quarta-feira, 30 de maio de 2012

Crônica não é ficção

Ontem(29) na reunião da Câmara um vereador da base de apoio a administração, ao tentar desmoralizar meu texto "Crônica de uma exoneração" afirmou que crônica era uma história, e podia não ser verdadeira. Pois bem nobre edil, vamos lá: A palavra crônica deriva do Latim chronica que significava, no início do Cristianismo, o relato de acontecimentos em sua ordem temporal (cronológica). Era, portanto, um registro cronológico de eventos. No século XIX, com o desenvolvimento da imprensa, a crônica passou a fazer parte dos jornais. Ela apareceu pela primeira vez em 1799, no Journal de Débats, publicado em Paris. A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições. Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio. Em resumo, podemos determinar quatro pontos: Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos. Seção ou artigo especial sobre literatura, assuntos científicos, esporte etc., em jornal ou outro periódico. Normalmente possui uma crítica indireta. Muitas vezes a crônica vem escrita em tom humorístico. Entendeu? se for preciso eu soletro.