sábado, 30 de junho de 2018
Fest e Arte: Inscrições abertas.
O Fest & Arte foi criado para agitar a cena cultural da cidade do Rio de Janeiro, levando artistas selecionados no Brasil inteiro para se apresentar na cidade Maravilhosa! O projeto surgiu a partir do encontro da idealizadora do projeto, Kellys Kelfis, com o artista Zéu Britto, que ofereceu o palco do Armazém São Joaquim, em Santa Teresa, para que o primeiro Festival, inicialmente chamado FESTA – Festival de Esquetes de Santa Teresa, saísse do papel. Hoje, o evento expandiu seus horizontes e transformou-se no FEST & ARTE, que busca levar cultura a todos.
Nas duas primeiras edições estive participando como jurado e na edição de 2017 fui um dos curadores do festival de curtas metragens.
Na primeira edição, em dezembro de 2013, foram mais de 60 grupos teatrais inscritos de todo o Brasil. Foram selecionados, por meio de uma curadoria especializada, os 20 melhores espetáculos para se apresentarem nos dois dias de evento. A segunda edição, em 2014, com três dias de duração, fixou o Festival no mês de dezembro e contou com o apoio da prefeitura do Rio de Janeiro, que cedeu um espaço no Centro Cultural Municipal Laurinda Santos Lobo. Em 2017 tivemos quase 150 grupos inscritos, sendo um deles do Uruguai.
O FEST & ARTE tem como finalidade incentivar a cultura, criação teatral, a formação de plateia, difundir valores culturais, artísticos, sociais e democratizar o acesso ao teatro e demais expressões artísticas, através de espetáculos concorrentes e convidados. O Festival ocorrerá no Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas nos dias 07, 08, e 09 de dezembro de 2018.
Acesse os editais clicando AQUI
terça-feira, 19 de junho de 2018
sexta-feira, 15 de junho de 2018
A viola está sendo reconhecida como patrimônio imaterial do Estado de Minas Gerais
A Secretaria do Estado de Cultura e o IEPHA, realizaram reunião solene no Circuito Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, no dia 14 de junho de 2018. O lançamento deste projeto foi na cidade de Santana dos Montes.
VIOLAS DE QUELUZ EM DESTAQUE
Berço das famosas Violas de Queluz, a cidade de Conselheiro Lafaiete esteve significativamente representada na festa da viola pelos descendentes das famílias Salgado (Valter Braga Braga de Souza, Leninha Salgado e Jorge) e Meirelles (Alcione Meirelles, Gracia Meirelles, Maria do Carmo, Reinaldo Meirelles e o luthier José Robert) herdeiros da tradição das violas em nossa cidade que tanto encantaram o imperador Dom Pedro II, quando por aqui passou. Estiveram também, representando a cidade O violeiro Rogério de Castro e seus alunos da Escola de Violas, a educadora e escritora Mariângela De Lourdes Silva, Luiz Otávio, Sônia Maria Cardoso e Claudionor Cerqueira Neto, pela Secretaria de Cultura e os poetas Osmir Camilo Gomes e Wagner, pela Liga Ecológica Santa Matilde (Lesma Poesia) e também o poeta Adílson Rodrigues Pereira, de Queluzito. Além de várias comitivas de toda a Minas Gerais, os lafaietenses foram amplamente saudados pelo Secretário do Estado de Cultura Angelo Oswaldo e pela presidente do IEPHA, Michele Arroyo, pela sua importância estratégica nesta caminhada.
HISTÓRIA
A viola, que chegou ao Brasil no período da colonização, foi tão bem acolhida em Minas que ganhou nomes, formatos, técnicas de fabricação e maneiras de tocar completamente personalizadas. O pesquisador Carlos Felipe Horta, estudioso da trajetória da viola no país, relata que, com o tempo, ela foi ganhando adeptos em todos os cantos do Estado e, por isso, acabou se transformando em um objeto tão representativo.
“Tanto que nós temos a caipira, a nordestina, a de cocho, a de taquara e muitas outras. Mesmo quando o violão ganhou fama, a viola continuou sendo um instrumento considerado ideal para acompanhar o canto e se fazer serenatas, por exemplo”, completa.
Com a popularidade em alta, explica o pesquisador, o instrumento passou a ser admirado não apenas pelas camadas populares, mas também pelas classes mais ricas.
A ligação do instrumento às tradições em todo território mineiro levou o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) a elaborar um dossiê que foi apresentada ao Conselho Estadual de Patrimônio Cultural de Minas e entrou para o mesmo hall do Queijo Artesanal do Serro, a Comunidade dos Arturos de Contagem, a Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte e das Folias de Minas. Ou seja reconhecida, definitivamente, como patrimônio mineiro. A presidente do Iepha, Michele Abreu Arroyo, afirma com certeza: “É uma tradição viva, a proteção dela e dos violeiros vai se tornar mais fácil por meio da construção de novas políticas públicas dirigidas a essa tradição. Parabéns atoda equipe do IEPHA que empenhou-se valorosamente nesta jornada de resgate cultural.
Fonte: Facebook do Grupo Lesma
terça-feira, 12 de junho de 2018
Filme tricordiano na TV Cultura
O filme “A Garota que Reciclava Sonhos” será exibido pela TV Cultura no programa Campus em Ação no dia 11 de agosto – sábado às 11 horas. O curta-metragem dirigido por Patrick Moysés e realizado em parceria com o Instituto Federal, Campus Três Corações, em 2017 foi selecionado para abrir o programa, "Campus em Ação". Interessante notar a importância do audiovisual nas escolas e o aprendizado de cinema nas salas de aula.
quinta-feira, 7 de junho de 2018
Festival Varilux de Cinema Francês traz mostra de filmes gratuita para o Sul de MG
A edição 2018 do Festival de Cinema Francês Varilux passa por 60 cidades no Brasil com a exibição de 20 longas-metragens. As sessões acontecem do dia 7 a 20 de junho e no Sul de Minas chegam a Poços de Caldas, Caxambu e Pouso Alegre.
Na programação do festival, há filmes sobre história, cultura e gastronomia francesa. Entre os títulos de destaque estão a animação infantil “A Raposa Má”, que venceu o prêmio do César 2018 e “Custódia”, vencedor dos prêmios de Melhor Direção e Melhor Primeiro Filme no Festival de Veneza, em 2017.///
Poços de Caldas
A mostra em Poços de Caldas acontece no Instituto Moreira Salles (IMS) e nesta quinta-feira (7), primeiro dia do festival, a sessão que dá início é do filme “Troca de Rainha”, às 18h. Mais tarde, às 20h, será exibido o longa metragem “Gauguin - Viagem ao Taiti”.
Outros 16 filmes estão na programação do IMS, que pode ser conferida no site. O Instituto fica na rua Teresópolis, número 90, no bairro Jardim dos Estados.///
Caxambu
As sessões do festival em Caxambu acontecem no Cineminas. A programação começa também nesta quinta com os filmes “Troca de Rainha”, às 18h15 e “Z- O Clássico”, exibido às 20h45. Os outros filmes da mostra serão exibidos até o dia 20.
A animação “A Raposa Má”, por exemplo, tem sessões marcadas no domingo (10) e em outra sessão no dia 16 de junho. A programação completa está disponível no site. O Cineminas fica na praça Dezesseis de Setembro, número 34.///
Pouso Alegre
A exibição dos filmes em Pouso Alegre começa na segunda-feira (11). Na cidade, os filmes serão exibidos no Sesc, que fica na avenida Vicente Simões, número 152, no Centro. Todas as exibições serão gratuitas. O primeiro filme da programação é o “Gauguin - Viagem ao Taiti”, às 19h. A programação na cidade vai até o dia 18, com mais 16 sessões, que podem ser conferidas no site.
O evento Festival Varilux de Cinema Francês foi considerado o maior festival francês do mundo, e levou 180 mil pessoas aos cinemas. Em 2018, 20 longas-metragens serão exibidos nos dias de festival. Todas as informações estão disponíveis no site oficial.///
Fonte: G1 Sul de Minas
Pedra da Ema pode se tornar Patrimônio Natural do Espírito Santo
Foto: Lívia Batistine
Ícone paisagístico do distrito de Burarama, em Cachoeiro de Itapemirim, e símbolo do festival de Cinema Ambiental e Sustentável do Espírito Santo, Cine.Ema, a Pedra da Ema pode se tornar Patrimônio Natural do Estado. O processo de tombamento está em fase final de análise na Secretaria Estadual de Cultura (Secult).
Na edição deste ano do Cine Ema teremos a participação do filme "A Menina que Reciclava Sonhos", do cineasta tricordiano Patrick Moysés.
segunda-feira, 4 de junho de 2018
Parceria para produzir um filme
Fazer cinema no interior é uma barra, por isso precisamos de sua ajuda para a produção do curta metragem “Lily is dead”, um filme que prioriza atores e técnicos do sul de Minas Gerais. Nossa região merece um cinema de qualidade e sua ajuda é fundamental.
Acesse aqui e contribua com o que puder. Vamos provar que o cinema do interior também é arte!
sábado, 2 de junho de 2018
"O Cravo e a Rosa no Canal Brasil"
A cultura brasileira passa invariavelmente pelo talento de Rosamaria Murtinho e Mauro Mendonça. Figuras cruciais para o teatro, cinema e a televisão do país. A trajetória de vida e de mais de seis décadas de trabalho desses renomados intérpretes ganha uma merecida homenagem em documentário dirigido por Jorge Farjalla. O filme, idealizado e produzido pela minha filha Kellys Kelfis, passeia cronologicamente pela história do casal correlacionando suas trajetórias pessoais com os muitos papeis vividos por eles na dramaturgia. Os protagonistas lembram como se conheceram, os primeiros passos da vida a dois, o nascimento dos três filhos, o início da carreira no teatro e as experiências iniciais nos primórdios da televisão. Imagens de arquivo ilustram os depoimentos concedidos com cenas de novelas, fotos e filmagens de peças de teatro por eles estreladas. A película resgata cenas de A Muralha, eleita pelo ator como o papel mais importante de sua carreira, e as montagens de Letti Lotte, estrelada por Rosamaria ao lado de Nathalia Timberg sob direção de Bibi Ferreira, e Doroteia, texto de Nelson Rodrigues também dirigido por Jorge Farjalla.
O talento de Rosamaria Murtinho e Mauro Mendonça é reverenciado por grandes nomes dos palcos, da televisão e do cinema brasileiros, que revelam curiosidades sobre a intimidade dos cônjuges. Nathalia Timberg lembra como Mauro era capaz de arrancar gargalhadas da plateia com pequenas intervenções em seu primeiro espetáculo teatral – a montagem da peça O Sedutor realizada pelo TBC em 1955. Fernanda Montenegro confidencia como os protagonistas começaram um namoro atrás das cortinas antes de uma sessão de Rua São Luís, 27 — 8º Andar, relacionamento consolidado com uma cerimônia de casamento na capela do Teatro Tablado, local apropriado para celebrar a união de dois artistas. Tony Ramos comenta a admiração pela atriz desde A Moça Que Veio de Longe, folhetim protagonizado por Rosamaria em 1964. Sempre bem-humorados, os artistas discorrem sobre uma carreira que se confunde com a própria história da cultura brasileira no último século.
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