quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Bolsonaro é eleito “Personalidade Corrupta do Ano em Crime Organizado e Corrupção”

 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


Bolsonaro desbancou nomes como Donald Trump e o presidente turco Recep Erdogan e foi escolhido por ter se "cercado de figuras corruptas, usado propaganda para promover sua agenda populista, minado o sistema de Justiça e travado uma guerra destrutiva contra a região da Amazônia" 

O Projeto de Relatório sobre Crime Organizado e Corrupção (OCCRP, na sigla em inglês) elegeu Jair Bolsonaro “Personalidade do Ano em Crime Organizado e Corrupção”. A eleição foi por ter se "cercado de figuras corruptas, usado propaganda para promover sua agenda populista, minado o sistema de Justiça e travado uma guerra destrutiva contra a região da Amazônia, o que enriqueceu alguns dos piores proprietários de terras do país".

Bolsonaro venceu outros dois líderes: o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Turquia, Recep Erdogan. O oligarca ucraniano Ihor Kolomoisky completou a lista de finalistas.

A organização lembrou das acusações de envolvimento do clã Bolsonaro com o crime de “rachadinha”, no qual o parlamentar é acusado de recolher salários de funcionários fantasmas do gabinete, mas disse que "os juízes o escolheram por causa de sua hipocrisia — ele assumiu o poder com a promessa de lutar contra a corrupção, mas não apenas se cercou de pessoas corruptas, como também acusou injustamente outros de corrupção”.

Fonte: Brasil 247


terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Desembargadora diz que Crivella, preso na manhã desta terça (22), era o chefe de uma organização criminosa

 Imagem: Reprodução




 Justiça do Rio de Janeiro determinou o afastamento do prefeito Marcelo Crivella das funções públicas. Ele foi preso na manhã desta terça-feira (22), em uma ação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). No documento, a desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita determina que o prefeito se abstenha de realizar qualquer ato inerente ao exercício do cargo de prefeito.

No despacho da prisão, a desembargadora diz que Crivella era o chefe de uma organização criminosa que atuava dentro da prefeitura e enfatizou que, embora restem poucos dias para terminar o mandato, sua manutenção no cargo até lá implicaria em riscos à ordem pública.

Além dele, foram presos também o empresário Rafael Alves, o delegado aposentado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo, além dos empresários Adenor Gonçalves dos Santos e Cristiano Stockler Campos, da área de seguros.

 Para a desembargadora, "os crimes foram cometidos de modo permanente ao longo de quatro anos de mandato" e começaram a ser planejados ainda durante a campanha eleitoral.

A desembargadora ponderou, ainda, que mesmo com o fim do mandato, contratos fraudulentos já firmados continuarão ativos, permitindo que os investigados continuem a receber propina das empresas envolvidas no esquema criminoso.

 A decisão também diz que o prefeito não só tinha conhecimento, mas também "autorizava a prática de tais crimes e deles se locupletava".

Em relação a Rafael Alves, a desembargadora apontou que, embora ele se apresente como empresário, suas empresas são inoperantes, "o que leva à conclusão de que ele vive do crime, ou melhor, da corrupção"

Todos os presos vão passar por uma audiência de custódia às 15h, no Tribunal de Justiça, para que a legalidade do procedimento seja avaliada, conforme determinou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.

O delegado aposentado Fernando Moraes está com sintomas de Covid-19 e, por isso, não foi levado para a Delegacia Fazendária como os outros presos. Ele está na Polinter, também na Cidade da Polícia.

Fonte: G1/RJ 


sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Bolsonaro e mais uma declaração idiota.

 Imagem: Reprodução


O ex-capitão Bolsonaro  disse que não irá tomar vacina contra a Covid-19 e negou que esteja dando um mau exemplo. Bolsonaro disse que já foi infectado pelo Sars-Cov-2 e possuiria anticorpos para o vírus, mas ignora que há casos de reinfecção.

“Eu não vou tomar [a vacina]. Alguns falam que estou dando péssimo exemplo. Ô imbecil, ô idiota, que está dizendo do péssimo exemplo, eu já tive o vírus, eu já tenho anticorpos. Para que tomar vacina de novo?”, disse. 

Com uma declaração dessa o imbecil e idiota continua sendo ele próprio. 


quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Corona vírus: Alfenas anuncia compra de 200 mil doses de vacina.

 Imagem: Reprodução



Alfenas é a primeira cidade do Sul de Minas a anunciar a compra de vacinas contra 

o novo coronavírus. Segundo a prefeitura, serão compradas 200 mil doses que 

serão produzidas pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

Segundo o prefeito Luiz Antônio da Silva, do PT, a negociação com o instituto começou

 há meses  e foi preciso justificar o pedido das doses.

Conforme a prefeitura, a cidade é polo de saúde e referência para 600 mil pessoas na região, 

por isso é de maior risco. O investimento será de cerca de R$ 5 milhões com recursos do

 município, sendo R$ 25 para cada dose.

Conforme o prefeito, haverá um esquema para imunizar a população, mas a data prevista para

 o início dependerá da liberação da vacina.

"Vamos vacinar nos locais de trabalho e entregar aos hospitais para que os próprios hospitais

 façam a vacinação e vamos vacinar em casa, vamos ter equipes móveis, como já fizemos

 contra a gripe. Nós vacinamos os idosos de casa em casa e assim será contra o coronavírus

 para toda a população. A data depende da aprovação da Anvisa e da disponibilidade das vacinas

 do Instituto Butantan, assim que estiverem disponíveis, nós mesmos buscaremos e aplicaremos imediatamente", disse o prefeito Luiz Antônio Silva, do PT.

Alfenas é a segunda cidade de Minas Gerais a anunciar a compra de vacinas. Na semana 

passada, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que fez acordo com o Instituto Butantan, 

em São Paulo e com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para garantir a

 imunização dos moradores contra a Covid-19.

Fonte: G1 Sul de Minas

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Funcionários da Anvisa dizem que não servem a interesse do governo



 Funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicaram na madrugada desta sexta-feira (11) uma carta aberta para afirmar que atuam com base em critérios científicos e que não servem "aos interesses de governos, de pessoas, de organizações ou de partidos políticos".

A Associação dos Servidores da Anvisa (Univisa) reforça no texto que o trabalho técnico da autarquia está "acima de qualquer pressão".

"Pressões externas são inerentes ao trabalho desenvolvido por nós, servidores da Anvisa, mas o trabalho técnico está acima de qualquer pressão", diz trecho do documento.

Na carta, os funcionários da Anvisa informam que foi criado um comitê especial durante a pandemia para se dedicar exclusivamente à análise de dados contidos nos pedidos de registros e autorização para uso emergencial de vacinas contra o novo coronavírus, informa o G1.

Leia a íntegra da carta aberta dos servidores da Anvisa 

"Nós, servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), reafirmamos, por meio desta carta aberta, o caráter técnico e independente dos trabalhos e das atividades desenvolvidos pelos servidores da Agência na promoção e na proteção da saúde da população. Por se tratar de uma autarquia sob regime especial, conforme define a própria lei de criação da Anvisa, a Agência não serve aos interesses de governos, de pessoas, de organizações ou de partidos políticos.

Pressões externas são inerentes ao trabalho desenvolvido por nós, servidores da Anvisa, mas o trabalho técnico está acima de qualquer pressão. A Anvisa é um órgão do Estado brasileiro e está a serviço do povo brasileiro. Ao longo dos seus 20 anos de existência, a Agência consolidou-se como uma referência no setor de saúde justamente pelo trabalho desenvolvido por seus servidores, que resultou na reconhecida excelência da sua atuação regulatória e na credibilidade de suas ações e decisões, baseadas exclusivamente em critérios técnicos e científicos.

Deve-se destacar que a Anvisa foi classificada como Agência Reguladora Nacional de Referência Regional pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Em 2019, também foi eleita para ocupar a última vaga disponível no Comitê Gestor do Conselho Internacional de Harmonização de Requisitos Técnicos para Registro de Medicamentos de Uso Humano (ICH). O Comitê Gestor do ICH é composto pelos membros permanentes (Estados Unidos, União Europeia, Japão, Canadá e Suíça) e há quatro vagas para membros eleitos, das quais três foram ocupadas em 2018 (Coreia do Sul, China e Singapura) e, agora, pelo Brasil, cujo mandato vai até 2021.

Além disso, em 30 de novembro deste ano, a Anvisa foi formalmente comunicada da conclusão, com sucesso, do processo de adesão da Agência ao Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica (PIC/S, do inglês Pharmaceutical Inspection Co-operation Scheme). Assim, a Anvisa se tornou o 54º membro da iniciativa internacional em inspeção farmacêutica, passando a contar com o reconhecimento internacional da excelência das inspeções em Boas Práticas de Fabricação (BPF) de medicamentos e insumos farmacêuticos de uso humano. O cumprimento das Boas Práticas de Fabricação Farmacêuticas por parte das empresas fabricantes é requisito prévio fundamental para a aprovação e a comercialização desses insumos de saúde no Brasil.

É importante ressaltar, ainda, que o corpo técnico da Anvisa é constituído por servidores de carreira. Ademais, o Comitê criado para se dedicar exclusivamente à análise dos pacotes de dados contidos nos pedidos de registro e de autorização para uso emergencial das vacinas contra a Covid-19, doença caracterizada como pandemia pela OMS desde março de 2020 e que já vitimou dramaticamente mais de 178 mil brasileiros, tem seguido e respeitado preceitos técnicos previstos no arcabouço regulatório sanitário vigente no país.

Nesse sentido, tal comitê tem trabalhado incansavelmente, por meio de avaliação técnica criteriosa, que inclui uma análise rigorosa dos dados laboratoriais, de produção, de estabilidade e clínicos, de forma isenta e sem se submeter a qualquer tipo de pressão política e no menor tempo possível, com o objetivo de assegurar que as vacinas contra a Covid-19 que venham a ser registradas pela Agência sejam seguras, eficazes e produzidas com qualidade. Somos sensíveis e solidários a este momento crítico que todos nós estamos atravessando e temos trabalhado de forma ativa no enfrentamento da pandemia desde o início e em diversas frentes, como no controle sanitário de portos, aeroportos e fronteiras, no registro de kits de diagnóstico da doença, na agilização do registro de respiradores, na elaboração de protocolos de segurança em serviços de saúde, na flexibilização de normas para disponibilização de álcool gel e saneantes, entre outros.

Por isso tudo, neste momento de pandemia, ratificamos nosso compromisso com a saúde, com o povo brasileiro e com uma atuação ética, obrigação de todos os servidores públicos, frente a qualquer tipo de pressão ou intervenção política no desenvolvimento de nossas atividades. Estamos cientes da importância e das expectativas em torno das atividades que desenvolvemos na análise da qualidade, da segurança e da eficácia das vacinas para a Covid-19. Sentimos orgulho de contribuir para enfrentar esta situação inédita de pandemia e estamos cientes de que o nosso trabalho irá reverberar em cada família brasileira, inclusive nas nossas próprias. Afinal, também somos cidadãos e somos igualmente afetados pelas decisões da Anvisa.

Por fim, prestamos nossa solidariedade a todos os familiares e pessoas que perderam entes queridos em razão da Covid-19 e prestamos também nossa homenagem aos trabalhadores da saúde que se encontram na linha de frente de atuação no enfrentamento da pandemia. Podem ter certeza de que nós, servidores da Anvisa, não faltaremos ao povo brasileiro e daremos nossas melhores energias e todo o nosso conhecimento técnico para aprovar, com segurança e com a urgência que a situação exige, as vacinas que o país aguarda com tanta ansiedade. Mantemos o nosso compromisso de atuar em prol dos interesses da saúde pública, honrando a missão da Agência de 'proteger e promover a saúde da população, mediante a intervenção nos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos e serviços sujeitos à vigilância sanitária, em ação coordenada e integrada no âmbito do Sistema Único de Saúde' ”.

Fonte: Brasil 247

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Mahatma Gandhi: racista, misógino e simpatizante do nazismo.

 Imagem: Reprodução


Gandhi é reconhecido pela sua influência na independência da Índia e a formação do Estado Indiano por meio da satyagraha, forma não-violenta de protesto, e da desobediência civil. É inspiração pra outros líderes e ninguém parece discordar de sua grandeza.

O homem que morou na África do Sul por mais de vinte anos lá trabalhava como advogado, defensor dos direitos dos indianos – e só deles. Os nativos negros chamava de kaffir, a quem mal chegava a considerar humanos, e também defendia que sulafricanos brancos deveriam ser a raça predominante do país.

Sua primeira luta no país, em 1895, foi pra conseguir uma entrada especial para indianos nos correios da cidade de Durban que os separasse dos sulafricanos negros.

Além disso, o posicionamento espiritual mais pessoal do que civil de Gandhi sem dúvidas resultou numa estratégia política interessante, mas não foi capaz de mudar o panorama social da Índia e a organização de castas.

Apesar da luta contra o estigma atribuído aos dalits – casta mais baixa da religião –, de ‘intocáveis’ e impuros, em cartas trocadas à época, o líder manifestou apreço pelo mesmo sistema, de forma a considerá-lo a melhor parte do hinduísmo. A estrutura nunca foi questionada.

Então e ainda hoje, dalits sofrem com a posição social que lhes é atribuída. Em 2012, mesmo ano no qual o estupro coletivo de uma garota indiana gerou protestos no país, 651 dalits foram assassinados, muitos linchados, e 1500 outras dalits foram estupradas por homens de castas superiores.

Reafirmador da noção de que os homens não eram capazes de controlar seus impulsos sexuais, não hesitava em responsabilizar a mulher por estupros. E sua busca pessoal por evolução espiritual envolvia forçar mulheres, muitas vezes jovens, como sua sobrinha-neta, a dormir em sua cama pra que ele pudesse testar sua resistência ao sexo.

Suas declarações acerca de métodos contraceptivos e a própria menstruação corroboram sua misoginia.

E Gandhi também não era  pacífico assim em sua vida pessoal. De acordo com os registros de sua biografia, o líder admitiu que batia em sua esposa, enquanto ainda estava viva, na África do Sul. 

Ele também escreveu uma carta para Hitler, mencionando o Fuhrer como seu amigo próximo e dando apoio ao ditador em sua causa contra os povos da Índia. O mais espantoso disso tudo é que Gandhi compartilhava de forma bem aberta suas concepções e ideologias racistas contra os sul-africanos.


Cientistas fazem apelo para que governo compre a vacina Coronavac



 Cientistas de algumas das mais importantes instituições brasileiras e internacionais fizeram um apelo ao governo brasileiro para que sejam “imediatamente abertas negociações com o Instituto Butantã”, de São Paulo, responsável pela produção da Coronavac, em parceria com o laboratório chinês Sinovac. E também para que a vacinação comece “o quanto antes”. Em meio à disputa política entre o presidente da república, Jair Bolsonaro, e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a vacina não está sendo oficialmente considerada pelo Ministério da Saúde para a campanha de imunização contra a covid-19.

Os especialistas pedem que as decisões sejam baseadas em evidências científicas e não “em eventuais cenários políticos de fundo”, aponta a nota pública do grupo, divulgada na noite desta quarta, 9. “É mister considerar que um atraso na campanha de vacinação significa vidas perdidas e precisamos, neste momento, utilizar a ciência para a tomada de decisão que norteará o que mais importa: a preservação de vidas de milhares de brasileiros e brasileiras”, pondera o texto. “Esta é a mais importante tarefa do nosso tempo e todos os esforços devem ser envidados para a sua realização oportuna, segura e efetiva.”

O grupo técnico epidemiológico que assina a nota pública é formado por especialistas da Organização Panamericana de Saúde (Opas), braço da Organização Mundial de Saúde, Fiocruz, Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Médicos Sem Fronteiras, entre muitos outros conselhos e organizações. O grupo foi criado para auxiliar o Ministério da Saúde na elaboração do Plano Nacional de Imunização. Os especialistas estiveram reunidos ao longo desta quarta-feira para a elaboração da nota.

Fonte: Estadão

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Bolsonaro faz chacota com o país

 Imagem: Sérgio Lima/Poder360




Em um vídeo que viralizou nas redes sociais nesta quarta-feira (9) Bolsonaro insulta as 6.674.999 milhões de vítimas da pandemia, os 178.159 mortos e seus familiares e, com voz fina, debocha: “estou com Covid-19”, seguido de gargalhadas de seus apoiadores que acompanhavam sua fala.

Não é a primeira vez que Bolsonaro subestima o poder de contaminação da Covid-19. Com seu negacionismo de praxe, ele já disse que o vírus era apenas “uma gripezinha” e promoveu uma cruzada contra os governadores que defenderam a quarentena em seus estados. 

Bolsonaro também virou garoto propaganda de cloroquina para ser aplicada na imunização contra a Covid-19 e entupiu os estoques do Exército na produção do medicamento. No entanto, já foi comprovado cientificamente que o remédio não possui eficácia alguma no combate ao vírus e o mais grave: pessoas com problemas cardíacos tiveram efeitos colaterais ao ingerir a cloroquina.

Agora, Bolsonaro oferece um plano frágil e desordenado de vacinação no combate à Covid. O  Ministério da Saúde apresentou, no dia primeiro de dezembro, uma proposta de vacinação sem informar questões importantes para que ele ocorra, como alternativas para armazenamento das vacinas, como a logística será feita, se e quantas pessoas do Exército participarão da vacinação e assim por diante. O mais grave é que a vacinação em massa só começará a ser implementada em marco de 2021.