sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
2014 uma vida em um ano.
De repente um ano lhe faz repensar toda sua vida e 2014 foi este ano. Tudo corria para ser um ano tal qual quase todos os outros, digo alguns pois não foi o único atípico mas foi aquele que mais me pregou surpresas.
Primeiro o susto: falta de ar, corrida para o hospital, batimentos cardíacos a 180 por minuto. A constatação que possuo uma doença congênita (que já matou minha irmã): miocardiopatia hipertrófica.
Uma semana de hospitalização, abandono do cigarro.
Nem bem me restabeleço outra surpresa: joelho inchado, dedo do pé inchado, obrigado a usar bengala. Artrite, artrose, gota, diagnósticos assustadores.
Abandono da cerveja e me transformando em quase vegetariano, digo quase, pois ainda me aventuro a um frango grelhado de vez em quando e peixes.
O pior susto: Dilma reeleita, pobre Brasil.
Por outro lado, o filme que atuo como protagonista fazendo história em festivais pelo mundo afora.
Minha despretensiosa comédia vence a Sessão Cambuquira da MOSCA 9.
Edito mais um livro de poemas.
Faço parte de mesa de debates da Primeira Feira Literária de Cambuquira, que mais que uma Feira, foi um encontro de arte e cultura dos mais proveitosos.
Aprendo a fotografar com olhar de poeta, não quero apenas imagens e sim versos em minhas fotos.
Pela segunda vez sou convidado a participar do júri do Festival de Esquetes de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, ao lado de grandes astros do cinema, televisão e teatro.
Ano terminando e alguns planos e já outros sustos.
Alerta para glicose que está quase chegando ao nível de diabetes e triglicerídeos altos. Sabe-se lá como iniciar 2015.
Mas para quem enfrentou tantas e tantas coisas até aqui, tiro de letra mais isso e vamos que vamos viver mais um ano.
Tomara!