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O registro foi feito pelo marido de Samantha, David Geimer, durante encontro em Paris com Polanski.
"O que aconteceu com Polanski nunca foi um grande problema para mim",
relatou Samantha. "Eu nem sabia que era ilegal, que alguém poderia ser preso
por isso. Eu estava bem, ainda estou bem. O fato de terem feito disso algo
de grande proporção pesa terrivelmente sobre mim. Ter que repetir
constantemente que não era grande coisa, é um fardo horrível".
Polanski foi preso em 1977, nos Estados Unidos, por ter relações sexuais ilegais
com uma menor. Ele assumiu sua culpa e aceitou um acordo judicial.
Quando o juiz do caso ameaçou romper com o acordo, o diretor fugiu para França,
onde possui cidadania e não pode ser extraditado. Em 2003,
ele não pôde comparecer à cerimônia do Oscar para receber sua estatueta
de melhor diretor por "O pianista".
Os EUA já tentaram extraditar o cineasta em algumas oportunidades.
Em 2009, ele chegou a ser preso e mantido em prisão domiciliar na Suíça.
Mas o tribunal local acabou rejeitando o caso de extradição.
O mesmo ocorreu na Polônia, em 2014.
"Ele fez tudo o que lhe foi pedido até que a situação ficou fora de controle e
ele não teve outra escolha a não ser fugir", defendeu Samantha.
Em 2017, ela já havia pedido à justiça americana
que o caso fosse encerrado.
Pelo que se compreende, apesar da pouca idade, à época, Samantha não foi
forçada ao ato, embora a legislação entenda assim.
No momento, Polanski trabalha em seu novo filme, "The palace", mas tem
dificuldades em conseguir financiadores e distribuidores.