domingo, 25 de janeiro de 2009
Diretas Já: 25 anos!
Há exatos 25 anos, a Praça da Sé, no Centro de São Paulo, era palco de mais uma festa. Não uma festa de aniversário qualquer, mas uma comemoração cívica jamais vista anteriormente no país, que se transformou em um marco na luta pela redemocratização.
Em 25 de janeiro de 1984, quando a capital paulista completava 430 anos, 300 mil pessoas foram prestigiar mais um comício da campanha das Diretas Já, um movimento suprapartidário que reivindicava a aprovação da eleição direta para presidente do Brasil. O país já tinha presenciado outros atos pelas Diretas, mas o primeiro grande passo rumo à redemocratização ocorreu naquele dia.
A festa foi inesquecível para as 300 mil pessoas que lotaram a Sé. Na luta pelo restabelecimento da democracia, estavam engajados, lado a lado, políticos, trabalhadores, intelectuais, artistas, jogadores de futebol, idosos, jovens.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
PT abre pré-seleção para bolsas na Escola de Medicina de Cuba
Como vem ocorrendo desde 1999, o Governo cubano oferece bolsas de estudo para a Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM), através de várias organizações brasileiras, entre as quais o Partido dos Trabalhadores.
Estas bolsas cobrem todos os gastos com o curso, alojamento e alimentação, além de incluírem uma pequena ajuda de custo. Ficam a cargo do estudante as passagens aéreas, tanto agora quanto durante o curso.
Para o ano de 2009, o governo cubano ofereceu ao PT 8 vagas (4 para homens e 4 para mulheres). Cabe à SRI realizar o processo pré-seletivo que indicará as pessoas que ocuparão estas 8 vagas. A seleção final é feita pelo governo cubano. Lembramos que a pré-seleção não gera direito adquirido. Ou seja: a pré-seleção apenas relaciona às pessoas que serão submetidas ao processo seletivo final.
Os pré-requisitos definidos por Cuba (os dois primeiros) e pelo PT (os dois últimos) para participar da pré-seleção são:
- ter no máximo 25 anos no momento de iniciar o processo seletivo;
- ter concluído o ensino médio (ou equivalente), com obrigatoriedade das matérias de Biologia, Física e Química em todos os anos;
- ter estudado todo o período escolar em escola pública;
- ter no mínimo 2 (dois) anos de filiação partidária e apresentar carta de recomendação de instância partidária, ou seja, setorial, diretório ou comissão executiva de âmbito municipal, estadual ou nacional. Esclarecemos que não se trata de recomendação de um membro da instância, mas sim recomendação aprovada em reunião da instância partidária.
Além destes pré-requisitos, conforme os termos do comunicado enviado pelo Governo cubano, deve-se enviar a seguinte documentação:
- cópia autenticada da certidão de nascimento;
- certificado de conclusão do ensino médio, com firma reconhecida da assinatura do diretor da escola;
- histórico escolar do ensino médio, com firma reconhecida da assinatura do diretor da escola;
- exame de HIV, com firma reconhecida da assinatura do médico responsável;
- no caso das mulheres, exame de gravidez, com firma reconhecida da assinatura do médico responsável;
- atestado de saúde física e mental, com firma reconhecida da assinatura do médico responsável;
- certidão negativa de antecedentes penais e civis;
- fotocópia da identidade;
- passaporte original válido;
- 6 fotos (duas no tamanho 4x4 e quatro no tamanho 2x2).
- ficha de contatos, contendo números de telefones, correio eletrônico e endereço postal.
Com relação estrita à pré-seleção, a Secretaria de Relações Internacionais vai analisar o conteúdo da seguinte documentação:
- histórico escolar do ensino médio, com firma reconhecida da assinatura do diretor da escola;
- atestado de saúde física e mental, com firma reconhecida da assinatura do médico responsável;
- certidão negativa de antecedentes penais e civis.
A classificação dos candidatos que atendam os pré-requisitos será feita com base em suas notas, contidas no histórico escolar. Em caso de empate, a Comissão Executiva Nacional do PT terá a responsabilidade do desempate.
A documentação deve ser postada no correio até o dia 20 de janeiro, sem prorrogação. Depois de verificadas pela Secretaria de Relações Internacionais, a documentação será enviada para Brasília no dia 27 de janeiro. Portanto, a SRI não aceitará documentos que, mesmo postados até o dia 20 de janeiro, cheguem após o dia 27. Para evitar problemas com a entrega, solicitamos que enviem com aviso de recebimento (AR).
Uma vez concluída a pré-seleção, a lista será enviada à Embaixada de Cuba, a quem caberá realizar a seleção final. Esta seleção incluirá uma entrevista com o/a candidato/a, bem como análise da documentação entregue. O Governo cubano, através de sua Embaixada, pode requisitar o reenvio e/ou atualização de algum documento.
O endereço para o envio da documentação é:
Partido dos Trabalhadores
a/c Secretaria de Relações Internacionais – Gabriela Cordeiro
Edifício Toufic – Setor Comercial Sul, Quadra 2, Bloco C, Entrada 256
CEP: 70302-000
Brasília - DF
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
sábado, 10 de janeiro de 2009
“Por que nos odeiam tanto?!”
* Robert Fisk
Assim, mais uma vez, Israel abriu as portas do inferno sobre os palestinos: 40 refugiados civis mortos numa escola da ONU, mais três em outra. Nada mau, para uma noite de trabalho do exército que acredita na "pureza das armas". Não pode ser surpresa para ninguém.
Esquecemos os 17.500 mortos – quase todos civis, a maioria mulheres e crianças – de quando Israel invadiu o Líbano, em 1982? E os 1.700 civis palestinos mortos no massacre de Sabra-Chatila? E o massacre, em 1996, em Qana, de 106 refugiados libaneses civis, mais da metade dos quais crianças, numa base da ONU? E o massacre dos refugiados de Marwahin, que receberam ordens de Israel para sair de suas casas, em 2006, e foram assassinados na rua pela tripulação de um helicóptero israelense? E os 1.000 mortos no mesmo bombardeio de 2006, na mesma invasão do Líbano, praticamente todos civis?
O que surpreende é que tantos líderes ocidentais, tantos presidentes e primeiros-ministros e, temo, tantos editores e jornalistas tenham acreditado na mesma velha mentira: que os israelenses algum dia tenham-se preocupado com poupar civis. "Israel toma todo o cuidado possível para evitar atingir civis", disse mais um embaixador de Israel, apenas horas antes do massacre de Gaza.
Todos os presidentes e primeiros-ministros que repetiram a mesma mentira, como pretexto para não impor o cessar-fogo, têm as mãos sujas do sangue da carnificina de ontem. Se George Bush tivesse tido coragem para exigir imediato cessar-fogo 48 horas antes, todos aqueles 40 civis, velhos, mulheres e crianças, estariam vivos.
O que aconteceu não foi apenas vergonhoso. O que aconteceu foi uma desgraça. "Atrocidade" é pouco, para descrever o que aconteceu. Falaríamos de "atrocidade" se o que Israel fez aos palestinos tivesse sido feito pelo Hamás. Israel fez muito pior. Temos de falar de "crime de guerra", de matança, de assassinato em massa.
Depois de cobrir tantos assassinatos em massa, pelos exércitos do Oriente Médio – por sírios, iraquianos, iranianos e israelenses – seria de supor que eu já estivesse calejado, que reagisse com cinismo. Mas Israel diz que está lutando em nosso nome, contra "o terror internacional". Israel diz que está lutando em Gaza por nós, pelos ideais ocidentais, pela nossa segurança, pelos nossos padrões ocidentais.Então também somos criminosos, cúmplices da selvageria que desabou sobre Gaza.
Reportei as desculpas que o exército de Israel tem oferecido ao mundo, já várias vezes, depois de cada chacina. Dado que provavelmente serão requentadas nas próximas horas, adianto algumas delas: que os palestinos mataram refugiados palestinos; que os palestinos desenterram cadáveres para pô-los nas ruínas e serem fotografados; que a culpa é dos palestinenses, por terem apoiado um grupo terrorista; ou porque os palestinenses usam refugiados inocentes como escudos humanos.
O massacre de Sabra e Chatila foi cometido pela Falange Libanesa aliada à direita israelense; os soldados israelenses assistiram a tudo por 48 horas, sem nada fazer para deter o morticínio; são conclusões de uma comissão de inquérito de Israel. Quando o exército de Israel foi responsabilizado, o governo de Menachem Begin acusou o mundo de preconceito contra Israel.
Depois que o exército de Israel atacou com mísseis a base da ONU em Qana, em 1996, os israelenses disseram que a base servia de esconderijo para o Hizbollah - guerra deflagrada porque o Hizbóllah capturou dois soldados israelenses na fronteira. Mas esses não foram crimes do Hizbollah; foram crimes de Israel.
Israel insinuou que os corpos das crianças assassinadas num segundo massacre em Qana teriam sido desenterrados e expostos para fotografias. Mentira.Sobre o massacre de Marwahin, nenhuma explicação. As pessoas receberam ordens, de um grupo de soldados israelenses, para evacuar as casas. Obedeceram. Em seguida, foram assassinadas por matadores israelenses. Os refugiados reuniram os filhos e puseram-se à volta dos caminhões nos quais viajavam, para que os pilotos dos helicópteros vissem quem eram, que estavam desarmados. O helicóptero varreu-os a tiros, de curta distância. Houve dois sobreviventes, que se salvaram porque fingiram estar mortos. Israel não tentou nenhuma explicação.
Doze anos depois, outro helicóptero israelense atacou uma ambulância que conduzia civis de uma vila próxima – outra vez, soldados israelenses ordenaram que saíssem da ambulância – e assassinaram três crianças e duas mulheres. Israel alegou que a ambulância conduzia um ferido do Hizbollah. Mentira.
Cobri, como jornalista, todas essas atrocidades, investiguei-as uma a uma, entrevistei sobreviventes. Muitos jornalistas sabem o que eu sei. Nosso destino foi, é claro, o mais grave dos estigmas: fomos acusados de anti-semitismo.
Por tudo isso, escrevo aqui, sem medo de errar: agora recomeçarão as mais escandalosas mentiras. Primeiro, virá a mentira do "culpem o Hamás" – como se o Hamás já não fosse culpado dos próprios crimes! Depois, talvez requentem a mentira dos cadáveres desenterrados para fotografias. E com certeza haverá a mentira do "homem do Hamás na escola da ONU". E com absoluta certeza virá também a mentira do anti-semitismo. Os líderes ocidentais cacarejarão, lembrando ao mundo que o Hamás rompeu o cessar-fogo. É mentira.
O cessar-fogo foi rompido por Israel, primeiro dia 4/11; quando bombardeou e matou seis palestinenses em Gaza e, depois, outra vez, dia 17/11, quando outra vez bombardeou e matou mais quatro palestinenses.
Sim, os israelenses merecem segurança. 20 israelenses mortos nos arredores de Gaza é número escandaloso. Mas 600 palestinenses mortos em uma semana, além dos milhares assassinados desde 1948 – quando a chacina de Deir Yassin ajudou a mandar para o espaço os habitantes autóctones dessa parte do mundo que viria a chamar-se Israel – é outro assunto e é outra escala.
Dessa vez, temos de pensar não nos banhos de sangue normais no Oriente Médio. Dessa vez é preciso pensar em massacres na escala das guerras dos Bálcãs, dos anos 90. Ah, sim.Quando os árabes enlouquecerem de fúria e virmos crescer seu ódio incendiário, cego, contra o Ocidente, sempre poderemos dizer que "não é conosco". Sempre haverá quem pergunte "Por que nos odeiam tanto?" Que, pelo menos, ninguém minta que não sabe por quê.
*Robert Fisk escreve para o jornal inglês The Independent
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Em fevereiro, Lula terá encontro com prefeitos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá com os prefeitos eleitos e reeleitos do país nos dias 10 e 11 de fevereiro, em Brasília.
O encontro está sendo organizado pelo governo federal. Na carta em que convida os prefeitos, Lula diz que quer estabelecer um compromisso para acelerar “os investimentos públicos” e enfrentar “os baixos indicadores sociais do país”, mas não cita a palavra crise.
Após as posses, Lula chegou a criticar prefeitos que haviam anunciado cortes de gastos ao assumir os cargos.
O presidente diz na carta querer que os prefeitos conheçam as ações federais que podem ser levadas para os municípios e informa que serão apresentados programas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), Mais Saúde, Territórios da Cidadania e Agenda Social do Governo.
Na programação do evento, haverá palestras de dirigentes dos bancos estatais: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Para os painéis, foram escalados os ministros Fernando Haddad (Educação), José Gomes Temporão (Saúde), Patrus Ananias (Desenvolvimento Social), Juca Ferreira (Cultura), Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), Dilma Rousseff (Casa Civil), Márcio Fortes (Cidades), Carlos Minc (Meio Ambiente) e Tarso Genro (Justiça).
De acordo com a carta, estarão na pauta do encontro assuntos como mortalidade infantil, analfabetismo, sub-registro civil e combate à pobreza.
Fonte: Portal G1
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Nova Escola em Cambuquira
Ano novo, vida nova! Apesar da imensa tristeza que se abateu sobre pais, professores, funcionários, alunos e cidadãos de Cambuquira pelo fechamento da única escola particular da cidade, os ventos de 2009 trouxeram a notícia da abertura do "Centro de Ensino Manoel Almeida Santos", CEMAS, que a partir de agora preencherá este vazio.
Formado por um grupo de professores da antiga Aquarelinha, o CEMAS já se encontra com suas matrículas abertas e suas novas propostas pedagógicas e sociais, que acompanham o clima de mudança para esta nova era voltada para a consciência cidadã que se instala por aqui.
Sintam-se convidados a participar de mais esta mudança em nossa destemida e guerreira cidade.
O endereço continua o mesmo da antiga Aquarelinha.
Nota do blog: Manoel Almeida Santos, mais conhecido como "Néco da Jardineira" foi um cidadão que sempre acreditou em Cambuquira. Quando ainda não havia estrada asfaltada, Néco fazia a linha Cambuquira/Caxambu com suas jardineiras, sempre de bom humor e não cobrando passagens de quem não tinha como pagar.
Foi um dos pioneiros da romaria à Aparecida.
Justa homenagem, pena que tenha partido da própria família e não da cidade que ele tantou amou e ajudou.
domingo, 4 de janeiro de 2009
Administração Democrática e Popular de Cambuquira
Posse de Evanderson (Kaka) Xavier, o primeiro prefeito petista de Cambuquira.
Além da ausência do ex-prefeito, que não teve a democrática postura de passar o cargo, fato que ensejou uma vaia, outros postulantes ao cargo, como os candidatos Waldir e Helinho também não compareceram a posse.
O blog cumprimenta a democrata Magali, candidata do PSB que prestigiou a solenidade provando que política se faz assim. Em uma eleição não existe derrotados, todo devemos pregar a união por Cambuquira.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Cambuquira: Ano Novo, Vida Nova
"Mudança"; esta é a palavra chave, esta foi a grande mensagem do povo de Cambuquira nas eleições de outubro. O cambuquirense decidiu que estava na hora de trilhar novos caminhos.
Diante do esgotamento de um modelo que, em vez de gerar crescimento, produziu estagnação, desemprego e desesperança; diante do fracasso de uma cultura do individualismo, do egoísmo, da indiferença perante o próximo, da desintegração das famílias e das comunidades. Diante da inércia administrativa, da precariedade avassaladora da segurança pública, do desrespeito aos mais velhos e do desalento dos mais jovens, a sociedade cambuquirense escolheu mudar e começou, ela mesma, a promover a mudança necessária.
Cambuquira irá mudar, sim. Mudar com coragem e cuidado, humildade e ousadia, mudar tendo consciência de que a mudança é um processo gradativo e continuado, não um simples ato de vontade, não um arroubo voluntarista. Mudança por meio do diálogo e da negociação, sem atropelos ou precipitações, para que o resultado seja consistente e duradouro.
É hora de todos, sem cores partidárias, nos unirmos para construir uma nova cidade, uma feliz cidade.
O nosso Prefeito Kaka, terá que manter sob controle as nossas muitas e legítimas ansiedades sociais, para que elas possam ser atendidas no ritmo adequado e no momento justo; pisar na estrada com os olhos abertos e caminhar com os passos pensados, precisos e sólidos, pelo simples motivo de que ninguém pode colher os frutos antes de plantar as árvores. Mas a mudança começará já, pois como diz a sabedoria popular, uma longa caminhada começa pelos primeiros passos.
Cambuquira merece um futuro digno e onde o PT governa dá certo!
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