quinta-feira, 23 de maio de 2024

95% dos mineiros estão contra privatização das estatais

 Imagem: Reprodução

98% das pessoas acreditam ainda que necessidade de referendos antes de privatizações deve seguir na constituição mineira

Mais de 300 mil mineiros participaram do Plebiscito Popular em Defesa das Estatais de Minas Gerais. Desses, 95% acreditam que Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) devem continuar públicas. 

A consulta, organizada por aproximadamente 500 movimentos populares e sindicais, estaduais e locais, aconteceu em 120 municípios de todas as regiões do estado. Ao todo, 3 mil militantes sociais se envolveram no diálogo com a população e na coleta de votos. 

“Foi uma iniciativa essencial. No último período, enfrentamos uma série de tentativas de privatização das empresas, que são essenciais, por exemplo, para a garantia do fornecimento de água e energia elétrica para toda a nossa população”, avalia Emerson Andrada, coordenador-geral do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética (Sindieletro/MG). 

Desde seu primeiro mandato, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), propõe a privatização das empresas públicas mineiras. Além disso, no ano passado, ele enviou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) uma proposta de alteração da Constituição do Estado, com objetivo de retirar do texto a obrigatoriedade de realização de um referendo popular para vender as empresas mineiras estratégicas. Muito criticada, a medida ficou conhecida como “PEC do cala a boca”.

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