Eu não podia imaginar as coisas que me aconteceriam, o início foi incerto, confuso e incomum, onde todos os estranhos fariam parte da minha vida, onde todos os cantos teriam histórias escondidas. Aqui passei os melhores anos de minha vida, fiz amigos, muitos dos quais, me acompanharão para sempre. Por isso tenho que comemorar!
Esse é um momento especial! É hora de olhar para trás e ver por tudo o que já passei. Sem dúvida, muitas tristezas e conflitos mas, felizmente, por inúmeros bons momentos, de alegria, de vitórias e de cumplicidade.
Devo esquecer aqueles que me impuseram obstáculos infundados e agradecer àqueles que me impulsionaram adiante. É hora, mais do que nunca, de valorizar as amizades e os conhecimentos adquiridos aqui.
Novos desafios a partir de agora, que tenho certeza serão vencidos, não sem dificuldades, mas vencidos.
Mas é somente uma despedida e não um adeus, Brasília é algo que não se pode dizer adeus. Pois é única!
Agradeço a todos os amigos que compareceram, aos que telefonaram e aos que não foram, nem telefonaram. Amigos são amigos, sempre, independente da presença física.
Um comentário:
Como diria J. Silvestre, se vivo estivesse, você está absolutamente certo! Amigos apenas o são! Longe ou perto, mesmo que fiquem sem se ver ou se falar durante 20 anos, a cada reencontro retomam a conversa de onde ela parou, como se o tempo ou a distância nada significassem. E ao pensar assim também estão absolutamente certos! Sua partida não deixa Brasília menor: lá você conquistou seu espaço na mente e no coração das pessoas, e agora está na hora de tornar outras cidades mais interessantes. Muito boa sorte e que Deus continue a iluminar os seus caminhos, meu amigo.
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