segunda-feira, 30 de junho de 2008

Humor


Governo Lula em alta


BRASÍLIA - A pesquisa de opinião CNI/Ibope divulgada nesta segunda-feira mostra que a popularidade do governo Luiz Inácio Lula da Silva se manteve estável. Hoje, 58% da população avalia o governo como “ótimo” ou “bom”, enquanto 12% classifica o governo como “ruim” ou “péssimo”.
Os dados foram divulgados na pesquisa relativa ao trimestre de abril a junho. Na última pesquisa, quando a avaliação do governo havia registrado seu melhor índice desde março de 2003, ano que Lula tomou posse, 58% avaliou o governo como “ótimo” ou “bom”, e 11% votou no governo como “ruim” ou “péssimo”. Em dezembro, na última pesquisa do ano passado, a aprovação de Lula estava em 51%.
A aprovação da maneira de como o presidente atua permaneceu elevada. Em junho, 72% disseram aprovar a forma de atuar do governo. A pesquisa mostra que 24% desaprova. Na última pesquisa, os índices estavam em 73% e 22%.
O saldo de confiança do presidente Lula também permanecu alto com 68%, o mesmo registrado em março. O número dos que não confiam ficou em 29%.
Os melhores índices do governo foram registrados na Saúde e na Educação: 62% aprova 34% desaprova. Há três meses, 60% aprovava e 37% desprovava.
Os índices que o governo tem os piores resultados estão na área econômica. A aprovação do governo Lula no que se refere ao combate à inflação caiu para 41%, ante 51% em março. Outro ponto que o governo obteve um resultado ruim é na política de juros: 71% desaprova e 31% aprova.
Também foi perguntado aos entrevistrados qual é a nota que eles dão para o governo Lula. A nota média obtida foi 7. Na última pesquisa, a nota ficou com em 7,1. Quarenta por cento dos entrevistados também dizem acreditar que o segundo mandato do governo Lula é melhor que o primeiro.
A pesquisa foi feita entre os dias 20 e 23 de junho, com 2.002 entrevistados, de 141 municípios. A pesquisa tem um índice de confiança de 95% e a margem de erro está em 2% para cima ou para baixo.

sábado, 28 de junho de 2008

Dinamite é eleito presidente do Vasco


Roberto Dinamite é o novo presidente do Vasco, encerrando mais de duas décadas de domínio de Eurico Miranda e de seu grupo político no clube. Sua chapa teve 140 votos, contra 103 da liderada pelo situacionista Amadeu Pinto da Rocha, apoiado por Eurico. O maior artilheiro da história do Vasco vai comandar o clube por três anos a partir do dia 1º de julho.

- O Vasco é grande demais e merece ser respeitado e tratado com o maior carinho. É o momento em que as pessoas que gostam do clube se unam a nós e contribuam para que o Vasco volte a ser forte e campeão - foram as primeiras palavras dele como presidente eleito.

Depois, ele fez um pronunciamento aos torcedores pedindo a união e respeito.

- Joguei 20 anos no Vasco e sempre tratei todos com muito respeito. O Vasco tem que ser uma equipe campeã, mas não só em campo. Também fora, com respeito a todos. Era a vontade dos torcedores de todo o Brasil. É uma grande responsabilidade. A vitória não é só minha. É uma conquista da nossa chapa, que representa de 10 a 20 milhões de torcedores. - disse.

E puxou o grito tradicional:

- Casaca, casaca, casaca. A turma é boa, é mesmo da fuzarca. Vasco! Vasco! Vasco!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Guimarães Rosa: 100 anos de nascimento.


A comemoração do aniversário de 100 anos de nascimento de Guimarães Rosa, um dos maiores nomes da literatura brasileira, será lembrada com uma programação especial na cidade natal do escritor, em Cordisburgo, Minas Gerais. A festa prevê missa, shows e o lançamento de um selo dos Correios em homenagem ao centenário do romancista.
João Guimarães Rosa formou-se em Medicina na cidade de Belo Horizonte (1930) e foi trabalhar no interior mineiro, onde aprendeu os segredos e as falas do sertão que marcariam sua obra. Entrou para a carreira diplomática quatro anos depois, indo atuar na Europa e América do Sul. Dividido entre a literatura e a carreira diplomática, fez longas viagens pelo interior de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Bahia, anotando os maneirismos de fala de jagunços, vaqueiros, prostitutas e beatas colhidos em conversas. Assim, renovou a prosa de ficção e foi aclamado por público e crítica com seu primeiro livro de contos, "Sagarana" (1946).
Combinando o erudito, o arcaico e expressões populares, transformou a semântica, subverteu a sintaxe e apresentou ao leitor quase um novo idioma para contar as histórias da gente do sertão. Mais tarde, publicou "Corpo de Baile" (1956) e aquele que é considerado o livro mais polêmico da literatura brasileira do século 20, "Grande Sertão: Veredas" (1956). Na construção da personagem principal (Riobaldo), fundiu o cotidiano com o requintado, o regional com o erudito, o folclore com a cultura formal, o real com o fantástico. Ainda lançou "Primeiras Histórias" (1962), reunindo 21 contos curtos, e "Tutaméia" (1967), conjunto de 40 contos. Faleceu nesse mesmo ano, no Rio de Janeiro, três dias depois de tomar posse na Academia Brasileira de Letras.
Veja abaixo a programação da festa em Cordisburgo:
- 9h: Missa em homenagem ao centenário de nascimento de João Guimarães Rosa (Santuário do Sagrado Coração de Jesus)- 10h: Lançamento do livro "Relembramentos: João Guimarães Rosa, Meu Pai", de Vilma Guimarães Rosa (Museu Casa Guimarães Rosa)- 16h: Apresentação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (Santuário do Sagrado Coração de Jesus)- 17h: Lançamento do selo do centenário de nascimento de Guimarães Rosa pelos Correios (Museu Casa Guimarães Rosa)- 18h: Abertura da exposição "Cem Anos de Rosa" (Museu Casa Guimarães Rosa)- 19h30: Posse da escritora Vilma Guimarães Rosa no cargo de Presidente de Honra da Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa- 20h30: Levantamento de Mastros de São João, São Pedro e Santo Antônio, com a participação da Guarda União do Rosário de Maria e Banda de Música Vitalina Corrêa; Apresentação da Folia de Reis das Pedras de Três Marias (Museu Casa Guimarães Rosa)- 21h30: Show de João Araújo – Viola Urbana

terça-feira, 24 de junho de 2008

Vasco: Dinamite Presidente


Em entrevista para a rádio oficial do Vasco, Eurico Miranda jogou a toalha e confirmou oficialmente que não será mais candidato à presidência do clube. Ele está no cargo desde 2001, depois de trabalhar muitos anos em outras funções na diretoria vascaína e decidiu não concorrer na eleição da próxima sexta-feira.

A chapa de situação indicou ainda na noite de segunda-feira o seu candidato para suceder Eurico Miranda. O escolhido foi Amadeu Pinto da Rocha, mas ele deve perder na eleição que acontecerá na sexta, quando o Conselho Deliberativo irá apontar o novo presidente do Vasco. Afinal, no último sábado, a oposição, liderada pelo ex-jogador Roberto Dinamite, conseguiu eleger 120 conselheiros contra apenas 30 da situação.

"Preciso de um tempo para mim e tomei uma posição clara que não serei candidato. Aliás, quero reafirmar que não serei candidato agora e não serei candidato depois também", declarou Eurico Miranda, que prometeu, porém, trabalhar pela vitória de Amadeu Pinto da Rocha na eleição de sexta-feira.

Pessoas ligadas a Eurico Miranda disseram que ele vai se afastar para se recuperar de uma doença - suspeita-se que ele tenha câncer. "Pretendo ver os meus netos crescerem. Acho que o momento é esse", afirmou o presidente vascaíno.

Quem ganha com isso é o Vasco, pois Eurico somente atrapalha o Gigante da Colina.

Descriminalização do aborto: um direito das mulheres.


. É uma questão de direitos humanos e cidadania
O reconhecimento da competência ética das mulheres para decidir sobre sua sexualidade e reprodução é o princípio dos direitos humanos e da cidadania que substancia os direitos sexuais e reprodutivos.



Isto significa a possibilidade de que as mulheres exerçam a sexualidade livre de discriminação, coerção e violência, e tenham garantidos os direitos à concepção, à proteção da maternidade, à anticoncepção, e à interrupção de uma gravidez não desejada ou não planejada.

Este fundamento coincide com os princípios constitucionais de direito à liberdade e privacidade. Mas os direitos sexuais e reprodutivos não são apenas prerrogativas negativas, ou seja, que restringem a ingerência do Estado sobre a liberdade e privacidade individuais. São também direitos sociais, em especial no que se refere ao princípio constitucional de direito à saúde. Isto significa que cabe ao Estado oferecer as condições necessárias para que eles sejam exercidos plenamente.
A imposição de que as mulheres levem adiante a gravidez indesejada e a criminalização da sua interrupção, com eventual condenação à prisão quando recorrem ao aborto, desrespeita sua capacidade de decisão autônoma como pessoa e infringe seus direitos à liberdade, privacidade e bem-estar.

2. O Estado é laico

Desde a proclamação da República, no século 19, o Estado brasileiro é laico. O princípio de laicidade garante o respeito à livre associação religiosa, mas não autoriza qualquer denominação religiosa a impor concepções morais sobre as leis e políticas públicas.

Nos países democráticos em que o aborto é legal esse direito é estendido a todas as cidadãs, independente de sua adesão ou não a qualquer credo religioso. Já as legislações restritivas, como a brasileira, impedem que mulheres exerçam seu direito de escolha.


3. O Estado é democrático

Os princípios constitucionais e a laicidade do Estado são pressupostos da democracia. Além disso, a teoria jurídica contemporânea levanta questionamentos severos quanto à justiça e eficácia da lei penal como instrumento de proteção da sociedade ou de qualquer bem jurídico.

A criminalização do aborto é uma das ilustrações mais contundentes desta ineficácia. É irracional supor que milhares de mulheres que recorrem ao aborto ilegal a cada ano no Brasil sejam condenadas e encarceradas. Ao contrário do que sugerem as posições dogmáticas, a criminalização não protege a vida do feto e, sobretudo, implica riscos e danos para as mulheres. Nesse sentido, desrespeita seu direito a uma vida digna e plena.


4. É uma questão de justiça social

Os efeitos da criminalização do aborto se distribuem de modo desigual na sociedade brasileira. A pobreza representa maior vulnerabilidade para as mulheres que recorrem ao aborto clandestino, sem condições de buscar procedimentos seguros. A desigualdade atinge especialmente as mulheres muito pobres, negras e jovens. A pobreza representa também maior vulnerabilidade às denúncias, punições, humilhações e abusos quando recorrem aos serviços públicos de saúde com abortamento incompleto. Por medo, muitas evitam chegar aos serviços.

5. É uma questão de igualdade e eqüidade de gênero

A desigualdade entre gêneros está presente na prática sexual. Nem sempre as mulheres podem negociar o sexo, ou seja, dizer sim ou não. Muitas vezes a gravidez indesejada resulta desta incapacidade.

As mulheres não engravidam sozinhas, mas a criminalização do aborto isenta os homens de responsabilidade. Isto significa desrespeito aos princípios de igualdade entre homens e mulheres.

O aborto é um procedimento médico que responde a uma necessidade de saúde específica das mulheres. Ao negar este acesso, os Estados infringem o princípio de não discriminação em razão do gênero.

6. É uma questão de saúde pública
O aborto inseguro é um grave problema de saúde pública que contribui para os altos índices de mortalidade e morbidade materna.

Realizado em condições inseguras nas clínicas clandestinas, o procedimento oferece às mulheres graves riscos à sua saúde, como a perfuração do útero. Sofrem seqüelas permanentes, como infertilidade e histerectomia (retirada do útero) – sendo esta última a 5ª causa de internação hospitalar de mulheres no Sistema Único de Saúde.

O abortamento inseguro representa a 4ª causa de morte materna no país e responde por 9% dos óbitos maternos na rede pública de saúde.

Na perspectiva da saúde pública a legalização do aborto não pode ser adotada como medida isolada. Precisa ser acompanhada de políticas amplas e efetivas de saúde reprodutiva que garantam acesso ao pré-natal, parto, puerpério, assistência à anticoncepção, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis – inclusive HIV e Aids – e outras necessidades de mulheres (e de homens) relativas a este campo da saúde.


7. Há limites na contracepção

A gravidez indesejada não decorre apenas do sexo forçado ou “irresponsável”, como se costuma dizer. A tecnologia contraceptiva atualmente disponível tem efeitos colaterais e ainda apresenta limites no que se refere à eficácia. Excetuando a esterilização, os métodos anticoncepcionais falham muito mais do que sugerem os discursos biomédicos.

8. É uma questão de liberdade sexual
A criminalização do aborto busca forçar todas as mulheres que engravidam a levar a gestação a termo. É uma medida de “maternidade compulsória” cuja lógica é fortemente influenciada pela doutrina Católica, que só admite o sexo para a procriação. Prega não apenas a condenação criminal do aborto como a interdição do uso de qualquer método anticoncepcional, exceto os considerados “naturais”. A criminalização sistemática do aborto é uma estratégia moral e legal de controle da sexualidade das mulheres, já que apenas elas engravidam nas relações sexuais.

No imaginário religioso e social acerca do aborto ainda predomina a idéia equivocada de que as mulheres abortam para se livrar de gestações que resultam de relações sexuais “irresponsáveis”: fora do casamento ou em situação de adultério.

Ao observar que em vários países, como no Brasil, o aborto é permitido no caso do estupro confirma-se este traço de controle. Na origem, esta exceção não tem como objetivo proteger a integridade das mulheres, mas evitar o nascimento de uma criança cuja existência poderia ameaçar a “honra” e o patrimônio de seus pais, maridos e irmãos.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

50 anos de Bossa Nova



NOVA YORK (Reuters) - O homem, uma cadeira, um violão. Nada de jogos de luz, cenografia ou efeitos especiais. Era só João Gilberto, que repetiu timidamente seu ritual de décadas no palco do Carnegie Hall na noite de domingo para rezar a fina liturgia da bossa nova.
No ano em que o movimento musical completa 50 anos, Gilberto voltou ao palco do teatro nova-iorquino que ajudou a espalhar o ritmo para o mundo e fez dele um ícone. Foi aplaudido em pé logo na entrada.
Destilou 22 músicas em pouco menos de duas horas, misturando, como esperado, sambas antigos que dão saudade da Bahia e sucessos que refletiam os romances de um Rio de Janeiro idílico e urbano no final dos anos 1950 e começo dos 1960.
Cabisbaixo, ele simplesmente sentou-se sem olhar para as mais de 2.000 pessoas que o observavam com veneração e disparou "Doralice", de Dorival Caymmi, seguida dos clássicos "Chega de Saudade" e "Corcovado".
De olhos quase sempre fechados, seguiu em frente com "Morena Boca de Ouro", de Ary Barroso, e "Preconceito", sucesso dos anos 1940 na voz de Orlando Silva.
Cantou então uma composição sua -- "O Pato", que gerou aplausos logo na introdução, assim como no início de várias outras músicas, e "Aos Pés da Santa Cruz", um samba de Marino Pinto e Zé da Zilda.
Hora de começar a oitava música, hora de pedir ajustes técnicos. "Desculpa, um pouco mais de violão", disse Gilberto sussurradamente em inglês ao microfone.
E o show continuou, com a platéia contida para não atrapalhar o gênio. Seguiram-se "Caminhos Cruzados" ("Quando um coração cansado de sofrer, encontra outro coração, cansado de sofrer"...), "Samba de Uma Nota Só" e "Estate", em italiano.
Mas quem estava começando a sofrer no palco era ele.
"Obrigado. Desculpa falar, tem um ventinho aqui na minha cabeça, me faz um pouco afônico", disse o cantor.
"Uncomfortable (desconfortável)", acrescentou.
João Gilberto teve que reclamar novamente e esperar mais algumas músicas -- "olha o meu ventinho outra vez" -- para que o ar-condicionado fosse desligado, e ele pudesse prosseguir tranquilo.
Fez mudanças sutis em tudo o que cantou. Subtraiu compassos, acelerando ou desacelerando o andamento da música. E se "Samba de Uma Nota Só" é apenas um sambinha de uma nota só, a complexidade harmônica com a qual a envolveu é a melhor tradução da arte que só João Gilberto consegue fazer.
Em diversos momentos, simplificou ainda mais a batida que criou, fazendo do violão apenas uma guia para sua requintada ginga vocal.
Também brincou com letras. Em "Lígia", excluiu o nome da musa de Tom Jobim, fazendo com que soasse conhecida e ao mesmo tempo diferente. Do compositor mais famoso da bossa nova, cantou também "Samba do Avião" e "Desafinado", esta última parceria com Newton Mendonça, entre outras.
Nessa altura, a platéia já enfrentava calor no Carnegie Hall, mas continuava vidrada. Gilberto se levantou depois da vigésima música e, ovacionado, saiu de fininho.
Voltou rápido para o bis, e disse que iria cantar uma música da sua infância. Era uma versão de Braguinha em português para "God Bless America", de Irvine Berlin, e terminou a noite com o clássico dos clássicos, "Garota de Ipanema".

domingo, 22 de junho de 2008

Nossa bem amada língua pátria.

Socorro!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (ou seria çocoro?)

Fidel Castro


Havana- A televisão cubana mostrou hoje novas imagens do ex-presidente Fidel Castro, as primeiras exibidas desde que, em meados de janeiro, o líder de Cuba se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Nas imagens, registradas durante uma conversa do chefe de Estado da Venezuela, Hugo Chávez, com seu colega de Cuba, Raúl Castro, Fidel aparece magro, tanto sentado como de pé, com a barba mal feita e vestindo roupa esportiva.


O vídeo exibido não traz som, com exceção de uma rápida intervenção de Chávez, que cumprimenta o ex-presidente cubano com a tradicional saudação "Até à vitória, sempre".


De acordo com o locutor da televisão cubana, o "intenso e produtivo" encontro de Chávez com os irmãos Castro aconteceu na manhã desta terça-feira e durou uma hora e meia.


O líder cubano, que fará 82 anos em 13 de agosto, se recupera de um grave problema no intestino, o qual lhe impede de aparecer em público desde julho de 2006.


Por causa da doença, em 24 de fevereiro deste ano, Fidel cedeu a Presidência a seu irmão mais novo, Raúl, de 77 anos.


Segundo a TV cubana, Chávez e os irmãos Castro conversaram "especialmente sobre o impacto da crise dos preços dos alimentos" e a maneira como os países devem enfrentá-la.


Além disso, "avaliaram o tema como um assunto estratégico e um problema de segurança nacional".


Os três concordaram que "a batalha fundamental" é aumentar a produção agrícola e que, para isso, são projetos conjuntos na área.


Além disso, comentaram a situação climática e o andamento da Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba).


A televisão cubana informou que Raúl Castro se despediu de Chávez no Aeroporto José Martí, em Havana, na tarde de hoje.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Sexta-feira

Depois das 18 horas: todo mundo liberado.
Se for dirigir, não beba. Se for beber, me convide!

Bienal de Sydney mostra Cristo crucificado em um avião de caça

A 16ª Bienal de Sydney, na Austrália, mostrou um Cristo crucificado em um avião de caça FH 107. A obra do argentino León Ferrari foi batizada de “Civilização ocidental cristã”, e está exposta no Museu de Arte Contemporânea. O evento, que conta com 180 artistas de 42 países, vai até 7 de setembro.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Entrevista com José Eduardo Cardozo

O PT NÃO SERVIRÁ DE ESCADA PARA AÉCIO EM 2010


O atual secretário-geral do PT, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), foi um dos avalistas do veto da Executiva Nacional do PT à aliança com o PSDB para a disputa da Prefeitura de Belo Horizonte. Em sua opinião, o que estava em jogo não era uma mera aliança regional, mas uma “aproximação programática” entre os dois partidos em torno ao nome do governador Aécio Neves (PSDB-MG) para da disputa da Presidência da República, em 2010.

Sobre a perda do apoio do PMDB, em São Paulo, o deputado demonstra tranqüilidade. Para ele, há outras opções e a situação não deve refletir na disputa presidencial. José Eduardo admite que o PT pode lançar a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) para a sucessão de Lula, mas destaca ser ainda muito cedo para definir um nome.

O que motivou o veto da Executiva Nacional do PT à aliança com o PSDB para a Prefeitura de Belo Horizonte?
Consideramos para alianças naturais nas eleições de 2008 todos os partidos que estão na base de sustentação do governo Lula. Em relação aos partidos de oposição, qualquer coligação deve passar pela aprovação da Direção Nacional. O critério é sempre considerar o nosso projeto, não só de 2008, mas também de 2010. A eleição de 2008 acumula forças para 2010. Então, qualquer aliança com partidos que tenham projetos antagônicos ao governo Lula e que possam barrar ou prejudicar uma sucessão na linha que nós queremos, de continuidade do governo, deve ser analisada com cuidado. É óbvio que situações meramente regionalizadas de alianças com partidos adversários não terão tanto problema. Mas quando significa um prejuízo na construção do nosso caminho para 2010, não concordamos.

Este foi o caso de Belo Horizonte?
A situação que foi colocada deixou o campo regional e passou para o campo nacional. Não se tratava de um debate para Belo Horizonte, mas sim de uma aproximação programática entre PT e PSDB. Colocou-se a discussão de uma aliança com um potencial candidato do PSDB à Presidência da República. O que se iria discutir não era só a Prefeitura de Belo Horizonte, mas uma aproximação entre duas forças sob a bênção do governador de Minas. Somos favoráveis e desejamos uma aliança com o PSB em Belo Horizonte, mas com o PSDB, em face da dimensão nacional que a questão ganhou, não podemos concordar. Foi isso que motivou a decisão da Executiva Nacional.

Até há pouco se falava em uma possível migração do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, para o PMDB e para sua candidatura à Presidência em 2010, com o apoio do PT. Essa possibilidade fica excluída?
Em nenhum momento o PT abdicou do desejo de construir uma candidatura petista para 2010. Essa é nossa prioridade. Não nos furtaríamos de dialogar com outros partidos da base governista que tenham candidatos fortes. Mas somos o partido do governo, temos o presidente da República atual. É absolutamente legítimo tentar construir uma candidatura petista, que possa servir de referência para as forças aliadas. Na medida em que se admite uma tese como esta, significaria dizer que o PT, contando com uma coisa incerta, que é a migração de Aécio Neves para outro partido, abdica da possibilidade de construir uma candidatura própria. A visão que temos é que uma candidatura de Aécio Neves, hoje, reuniria em sua sustentação forças rigorosamente conservadoras, que se diferenciam muito do projeto que queremos construir para o Brasil. Seria um equívoco político grosseiro fortalecer uma candidatura que não tem identidade programática conosco, nem atende ao nosso projeto partidário.

Como o senhor vê a ameaça do atual prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT-MG), de recorrer à Justiça para fazer valer o acordo firmado entre o PT regional e o PSDB?
Ir à Justiça é direito de qualquer cidadão, mas senti muita estranheza diante desta declaração do Pimentel. Só posso atribuir ao calor do momento. Porque, nós do PT, sempre respeitamos muito as nossas instâncias partidárias. Não constumamos justicializar as nossas disputas internas. Sempre deixamos que as questões internas sejam resolvidas pelas nossas instâncias. Não creio que um militante petista como Fernando Pimentel, que tem sua história de luta, sua tradição, de repente pretenda ir por um caminho que contrariaria não só a tradição petista, como também a própria história dele.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou o veto do PT à aliança com o PSDB em Belo Horizonte, qualificando-a como uma “intolerância” do partido.
Há muitos anos que o presidente Fernando Henrique Cardoso discorda das decisões do PT, qualquer que sejam elas. A referência dele, depois de seu governo, tem sido dizer “não” ao que o PT faz. Ele deve ter suas razões para isso; talvez seja a popularidade do presidente Lula. Acho que a política do “não” significa viver na sombra do que faz um partido. Hoje, o ex-presidente da República vive muito na sombra do governo Lula pelo “não”, quando deveria tentar mostrar seu brilho próprio.

As divergências no PT quanto a composição de alianças para as eleições municipais podem acarretar problemas maiores a longo prazo?
Não vejo problema nenhum, o PT sempre foi um partido plural. Não há nenhuma situação hoje que não tenhamos vivido no passado. Em algumas nós acertamos, em outras nós erramos, mas não há ineditismo nisso. O PT é uma fórmula partidária que deu certo. Aqui no Brasil não estamos acostumados com partidos que tenham vida democrática. Estamos acostumados com legendas em que alguns impõem sua visão, sem discussão. O PT tem vida democrática e isso gera divergências, mas também mecanismos de solução.

Interlocutores do presidente Lula afirmam que ele teme um afastamento “perigoso” entre PT e PMDB, partido que poderia ser o grande aliado do governo em 2010.
Eu não vejo assim. Acho que em vários lugares do Brasil estaremos aliados com o PMDB. É um partido que tem dado sustentação ao governo Lula. Se em uma situação específica não o tivermos como aliado, por uma decisão deles, não por vontade nossa, em outras estaremos juntos. Acho que o PMDB estará conosco na disputa do projeto de sucessão do presidente Lula.

Há setores do PT que ficaram preocupados com a aliança entre PMDB e DEM em São Paulo, contrariando o acordo oferecido pelo PT a Orestes Quécia (PMDB-SP).
Não foi o PT que deixou escapar a aliança, foi uma decisão do PMDB paulista. Seguramente, as direções do PT e do PMDB paulistas dialogaram. Existiram alguns desentendimentos, mas em um dado momento achamos, pelas informações que tínhamos do PT paulista, que o presidente do partido Orestes Quércia aceitaria uma aliança com o PT em torno da candidatura de Marta Suplicy (PT-SP). Mas isso não se consumou, foi uma decisão do PMDB que tivemos que respeitar. Ou seja: ninguém fez nenhum tropeço, nenhum equívoco que afastasse o PMDB. Foi uma decisão deles.

Qual é o plano B, agora que o PT não terá apoio do PMDB para a Prefeitura de São Paulo?
Não estamos passando por plano B, estamos ainda no plano A, que é conseguir o maior número de adesões para uma candidatura petista. O PMDB era uma das forças políticas que nós estávamos tentando trazer para nos dar sustentação, mas não a única. Vamos dialogar com o PDT, com o PCdoB, com o PSB, com o PR, com o PTB, ou seja, com todos os partidos da base de sustentação do governo Lula. Isso é o plano A. Se não deu certo com um partido é uma pena, mas nós temos outras possibilidades. A nossa candidatura é viável, Marta Suplicy tem expressão, fica em primeiro lugar nas pesquisas. Queremos colocar isso com nossos partidos aliados de forma franca, para que venham conosco neste projeto. Acredito que teremos, com a candidatura de Marta Suplicy, apoio de vários partidos da base de sustentação.

Na Câmara dos Deputados se fala em que o PT poderia romper o acordo de sucessão da Casa que fez com o PMDB.
Na política é rara uma situação em que nós não temos boatos. Este é mais um deles. Na medida em que foi feito um acordo entre PT e PMDB, ele deve e será honrado.

Membros do PT acusaram o deputado Michel Temer (PMDB-SP), provável sucessor de Arlindo Chinaglia (PT-SP) na presidência da Câmara, de não ter feito o suficiente para evitar a aliança do DEM com o PMDB em São Paulo. Isso afeta as relações entre os dois partidos?
De forma alguma. O acordo que fizemos com o PMDB envolvia especificamente a eleição do presidente Arlindo Chinaglia, ficando depois o PMDB com a presidência da Câmara por dois anos e não passava por nenhuma situação eleitoral que pudesse se construir em 2008. O acordo tem que ser mantido. Também acho injusto acusar Michel Temer de não ter colaborado. A aliança do PMDB com os democratas veio da sessão paulista do PMDB.

Além da ministra Dilma, que outro nome o PT poderia apoiar em 2010?
É muito cedo para definirmos quem será o nosso candidato. Temos vários nomes.Aministra Dilma é um excelente nome. Mas o ministro Tarso Genro, o ministro Patrus Ananias, o governador Jaques Wagner (BA) e o ministro Fernando Haddad também. A prefeita Marta Suplicy poderia ser um nome, especialmente após uma eventual vitória em São Paulo. Um partido que tem um leque tão grande de opções, com uma popularidade tão grande do presidente da República pertencente às suas fileiras, tem total condição de construir uma candidatura própria.

Fonte: www.mensagemaopartido.com.br

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Viva a preguiça!

São Paulo, 16 de Junho de 2008 - Scarlett Marton, conceituada professora de Filosofia Contemporânea da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), concedeu, na semana passada, uma palestra polêmica sobre workaholics. Além de apresentar as possíveis razões para este fenômeno, trouxe à tona uma visão nada convencional sobre o tema.
Disse que o homem contemporâneo precisa retomar a preguiça, como estratégia de resistência. "A atual compulsão por trabalho criou pessoas sem consciência da própria existência. E isso não é saudável, nem no ambiente corporativo, nem no lar, de maneira geral. Isso atrapalha o trabalho em si", diz Scarlett.
Para chegar a este pensamento, a filósofa recorreu à história do trabalho. "Na civilização greco-romana, o homem comum não tinha ocupação, ofício, profissão. Trabalho era sinônimo de degradação, tortura, era atividade para os escravos", diz. Ela conta que só no século XIII, o trabalho ganhou um certo status entre as sociedades européias, graças às atividades manuais exercidas nos monastérios. "E o reconhecimento como valor social se dá apenas no Renascimento, no século XVII. Nesse período é que é visto como elemento que aprimora, desenvolve o homem. A idéia de lazer vai ser então ser desenvolvida somente na década de 30 do século XX, com as férias remuneradas", afirma.
Em suas pesquisas, ela conta que a idéia do mesmo "lazer", hoje, vem acoplada a uma certa obrigação. "Você tira férias e se sente na obrigação de viajar, de ter muito dinheiro para pagar um belo hotel, consumir belos produtos", comenta. "Tudo nos é imposto pela propaganda".
E esta noção de diversão, conforme a professora, teria se intensificado há 30 anos, quando apareceram os workaholics. "O evento do trabalhador compulsivo é muito recente. O homem moderno não se dá conta de que o ócio concede mais consciência sobre nossa própria condição humana. É preciso exercitá-lo". Mas como exercer o ócio em uma sociedade que tanto nos cobra? "É preciso ter espírito crítico quanto às nossas atividades cotidianas, prestar atenção se nossos desejos são verdadeiros, ou fabricados e padronizados pela publicidade", critica.
Se a teoria é bem articulada, o certo é que não é tão simples colocá-la em prática. A opinião é do dentista Oscar Razuk, que criou uma teoria de otimização de tempo ao perceber que 72% de seus clientes, a maioria formada por executivos, abandona os tratamentos dentários simplesmente por que são workaholics. "São pessoas que se preocupam muito com o trabalho e que se esquecem da própria vida. No meu caso, dentista que sou, tento mostrar que a saúde bucal pode aumentar a expectativa de vida de uma pessoa em até quatro anos. Muitos alegam, porém, que não têm tempo para acabar o tratamento, pois perderiam tempo e isso quer dizer perder dinheiro. Acabei então por pensar em palestras que abordam justamente a importância de se perceber que a saúde interessa mais do que o trabalho ou o dinheiro", conta.
Cidinha De Conti, diretora da empresa de marketing Conti Ações Integradas está com sete ações diferentes nesta semana. Trabalha, em média, dez horas por dia, em ritmo frenético. Não se considera workaholic, mas admite: "meus amigos dizem que a primeira característica de um workaholic é a negação de que faz parte deste grupo", diverte-se.
Em cada evento que faz, cabe a ela criar, organizar e coordenar equipes, definir programas e logísticas. "Minha profissão exige muitos detalhamentos. Para que as ações dêem certo, é preciso que eu me entregue completamente. Assim, tenho que estar à disposição do trabalho em tempo permanente", afirma. Ela acredita que a definição workaholic acaba se anulando, se a pessoa tem prazer em seu trabalho. "No meu caso, trabalho é uma fonte de prazer. Posso trabalhar aos sábados, domingos, seguidamente, que isso não vai me incomodar", finaliza.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Proibido Morrer


O prefeito de um vilarejo no sudoeste da França ameaçou os moradores com punições severas se eles morrerem, porque não há espaço para mais enterros no superlotado cemitério local.
Em um edital, o prefeito Gerard Lalanne disse aos 260 habitantes da vila de Sarpourenx que "todas as pessoas que não possuem jazigo no cemitério e desejam ser enterradas no vilarejo estão proibidas de morrer na comunidade".
O texto acrescenta: "Os infratores serão severamente punidos". O prefeito disse ter sido forçado a adotar essa medida drástica depois de uma corte da cidade vizinha de Pau determinar em janeiro que não será permitida a compra de terras particulares, no limite entre as duas localidades, para a ampliação do cemitério.
Lalanne completou 70 anos hoje e é candidato a um sétimo mandato como prefeito nas eleições locais, que serão realizadas este mês. Ele disse lamentar não haver uma solução para o dilema. "Pode ser motivo de riso para alguns, mas não é para mim", afirmou.
Fonte: Reuters

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Sobre Tempo e Jabuticabas

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela comeu displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices.Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio. Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de 'confrontação' , onde 'tiramos fatos a limpo'. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral. Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado de Deus. Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo. O essencial faz a vida valer a pena.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Cambuquira



Cambuquira é um refúgio em meio às montanhas do sul de Minas, a 950 metros de altitude. Sua fama nasceu da virtuosidade de suas águas. Ao todo são sete fontes, seis delas localizadas no complexo do Parque das Águas, principal atração turística da cidade. As qualidades terapêuticas das águas, associadas ao clima agradável da região, fazem de Cambuquira uma das mais importantes estâncias hidrominerais do Brasil. Um diferencial é relevante: apesar de especial, Cambuquira ainda se mantém deliciosamente pacata e pitoresca.
Um passeio por suas ruas arborizadas reflete isso (já foi mais arborizada, mas um prefeito arboricida que passou pela cidade destruiu centenas). A tradução exata do termo "qualidade de vida" faz parte do dia-a-dia de seus moradores e visitantes. Acácias, quaresmeiras, ipês, amendoeiras, flamboyants e outras espécies espalham-se pelas vias e praças da cidade. Formam um mosaico natural de cores, completado pela Reserva Biológica de Santa Clara e pela Mata do Parque.
Em Cambuquira o turista encontra a equação perfeita para o bem-estar do corpo e da mente.
Como se não bastasse todas estas características, a cidade é berço da melhor água do Brasil, segundo avaliação feita por uma equipe de especialistas reunidos pela revista Vip Exame (Editora Abril) em 1997. A "Água Cambuquira" ficou em segundo lugar na classificação geral, um pouco atrás da marca Ty Nant, do País de Gales. Participaram da bateria de degustação todas as marcas (nacionais e importadas) que circulam no mercado brasileiro. Como a Ty Nant é européia, podemos considerar, segundo a pesquisa da Vip Exame, que Cambuquira tem a melhor água no só do Brasil, mas de toda a América.

Jonas Lemes


Estive em visita à exposição de Jonas Lemes "O Clássico, A Reciclagem, O Contemporâneo", na Câmara dos Deputados.
Para variar: um sucesso total da pintura deste jovem talento cambuquirense das artes plásticas.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

domingo, 1 de junho de 2008

Eu finjo que proíbo, você finge que obedece.

A decisão do Diretório Nacional do PT em manter a proibição de coligação com o PSDB, em Belo Horizonte sem alterar a composição da chapa, permanecendo como candidato a prefeito, Márcio Lacerda, o indicado pelo governador Aécio Neves, e a declaração do presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini “nós deliberamos sobre coligação e não há do ponto de vista do Diretório Nacional avaliações sobre apoios informais”, deixa claro que nada mudará na disputa em Belo Horizonte.

A ambição pessoal do atual prefeito Fernando Pimentel e o desejo incontrolável de Aécio ser candidato a presidente da República está levando ao desvirtuamento total do programa petista.

Só falta agora termo de engolir o governador de Minas, como candidato apoiado pelo PT em 2010.

E pelo andar da carruagem, não duvido nada.