Imagem: Reptodução
Para muitos cristãos, Lúcifer é sinônimo de diabo, mas, segundo Mestre Lukas, de 43 anos, essa visão é equivocada e fruto de uma demonização histórica promovida pela Igreja Católica. “Para nós, Lúcifer é o portador da luz, do autoconhecimento”, explica o líder religioso, natural de Gravataí e mestre de quimbanda independente.
Conforme Mestre Lukas, a ideia do santuário é desmistificar a sua religião. “Para nós não são demônios, são deuses que foram atacados pelo cristianismo”, declarou o homem.
Posteriormente, a administração do município anunciou por meio de outro comunicado que o templo foi interditado pela 4ª Vara Cível do Fórum de Gravataí em tutela de urgência sob pena de multa diária de R$ 50 mil. De acordo com a prefeitura, o santuário não tinha alvará de funcionamento e CNPJ constituído, além de gerar insegurança aos moradores com a repercussão.
Na decisão da Justiça, as autoridades observaram que a liberdade religiosa é um direito fundamental, mas os templos devem cumprir exigências para seu pleno funcionamento. Na sentença, foi citado que o local não possui alvará ou plano de prevenção contra incêndios, algo que, somado ao sigilo do endereço, poderia resultar em “situações catastróficas”.