Neste último dia 7 o bolsonarismo fez uma demonstração Importante de força, reuniu um número expressivo de pessoas em Brasília e São Paulo, apesar de ter sido menor do que esperavam os seus organizadores. Desafiou abertamente toda a institucionalidade da democracia burguesa e se prepara para de fato não aceitar as determinações dos ministros do STF, demonstrando que está disposto a levar isso a cabo.
Declara um golpe a luz do dia - antes os golpes eram preparados a noite, agora já não mais. A nossa luta agora é por colocar contingentes de massa massivos nas ruas, fazer uma campanha que seja compreensível para a classe trabalhadora, demonstrando que se não lutarmos pelas liberdade democráticas não teremos eleições no próximo ano ou que o resultado da vontade popular não será assegurado.
Para isso é preciso
organizar já comitês antifascistas contra o golpismo e de autodefesa,
reivindicar a mais ampla unidade na ação que nada tem a ver com frente
eleitoral ou frente para lutar e exigir sistematicamente que Lula, PT e suas
centrais sindicais organizem as suas bases para a luta imediata, rompendo de
uma vez por todas na aposta de sangrar Bolsonaro até 2022 – uma política
traidora que pode custar caro ao conjunto de nossa classe e todos os oprimidos.
Dia 7 foi apenas um ensaio e o clima de medo, um alarmismo imobilizador e
desnecessário, quase paralisou toda a esquerda. NENHUM PASSO ATRÁS!
*Texto de Renato Assad da Corrente Socialismo ou Barbárie (Tendência do Psol)