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O jornalista Luis Erlanger, ex-diretor da Globo, utilizou as redes sociais neste domingo para tecer duras criticas contra o dono do SBT, Sílvio Santos (Senor Abravanel) que morreu na manhã do último sábado, 17.
De acordo a publicação de Erlanger, Silvio era santo apenas no sobrenome. Ele disse ainda que “no Brasil, morrer vem com anistia automática. E bajulação”.
“No Brasil, morrer vem com anistia automática. E bajulação [...] O Baú da Felicidade – que ganhou de presente – era uma uma picaretagem. Lançou a Tele Sena, um modelo de aposta proibido disfarçado de título de capitalização. Sem lastro. Só não foi candidato à presidência da República porque foi considerado inelegível. Apoiou todos os presidentes e se dizia ‘office boy de luxo do governo’. De qualquer governo", escreveu o jornalista.
"Ele mesmo admitia que ganhou o canal de TV do general-ditador Figueiredo. Nos intervalos, exibia campanhas com o slogan do regime militar ‘Brasil, ame-o ou deixe-o’. No governo Bolsonaro, voltou com ‘A Semana do Presidente’, exibido na ditadura", completou.
O jornalista, então, encerrou: "Tirou um prêmio musical de uma candidata negra, contrariando a escolha do auditório. Furtou o projeto original do BBB e batizou de Casa dos Artistas. Ninguém se recorda da covardia contar Zé Celso e o Teatro Oficina? Enfim, um dos ícones da nossa TV. Mas santo só no sobrenome".
Fonte: A Tarde