terça-feira, 1 de março de 2011

Política ou politicagem?


Política e Politicagem se confundem como uma imagem no espelho. Onde termina a realidade e começa o reflexo invertido e distorcido de si mesmo?

Antes de entrar no mérito do que seria Política e Politicagem, procurei o significado no dicionário e vou usar o resultado da pesquisa aqui. Afinal, quem sou eu perto do HOUAISS, não é mesmo? Entre os vários significados, estes se enquadram melhor.

Política = arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa).

Politicagem = política de interesses pessoais, de troca de favores, ou de realizações insignificantes.


Está bem claro, certo? Deveria, mas não está. O que vemos é a falta de comprometimento (para não dizer caráter) no limite entre uma coisa e outra.

Por exemplo: a vereadora rejane publicou um artigo no jornal da Câmara recheado de politicagem, acusando o prefeito de perseguição pois o mesmo demitiu duas funcionárias da saúde.

Ora, aquele funcionário sem estabilidade e que não cumpre suas funções corretamente, não interessa se ele tenha 1, 2 ou 8 anos de serviço. É prerrogativa do gestor demitir. Ele tem de se cercar de funcionários competentes.

Uma outra coisa que chama a atenção na matéria da vereadora é a comparação entre o prefeito Kaka e um outro que chama de perseguidor, mas não teve a CORAGEM de citar o nome.

Talvez estivesse falando do ex-prefeito que ela tanto idolatra que perseguiu os irmãos do vereador Roginaldo e que fez demitir dois funcionários da Querubim, um por ter apoiado outro candidato a prefeito e o segundo por ter sido candidato a vereador em chapa de oposição.

Quanto ao vereador fabrício, ele continua pedindo "documento" que prove que ele prejudicou a população ao votar contra o Projeto de Lei para a compra de veículos escolares.

Vou tentar explicar, nobre vereador:

1. Em uma sexta-feira era o prazo limite para encaminhar ao BDMG a Lei Autorizativa para a adesão ao projeto Caminho da Escola.
2. Na quarta-feira (anterior ao prazo limite) o vereador Diogo Castilho, como relator da Comissão, emitiu parecer favorável;
3. O Presidente da Câmara, à época, para não prejudicar o município convocou Sessão Extraordinária para quinta-feira (um dia antes do prazo limite) na intenção de aprovar o projeto de lei a tempo de ser sancionada pelo Prefeito e encaminhada a Lei para o BDMG;
4. Aproveitando-se da ausência do vereador Diogo, vossa excelência e os outros vereadores da oposição votaram contra o projeto de lei, rejeitando-o;
5. Sendo o projeto de lei rejeitado na quinta-feira, obviamente o prazo foi perdido, já que o limite era o dia seguinte (sexta-feira);
6. Em sessão ordinária posteriormente, vossa excelência e seus companheiros de oposição, talvez para fazer média, aprovaram o projeto. Mas já era tarde, pois o prazo para a entrega da documentação já havia vencido.
Entendeu?
Não?
Vou repetir:
1. Em uma sexta-feira era o prazo limite para encaminhar ao BDMG a Lei Autorizativa para a adesão ao projeto Caminho da Escola.
2. Na quarta-feira (anterior ao prazo limite) o vereador Diogo Castilho, como relator da Comissão, emitiu parecer favorável;
3. O Presidente da Câmara, à época, para não prejudicar o município convocou Sessão Extraordinária para quinta-feira (um dia antes do prazo limite) na intenção de aprovar o projeto de lei a tempo de ser sancionada pelo Prefeito e encaminhada a Lei para o BDMG;
4. Aproveitando-se da ausência do vereador Diogo, vossa excelência e os outros vereadores da oposição votaram contra o projeto de lei, rejeitando-o;
5. Sendo o projeto de lei rejeitado na quinta-feira, obviamente o prazo foi perdido, já que o limite era o dia seguinte (sexta-feira);
6. Em sessão ordinária posteriormente, vossa excelência e seus companheiros de oposição, talvez para fazer média, aprovaram o projeto. Mas já era tarde, pois o prazo para a entrega da documentação já havia vencido.
Entendeu agora, ou vai continuar fazendo jogo de cena?