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O ativista indígena e escritor Daniel Munduruku junto à Ailton Krenak disputam uma vaga na Academia Brasileira de Letras (ABL). Mais de um século após sua fundação por Machado de Assis, a ABL pode estar prestes a ter o primeiro escritor indígena, na cadeira de número 5, que em 1977 recebeu Rachel de Queiroz, a primeira mulher a integrar a instituição.
Além dos autores indígenas, competem a historiadora Mary del Priore; a escritora, poeta e jornalista Raquel Naveira, do Mato Grosso do Sul; o poeta e escritor cearense Antonio Helio da Silva e o escritor paulista J. M. Monteirás.
A lista inclui também Chirles Oliveira, uma professora paulista e mestre em comunicação; José Cesar Castro Alves Ferreira, um escritor, artista plástico e político do Rio de Janeiro; o poeta goiano Gabriel Nascente; o ex-senador Ney Suassuna e Denilson Marques da Silva, um escritor, poeta, artista plástico e ensaísta do Rio de Janeiro.
A eleição está prevista para ocorrer no dia 5 de outubro deste ano.