quinta-feira, 29 de maio de 2008

Ciência 1 X 0 Religião


Por 6 a 5, STF libera uso de células-tronco em pesquisas

Por 6 votos a 5, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) consideraram que é constitucional e não precisa receber qualquer alteração o artigo 5º da Lei de Biossegurança, que permite o uso de células-tronco embrionárias em pesquisas com fins terapêuticos. No julgamento, iniciado ontem pela manhã e concluído às 19h04 de hoje, cinco ministros entenderam que as células-tronco poderiam ser usadas para os estudos, mas apresentaram diferentes restrições, algumas delas que poderiam comprometer as pesquisas. Os cinco ministros vencidos na análise foram Carlos Alberto Direito, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Cezar Peluso e Gilmar Mendes, presidente do STF.

Votaram sem restrições pela constitucionalidade da lei os ministros Carlos Ayres Brito, Cármen Lúcia, Joaquim Barbosa, Ellen Gracie , Marco Aurélio Mello e Celso de Mello. Mantido o texto da lei, os cientistas poderão pesquisar as células-tronco embrionárias obtidas de embriões inviáveis, ou congelados desde 2002, ou ainda que tenham sido congelados na data da sanção da lei. Para isso, os cientistas precisam da prévia autorização dos genitores.

Comentário: Parabéns aos 6 Ministros que permitiram o avanço das pesquisas no Brasil.

terça-feira, 27 de maio de 2008

O bom senso prevalece: Executiva do PT veta aliança em BH


A Comissão Executiva Nacional do PT, reunida nesta segunda-feira (26) em Brasília, deliberou sobre pedidos e recursos relativos a alianças municipais, nas eleições deste ano, com partidos de fora da base do governo federal.

Para as capitais, cidades com mais de 200 mil eleitores e aquelas que transmitem propaganda eleitoral na TV foram aprovados 12 pedidos e rejeitados cinco. Entre os rejeitados está o caso de Belo Horizonte, cuja possibilidade de coligação com o PSDB foi negada por 13 votos a 2.

Espero que o bom senso prevaleça na reunião do Diretório Nacional e sepulte de vez a idéia dessa aliança sem propósito, que somente servirá para palanque em 2010 para Aécio.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Eleição em Belo Horizonte


A pequena diferença de votos (3) que aprovou pelo Diretório Estadual a aliança PT/PSDB em Belo Horizonte mostra a clara divisão do Partido e tenho a esperança que a decisão do Diretório Nacional deva ser mantido, que é pela rejeição da aliança.


Aécio Neves e Fernando Pimentel só estão pensando neles próprios. Nenhum nem outro estão pensando na população de Belo Horizonte. Estão pensando, isso sim, nos seus futuros político-eleitorais: Àquele, está pensando diuturnamente na Presidência da República. E este, está pensando no Governo de Minas Gerais.Isso é fato, até Tiradentes e Aleijadinho sabem disso.


Neste ponto, é preciso dizer que, sem dúvida, o maior beneficiário com essa espúria aliança será o governador Aécio Neves, pois, seguramente, um enorme caminho vai estar aberto a sua pretensão rumo à corrida presidencial de 2010.Dilma que se cuide!

Essa história que Belo Horizonte exige, devido à boa aprovação, constatada por pesquisas, dos dois nos seus respectivos cargos, que ambos caminhem juntos na eleição de 2008 é balela. Isso não tem o menor cabimento.Se for assim, é melhor extinguir todos os partidos, a começar por Minas Gerias, por Belo Horizonte.


A segunda delas, é que, não obstante haver semelhanças entre ambos os partidos, o PSDB defende bandeiras que o PT abomina, tais como: privatização de empresas públicas, aniquilamento de direitos dos trabalhadores, uso de violência contra os movimentos sociais, alinhamento automático às grandes potências, destacadamente com os EUA. Não quero nem comentar as maracutaias praticadas pelos tucanos, quando no exercício do cargo de presidente da República.

O PT não defende nada disso, ao contrário, rejeita. Lula não vendeu nenhuma empresa estatal, Lula não perseguiu trabalhadores e movimentos sociais, Lula preferiu se aliar a Venezuela, Bolívia, Argentina, Uruguai, Chile a se aliar aos EUA.Só nestes aspectos, enxergo e, acredito, a maioria dos petistas, enormes diferenças entre o PT e o PSDB.


Aliás, dentro do PT e da base aliada, havia nomes muitos melhores que o candidato do PSB, tais como Jô Moraes (PC do B), Patrus Ananias, Luiz Dulci, Nilmário Miranda, Rogério Correia, todos do PT. Mesmo reconhecendo que alguns desses deles aprovam a aliança entre o PT e o PSDB.Mas, mesmo assim, o PT teria hegemonia.

Por fim, ao contrário do que dizem alguns analistas, quem irá perder muito com a candidatura de Aécio à presidência da República é o PT, pois, sabidamente, Aécio é o candidato que mais agrega dentro do PSDB, tanto isso é verdade que o próprio Ciro Gomes, em entrevista à CartaCapital, disse estar disposto a abrir mão de sua candidatura à presidência para apoiar, desde que, óbvio, ele seja indicado a vice, uma chapa encabeçada por Aécio Neves.
Não tem sentido essa aliança, até porque o PT vem administrando a cidade e não pode entregá-la em mãos, sabidamente adversárias.

Não à aliança PT-PSDB em Belo Horizonte.

Liderança brasileira



O BRASIL SERÁ O LÍDER DA BIOCIVILIZAÇÃO
O Brasil será o país líder da biocivilização. O futuro colocará a biomassa na frente dos combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão mineral). E o Brasil será o território privilegiado da nova energia. É o que garante Ignacy Sachs, polonês naturalizado francês, que já morou em nosso país e hoje é professor da Escola de Altos Estudos de Ciências Sociais da França

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Os cães ladram e a caravana passa (2)

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil criou 848.962 novos postos de trabalho com carteira assinada nos primeiros quatro meses de 2008, valor recorde que representa um aumento de 2,93 por cento sobre igual período do ano passado, informou o Ministério do Trabalho nesta segunda-feira.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou que apenas no mês de abril o aumento dos empregos foi de 1 por cento sobre março, totalizando 294.522 postos.

Foi o segundo melhor resultado mensal da série histórica, ficando atrás apenas de abril de 2007.

O resultado reforça a previsão de que o ano se encerrará com criação recorde de empregos, em cerca de 1,8 milhão de vagas, alta de 6 por cento.

"Tal comportamento pode ser creditado à presença de fatores sazonais relacionados à cadeia produtiva da agroindústria, potencializado pelo dinamismo do setor de Serviços e da Construção civil", disse o ministério em nota.

O emprego no setor de Serviços subiu 0,84 por cento no mês, gerando um número recorde para o período de 97.426 vagas. Também foi recorde o número de postos criados pela Construção civil, de 32.071.

A Indústria de Transformação e o Comércio tiveram os segundos melhores resultados para o mês da série.

O setor Agrícola também se destacou, com aumento do emprego em abril de 2,5 por cento e 38.627 novas vagas, em razão da safra da cana-de-açúcar.

O Brasil de hoje é o Brasil que tem futuro!

domingo, 18 de maio de 2008

Deu no New York Times


Whose Rain Forest Is This, Anyway?

RIO DE JANEIRO — For as long as most can remember, Brazil has gazed nervously at maps of the vast, mostly uninhabited territory of the Amazon rain forest.


In the 1960s and ’70s, generals here saw the colonization of the Brazilian Amazon, which is half the size of Europe, as a national security priority. Ocupar para não entregar — “occupy it to avoid surrendering it” — was the slogan of the day. Highways were built, and Brazilians were offered incentives to conquer the land in the Amazon and transform it in the name of development.

There was more behind the nervousness than idle conspiracy theory. Even then, such a unique and vast repository of riches stirred imaginations worldwide. Herman Kahn, the military strategist and futurist, pushed the idea of establishing a freshwater lake in the Amazon to transform the area into a center of agricultural production.

Now, with the world focusing on the promises of biodiversity and the perils of global warming, a chorus of international leaders have ever more openly declared the Amazon part of a patrimony far larger than that of the nations that share its territory. “Contrary to what Brazilians think, the Amazon is not their property, it belongs to all of us,” Al Gore, then a senator, said in 1989.

Such comments are not taken lightly here. In fact, they have reignited old attitudes of territorial protectionism and watchfulness for undercover foreign invaders (now including bioprospectors).

The government of President Luiz Inácio Lula da Silva is pushing a law that would restrict access to the rain forest, requiring foreigners and Brazilians alike to obtain a special permit to enter it. Brazilian officials say it would separate bad non-governmental organizations from good ones, and deter so-called “biopirates” — those who want to patent unique substances discovered in the forest.

“The Amazon is ours,” Justice Secretary Romeu Tuma Jr. said in an interview. “We want to know who is going there and what they are going to do. It’s a question of national sovereignty.”

But that question is not as straightforward as it may seem. One man’s savior of sovereignty can be another’s despoiler of the forest.

And many Amazon experts say the proposed restrictions conflict with Mr. da Silva’s own efforts to give Brazil a greater voice in global climate change talks — an implicit acknowledgment that the Amazon is critical to the world at large. In addition, his critics have seized on a report in January of a spike in deforestation, as proof the government has not been safeguarding the region well.

Last week, Marina Silva, a fierce advocate of rain forest preservation, resigned as Mr. da Silva’s environmental minister after losing a series of political battles to him over development programs.

Seen in a global context, the restrictions reflect a larger debate about sovereign rights versus the world’s patrimony. International companies, for example, vie with nations to claim and develop resources in virgin territory in the Arctic, as melting ice reveals potentially vast oil and mineral deposits. There is also a struggle over who is entitled to grant access to international scientists and environmentalists seeking to protect such areas, and to companies seeking to exploit them. It is a struggle likely only to become thornier in coming years, in the face of two conflicting trends: rising demand for energy resources and increasing concern about climate change and pollution.

Here in Brazil, which contains 60 percent of the Amazon’s territory, this new debate is cast in terms recognizable from the past — notably the long-held suspicion by conservatives and the military that the real goal of foreigners is to take control of Brazil’s tropical wilderness and its riches.

The Amazon’s global importance is well established. It acts as a climate regulator, directly affecting rainfall patterns in Brazil and Argentina. Its winds, recent studies say, may even affect rainfall in Europe and North America. The burning and decomposition of trees cut down for development makes Brazil’s chunk of the Amazon responsible for about half of the world’s annual greenhouse-gas emissions from deforestation, says Meg Symington, Amazon director for the World Wildlife Fund in the United States.

Brazilian fears that the Amazon would be occupied by thieving foreigners go back at least to 1876, when Sir Henry Alexander Wickham took seeds from Brazil’s rubber-bearing trees back to London, from where they were sent to what is now Malaysia, as well as Africa and other tropical locations, dooming the Amazonian rubber boom.

Since then, there have been only scattered documented cases of what the Brazilians think of as biopiracy. The pharmaceutical company Bristol-Myers Squibb, for example, found that the venom of the jararaca snake could help control high blood pressure and used it to create the drug Captopril. But by and large, said Thomas E. Lovejoy, president of The Heinz Center, a supporter of environmental research, “Biopiracy is a real red herring.”

Still, Brazil has extreme sensitivity to foreigners doing scientific work in the Amazon. Marc van Roosmalen, a Dutch-born primatologist and naturalized citizen, was arrested in 2002 and sentenced to 16 years for possessing monkeys in captivity without proper authorization, according to Brazilian newspapers. He is appealing the sentence.

Mr. Lovejoy and others in advocacy organizations worry that the Amazon restrictions will discourage science, hurt ecotourism and shield Brazil from scrutiny. “The government is not interested in more people going to the Amazon to address the incompetence it has shown in slowing deforestation,” said Marcelo Furtado, campaign director for Greenpeace Brazil.

Mr. Tuma said the authorizations for access will be decided by the justice and defense officials. Foreigners in violation without a permit could be fined $60,000 or more.

“We are not looking to criminalize the activities of the N.G.O.’s,” he said. “We want to give prestige to the serious N.G.O.’s, the serious international groups that have contributions to make to Brazil and to the world.”

But José Goldemberg, a former environmental secretary for the state of São Paulo, echoed many environmentalists in calling the strategy “paranoid,” and evoked the way the cold war Kremlin sealed off whole areas from prying eyes.

“If you try to control it, this will end up like the Soviet Union,” he said.

Comentário

Uma reportagem publicada neste domingo (18) no jornal americano The New York Times afirma que a sugestão feita por líderes globais de que a Amazônia não é patrimônio exclusivo de nenhum país está causando preocupação no Brasil.No texto intitulado "De quem é esta floresta amazônica, afinal?", assinado pelo correspondente do jornal no Rio de Janeiro Alexei Barrionuevo, o jornal diz que "um coro de líderes internacionais está declarando mais abertamente a Amazônia como parte de um patrimônio muito maior do que apenas das nações que dividem o seu território".

O jornal cita o ex-vice-presidente americano Al Gore, que em 1989 disse que "ao contrário do que os brasileiros acreditam, a Amazônia não é propriedade deles, ela pertence a todos nós".

"Esses comentários não são bem-aceitos aqui (no Brasil)", diz o jornal. "Aliás, eles reacenderam velhas atitudes de protecionismo territorial e observação de invasores estrangeiros escondidos."

O jornal afirma que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta aprovar uma lei para restringir o acesso à floresta amazônica, impondo um regime de licenças tanto para estrangeiros como para brasileiros.

"Mas muitos especialistas em Amazônia dizem que as restrições propostas entram em conflito com os próprios esforços (do presidente Lula) de dar ao Brasil uma voz maior nas negociações sobre mudanças climáticas globais - um reconhecimento implícito de que a Amazônia é crítica para o mundo como um todo", afirma a reportagem.

O jornal diz que "visto em um contexto global, as restrições refletem um debate maior sobre direitos de soberania contra o patrimônio da humanidade".

"Também existe uma briga sobre quem tem o direito de dar acesso a cientistas internacionais e ambientalistas que querem proteger essas áreas, e para companhias que querem explorá-las."

"É uma briga que deve apenas se tornar mais complicada nos próximos anos, à luz de duas tendências conflituosas: uma demanda crescente por recursos energéticos e uma preocupação crescente com mudanças climáticas e poluição."

Temos que impor nossa soberania. A Amazônia é nossa!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Marina Silva


A senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva(PT-AC) rebateu hoje a versão que vinha circulando nos bastidores do governo de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não a teria colocado no Programa Amazônia Sustentável (PAS) por não considerá-la uma "pessoa isenta". "É preciso qualificar melhor o que é ser isenta. É alguém sem ponto de vista?", indagou. E completou: "Para mim, isenta é quem consegue mediar opiniões diferentes mesmo tendo um ponto de vista. Aí, eu sou isenta".

Marina Silva concedeu uma longa entrevista coletiva, durante a qual expôs os motivos que a levaram a pedir, na terça-feira, demissão do cargo. Ao término da entrevista, um líder seringueiro, chamado Pedro Ramos, entregou à ministra um buquê de flores. A entrevista contou com a participação de ambientalistas e funcionários do Ministério do Meio Ambiente, que aplaudiram a ministra por diversas vezes, uma delas quando a ministra listou ações tomadas na área de meio ambiente durante a sua gestão no Ministério.

Tucano

Está no "Aurélio":
Tucano (do Tupi) - Substantivo masculino, 1. Bras. Zool. Ave piciforme, da qual há quatro espécies brasileiras reunidas no gênero Ramphastos, tendo R. monolis seis subespécies. Alimentam-se de pequenos frutos e, não raro, pilham ninhos de outras aves. São sociais, e vivem em pequenos bandos.
É, pois é!

Einstein e Deus


Em carta inédita, Albert Einstein ataca Deus

Uma carta inédita de Albert Einstein datada de 1954, ano anterior ao de sua morte, traz pela primeira vez críticas contundentes do físico à religião. No manuscrito dirigido a seu amigo filósofo Eric Gutkind, que será leiloada hoje em Londres, o autor das teorias da relatividade retrata as práticas religiosas como "infantis".
"A palavra Deus é para mim nada mais do que expressão e produto da fraqueza humana", escreveu Einstein, para quem a Bíblia seria "uma coleção de lendas honráveis, ainda que primitivas".
O conteúdo da carta difere de declarações anteriores de Einstein, que, segundo historiadores, nunca havia deixado muito clara a sua visão sobre a religião. Nessa seara, o físico era mais lembrado pela frase "A ciência sem religião é manca, a religião sem a ciência é cega".
Na carta a Gutkind, porém, Einstein classifica a crença em Deus como "produto da fraqueza humana", e não poupa nem a religião do povo ao qual pertencia. "A religião judaica, como todas as outras religiões, é uma encarnação das superstições mais infantis." Einstein, um sionista que teve papel importante na criação do Estado de Israel, diz a Gutkind que não acredita que os judeus sejam um povo "escolhido".
A carta traz um certo tom de descrença na humanidade e a noção de que o poder corrompe as pessoas. Os judeus, diz, só estariam "protegidos dos piores cânceres por lhes faltar poder".
A casa de leilões Bloomsbury, onde o manuscrito original será vendido, diz estar "100% certa" da autenticidade do documento e que espera conseguir por ele um preço entre US$ 12 mil e US$ 16 mil. O vendedor é um colecionador particular.
Historiadores não costumam retratar Einstein como ateu, mas a imagem pode mudar com a publicação da carta. Sua visão sobre Deus era tida apenas como não-clerical ("Não creio no Deus da teologia que recompensa o bem e pune o mal").

quarta-feira, 14 de maio de 2008

4º MOSTRA AUDIOVISUAL DE CAMBUQUIRA.



Será realizado em Cambuquira a 4ª Mostra Audivisual de Cambuquira. dedicado a Curtas Metragens no Espaço Sinhá Prado, antigo Cine Elite.
Este evento, de iniciativa particular, nos levará ao passado relebrando as matinés no Cine Elite.
A Prefeitura Municipal poderia a partir deste exemplo, promover outros eventos culturais na cidade.
Que tal por exemplo um Festival de Inverno, aos moldes de Ouro Preto?
Um Festival de Cinema, como é realizado em Tiradentes?
Enfim, possibilidades são muitas, ao nosso ver, falta vontade ou capacidade de colocar em prática.

domingo, 11 de maio de 2008

Aniversário de Cambuquira

12 de maio: aniversário de Cambuquira

Cambuquira é um município brasileiro do Estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 13.066 habitantes. Faz parte do famoso Circuito das águas de Minas Gerais.

Sobre a origem da cidade, sabe-se que existia uma Fazenda, de nome Boa Vista, cuja sede ficava no Largo do São Francisco, que pertencia à três irmãs solteiras (Ana, Joana e Francisca da Silva Goulart), que ao morrerem, deixaram-na como herança para os escravos antigos do local, uma vez que não tinham herdeiros.

A família dona das terras onde se localiza Cambuquira, na verdade, e contrariando a versão passada erroneamente para sua população, inclusive nos bancos escolares, era Silva Lemes e não Silva Goulart, como assinavam as três senhoras citadas acima. Ana, Joana e Francisca eram filhas de José da Silva Lemes e de Rosa Maria Gularte (grafia original portuguesa para esse sobrenome de origem flamenga derivada de Gevaert). Além dessas mulheres, o casal ainda teve outros filhos, entre eles Vicente da Silva Lemes, considerado o patriarca dos diversos membros da família ainda existentes na cidade. Esses Lemes descendem da mesma família que chegaram em São Paulo em meados do Século XVI, vindos da Ilha da Madeira, para onde foram os primeiros membros da família descendentes do belga Martim Lems.

Logo, suas águas minerais foram descobertas, o que atraiu muitas pessoas em busca das curas atribuídas a elas. Os escravos dificultaram o quanto puderam, temendo perder suas posses.

No entanto, em 1861, a Câmara Municipal de Campanha, efetuou a desapropriação das terras, considerando-as de utilidade pública. O local foi liberado para visitação, o que permitiu o desenvolvimento do povoado nos arredores. Em 1872, fundou-se o Arraial de Cambuquira, erigido em distrito de Campanha. Em 1894 foi inaugurada a Estrada de Ferro e a cidade começou a ser povoada.

Cambuquira foi decretada (Decreto nº 2528) município no dia 12 de maio de 1911, tendo como primeiro prefeito Dr. Raul de Noronha Sá. Nas décadas seguintes, o turismo cresceu no ritmo das outras estâncias, até ser elevada oficialmente ao título de Estância Hidromineral, em 1970.

Grande parte dos municípios do Sul de Minas, onde se localiza Cambuquira, tiveram origem em povoados que se desenvolveram em torno da busca do ouro, acampamento de tropeiros, entre outros fatores. As cidades do Circuito da Águas nasceram por motivo das águas medicinais existentes nesses locais. Assim também foi Cambuquira. Esta cidade surgiu devido a descoberta no local de diversas fontes "gasosas", e a cidade cresceu a partir delas.

Essa pequena Estância Hidromineral foi uma das primeiras cidades projetadas do estado, com ruas largas, calçadas amplas, diferenciando-a de cidades mais antigas como Campanha, São Gonçalo do Sapucaí, Três Corações e outras. Todas essas, hoje, com problemas de tráfego devido às vielas que as traçam.

Com base da economia na cultura do café e no turismo, Cambuquira possui um excelente artesanato em crochê, arranjos com vegetais desidratados, doces caseiros, mel, rapaduras, cachaça e queijos.

Fruto de sucessivas má administrações Cambuquira veio aos poucos perdendo seu potencial turístico e o Parque das Águas, principal ponto turístico da cidade não oferece mais qualquer atrativo.

Como Cambuquirense não posso deixar de lamentar o que ocorre na cidade, jovens sem perspectivas de futuro, comerciantes sofrendo com a falta de circulação monetária e a Prefeitura não buscando qualquer alternativa para a melhoria do município.

Desenho de Deus

Néco

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Minha candidata


Depois da porrada no Agripino, essa é a minha candidata.

Flamerda fora da Libertadores


Flamengo é goleado pelo América no Maracanã e dá adeus à Libertadores
Redação Central, 7 mai (EFE).- Com uma atuação muito ruim, o Flamengo foi goleado pelo América do México por 3 a 0 em pleno Maracanã, pela volta das oitavas da Libertadores, e perdeu uma vaga que parecia praticamente garantida.
Os rubro-negros entraram em campo perto da classificação, pois venceram a ida pelo placar de 4 a 2, em plena Cidade do México. Além disso, vinham animados pela conquista do bicampeonato carioca no último domingo, em cima do Botafogo.
Outro motivo de comemoração era a despedida do técnico Joel Santana, que assumirá a seleção da África do Sul - país-sede da Copa do Mundo de 2010.
Porém, o time jogou bastante relaxado e terminou o primeiro tempo em desvantagem. O América abriu o placar aos 20 minutos, num chute do paraguaio Cabañas de fora da área que deixou Bruno sem reação.
Aos 39, os mexicanos ampliaram em nova falha do camisa 1 da Gávea. Ele saiu mal do gol e acabou levando uma bola por cobertura de Esqueda.
O América conseguiu a vantagem necessária à classificação aos 32 da etapa final, em cobrança de falta de Cabañas. A bola desviou na barreira e enganou Bruno, que voltou a falhar.
Desesperado, o Flamengo teve o lateral-esquerdo Juan expulso aos 40 minutos, após chutar a bola num adversário. O time tentou chegar ao gol que lhe garantiria a vaga, mas não conseguiu.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Mulheres mais velhas e com filhos são as que mais fazem aborto, diz pesquisa

Quase 4 milhões de mulheres fizeram aborto no Brasil nos últimos 20 anos. O número faz parte de um relatório elaborado por universidades de Brasília e do Rio de Janeiro. O estudo concluiu que mais da metade delas é católica.

O levantamento é fruto da análise de todos os estudos científicos publicados no país sobre o assunto nesse período. De acordo com os pesquisadores, o perfil das brasileiras que fizeram aborto surpreendeu.

Em sua maioria, o grupo não é formado por adolescentes, mas por mulheres entre 20 e 29 anos. Mais da metade se declarou católica. E mais de dois terços já têm filhos. A maior parte optou pelo aborto como forma de planejamento familiar.

Por amostragem, concluiu-se ainda que quase 4 milhões de mulheres interromperam a gravidez nas duas últimas décadas no Brasil. Segundo o estudo, essas brasileiras têm relacionamento estável e o homem costuma participar ativamente da decisão.

O relatório cita estudos que identificaram uma mudança na forma de fazer aborto. A partir da década de 90, em vez de procurar clínicas clandestinas ou aplicar injeções, as mulheres passaram a optar pelo uso de remédios e de chás que interrompem a gestação. Esses métodos são menos invasivos, mas também oferecem risco.

Segundo Deborah Diniz, uma das coordenadoras da pesquisa, diante desses dados, é preciso dar um novo enfoque à discussão do aborto.

O Ministério da Saúde e a Conferência Nacional dos Bispos dos Brasil (CNBB) se disseram preocupados com essas informações.