sábado, 7 de março de 2015

A saída é pela esquerda

POLÍTICA
A convocatória do ato para o dia 15 de março, propondo impeachment da atual presidente, faz parte de uma estratégia conservadora, desprezível. Não concordo com os setores sociais que querem aprofundar ainda mais as medidas de austeridade e querem privatizar o que ainda resta de bens públicos. O lugar do povo brasileiro não é nem reforçando as forças conservadoras, nem tampouco apoiando o governo atual e suas medidas. É ocupando as ruas para exigir o fim do pacote de austeridade, o fim dos reajustes das tarifas públicas e dos combustíveis, o arquivamento dos projetos que representam retrocesso de direitos e a punição de todos os envolvidos nos escândalos de corrupção da Petrobrás, tanto do período FHC quanto Lula e Dilma. Tenho convicção que a postura dos movimentos sociais, do parlamento e da sociedade civil em geral, deva ser a de defender uma plataforma de propostas emergenciais para enfrentar, pela esquerda, a profunda crise que o país atravessa.