segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

"Ainda Estou Aqui" vence e "Manas" recebe menção honrosa no Festival Internacional de Cinema de Palm Springs

 Imagem: Reprodução


O filme Ainda Estou Aqui recebeu o prêmio de filme internacional no Festival Internacional de Cinema de Palm Springs, nos Estados Unidos, ontem,   domingo (12).

 'Ainda Estou Aqui', por transmitir o horror de uma ditadura sob a perspectiva íntima de uma mãe defendendo não apenas sua família de cinco filhos, mas sua dignidade. Evocando a gravidade da violência sem recorrer ao melodrama, o diretor Walter Salles  captura um momento crítico da história em detalhes escrupulosos e convincentes foi a justificativa do júri que premiou o longa.

Manas

O longa "Manas", da brasileira Marianna Brennand, recebeu menção honrosa. A história, baseada em vários fatos, chocantes e atuais de meninas que sofrem abuso sexual, tanto dentro de casa quanto nas balsas de comércio que circundam a Ilha do Marajó, no Pará, é contada com muita delicadeza.



domingo, 12 de janeiro de 2025

Documentário "Milton Bituca Nascimento" tem estreia marcada para o dia 20 de março

Imagens: Reprodução/Divulgação

O documentário "Milton Bituca Nascimento” tem a direção de Flávia Moraes


 O documentário "Milton Bituca Nascimento", que acompanhou a turnê de despedida do artista mineiro, teve o cartaz e a data de estreia divulgados. O longa deve estrear nos cinemas em 20 de março.

Milton se aposentou em 2022, com seis décadas de carreira musical. O seu último show levou aproximadamente 55 mil pessoas ao Mineirão, em Belo Horizonte.


O pôster do filme dá destaque ao nome "Bituca", apelido de Milton. No pôster consta ainda  nomes de diversos artistas da música brasileira e internacional que, de alguma forma, tiveram conexão com o cantor.

Entre os nomes estão Beto Guedes, Lô Borges, Toninho Horta, Márcio Borges, Ronaldo Bastos e Wagner Tiso.

 

Há também grandes nomes da música brasileira, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Djavan, João Bosco, Ivan Lins, Mano Brown e Criolo, além de artistas internacionais estão o produtor musical Quincy Jones, o diretor de cinema Spike Lee, e os músicos de jazz Pat Metheny, Stanley Clarke e Herbie Hancock.

Fonte: O Estado de Minas

sábado, 11 de janeiro de 2025

Contraste entre violências e vitórias na luta pela terra no Pará é revelado em exposição fotográfica do MST

Imagem: Reprodução

Tragédias como o Massacre de Eldorado se contrapõem à resistência camponesa e aos avanços da reforma agrária no estado

Por meio de um esforço coletivo do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST),  a exposição fotográfica "Pelo direito à memória: a luta pela terra e o MST Pará" representa um resgate histórico de registros de militantes, apoiadores e fotógrafos. As imagens evidenciam o contraste en

 

Os olhares curiosos passeavam pela história do movimento, marcada por tragédias, mas também por sorrisos e marchatre a violência brutal de ocupações, com ocultação de cadáveres, assassinatos e o emblemático Massacre de Eldorado do Carajás, e as vitórias que levaram à conquista de terra, acesso à educação, à saúde e à  cultura aos camponeses do estado.

 

O lançamento da exposição aconteceu durante a Feira Estadual da Reforma Agrária, de 4 a 8 de dezembro, em Belém, e apresentou cerca de 170 fotografias no centro da capital paraense.s em defesa de direitos, história essa contada também em roda de conversa com a presença de protagonistas, pesquisadores e estudantes.

“Eu tive a oportunidade de testemunhar e registrar, de poder, por meio das fotos, fazer esse registro da memória do MST aqui no estado do Pará, então o sentimento que eu carrego, que eu tenho, é meio que de dever cumprido, porque registrar, resgatar um momento, uma situação que a gente também faz parte dela, é como se eu também estivesse contando minha própria história”, comenta Deusamar Matos, conhecida como Deusinha, militante que testemunhou momentos históricos e é autora de muitos desses registros.

Contemplada pela Lei Paulo Gustavo Estadual na aérea de Artes Visuais, a mostra representa um esforço coletivo de décadas, ainda em construção, de incluir mais fotografias para compor uma documentação historiográfica da luta pela terra no país.

Nota do blog: O titular deste blog foi Presidente da Associação dos Servidores da Reforma Agrária em Brasília e em certa época da criação do famigerado MIRAD, em Brasília, esteve em parceria com o MST em ocupação do prédio do INCRA e apoiando suas reivindicações.

Recebi do Movimento uma bandeira de presente, que espero  que ainda se encontre na sede da Assera/DF

  

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Estreia nesta quinta-feira (9/1) "Chico Bento e a goiabeira maraviósa"

 Imagem: Reprodução

Roteiro do longa tem Chico Bento e os amigos empenhados em impedir o corte da goiabeira, ameaçada pelo projeto de construção de uma estrada

Depois de “Laços” (2017) e “Lições” (2021) – adaptações em live-action das histórias da Turma da Mônica com enredos girando em torno da personagem e de seus amigos Cebolinha, Cascão e Magali –, agora é a vez de outra criação icônica de Mauricio de Sousa chegar ao cinema em carne e osso.

 

Estreia nesta quinta-feira (9/1) o longa “Chico Bento e a goiabeira maraviosa”, cujo enredo foca na relação do protagonista com a goiabeira do título, que o pai plantou quando ele nasceu. Quando o forasteiro, Dotô Agripino (Augusto Madeira) chega à Vila Abobrinha com a ideia de construir uma estrada, o que exigirá o corte da árvore, Chico Bento e seus amigos assumem a missão de impedir o plano.

Luis Lobianco faz o papel de Nhô Lau, o proprietário das terras onde a goiabeira está plantada. Débora Falabella interpreta a professora Marocas, e Taís Araújo é a encarnação da goiabeira. Diretor de “Laços” e “Lições”, Daniel Rezende figura agora como um dos produtores. Fernando Fraiha, que cuidou da produção dos longas anteriores, assumiu agora a direção.

O diretor conta que o recorte na relação de Chico Bento com a goiabeira surgiu a partir de conversas com Mauricio de Sousa, com quem a equipe se reuniu para apresentar um primeiro roteiro.

Chico Bento é interpretado pelo mineiro Isaac Amendoim

Fonte: O Estado de Minas

 

 

 



quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Um abraço pela democracia

Imagem:  Reprodução

Presidente Lula e autoridades descem rampa do Palácio do Planalto

 Ao meio dia desta quarta (8), o presidente Lula, acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, de autoridades e de convidados, desceu a rampa da Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), em movimento simbólico de apoio à democracia — exatamente dois anos após o atentado golpista de 8 de janeiro de 2023 , quando cerca de quatro mil bolsonaristas invadiram o local e vandalizaram o Palácio do Planalto. 

A cerimônia aberta, chamada "Abraço à Democracia", contou também com a presença da população, que saudou Lula e as autoridades durante a caminhada.

O ato em defesa da democracia ocorre logo após a cerimônia que reintegrou oficialmente as obras vandalizadas pelos bolsonaristas durante a invasão do Palácio, um total de 21 itens restaurados ao longo dos últimos meses. 

"Eu quero ver se a gente consegue transformar 2025 em um ano de defesa da democracia, para fazer nossa juventude aprender o que é a democracia, para ela saber o valor da democracia", disse o presidente

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Postagem de Mário Frias sobre vitória de Fernanda Torres vira chacota: "Ator fracassado"

Imagem: Reprodução

Após dizer que o prêmio conquistado por Torres como protagonista de 'Ainda Estou Aqui' "não é vitória do Brasil", Frias vira chacota entre usuários do X: "Ator fracassado"

Na última segunda-feira (6), Mario Frias, arremedo de ator, deputado federal pelo PL (SP) e ex-secretário da Cultura do governo de Jair Bolsonaro, virou piada na rede social X após publicar uma crítica afetada à premiação de Fernanda Torres por sua atuação no longa 'Ainda Estou Aqui', de Walter Salles.

Na publicação, Frias escreve um longo texto em que critica os políticos "da direita" que parabenizaram Torres por sua vitória como melhor atriz em filme de drama no Globo de Ouro, no papel de Eunice Paiva, cujo marido foi vítima de tortura e assassinato durante a ditadura militar do Brasil (1964-1985).

Antes disso, ele escreveu que a premiação "não é uma vitória do Brasil", mas apenas "autobajulação de militantes radicais da esquerda mundial", e negou a historicidade do filme ao descreditar a existência de um regime ditatorial liderado pelos militares: a obra "de ficção", de acordo com Frias, quer "distrair o imaginário popular com os perigos de uma ditadura inexistente". 

Frias e o inelegível, seu ídolo

Em seguida, depois de compartilhar uma publicação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), (filho do inelegível e futuro presidiário) a parabenizar o projeto de lei de uma vereadora bolsonarista de Juiz de Fora, Roberta Lopes, que pretende obrigar instituições da rede pública de saúde a "orientar" sobre os riscos do aborto, o arremedo de ator Frias voltou a se manifestar sobre o assunto na manhã desta terça (7), agora atacando o vídeo em que o presidente Lula liga para parabenizar Fernanda Torres pela premiação:

"Em vez de celebrar conquistas reais, o que vemos é uma grande manipulação da imagem para desviar a atenção do povo das questões sérias que enfrentamos", disse ele.

Frias mente constantemente ao afirmar que o Brasil está sob um "regime autoritário" e "opressivo" hoje, e diz que as "reais vítimas da ditadura em vigor" são "ignoradas e desconsideradas". 

Diversos usuários se manifestaram na rede social X em publicações engraçadas que ridicularizam a imagem de Frias, chamado de "ator medíocre" e "invejoso". Frias já participou de produções da TV Globo e da Band, além de apresentar um programa na RedeTV! de 2010 a 2013.

Um usuário chegou a publicar um vídeo com os "melhores piores momentos" de atuação do deputado, classificando-o como “ator fracassado”.

Este blog não concorda com o termo “ator” fracassado pois vê nessa pessoa apenas um ser de direita que nunca foi ator, apenas um fracassado..

 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Com o Globo de Ouro, Fernanda Torres chega mais perto do Oscar

 Imagem: Reprodução/Reuters

Fernanda Torres conquista o Globo de Ouro (Foto: Reuters)


Fernanda Torres alcançou um marco significativo ao conquistar o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama pelo filme Ainda Estou Aqui. Agora, a vitória da atriz brasileira não só celebra seu talento individual, mas também fortalece a presença do cinema nacional no cenário internacional, aproximando-a consideravelmente do cobiçado Oscar.

Com o troféu em mãos, Fernanda Torres agora possui uma base sólida para disputar o Oscar de Melhor Atriz. A vitória no Globo não apenas aumenta sua visibilidade internacional, mas também destaca Ainda Estou Aqui como um forte candidato ao prêmio da Academia. As chances de Torres no Oscar são reforçadas pela qualidade do seu desempenho e pelo reconhecimento já obtido no cenário nacional.

A presença de estrelas internacionais e a recepção calorosa durante a cerimônia reforçaram a importância da conquista de Torres. Sua elegância e determinação simbolizaram não apenas uma vitória pessoal, mas também um avanço para o reconhecimento global do talento brasileiro.

A vitória de Fernanda Torres mostra ao mundo que as atrocidades da ditadura não podem ser esquecidas.

Fonte: 247 Brasil