Imagem: Reprodução
Tragédias como o Massacre de Eldorado se contrapõem
à resistência camponesa e aos avanços da reforma agrária no estado
Por meio de um esforço coletivo do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), a exposição fotográfica "Pelo direito à memória: a luta pela terra e o MST Pará" representa um resgate histórico de registros de militantes, apoiadores e fotógrafos. As imagens evidenciam o contraste en
Os olhares curiosos passeavam pela história do movimento, marcada por tragédias, mas também por sorrisos e marchatre a violência brutal de ocupações, com ocultação de cadáveres, assassinatos e o emblemático Massacre de Eldorado do Carajás, e as vitórias que levaram à conquista de terra, acesso à educação, à saúde e à cultura aos camponeses do estado.
O lançamento da exposição aconteceu durante a Feira Estadual da Reforma Agrária, de 4 a 8 de dezembro, em Belém, e apresentou cerca de 170 fotografias no centro da capital paraense.s em defesa de direitos,
história essa contada também em roda de conversa com a presença de
protagonistas, pesquisadores e estudantes.
“Eu tive a oportunidade de testemunhar e registrar, de poder,
por meio das fotos, fazer esse registro da memória do MST aqui no estado do
Pará, então o sentimento que eu carrego, que eu tenho, é meio que de dever
cumprido, porque registrar, resgatar um momento, uma situação que a gente
também faz parte dela, é como se eu também estivesse contando minha própria
história”, comenta Deusamar Matos, conhecida como Deusinha, militante que testemunhou
momentos históricos e é autora de muitos desses registros.
Contemplada pela Lei Paulo Gustavo Estadual na aérea de Artes
Visuais, a mostra representa um esforço coletivo de décadas, ainda em
construção, de incluir mais fotografias para compor uma documentação
historiográfica da luta pela terra no país.
Nota do
blog: O titular deste blog foi Presidente da Associação dos Servidores da Reforma
Agrária em Brasília e em certa época da criação do famigerado MIRAD, em
Brasília, esteve em parceria com o MST em ocupação do prédio do INCRA e apoiando
suas reivindicações.
Recebi do
Movimento uma bandeira de presente, que espero que ainda se encontre na sede da Assera/DF