Enquanto em Cambuquira é só pagode Festival Tudo é Jazz começa nesta sexta em Ouro Preto.

Foto: Os nova-iorquinos do Underground Horns, pela primeira vez no Brasil. Os músicos trazem para o Festival um show composto por elementos de jazz, funk e ritmos africanos.

Começa nesta sexta-feira o Tudo é Jazz. Entre os dias 13 e 15, o tradicional circuito musical vai encher de charme e música um dos mais belos espaços de Ouro Preto: o Largo do Rosário. Em três dias, a antiga Vila Rica receberá mais de 20 atividades culturais, entre shows, workshops, cortejos e exposição de artistas nacionais e internacionais, em apresentações inéditas e marcantes, todas gratuitas. A programação acaba de ser fechada e inclui alguns dos nomes mais representativos da cena contemporânea brasileira, como Thiago Pethit e Fernanda Takai, em carreira solo e o quarteto Cobra Coral. Alessandra Maestrini, mais conhecida do grande público por seus trabalhos na TV, apresentará sua faceta musical com a interpretação do álbum Drama'n Jazz, com direção e cenários assinados por Gringo Cardia. Entre os convidados internacionais, estão os nova-iorquinos do Underground Horns. Inéditos em solo brasileiro, os músicos trazem para o Festival um show composto por elementos de jazz, funk e ritmos africanos. As raízes do continente também estão presentes na apresentação da guineana Fanta Konatê, representante de uma das famílias que viram surgir instrumentos como o tambor djembê, originário da África Ocidental. Completam a lista de atrações o compositor e guitarrista cubano Richard Padron, um dos mais importantes músicos de jazz do seu país, e o DJ nova-iorquino Greg Caz. O Tudo é Jazz contará ainda com cortejos e apresentações de músicos locais, como o Dixieland e o Bloco do Zé Pereira, ao lado da Jazz Band das Flores, formada por músicos que frequentam o Ponto de Cultura, local criado e mantido pelo evento, localizado no bairro Alto da Cruz, localizado na periferia de Ouro Preto.