sábado, 3 de abril de 2010
Me orgulho da Estrela
Cara Paula,
Li em um blog da cidade seu desabafo e quero lhe dizer que dos meus também 59 anos e meio, uma das coisa que mais orgulho é da estrela que carrego no peito.
Você falou dos tempos árduos da ditadura militar de seu sofrimento, imagino que tenha sido presa e torturada como eu fui. Imagino que tenha sido obrigada a se ausentar do País, como eu fui.
Não era fácil realmente, ser oposição naquela época. Hoje a oposição pode falar o que quiser. Isto é democracia conquistada à duras penas.
Pois bem, me orgulho da estrela porque o governo da estrela:
1) reduziu a inflação de 12,5% (2002) para 5,9% (2008) ao ano; a taxa média anual de inflação no governo Lula (6% ao ano) é menos da metade da que tivemos no governo FHC (12,5% ao ano);
2) aumentou o salário mínimo para o seu maior patamar em 40 anos, com um aumento real de 46%;
3) reduziu a relação dívida/PIB de 55,5% para 37% do PIB;
4) acumulou um superávit comercial de US$ 229 Bilhões;
5) pagou toda a dívida com o FMI e com o Clube de Paris e o Brasil se tornou credor do FMI, algo inédito na história do país, para quem emprestou US$ 10 Bilhões;
6) reduziu o déficit público nominal de 4% do PIB (2002) para 1,5% do PIB (2008);
7) ampliou a capacidade de investimentos do Estado; Os investimentos do governo federal e das estatais em 2009 foram R$ 90 Bilhões;
8) aumentou as exportações de US$ 60 Bilhões/ano (2002) para US$ 198 bilhões/ano (2008) acumulando um crescimento de 230% em 6 anos;
9) aumentou as reservas internacionais líquidas de US$ 16 Bilhões (2002) para US$ 209 Bilhões (2009);
10) ampliou o Pronaf de R$ 2,5 Bilhões/ano (2002) para R$ 12,5 Bilhões/ano (2008);
11) a concentração de renda e as desigualdades sociais diminuíram sensivelmente; o índice de Gini atingiu o menor patamar da História;
12) gerou 7,7 milhões de empregos formais entre 2003/2008;
13) reduziu o percentual da população brasileira que vive abaixo da linha de pobreza de 28% (2002) para 19% (2006), segundo o IPEA;
14) elevou os gastos sociais públicos para 18% do PIB;
15) o BNDES emprestou R$ 92 Bilhões em 2008 para o setor produtivo, contra cerca de R$ 20 Bilhões em 2002;
16) fez o Brasil se tornar credor externo, com um saldo positivo de US$ 23 Bilhões, algo inédito na História do país;
17) criou programas sociais inclusivos, como o Bolsa-Família, ProUni, Brasil Sorridente, Farmácia Popular, Luz Para Todos, entre outros, que beneficiaram aos pobres e miseráveis;
18) iniciou novas grandes obras de infra-estrutura (rodovias, ferrovias, usinas hidrelétricas, etc) financiadas tanto com recursos públicos como privados. Exemplos: Usinas do Rio Madeira, Transnordestina, Ferrovia Norte-Sul, recuperação das rodovias federais, duplicação de milhares de quilômetros de rodovias;
19) anulou portaria do governo FHC que proibia a construção de escolas técnicas federais e iniciou a construção de dezenas de novas unidades e que foram transformadas em Institutos Superiores de Educação Tecnológica;
20) criou o Reuni, que iniciou um novo processo de expansão das universidades públicas, aumentando consideravelmente o número de universidades, de campus e de vagas nas mesmas;
21) os lucros do setor produtivo cresceram quase 200% no primeiro mandato em relação ao governo FHC;
22) fez o Estado voltar a atuar como importante investidor da economia. Exemplos disso: a criação da BrOI, que têm 49% do seu capital nas mãos do Estado; a compra e incorporação de bancos estaduais pelo Banco do Brasil (da Nossa Caixa, do Piauí, Santa Catarina e Espírito Santo) evitando que fossem privatizados; a participação da Petrobras em 2 grandes petroquímicas nacionais (a Braskem, com 30% do capital nas mãos da Petrobras; a Ultra, com 40% do capital nas mãos da Petrobras); o aumento da participação dos bancos públicos (BNDES, CEF, BB, BNB) no fornecimento de crédito para a economia do país;
23) elevou o volume de crédito na economia brasileira de cerca de 23% do PIB, em 2002, para 43% do PIB, em 2009;
24) criação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que prevê investimentos públicos e privados de R$ 646 Bilhões entre 2007/2010; até 2013 os investimentos previstos chegam a R$ 1,14 Trilhão;
25) reduziu a taxa de desemprego de 10,5% (Dezembro de 2002) para 6,8% (Dezembro de 2008);
26) reduziu os gastos públicos com pagamento de juros da dívida pública para 5,9% do PIB (em 2008),representando uma queda de cerca de 36% quando comparado com o segundo mandato de FHC.
Por essas e outras, Paula, que me orgulho da estrela que carrego no peito.
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4 comentários:
Caro Senhor Antonio,
peço licensa à S.Exa. o Presidente da República para fazer minhas as palavras dele:
"Não sei de nada..."
Tomara que a listagem de serviços enunciada no blog seja realmente verdadeira, pois não sei de nada, mas gostaria de saber mesmo...
Paula
É lamentável não saber. Os dados não são meus, a imprensa noticia todos os dias.
Basta pesquisar.
E mais uma coisinha: não seria "licença", professora?
Realmente é licença, infelizmente ocorreu uma falha de minha parte, na palavra, só na palavra, mas o que é um falha tão pequena em vista de tantos erros e enganos que tenho visto e ouvido.
Quem NUNCA falhou, que atire a primeira pedra...
Sabia Sr Antonio, que segundo Piaget, o erro é um elemento que ajuda na construção do conhecimento?
Piaget falava que o erro é necessário, é através dele que se constrói o desenvolvimento cognitivo.
Tenha certeza que essa falha por mim cometida não mais será repetida, mas, como gostaria de saber se lá no planalto as falhas diariamente cometidas serão também corrigidas.
E aqui encerro o assunto no aguardo das urnas, elas dirão qual é a satisfação do povo quanto ao governo que deseja...
Um abraço
Paula
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