quarta-feira, 23 de abril de 2014
Sede na Biblioteca.
Na foto, faço a entrega para Áurea Souza, da Biblioteca Municipal de Cambuquira um exemplar de meu novo livro de poemas, "Sede" que recebeu de Judith de Souza o seguinte comentário na "orelha": "A sede do poeta é pelas fontes inesgotáveis de palavras que possam traduzir
seus sentimentos e pensamentos. A sede do poeta é pela água cristalina como a
sonorização dos fonemas que possam dar musica às suas rimas. O poeta deseja
que essa fonte não se esgote jamais, por isso não corrompe sua arte. A sede dopoeta
é pelos caminhos árduos que levem a oásis esporádicos que o deixem retornar
às pedras necessárias quando chega o tempo de continuar. O poeta é o repórter
de seu tempo. Como diz a música Guardanapos de Papel“na minha cidade tem
poetas, poetas, poetas” como Antonio Almeida, que teima em sofrer suas poesias
e no fundo faz conjecturas espirituosas de sua própria dor. É assim que o poeta
sobrevive a poesia.
Muito honrada em escrever essas linhas no seu livro que
transborda tudo isso e muito mais."