segunda-feira, 27 de maio de 2013

domingo, 26 de maio de 2013

Caçadores de pererecas, o filme.

Filmagens em final de agosto/início de setembro.

sábado, 25 de maio de 2013

Lua em Cambuquira

Foto tirada às 21:20'.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

No Caminho dos Pés na Internet

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domingo, 19 de maio de 2013

Prefeito recebe equipe da Nozes Produções

As produtoras Kellys Kelfis e Priscila Ulmann, da Nozes Produções, do Rio de Janeiro, foram recebidas dia 17 de maio, pelo prefeito Kaka, ocasião que ficou acordado o apoio da Prefeitura Municipal para as filmagens de "No Caminho dos Pés", filme que será dirigido por Stefânia Vasconcellos, tendo como ator principal este blogueiro e será rodado integralmente em Cambuquira na última semana de julho deste ano. O filme é um curta-metragem de ficção que conta a história de José, um homem que como muitos, acaba se deixando levar pelas armadilhas sociais que estão tão presentes em nossa sociedade. José possui apenas um único par de sapatos e com ele percorre todos os dias o mesmo trajeto, de casa até o trabalho e do trabalho de volta para casa. Um dia, entretanto, ele resolve mudar o caminho e entra em outra rua, onde se depara com uma nova loja na cidade, recém-aberta e que comercializa, única e exclusivamente, sapatos pretos. A nova loja rapidamente conquista uma vasta clientela e logo todos na cidade desfilam contentes com sapatos recém-tirados das caixas. Isso deixa inicialmente José um pouco intrigado e, com o passar dos dias, também com desejo. Ele sabia que já possuía um calçado perfeito para as suas necessidades e do qual ele gostara muito. Logo José vai percebendo que ele é o único a andar com uma velha e macia chinela. O problema é que, prontamente, ele passa a ser julgado e até mesmo discriminado por continuar a calçar seu antigo sapato, considerado agora, fora dos padrões e inadequado aos olhos dos outros, compradores da nova loja de sapatos pretos. Na busca da aceitação social e do acolhimento ele se deixa levar pela padronização do consumo, muda sua rotina e junta todas as suas economias para comprar o tão sonhado sapato preto, que, ao contrario do que pensava, não o faz sentir melhor nem mais feliz, mas sim, enche seus pés de calos e bolhas. O personagem mostra que muitas vezes aquilo que é melhor para o outro pode não ser para nós e que, no caso do nosso personagem, “Um belo sapato apertado não vale mais do que um bom chinelo velho." Ou seja, todo mundo quer sentir que tem valor como indivíduo. Porém, quando olhamos para dentro de nós podemos descobrir quem somos de verdade, quais são nossas fraquezas, defeitos, responsabilidades; mas infelizmente nossa reação imediata é desviar o olhar para fora à procura de provas de nosso valor. Isso assume a forma de buscar a aprovação e legitimação dos outros. (Foto: Prefeitura Municipal)

terça-feira, 14 de maio de 2013

No Caminho dos Pés

Os interessados enviar nome e telefone ou e-mail para contato, para: antonioalmeidaproducoes@yahoo.com.br Conheçam o projeto acessando AQUI.

sábado, 11 de maio de 2013

A cara de pau do coronel Ustra

O coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra dirigiu o Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna do 2º Exército em São Paulo (DOI-Codi/SP) – órgão de repressão da ditadura civil-militar de 1964, entre os anos de 1970 e 1974. Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV) negou que tivesse cometido ou ordenado torturas e assassinatos. E o fez diante de advogados de presos políticos torturados por ele e de Gilberto Natalini (PV-SP), vereador e presidente da Comissão da Verdade da cidade de São Paulo. O que dizer diante de tamanha cara de pau? Essa é a versão da direita sobre o golpe de 1964. suas palavras à CNV são quase as mesmas que foram escritas por Roberto Marinho em editorial de O Globo em 1984. Ustra e Marinho afirmaram que o golpe foi dado em nome da democracia e da defesa da moralidade. Se fosse vivo, não seria surpresa se Roberto Marinho publicasse um novo editorial defendendo Ustra e sua versão fantasiosa sobre aquele terrível momento. Talvez com um título que lembrasse a chamada de capa de 02 de abril de 1964 de O Globo. Nessa a chamada era “Ressurge a democracia”, hoje poderia ser “em defesa da democracia”. Quem sabe o filho do Roberto chamado João, não tenha pensado nisso. O pior disso tudo é que como o coronel reformado existem um sem número de pessoas, que não viveram aquele período, inclusive, defendendo o golpe de 1964. É comum ouvir que “no tempo dos militares é que era bom”. Uma lástima. Ustra também afirmou que se lutava contra “terroristas que queriam o comunismo no Brasil. Queriam transformar o país em uma nova Cuba”. A ignorância nem sempre é uma benção. O Brasil nunca poderia ser tornar uma “nova Cuba”. Os países são diferentes em tamanho, cultura, história e potencial econômico. Mas há coisa lá que seria bom que tivesse por aqui como o analfabetismo zero,ou nenhuma criança dormindo na rua. Mas o debate não é Cuba, é o Brasil. O país sempre se construiu para beneficiar as elites. De aristocratas às financeiras. Quando começou a se discutir reformas como a agrária e a questionar o papel estadunidense no Brasil, veio o golpe. Sobre as duas balelas encruadas nas cabeças de muita gente: defesa da democracia e combate ao comunismo. A CNV tem que ir a fundo nas suas investigações. Toda a podridão que está embaixo do tapete tem que vir à tona. Inclusive a participação da “grande imprensa” no golpe de 1964. Dos setores privados também. Não se trata de revanchismo e sim de revelação dos fatos. Revanchismo seria se estivesse sendo defendido que figuras como Ustra fossem postos em um pau de arara e sofresse o mesmo sofrimento que causou a – ainda – não se sabe quantos. Texto original em: DHnet Direitos Humanos

Cambuquira, 104 anos