mãe de Carla Zambelli também coleciona fake news - algumas delas com alerta do próprio Facebook - na rede e os habituais ataques a Lula e ao PT, além de fotos com o clã Bolsonaro.. 

Veja algumas das publicações acessando a matéria completa da Revista Fórum

'Olhos do Xingu' apresenta cinema indígena no centro de SP


ATENÇÃO SÃO PAULO

Os comunicadores da Rede Xingu+ contam como utilizam a comunicação no enfrentamento da emergência climática em mais um evento na Floresta no Centro.

Assistam aos filmes "A castanha é o nosso tempero" e "Kurigre: esquilo", produzidos e dirigidos por Kujaesãge Kaiabi e Kamatxi Ikpeng, com participação especial de Miaraip Kaiabi e Anaya Suya.

O encontro contará com a apresentação do grupo de música tradicional andina Lakitas Sinchi Warmis, de mulheres imigrantes e filhas de imigrantes. O coquetel será do Kitanda das Minas, com pratos cheios de sabor e recheados com ancestralidade afro-brasileira.

Data: 27/10 (sexta-feira) às 19h
Local: Loja Floresta no Centro | Galeria Metrópole - 2º Mezanino | Metrô República

 

sábado, 21 de outubro de 2023

Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura é regulamentada



 Foi publicado no Diário Oficial da União nesta quinta (19) o decreto que que institui, no âmbito do Sistema Nacional de Cultura, a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura.

O documento garante que a LAB será executada de forma descentralizada, por meio de repasses de recursos financeiros da União aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal, e que os recursos repassados, oriundos do Fundo Nacional da Cultura – FNC, serão executados mediante editais, chamadas públicas, prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural e a suas áreas técnicas e outros instrumentos.

A União entregará aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios o valor correspondente a R$ 3 bilhões, em cada um dos seguintes exercícios: 2023; 2024; 2025; 2026; e 2027.

Para ler o decreto na íntegra, clique aqui.

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Empresas lucram com o conflito entre Israel e Palestina

Imagem: Reprodução

Fabricantes de armas dos EUA , que abastecem as Forças de Defesa de Israel, firmaram contratos vultosos antes da guerra e veem ações dispararem em semelhante proporção às mortes de crianças e inocentes

Em publicação nas redes sociais na terça-feira (17), o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, afirmou que "a única coisa que precisa entrar em Gaza são centenas de toneladas de explosivos da Força Aérea, nem um grama de ajuda humanitária".

Membro do partido de extrema-direita Otzma Yehudit (Poder Judeu), Ben-Gvir foi alçado ao cargo após as eleições parlamentares de novembro de 2022, quando a legenda extremista se uniu ao governo de coalizão fascista de Benjamin Netanyahu.

Armamentista radical, contumaz propagador de ódio contra os árabes e crítico do que considerava uma frouxidão do governo Netanyahu na ação contra a Palestina, Ben-Gvir promoveu um levante para distribuir armas à população israelense, especialmente entre os colonos que vivem em assentamentos próximos à Gaza e à Cisjordânia.

Ben-Gvir é apenas uma face da crescente fascistização do governo Netanyahu. Com mais de 15 anos no comando do estado sionista de Israel (divididos em dois mandatos), o premiê radicalizou ainda mais após ser alvo de uma série de denúncias de corrupção.

Ao mesmo tempo, o governo israelense alimenta a também crescente sanha da indústria de armas, que mesmo durante a pandemia, em 2020, registrou crescimento de 1,3%, segundo o Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (Sipri).

Em 2022, com a Guerra na Ucrânia, a indústria bélica mundial voltou a bater novo recorde, pelo oitavo ano seguido, crescendo 3,7%, com negócios que chegaram a US$ 2,24 trilhões - maior que o PIB projetado pelo FMI ao Brasil para 2023, de US$ 2,13 milhões, o que colocaria o país na nona economia do mundo.

Principal parceiro de Israel, os EUA lideram com folga o ranking, com orçamento de US$ 877 bilhões, sendo responsáveis por 39% dos gastos globais com a indústria bélica. Na segunda posição, a China, em termos comparativos, gastou no período US$ 292 bilhões.

O abraço caloroso de Joe Biden em Benjamin Netanyahu ao desembarcar em Tel-Aviv na quarta-feira (18) selou um acordo de cavalheiros que alimenta a ganância das principais empresas de armamentos do mundo sobre os corpos de mais de 5 mil pessoas já mortas - segundo a contagem desta quinta-feira (19) - no mais recente conflito em Gaza.

Dos 5.187 cadáveres que alimentam a indústria da guerra, 3.785 são de palestinos, em grande parte crianças e mulheres. Mas a sanha dos senhores da guerra continua e os "negócios" podem ser expandidos caso o conflito se alastre para o Líbano e o Irã - como sinalizou os EUA ao vetarem no Conselho de Segurança da ONU a resolução brasileira para uma pausa humanitária em Gaza.

Por trás da aliança sórdida entre Biden e Netanyahu, cinco empresas dos EUA lucram com a guerra na Palestina - parte delas controladas pelo movimento sionista internacional, que governa Israel.

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Fonte: Revista Fórum