sábado, 6 de novembro de 2021

O Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, está sem chefia praticamente há quatro meses.



Criado há quase meio século para expandir o acesso à vacinação no Brasil, o PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde, está há praticamente quatro meses sem chefia. O vácuo de comando no órgão, que não tem um titular desde o dia 7 de julho, ocorre não apenas durante a pandemia de covid-19, mas em um momento de queda das coberturas vacinais no país ao nível da década de 1980.

Especialistas  consideram que a demora em nomear um novo coordenador mostra falta de preocupação do governo e que é urgente resolver o problema.

As taxas de vacinação de doenças como meningite, hepatite B e paralisia infantil, que estavam próximas de 100% até 2015, caíram para menos de 80% no ano passado. Para os infectologistas, o risco de ressurgimento de doenças é real.

A última titular do PNI, a servidora Francieli Fantinato, estava na função desde outubro de 2019. Em julho passado, no entanto, ela decidiu deixar o cargo devido à politização em torno das vacinas. Fantinato falou sobre sua saída em depoimento à CPI da Covid, ocasião em que afirmou aos senadores que viu falhas do governo na campanha de imunização contra a covid.

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