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A iniciativa, de autoria do senador José Reguffe (Podemos-DF), foi aprovada com 388 votos favoráveis contra 10 na Câmara dos Deputados e por unanimidade no Senado Federal. A intenção do parlamentar que propôs a lei era facilitar a vida dos usuários do sistema privado de saúde, que pela regra atual, só recebem os fármacos para tratamento domiciliar dos planos se eles constarem numa lista emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Mais uma vez o capitão Bolsonaro fica ao lado da morte ao vetar o projeto.
“É mais caro pagar uma internação para o paciente tomar quimioterapia na veia no hospital do que garantir os comprimidos para ele tomar em casa de forma oral. É também mais confortável tomar remédio em casa do que ir para o hospital. Sem contar possíveis infecções decorrentes de internações. São milhões de vidas que estão em jogo. O veto é uma decisão absurda”, indignou-se o senador Reguffe, em entrevista ao jornal Correio Braziliense, da capital federal.
Agora, o veto do presidente da República será encaminhado ao Congresso, que pode derrubá-lo ou mantê-lo, já que o Legislativo tem a prerrogativa da última palavra em situações como essa.
Esperamos que o Legislativo derrube mais esse absurdo protagonizado pelo presidente miliciano.