sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Porque voto em Hélio Costa
Bem que eu gostaria de estar votando em Patrus para governador, trabalhei para ele na prévia interna do PT, fui voto vencido.
Hoje, tenho que pensar em Minas e não em minha posição pessoal, até por que Patrus assumiu a chapa, sendo um vice atuante e será dele a condução da política social do governo.
Hélio Costa foi ministro de Lula por mais de cinco anos, período em que sempre praticou lealdade ao governo. Devemos a seu trabalho a inclusão digital de milhares de escolas públicas e a bem-sucedida queda de braço com setores do capital na lida para implantar o Plano Nacional de Banda Larga, que de quebra permitiu à Telebrás ressurgir das cinzas para pilotar essa revolução.
A se confirmarem as pesquisas para a eleição presidencial, e estamos de alma e corpo empenhados para soprar esse vento, estará vencido um capítulo, certamente vital, da história que o Brasil passou a escrever. Ainda assim, será parte de um processo com muito chão a percorrer.
Os que desejam o retrocesso escondem suas armas nos paióis dissimulados. Minas, coração do país, pode ser motor que acelera as mudanças ou trincheira de um atraso modernamente trajado. Perder aqui não significa somente condenar nossa terra a descompassar-se do Brasil no mínimo mais quatro anos, o que já seria demasiado. É também dar geleiras à frialdade que não tolera o calor do povo a cantar.
Aos que estão agora sentados sobre o próprio silêncio, tomo a liberdade de lembrar: não haverá segunda chance porque não vai haver segundo turno. Trocando em miúdos, será tarde para se arrepender da inércia se ela permitir que ao Palácio da Liberdade se reconduza quem, titereiro ou títere, a ela desserviu e desservirá.
Agora depende do esforço diuturno de cada um de nós de dar à companheira Dilma inequívoca vitória em Minas e levar ao governo do estado a chapa que, integrada por Hélio e Patrus, vai fazer da prioridade social seu compromisso inarredável.