sexta-feira, 19 de junho de 2020
MP suspeita da origem de R$ 261 mil pagos em dinheiro a escolas e plano de saúde da família de Flávio Bolsonaro
Foto: Reprodução
O Ministério Público suspeita da origem de R$ 261 mil pagos em dinheiro por mensalidades escolares e plano de saúde das filhas de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Segundo divulgado pela TV Globo foram 116 boletos quitados em espécie.
Ao menos dois desses boletos, de mensalidades de um colégio no Rio, foram comprovadamente pagos por Queiroz.
O ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa (Alerj) quitou duas mensalidades, de R$ 3.382,27 e R$ 3.560,28, em 1º de outubro de 2018, segundo fotos e dados incluídos no processo.
Queiroz foi assessor do hoje senador Flávio quando ele era deputado estadual e teve a prisão preventiva decretada por suspeita de participação em um esquema de "rachadinha".
Segundo a investigação, funcionários de Flávio devolviam parte do salário, e o dinheiro era lavado por meio de uma loja de chocolate e através do investimento em imóveis.
O pagamento das mensalidades seria mais um indício de que a arrecadação do salário dos servidores do gabinete voltava para o parlamentar, um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro.
Os investigadores acreditam que Queiroz era uma espécie de operador financeiro de Flávio Bolsonaro, que seria o líder da organização criminosa.
Queiroz é amigo da família Bolsonaro desde a década de 80 e e foi chefe de gabinete de Flávio na Alerj. Ele trabalhou com o então deputado até ser exonerado em outubro de 2018, época da eleição presidencial de Jair Bolsonaro.
Fonte: G1