quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Mahatma Gandhi: racista, misógino e simpatizante do nazismo.

 Imagem: Reprodução


Gandhi é reconhecido pela sua influência na independência da Índia e a formação do Estado Indiano por meio da satyagraha, forma não-violenta de protesto, e da desobediência civil. É inspiração pra outros líderes e ninguém parece discordar de sua grandeza.

O homem que morou na África do Sul por mais de vinte anos lá trabalhava como advogado, defensor dos direitos dos indianos – e só deles. Os nativos negros chamava de kaffir, a quem mal chegava a considerar humanos, e também defendia que sulafricanos brancos deveriam ser a raça predominante do país.

Sua primeira luta no país, em 1895, foi pra conseguir uma entrada especial para indianos nos correios da cidade de Durban que os separasse dos sulafricanos negros.

Além disso, o posicionamento espiritual mais pessoal do que civil de Gandhi sem dúvidas resultou numa estratégia política interessante, mas não foi capaz de mudar o panorama social da Índia e a organização de castas.

Apesar da luta contra o estigma atribuído aos dalits – casta mais baixa da religião –, de ‘intocáveis’ e impuros, em cartas trocadas à época, o líder manifestou apreço pelo mesmo sistema, de forma a considerá-lo a melhor parte do hinduísmo. A estrutura nunca foi questionada.

Então e ainda hoje, dalits sofrem com a posição social que lhes é atribuída. Em 2012, mesmo ano no qual o estupro coletivo de uma garota indiana gerou protestos no país, 651 dalits foram assassinados, muitos linchados, e 1500 outras dalits foram estupradas por homens de castas superiores.

Reafirmador da noção de que os homens não eram capazes de controlar seus impulsos sexuais, não hesitava em responsabilizar a mulher por estupros. E sua busca pessoal por evolução espiritual envolvia forçar mulheres, muitas vezes jovens, como sua sobrinha-neta, a dormir em sua cama pra que ele pudesse testar sua resistência ao sexo.

Suas declarações acerca de métodos contraceptivos e a própria menstruação corroboram sua misoginia.

E Gandhi também não era  pacífico assim em sua vida pessoal. De acordo com os registros de sua biografia, o líder admitiu que batia em sua esposa, enquanto ainda estava viva, na África do Sul. 

Ele também escreveu uma carta para Hitler, mencionando o Fuhrer como seu amigo próximo e dando apoio ao ditador em sua causa contra os povos da Índia. O mais espantoso disso tudo é que Gandhi compartilhava de forma bem aberta suas concepções e ideologias racistas contra os sul-africanos.