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Jair Bolsonaro afirmou a um apoiador na noite desta quarta-feira (28), em frente ao Palácio do Alvorada, que a pandemia do coronavírus pode ser resultado de uma “guerra nuclear bacteriológica” entre os países e que Covid-19 pode ter “escapado” de um laboratório.
O homem havia questionado Bolsonaro se a pandemia é algo criado estrategicamente para “derrubar” a economia dos países. “Eu não posso falar isso”, respondeu o presidente. “Os países se preparam para a guerra. Até com bombas, né. Aí tem a guerra nuclear bacteriológica. Pessoal mexe com vírus de laboratório. Pode ter escapado isso aí”, completa.
Em seguida, o apoiador questiona sobre o conceito de “ordem mundial”, e Bolsonaro responde: “Isso existe, lógico. Eu não quero entrar em detalhes, se não tivesse ninguém gravando aqui eu falaria mais coisas, mas como está gravando eu vou evitar falar”, afirma, em tom irônico.
No mesmo encontro com apoiadores, Bolsonaro também comentou sobre o preço da hidroxicloroquina no “câmbio negro”. Medicamento é defendido pelo presidente como solução contra a Covid-19, mas não tem eficácia comprovada pelas autoridades de saúde.
“Aqui, a hidroxicloroquina, em Brasília, custava R$ 60 a caixinha de 30 comprimidos, passou a R$ 900 no câmbio negro, não na farmácia. Vendia por fora. Você compra, né? Tá precisando, pô”, afirma.
Fonte: Revista Fórum