Imagens/Reprodução
O documentário sobre a cantora e
compositora Joan Baez mostra o raro lado íntimo de uma das maiores lendas da
música folk e do ativismo político
Do êxito súbito aos 18 anos ao amor de coração partido com Bob Dylan passando pelos ataques de pânico, as ações de luta pacífica e toda uma vida sob os holofotes. O documentário sobre Joan Baez,, num raro olhar íntimo sobre a artista – contando com a participação da própria vai chegar aos cinemas em janeiro.
Joan Baez – A Cantiga é Uma Arma faz um retrato psicológico e
invulgarmente íntimo da lendária cantora e ativista, Um trabalho que, mais do
que analisar todo o percurso da cantora e compositora, parte com ela a bordo da sua última digressão e,
durante a viagem, voa também entre o passado o presente, as memórias e os
desejos que ainda estão por cumprir. Baez revela a
sua vida dentro e fora dos palcos – desde as lutas emocionais até ao trabalho pelos direitos civis com Martin Luther King e o desolador romance com o então jovem Bob
Dylan.
Neste
filme, o passado de Baez é resgatado através de filmes caseiros
recém-revelados, obras de arte e desenhos da artista, assim como diários,
fotografias, gravações de sessões de terapia e cartas gravadas em áudio que
Baez enviava para casa. Arquivos que conduzem o público por uma viagem imersiva
ao mundo de Baez, com revelações inesperadas, momentos de dor e de humor.
Fama e identidade, criatividade e doença mental, envelhecimento e luto, memória e perdão são alguns dos temas explorados na narrativa, que é acompanhada por um estilo de filmagem mais informal e ‘verité’, que cola as imagens contemporâneas com as de arquivo.Todas as entrevistas foram feitas apenas com luz natural e as sequências de concertos e digressões foram filmadas nos bastidores para se alinharem com o aspecto e a sensação do resto do filme.
Fontes: Delas/Time Out