quinta-feira, 1 de julho de 2010

PT celebra em Minas amplo arco de alianças em torno da candidatura de Dilma


Foto: Roberto Stuckert Filho

Quase três meses após deixar a Casa Civil da Presidência da República, a candidata do PT, Dilma Rousseff, voltou ontem (30) a Minas Gerais, onde começou a caminhada da pré-campanha pelo Brasil em 6 de abril, para prestigiar o lançamento da candidatura do ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa, do PMDB, e do ex-ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, do PT, ao governo do Estado.

A candidata do PT à Presidência e a direção nacional do partido conseguiram reunir um amplo arco de alianças no âmbito nacional e a união de PT e PMDB em Minas Gerais. Além dos dois partidos, o PDT, PCdoB, PSB, PR, PTC, PSC e PRB integrarão a campanha nacionalmente.

Para um público de 5 mil pessoas, Dilma disse que vai dar continuidade aos feitos do governo Lula e lembrou do início de sua caminhada. “Há três meses quando saí da Casa Civil comecei minha caminhada por Minas Gerais e fui para Ouro Preto. Lá começamos nossa caminhada, porque Ouro Preto tem um significado para o Brasil e Minas. Antes do Brasil ter soberania, foi lá onde nasceu o desejo de liberdade, de melhoria de vida, de altivez de todos os brasileiros.”

Ela lembrou as palavras de antropólogo e senador Darcy Ribeiro (1922-1997) para mostrar a importância da cultura mineira para o Brasil. “Minas foi o nó que atou o Brasil e fez dele uma coisa só”, falou citando Ribeiro.

Dilma salientou o sucesso da caminha da pré-campanha. “Começo dizendo que nós conseguimos o que muitos julgavam impossível: uma forte aliança nacional e como não podia deixar de ser uma forte aliança aqui no estado de Minas Gerais.”

Ela afirmou que Costa, Patrus e Pimentel também têm o compromisso de continuar a melhorar a vida dos brasileiros e aprofundar o projeto de Lula. “Nós temos uma obrigação e um compromisso com vocês de continuar isso e levar em frente", disse. "É para defender esse país e as conquistas que fizemos que viemos aqui pedir que vocês nos ajudem a fazer com que o Brasil e Minas avancem e não voltem para trás. Para uma época que os brasileiros e as brasileiras não andavam de cabeça erguida como andam hoje.”

Segundo ela, “é por isso que comecei essa caminhada por Ouro Preto, porque no coração do Brasil começou a luta dos Inconfidentes, a luta contra tirania e a desigualdade de tratamento”.

Ela concluiu demonstrando todo seu amor por Minas: “Sempre digo que saí de Minas e que Minas jamais saiu do meu coração e da minha alma. E para encerrar vou tomar emprestados de uma mulher poeta e grande mineira, Adélia Prado: ‘O que a memória ama fica eterno´. Minas para mim é eterno”.