sábado, 16 de maio de 2020

Laboratório do Exército ampliou em escala nunca vista na história a produção da cloroquina.

Foto: Arquivo
Uma das pressões que levaram a saída de Nelson Teich do Ministério da Saúde nasceu no Exército, que ampliou em escala nunca vista na história a produção da cloroquina. Por determinação de Bolsonaro, o Laboratório do Exército (LQFEx), que produzia de 100 e 125 mil comprimidos por ano, agora tem a meta de 1 milhão de comprimidos por semana, e já superou os 500 mil a cada sete dias em abril. Com isso, sem demanda para a oferta gerada, a produção ficou cara demais e precisa de um comprador. Não há comprovação científica de que a cloroquina tem eficácia no combate à Covid-19. Quem comprará esses 10 milhões de comprimidos? Por que Bolsonaro, mesmo sem ser médico, autorizou a produção? Quem ganha com essa produção? Algum fornecedor amigo? Tudo isso precisa ser investigado.