quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Quino, criador da Mafalda, morre aos 88 anos



 O artista gráfico Joaquín Salvador Lavado, universalmente conhecido como Quino, faleceu esta quarta-feira aos 88 anos.

Quino alcançou a fama por seus quadrinhos e por sua personagem mais difundida no mundo: a pequena Mafalda. O desenhista foi um dos cartunistas mais reconhecidos da Argentina.

Filho de imigrantes andaluzes, nasceu na cidade de Mendoza em 17 de julho. Desde seu nascimento ele foi chamado de Quino para distingui-lo de seu tio Joaquín Tejón, pintor e designer gráfico.

Ele teria sofrido um derrame nos últimos dias e, embora os médicos tenham conseguido estabilizá-lo, seu estado geral piorou.

Fonte: Clarín

terça-feira, 29 de setembro de 2020

BDMG vai gerenciar recursos do Fundo Setorial do Audiovisual



O  setor audiovisual de Minas Gerais vive dias de ansiedade à espera da confirmação de um acordo que vai mudar completamente o cenário dessa cadeia produtiva tão importante para a cultura e a economia local. No início deste mês, em um evento realizado na cidade de Ouro Preto, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e o governador Romeu Zema (Novo) assinaram um protocolo de intenção para que o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) passe a operar como agente financeiro do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) no Sudeste, no Centro-Oeste e no Sul da Bahia. 

Ainda não há previsão de quando o plano será formalizado, mas as diretrizes para a assinatura do acordo, segundo o presidente do BDMG, Sérgio Gusmão Sucholdoski, estão sendo debatidas em reuniões técnicas com a equipe da Agência Nacional do Cinema (Ancine). Ele diz que conversas estão encaminhadas para definir a linha de atuação do banco, que já está desenhando as ferramentas adequadas para ampliar o acesso dos mineiros aos recursos, impulsionar a produção cultural e a economia criativa no Estado.

Fonte: Jornal O Tempo.

sábado, 26 de setembro de 2020

FREDERICK WASSEF, ADVOGADO E AMIGO DOS BOLSONAROS FOI INDICIADO POR PECULATO E LAVAGEM DE DINHEIRO

 Imagem: Reprodução



O advogado Frederick Wassef, em cuja casa de sua propriedade Fabrício Queiroz estava escondido, e que já atuou para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi denunciado hoje pela força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro sob acusação de lavagem de dinheiro e peculato (desvio de dinheiro). O Ministério Público Federal afirma que R$ 4,6 milhões em recursos públicos foram desviados por meio de falsos contratos de prestação de serviços advocatícios. A denúncia é um desdobramento da operação "Esquema S", que apura suspeitas de fraudes em entidades do Sistema S do Rio. Além de Wassef, outras quatro pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal: Orlando Diniz, o ex-presidente da Fecomércio-RJ; o empresário Marcelo Cazzo; e as advogadas Luiza Nagib Eluf e Marcia Carina Castelo Branco Zampiron. Wassef disse que prestou os serviços e recolheu impostos, mas destacou que sua cliente era Luiza Eluf, e não a Fecomércio. Ex-procuradora do Ministério Público, Luiza Eluf negou crimes e disse que prestou os serviços para os quais foi contratada. A defesa de Cazzo disse que apresentará provas de sua inocência numa denúncia "descabida" (veja mais abaixo). O grupo é acusado de crimes cometidos a partir do desvio de R$ 4,6 milhões das seções fluminenses do Sesc, Senac e da Fecomércio. Os procuradores afirmam que os desvios ocorreram de dezembro de 2016 a a maio de 2017 sob pretexto de prestação de serviços advocatícios à Fecomércio-RJ. Desse valor, R$ 2,68 milhões teriam ficado com Wassef, segundo a denúncia. O contrato foi assinado com o escritório de Luiza Eluf, advogada e ex-procuradora do Ministério Público de São Paulo. No entanto, as investigações apontaram que o escopo contratual era falso, porque ou os serviços não foram prestados ou foram prestados no interesse exclusivo de Orlando Diniz para, por exemplo, perseguição de adversários pessoais, segundo o MPF. Os novos fatos se somam aos que já haviam sido reportados em denúncia anterior da Operação "Esquema S". "Os membros já denunciados da organização criminosa se valiam do uso de contratos falsos com escritórios dos réus ou de terceiros por eles indicados, em que serviços advocatícios declarados nos contratos não eram prestados, mas remunerados por elevados honorários", informou o MPF. Segundo os procuradores, os valores desviados eram públicos. "Os recursos dos Sescs e Senacs têm origem pública, pois a Receita Federal repassa de contribuições sobre folhas de pagamento de empresas comerciais para eles investirem na capacitação e bem-estar de comerciários", descreve o comunicado do Ministério Público.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Chuva forte deixa família ilhada dentro do carro, em Varginha.

 Imagem: Corpo de Bombeiros


A chuva que caiu em Varginha na noite desta segunda-feira (21), deixou quatro pessoas  ilhadas na Avenida Princesa do Sul. As pessoas, da mesma família, estavam em um carro  que não conseguiu trafegar por conta do alto volume de água.

Após o resgate da família. Os quatro foram conduzidos para Unidade de Pronto Atendimento-UPA, já apresentando sinais de hipotermia leve, devido a exposição a água fria. 



segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Angola fechará todos os templos da Igreja Universal no país


O Judiciário angolano ordenou o encerramento e apreensão de todos os templos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Angola, estando o processo de encerramento a ser feito "de forma gradual", segundo uma fonte da polícia. Apenas na capital angolana, Luanda, são 211 templos. Os relatos foram publicados em reportagem do site português Publico

"Por despacho do Ministério Público, todos os templos da IURD em território nacional estão apreendidos e encerrados, só que o processo de selagem está a ser feito de forma gradual", disse uma fonte policial. "Para que não se criem mais dúvidas a respeito, as partes serão notificadas nos próximos dias, para aclarar a situação".

Os angolanos, liderados pelo bispo Valente Bezerra, afirmaram que a decisão de romper com a representação brasileira em Angola encabeçada pelo bispo Honorilton Gonçalves, fiel ao fundador Edir Macedo, foi consequência de práticas contrárias à religião, como a exigência da prática da vasectomia, castração química, discriminação social, práticas de racismo,  abuso de autoridade, além da evasão de divisas para o exterior do país.
 

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

A PF intimou Bolsonaro a depor no inquérito que apura a denúncia do ex-ministro da Justiça Sergio Moro sobre a interferência na corporação

 Imagem: Redes Sociais



A Polícia Federal intimou o presidente Jair Bolsonaro a depor no inquérito que apura a denúncia do ex-ministro da Justiça Sergio Moro sobre a interferência na corporação. Em resposta, a AGU (Advocacia Geral da União) recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que Bolsonaro possa se manifestar por escrito .

Após o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) recorrer da decisão do ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), que o obriga a prestar depoimento presencial à Polícia Federal cresceu nas redes sociais a hashtag #BolsonaroFujão.

A PF sugeriu três datas no mês de setembro para a tomada do depoimento que, por decisão do ministro Celso de Mello, relator do caso no STF, tem de ser presencial.



quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Crime Ambiental: Esgoto despejado no Rio Verde causa mortandade de peixes em Varginha, MG



 Milhões de litros de esgoto despejados no Rio Verde causaram uma mortandade de peixes no ponto de encontro do rio com o Ribeirão São José, em Varginha (MG), de acordo com a Polícia Militar Ambiental.

Segundo a Polícia Militar do Meio Ambiente, a mortandade teria sido causada após uma obra realizada por terceirizados da Companhia de Saneamento de Minas Gerais, a Copasa.

Veja mais no G1

domingo, 13 de setembro de 2020

Uma reflexão sobre o MST


O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) surgiu oficialmente em 1984, dentro do Encontro Nacional de Trabalhadores Sem Terra, no Paraná. É importante observar que se trata do período da Ditadura Militar, um regime que aprofundou as desigualdades sociais no país. Além disso, em 1984 estava em curso o processo de abertura para a redemocratização do país, o que possibilitou a emergência de movimentos sociais, duramente reprimidos nas décadas anteriores.

Mas os movimentos por terra no Brasil não eram exatamente novidade. Eles existem desde o início do século  XX, como forma de manifestação popular e combate à desigual distribuição de terra — uma característica histórica do país, em função de nossa estrutura latifundiária.

Ao longo do tempo, esses movimentos tornaram-se mais unificados e organizados, originando o MST.

O MST declara que seus objetivos principais, sintetizados no lema “terra para quem nela trabalha”, são:

Lutar pela terra;

Lutar pela Reforma Agrária;

Lutar por mudanças sociais no país

Em suma, a demanda central do Movimento é pela Reforma Agrária.

A mobilização do Movimento se dá por meio de marchas e ocupações — que estabelecem os acampamentos do MST.

Os acampamentos consistem na ocupação de propriedades de terra em situação irregular/ilegal. Nessa propriedade, as famílias que fazem parte do Movimento instalam acampamento, ou seja, passam a viver ali como forma de exercer pressão pela desapropriação daquela propriedade que está irregular. Nos acampamentos, as famílias desenvolvem agricultura familiar e em forma de cooperativas.

Quando a terra é desapropriada pelo Governo (ou seja, quando o governo reconhece que a propriedade está irregular), ela é concedida àquelas pessoas que ali estão vivendo e produzindo. A esse estágio em que as famílias que vivem naquele acampamento do MST ganham os direitos sobre a terra, dá-se o nome de assentamento, um processo que costuma levar anos.

O Movimento encontra bastante resistência por parte da população, e é alvo de críticas frequentes.

Um dos argumentos utilizados é de que o MST luta por modo de vida antiquado, buscando levar o Brasil de volta ao passado. Como o Movimento é formado por trabalhadores rurais que demandam propriedade de terra para realizar agricultura familiar ou cooperativa, alguns críticos entendem que trata-se de um movimento anti progresso, e argumentam que o Estado deveria colocar essas pessoas para trabalhar nas cidades.

O principal argumento contra o Movimento é de que seus participantes seriam invasores de terra. Esse argumento divide-se em dois:

Há aqueles que defendem que qualquer acampamento do MST é uma invasão de terra e fere o direito à propriedade do dono da terra;

Também há quem acuse o Movimento de invadir ilegalmente propriedades que não estão irregulares Sim, é possível, quando isso ocorre a justiça determina a reintegração da posse assim que reconhece  que a propriedade estava regular e, dessa forma, a ocupação estava violando o direito de posse do proprietário.

A própria Reforma Agrária, objetivo central do MST, também recebe várias críticas. Consequentemente, aqueles que são contrários à Reforma são também contrários a esse movimento. Alguns argumentam que a pobreza, miséria e fome não seriam resolvidas com a redistribuição das terras.

Outra crítica frequente ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra é de que este movimento seria um projeto anticapitalista e que prega a doutrinação marxista da sociedade. Muitos acreditam que a redistribuição da terra seria apenas o primeiro passo para entregar o Brasil ao comunismo.

Frequentemente os críticos ao MST referem-se a ele como um movimento terrorista. Essa denominação tem gerado controvérsia pois possibilita a criminalização do movimento, através da Lei Antiterrorismo.

Atualmente, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra organiza-se em 24 estados por todo o país, é composto por mais de 350 mil famílias, possui mais de 2 mil escolas públicas em seus acampamentos e é responsável pela maior produção de arroz orgânico da América Latina.


Apesar da lei o processo de desapropriação e redistribuição se dá de forma muito lenta, fazendo com que milhares de famílias permaneçam na situação de acampamento em terras irregulares aguardando o assentamento (quando o INCRA reconhece o direito sobre a área).

Podemos afirmar, sem nenhuma dúvida, ser o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) é um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil, tendo como foco as questões do trabalhador do campo, principalmente no tocante à luta pela reforma agrária brasileira. Como se sabe, no Brasil prevaleceu historicamente uma desigualdade do acesso a terra, consequência direta de uma organização social patrimonialista e patriarcalista ao longo de séculos,

Antonio Almeida é servidor aposentado do INCRA, ex-presidente da Associação dos Servidores da Reforma Agrária em Brasilia - ASSERA/BR e ex-presidente da Confederação Nacional dos Servidores do INCRA - CNASI. 


Festival de Cinema de Caratinga adiado para 2021

A sétima edição do Festival de Cinema de Caratinga anteriormente marcado para julho deste ano e posteriormente, remarcado para setembro agora, não mais acontecerá em virtude da ainda situação de pandemia pela Covid-19 que enfrenta o Brasil.
Os filmes já inscritos serão mantidos e no próximo deverá ser aberto novo prazo de inscrições para novos filmes.
A direção informa que em 2021, caso a pandemia ainda persista, poderá haver edição online do 7º Festival de Cinema de Caratinga.

 

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Basta de ataques à classe trabalhadora!

 Nota Política do Comitê Central do PCB



 A conjuntura atual, fortemente marcada pela continuidade da pandemia do novo coronavírus, aprofunda a crise generalizada do capitalismo que já vinha atingindo o planeta. A economia mundial vive um momento de recessão, com queda significativa no PIB dos países, que chega a 12% de retração nos países centrais, com consequências drásticas para a classe trabalhadora, como os índices extremamente elevados de desemprego, precarização das condições de vida e do trabalho, mais ataques aos direitos sociais e trabalhistas, aumento da miséria e da fome, recrudescimento da repressão estatal e da violência sobre os povos. A grande exceção é a China, que saiu da crise e já voltou a crescer na taxa de 3,2 %.

Os efeitos da crise acirram o processo de concorrência entre empresas, abrindo espaço para a acumulação ampliada e levando à maior centralização do capital em poucas mãos, com a quebradeira de micro, pequenas, médias e mesmo algumas grandes empresas. Aprofunda-se a fragmentação da classe trabalhadora, com a maior precarização das relações de trabalho e a imposição de uma realidade cada vez mais presente entre aqueles que são obrigados a vender a força de trabalho: a retirada de direitos historicamente conquistados por séculos de lutas e enfrentamentos contra o capital.

Os Estados, que representam, em sua essência, os interesses do capital, implementam, em diferentes graus, políticas de investimento e apoio financeiro a empresas, para evitar as suas falências, por intermédio dos bancos centrais. Alguns países, como a Alemanha, chegam a estatizar empresas de setores mais estratégicos, para que a economia siga funcionando durante e após a pandemia, garantindo assim a razão de ser do sistema: ampliar a exploração dos trabalhadores para manter os lucros dos capitalistas. Na Europa está em curso uma disputa entre aqueles que defendem a adoção das velhas receitas liberais e os que propõem medidas intervencionistas com vistas à retomada das economias. No entanto, entre eles há unidade na aplicação de políticas de destruição de direitos sociais e do avanço das ações repressivas, pois o capital depende cada vez mais da superexploração da força de trabalho, que precisa estar totalmente disponível para a produção da mais valia.

Nos Estados Unidos, a recessão, o aumento da pobreza e a não existência de um sistema público de seguridade social, somados à explosão das manifestações de protesto contra a violência policial e o racismo, ocorridas a partir do assassinato de George Floyd, podem levar à derrota de Trump. Entretanto, isto não significa mudança de rumo algum, pois os governos democratas seguem a mesma política de ataques aos trabalhadores e de intervenção militar contra os povos do mundo. Além disso, setores republicanos e elementos do “Deep State” estadunidense, que representam os setores mais estruturais do capital, passaram a apoiar Biden.

No Brasil, a queda no PIB chegou a 9%, com grande impacto na economia informal, que registrou retração de 55%. Mais de 160 mil empresas já quebraram, e o desemprego atinge mais de 13 milhões de pessoas. A informalidade é a condição predominante, e muitos trabalhadores deixaram de procurar emprego, por absoluta falta de perspectiva. Mais de 100 milhões de trabalhadores recorreram ao auxílio de R$ 600,00, e 60 milhões conseguiram recebê-lo.

Tudo isso indica o quadro geral de extrema insegurança em que vivem os trabalhadores, as trabalhadoras e o povo brasileiro em geral. Não há uma política de Estado voltada a garantir minimamente as condições de sobrevivência da população. Muito pelo contrário, o Governo de Bolsonaro, Mourão e Guedes aposta no caos social, em mais retirada de direitos, avanço das privatizações e entrega das riquezas nacionais como iniciativas de combate à crise em benefício do grande capital e do imperialismo.

Para evitar sofrer o impeachment e tentar escapar das ações judiciais que atingem diretamente seus filhos, metidos até o pescoço em atos de corrupção, Bolsonaro fechou acordo com o Centrão, trocando cargos por apoio no Congresso, recorrendo à velha política do “toma lá dá cá” que, em campanha, falsamente combateu. Ao mesmo tempo, reforçou o orçamento militar, o que contribui para o fortalecimento de sua base política e comprova sua opção pela barbárie, ao investir no aparato repressivo, no lugar de combater as desigualdades. Além disso, Bolsonaro utiliza, de maneira oportunista, as políticas de transferência de renda próprias da plataforma neoliberal, para conquistar apoio popular e fortalecer ainda mais seu projeto neofascista, apostando na substituição de direitos por favores.

Se há ainda divergências entre os setores das classes dominantes sobre o que fazer com Bolsonaro – há os que preferem Mourão em seu lugar, mas há também aqueles que preferem tentar “domesticar” Bolsonaro e forçá-lo a um recuo tático (que de fato se deu) – a burguesia brasileira mantém-se unida no apoio e implementação do projeto das contrarreformas liberais, em plena pandemia. Governo e setores burgueses querem manter o teto dos gastos (visto como um dogma intocável) e preparam nova ofensiva contra empresas públicas como a Caixa, o Banco do Brasil, os Correios e a Petrobras, com o beneplácito da maioria do Congresso Nacional.

Está na ordem do dia a reforma administrativa, que atinge diretamente o funcionalismo, com o fim da estabilidade dos servidores e outros ataques, o que vai representar a maior precarização dos serviços públicos, deixando a população ainda mais desassistida. Além disso, o Governo Bolsonaro/Mourão anuncia a redução do auxílio emergencial para R$ 300,00, com sua vigência somente até o fim do ano, quer aprovar o pagamento de salários por hora e mais pacotes de maldades contra o povo trabalhador.

Com o objetivo de fazer calar a esquerda revolucionária, o Deputado Eduardo Bolsonaro apresenta proposta de lei de criminalização do comunismo, buscando equiparar nosso projeto político e social libertário ao nazismo e, com isso, aprofundar a criminalização dos movimentos e das lutas populares, ao mesmo tempo em que visa tirar o foco das denúncias sobre os inúmeros crimes cometidos pelo clã Bolsonaro.

É PRECISO ORGANIZAR A RESISTÊNCIA AOS ATAQUES DO CAPITAL

Apesar da conjuntura de ataques, diversas manifestações de trabalhadores e de movimentos sociais vêm ocorrendo, de forma crescente. A presença da juventude, de torcidas organizadas em manifestações contra Bolsonaro e as hordas reacionárias contribuíram para tirar os fascistas das ruas. Foi decisiva a mobilização de estudantes e trabalhadores da educação pela manutenção do Fundeb, uma vitória contra o Guedes e o teto de gastos.

A classe trabalhadora se movimenta: as recentes greves dos trabalhadores de aplicativos, que agora começam a se organizar nacionalmente; dos metalúrgicos do Paraná, que enfrentaram a ameaça de demissões em massa; dos metroviários de São Paulo, que obrigaram o governo a ceder às reivindicações apresentadas; dos rodoviários de Juiz de Fora e dos Correios, entre outras, são exemplos da retomada da mobilização popular e das lutas operárias. É preciso avançar no sentido de promover a mais ampla unidade do conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras, para resistir aos ataques dos governos e dos capitalistas, superando as vacilações das centrais sindicais e das organizações que promovem a conciliação de classe.

É preciso seguir desmoralizando o neoliberalismo, cujas medidas, aprofundadas por Temer e Bolsonaro, só serviram para aumentar o desemprego, desmantelar os serviços públicos, destruir direitos históricos e piorar a vida das pessoas, concentrando ainda mais a riqueza nas mãos dos banqueiros, do agronegócio e das grandes empresas privadas nacionais e estrangeiras. Vamos reforçar a construção do Fórum Sindical, Popular e de Juventudes nos Estados, contra a política genocida do Governo Bolsonaro/Mourão e em defesa do emprego, dos nossos direitos, da soberania popular, das empresas estatais e das liberdades democráticas. Vamos organizar a contraofensiva da classe trabalhadora no caminho da construção do poder popular e do socialismo!

NÃO À REFORMA ADMINISTRATIVA!

EM DEFESA DOS SERVIDORES E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS!

FORA BOLSONARO E MOURÃO!

EM DEFESA DO EMPREGO, DOS DIREITOS E DA VIDA!

PELA CONSTRUÇÃO DO PODER POPULAR NO RUMO DO SOCIALISMO!

Cristiane Brasil (PTB), filha de Roberto Jefferson, é procurada pela polícia


Alvo de mandado de prisão expedido nesta sexta (11), a ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB), que é pré-candidata à Prefeitura do Rio, disse que está sendo vítima de “perseguição política”.

Em publicação nas redes, a filha de Roberto Jefferson reclama: “Tiveram oito anos para investigar essa denúncia sem fundamento, feita em 2012 contra mim, e não fizeram pois não quiseram. Mas aparecem agora que sou pré-candidata a prefeita numa tentativa clara de me perseguir politicamente, a mim e ao meu pai”.



 

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Yanomami e Ye'kwana pedem socorro

 Imagem: Victor Moriyama/ISA


Um grito de socorro contra um velho pesadelo, agora ainda mais mortífero. É assim que as lideranças dos povos Yanomami e Ye'kwana definem a campanha #ForaGarimpoForaCovid, lançada nesta terça-feira 2 de junho. A iniciativa, encampada pelo Fórum de Lideranças Yanomami e Ye'kwana, demanda do governo federal a desintrusão urgente dos mais de 20 mil garimpeiros da Terra Indígena Yanomami (TIY), localizada nos estados de Roraima e Amazonas.

A história recente dos Yanomami é marcada pela disseminação de doenças levadas por garimpeiros e outros invasores. Nas décadas de 70 e 80, a abertura de estradas e corridas por ouro chegaram a causar a morte de 13% da população Yanomami por doenças como malária e sarampo. Muitos velhos ainda guardam a dor dessa memória. Agora, os milhares de garimpeiros dentro do território indígena são vetores de transmissão do novo coronavírus, e podem promover a contaminação em massa de uma população já bastante vulnerável.

"Estamos acompanhando a doença Covid-19 na nossa terra e muito tristes com as primeiras mortes dos Yanomami. Nossos xamãs estão trabalhando sem parar contra a xawara", relata Dario Kopenawa Yanomami, jovem liderança de seu povo e vice-presidente da Hutukara Associação Yanomami. "Xawara" é a palavra Yanomami para as epidemias trazidas pelos brancos. "Vamos lutar e resistir. Para isso, precisamos do apoio do povo brasileiro e das pessoas do mundo todo”, completa Dario, filho de Davi Kopenawa, um dos mais conhecidos xamãs de toda a Amazônia.

A campanha #ForaGarimpoForaCovid é uma iniciativa do Fórum de Lideranças Yanomami e Ye'kwana por meio das organizações Hutukara Associação Yanomami (HAY), Associação Wanasseduume Ye'kwana (SEDUUME), Associação das Mulheres Yanomami Kumirayoma (AMYK), Texoli Associação Ninam do Estado de Roraima (TANER) e Associação Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes (AYRCA).

Assine a petição aqui: #ForaGarimpoForaCovid


segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Mais uma irresponsabilidade de Bolsonaro

 Imagem: TV Brasil


O presidente Jair Bolsonaro participou na manhã desta segunda-feira (7) de solenidade no 

gramado do Palácio da Alvorada para comemorar o 198º aniversário da independência do Brasil.

Ele e a primeira-dama Michelle Bolsonaro, na contramão das recomendações dos profissionais

 da saúde,  provocaram aglomeração ao cumprimentar e fazer fotos com apoiadores na grade

 do Alvorada. Até 800 pessoas tiveram autorização para assistir à cerimônia, informou

 a Secretaria de Comunicação.

O evento, com a presença e cumplicidade dos presidentes do Congresso,

 Davi Alcolumbre (DEM-AP); do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli;

 e de ministros do governo, teve execução dos hinos Nacional e da Independência,

 hasteamento da bandeira e apresentação da Esquadrilha da Fumaça.

Sem máscara, o capitão Jair Bolsonaro chegou ao evento no Rolls Royce presidencial, 

acompanhado de várias crianças, parte delas também sem máscaras, 

o que ao nosso ver configura crime contra a saúde pública.

Estranhamos a ausência de Donald Trump já que Bolsonaro comemorou 

entusiasmado a data da independência da América do Norte.


sábado, 5 de setembro de 2020

Sertânia, de Geraldo Sarno pode ser o filme brasileiro indicado ao Oscar

Ao lado do cearense “Pacarrete”, de Allan Deberton, e do carioca “Três Verões”, de Sandra Kogut,  o baiano “Sertânia”, de Geraldo Sarno, protagonizado pelo ator, compositor e cantor, Vertin Moura é forte concorrente à indicação pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais  a ser o concorrente do Brasil na premiação do Oscar.
Vertin é o autor de músicas que compuseram as trilhas sonoras de "Lily is Dead", dirigido por mim e "Um Simples Papel" que dirigi juntamente com Patrick Moysés.
Por causa da pandemia, o calendário do Oscar sofreu imensas alterações. A maior de todas refere-se à data. A cerimônia de premiação deixa sua data tradicional (o mês de fevereiro), para, ano que vem, acontecer no longínquo dia 25 de abril. E como o mercado exibidor (salas de cinema presenciais) sofre paralisia que já dura seis meses, os filmes lançados até dezembro – inclusive e principalmente no streaming – serão aceitos pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (AMPAS). E, claro, por sua congênere verde-amarela, a ABCAA (Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais).
Outros filmes ainda poderão entrar na disputa mas desde já estaremos torcendo por "Sertânia" que além de Vertin tem no elenco Júlio Adrião, Lourinelson Vladmir, Igor de Carvalho, Sérgio Botelho, Gilsérgio Botelho, Kécia do Prado, Edgar Navarro, Isa Mei, Marcelo Cordeiro, Rogério Leandro, Marcos Duarte e Teófilo Gobira.

 

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

A negação da vacina mostra que Bolsonaro aposta no supremacismo branco homicida.


"Donald Trump é, reconhecidamente, a grande inspiração de Bolsonaro.

Então vale a pena prestar atenção ao que está acontecendo nos Estados Unidos.

A estratégia de Trump para a reeleição inclui dobrar a aposta no radicalismo de direita.

Quem imaginaria que um presidente, mesmo Trump, abraçaria abertamente, sem disfarces, a vertente mais homicida do supremacismo branco?

Bolsonaro já vinha reforçando os acenos à parcela mais extremista de sua base.

Conteve-se um pouco com a prisão de Queiroz, quando sentiu que sua chapa estava esquentando.

Mas, conforme acredita que retomará o controle das investigações que o ameaçam (e a intervenção do STJ no Rio é um passo importante), volta a ficar mais solto.

A declaração de ontem sobre a eventual vacina é um indício".

Texto original de Luis Felipe Miguel, publicado no DCM, de 4/9/2020

Opinião do blog: É inadmissível verificar que pessoas ligadas a saúde ainda apoiem Bolsonaro (na foto com o prefeito de Cambuquira)


 

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Descaso com patrimônio histórico causa desabamento de ponte em Três Corações

 Imagem: EPTV


Uma ponte caiu na tarde desta segunda-feira (31) em Três Corações (MG). A Ponte dos Boiadeiros, inaugurada em 1924, era considerada patrimônio histórico do município. Ela foi criada para que as boiadas passassem, evitando que fossem por dentro da cidade.

A ponte com 96 anos de existência é um exemplo claro de como as administrações públicas tratam o patrimônio histórico.Segundo apuramos ela foi construída por um ferreiro, para transportar o gado da cidade. A cidade prosperava naquela época e cresceu em cima da feira de gado. O descaso com a história foi mais forte do que isso.

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Pastor quer se dedicar à causa LGBTQIA+ após filha trans ser morta

O pai da jovem trans Luara Redfield, de 19 anos e que foi encontrada morta após desaparecer 

em Mairinque (SP), afirma que pretende defender a causa LGBTQIA+ para honrar a memória

 da filha.

Ao G1, o pastor evangélico Luis Henrique Leandro Ferreira afirma que a filha lutava pelo

 movimento com todas as forças e, por isso, pretende fazer o mesmo.

"Vou abraçar a causa porque eles precisam. Vou ter retaliação por ser um pastor evangélico,

 mas não devo nada para ninguém. Perder a filha é uma dor que eu nunca senti na vida,

 imensurável", afirma.


Luara desapareceu no dia 10 de agosto e, no dia 22, o corpo foi encontrado no Jardim Vitória,

em avançado estado de decomposição. O namorado Jhonatan Richard de Lima Moreira, 

de 18 anos, foi levado à delegacia e confessou o crime.

Fonte: G1